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Eloquente discurso em festa a Corpus Christi

17 de junho de 2019, Plenário da Câmara

Discurso em homenagem ao Santíssimo Corpo e Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo proferido pelo Dr. Guilherme Martins

“Deputada Chris Tonietto que em tão curta história parlamentar já pode escrever tantos cristãos atrevimentos e a quem cumprimentamos em nome do Instituto Plínio Corrêa de Oliveira pela convocação desta sessão solene, de significação simbólica e impar.

Reverendíssimo padre Diego, senadora Soraya, deputados e demais parlamentares presentes, senhoras e senhores.

Importa desde já ressaltar o significado deste evento convocado por vias oficiais na casa de um dos poderes que regem a nação brasileira, mais do que pela maior ou menor importância das pessoas presentes, ou pelo maior ou menor número dos que acompanham, seja presencialmente, seja pelos outros meios disponíveis, sua realização passa a figurar não apenas nos anais desta câmara de leis, mas no livro da vida, pois a homenagem de um grupo de indivíduos torna-se assim homenagem de toda uma nação.

Lemos expressamente no preambulo da Constituição Federal, ora vigente, que sua promulgação foi feita sob a proteção de Deus. Esse Deus não é um qualquer dentre vários. Mas o Deus de Abraão, Isaac e Jacó, que se encarnou no seio puríssimo de Maria Virgem e se fez homem para nossa redenção.

Nos primeiros séculos de nossa Era, Tertuliano ousou afirmar: “anima humana naturaliter christiana”. Poderíamos parafraseá-lo e dizer com ousadia ainda maior: “a alma brasileira é naturalmente católica”. Com efeito, três séculos antes do Descobrimento do Brasil, já Dom Afonso Henriques, fundador da nação portuguesa, recebia do próprio Deus uma promessa: “Quero em ti e em teus descendentes fundar para mim um Império. Por cujo meio seja meu nome publicado entre as nações”.

Em 1500 aportaram aqui Naus da Ordem de Cristo trazendo os descobridores e como primeiro ato oficial, como esse que ora se realiza, foi celebrado uma Santa Missa. Desde então, no solo assim bendito da Terra de Santa Cruz, Nosso Senhor veio protegendo o Brasil. Sentiram-no os heroicos missionários do porte de Nóbrega e Anchieta, que tomara a peito a expansão da fé por nosso território continental.

Sentiram-no outros heróis. Esses leigos nas repetidas lutas contra o herege invasor. Foi clara a intervenção da bondosa Providência de Deus para preservar aqui a fé verdadeira.

Ainda hoje no meio da borrasca por que passa essa mesma fé no mundo inteiro e até mesmo – com quanta dor afirmamos – na Santa Igreja, Nosso Senhor continua a guiar Seu rebanho irradiando desde o Sacrário sua luzes. É a esse Deus, sobre cuja proteção sempre estivemos, que hoje prestamos homenagem.

No texto do conhecido hino ‘Lauda Sion’, composto pelo grande Santo Tomás de Aquino, em 1264, a pedido do papa Urbano IV que acabara de instituir a Festa de Corpus Christi lemos este incentivo: ‘Louva Sião, o Salvador! Louva o guia e pastor com hinos e cânticos. Tanto quanto possas ou ouses louva-lo, porque está acima de todo louvor e nunca o louvaras condignamente. Seja o louvor pleno, retumbante, que ele seja alegre e cheio do brilhante júbilo da alma.’

O Verbo Eterno de Deus, não contente de se fazer Homem e morrer por nós padecendo a ponto de pela voz do Profeta considerar-se um verme, não mais um homem, resolve perpetuar sua presença entre os homens. Sua bondade infinita exaure-se na mais fantástica invenção. Deus faz-se pão, o alimento por excelência, mas ao mesmo tempo ao alcance de todos, para unir-se ao homem, objeto de sua complacência. União, a mais íntima que se possa cogitar.

Nosso Senhor quis fazer-se prisioneiro no sacrário com seu corpo, sangue, alma e divindade, aguardando pacientemente, como que, implorando o amor dos homens. Ao longo dos séculos almas fiéis vem atendendo esse apelo e correspondendo com seu amor ao Amor Infinito de Deus. Dessas almas, Nosso Senhor sacramentado é verdadeiramente Rei. E com ele vai sempre a Rainha, Sua Mãe Santíssima.

Com efeito, a Igreja chama a Eucaristia de Sacramento de Maria: ‘Caro Christi caro Mariae’. A carne de Cristo é a Carne de Maria. Constata-o a própria ciência atônita ao debruçar-se sobre o Santo Sudário. Nas células de sangue ali presentes não encontram os esperados 46 cromossomos, mas apenas 23. Essa realeza do filho junto com Sua Mãe clama por externar-se nas instituições; quer abafá-la, renegando-a meramente à esfera privada, impondo na esfera pública o ateísmo sob o rótulo especioso de laicidade significa a nível de sociedade querer separar a alma do corpo. Ou seja, condenar o corpo social à morte.

Buscai primeiro o Reino de Deus e Sua Justiça, e tudo mais o será dado por acréscimo, ensinou-nos Nosso Salvador. Busquemos esse Reino reconhecendo ao Rei a posição que lhe é de direito. Se é a Paz de Cristo que almejamos nesses conturbados dias de ressurgimento de nossa Pátria, sabemos que só podemos encontrar no Reino de Cristo. Continuemos a todo custo sob a proteção desse Deus Benevolente, Caminho, Verdade e Vida que quis perpetuar-se no meio dos homens pela Sagrada Eucaristia. E rejeitemos as ações do príncipe das trevas, que não é se não embuste, ilusão e mentira, o qual cada vez mais as escancaras vem seduzindo os estultos a adorá-lo. Não só o que já é terrível erigindo estátuas em sua homenagem em vários lugares dos Estados Unidos, mas constituindo um estado de coisas em que A Lei de Deus é proscrita e imposta à vontade dos novos profetas de baal.

O Amor à Deus, bem supremo, com seu corolário, o ódio radical ao mal que lhe é contrário, nos levaria muito mais longe em nossas palavras se pudéssemos também gozar do privilégio da imunidade parlamentar, mas a liberdade dos Filhos de Deus de que fala São Paulo vai cada vez mais sendo cerceada pelo politicamente correto ditado por mentes que se autoproclamam iluminados.

Não podíamos encerrar esta homenagem sem ressaltar a necessidade da vigilância em relação ao mal que avança para nos tirar do caminho daquele Reino de Deus. Nesse sentido termino fazendo ecoar as palavras do Prof. Plínio Corrêa de Oliveira em discurso durante o encerramento do quarto Congresso Eucarístico Nacional em setembro de 1942, diante de uma multidão de quinhentas mil pessoas. Cito agora:

‘Contra os inimigos da Pátria que estremecemos e de Cristo que adoramos, os católicos brasileiros saberão mostrar sempre uma invencível resistência. Loucos e temerários, mais fácil vos seria arrancar de nosso céu o Cruzeiro do Sul do que arrancar a soberania e a fé a um povo fiel a Cristo. Viva Cristo Rei e Sua Mãe Santíssima Rainha.’ Obrigado.”

Viva nossa sagrada Alemanha: atentado contra Hitler

Há fatídicos 75 anos, quatro militares alemães eram mortos pelo pelotão de fuzilamento nazista no pátio do Bendlerblock. O crime: insurreição contra um dos maiores assassinos e ditadores da época: Adolf Hitler. Olbricht, Quirnheim, Haeften e Stauffenberg morreram na madrugada entre 20 e 21 de julho de 1944 após executarem o maior atentado da história contra o Führer.

Stauffenberg, coronel da cavalaria, foi o principal envolvido. Após sofrer graves ferimentos na África foi transferido para Berlin, onde conheceu um grupo de oficiais insatisfeitos com a atuação de Hitler. Isso possibilitou a ele acesso as reuniões privadas do ditador. Assim, com apenas três dedos da mão esquerda e um único olho, armou dois explosivos, que guardou em sua pasta de reuniões, a fim de deposita-la próxima ao tirano.

Claus Von Stauffenberg

Feito isso, o coronel sai do prédio em direção ao automóvel. Quando “chegou junto do carro, deu-se a explosão, um estrondo imenso e ensurdecedor. Stauffenberg logo soube, pela magnitude da explosão, que sua missão devia ter sido bem sucedida. Eram 12:42 h pelos seus relógios ­_ o momento histórico (estava convencido) da morte de Hitler”[1]. Em meio à confusão, convenceu o motorista a leva-lo até o aeroporto a fim de retornar o mais rápido possível para a capital.

Stauffenberg (de perfil a esquerda) próximo a Hitler na Toca do Lobo

Nesse meio tempo, Fellgiebel (que também conspirava contra Hitler) contatou os demais envolvidos em Berlim para darem início a Operação Valquíria. Esta fora modificada há alguns meses pelos próprios conspiradores para dar a eles o controle de todo o país no caso da morte súbita de Hitler. Cortando imediatamente as comunicações, Fellgiebel isolou a “Toca do Lobo” – palco do atentado – do resto do mundo. Não havia mais volta; o maior atentado da história contra Hitler fora feito.


Consciência

Afirmar que estes homens foram infiéis a Hitler pode tornar justificável a execução que tiveram. Qualquer militar que se revolte contra seu país e suas autoridades tem como fim o pelotão de fuzilamento. Entretanto, a pergunta a ser feita não é a quem foram infiéis, mas sim, a quem foram fiéis. Estes homens e os demais envolvidos, que posteriormente foram julgados e executados, foram infiéis ao Führer, mas fiéis as suas consciências.

Homem católico e justo, Stauffenberg chegou a consultar padres e bispos a respeito da moralidade do assassinato que cometeria. O sacerdote Preysing “sancionou a conspiração. Aparentemente, ele afirmou que não poderia absolver Stauffenberg com antecedência por aquilo que ele pretendia fazer. No entanto, como Preysing escreveu posteriormente para a mãe de Stauffenberg, ele não negou sua ‘bênção pessoal como padre’”. [2]

Hitler, ou como era chamado: Führer (guia), foi endeusado por muitos que o seguiram cegamente. Entretanto, alguns poucos homens preferiram seguir suas consciências e, em última análise, perante o próprio Deus. Assim, o momento os julgou como revoltosos e insurrectos, ingratos e rebeldes. Mas a justiça de Deus não tardou e a história os julga hoje como heróis.

Claus Von Stauffenberg não se acovardou perante a tirania ou perante a opinião alheia que o julgaria como o pior dos homens. Não se acovardou diante da possibilidade de nunca mais ver sua esposa e filhos ou de não ver mais a luz sol. Não se acovardou, por fim, diante de seus algozes quando recebeu as balas em seu peito daquela que foi – poderíamos dizer – a primeira, das muitas, salvas de tiro que seriam dadas no Bendlerblock em sua honra. Não se acovardou quando as recebeu no momento em que dera seu último brado e que ecoa até hoje na história: Viva nossa sagrada Alemanha.

Homenagem a Stauffenberg, 20 de julho de 2019, 75 anos após o atentado.

[1] Livro: Os conspiradores: atentado contra o Fuhrer

[2] Livro: O papa contra Hitler: A guerra secreta da Igreja contra o nazismo

Deus Uno e Trino

O mistério da Santíssima Trindade é o mistério central da fé e da vida cristã. Só Deus pode dar-nos o seu conhecimento, revelando-Se como Pai, Filho e Espírito Santo. [1]

Nesse ponto, é de suma importância entender que, o centro de nossa Fé, está no mistério da Santíssima Trindade, e é por isso, que se faz necessário antes de prosseguirmos, entender o que é a Santíssima Trindade. O parágrafo acima nos diz que, só Deus pode Se revelar a nós, ou seja, ninguém seria capaz de descobrir que Deus é uma Santíssima Trindade, se Ele não nos tivesse revelado isso.

O que significa Deus ser uma Santíssima Trindade?

Deus é um único Deus, uma única essência, uma única natureza e uma única substância, porém possui três pessoas distintas, mas que tem a mesma essência, a mesma natureza, e a mesma substância, e com a mesma majestade, mas são diferentes.

Deus é um Mistério para todos nós, porque a Sua grandeza infinita não cabe na nossa inteligência limitada de criatura. Se entendêssemos Deus, este não seria o verdadeiro Deus. O Criador não pode ser plenamente entendido pela criatura; isto é lógico, é normal e é correto.

Nossa inteligência não consegue compreender tamanho mistério que é o da Santíssima Trindade, tanto é verdade que, depois de tentar de muitos modos desvendar o Mistério da Santíssima Trindade, Santo Agostinho em suas reflexões diz: “Deus não é para ser compreendido, Deus é para ser adorado”.

E esse pensamento é correto, pois Deus não cabe na nossa cabeça pequenina, porque Deus é infinito, pois isso, seria a mesma coisa que você tentar colocar um oceano inteiro dentro de um copo d’água, ou seja, não é o oceano que está errado, como muitos afirmam que o dogma da Santíssima Trindade está errado, é o copo que é pequeno demais.

A Encarnação do Filho de Deus (Jesus Cristo) revela que Deus é o Pai eterno, e que o Filho é consubstancial ao Pai (consubstancial quer dizer mesma substância, mesma essência, e mesma natureza), isto é, que ele é no Pai e com o Pai o mesmo Deus único.[2]

O parágrafo acima nos mostra que, nós só conhecemos a Santíssima Trindade porque a Encarnação do Verbo (Jesus Cristo), foi quem revelou isso.

Por exemplo, quando Jesus foi batizado, nós podemos ver o Pai, o Filho e o Espírito Santo se manifestando. O Filho é batizado, o Espírito Desce em forma de uma pomba, e o Pai diz. “Este é meu Filho bem-amado, em quem Eu ponho toda a Minha complacência, todo o Meu bem querer”.

Então vejam que, Deus é quem nos revela a Santíssima Trindade. E depois, Jesus falou Dele, como filho amado do Pai, então Jesus deixou bem claro que ele era Filho, mas que também era Deus, tanto é que Ele morreu por dizer que era Deus. Quando as autoridades judaicas levaram Jesus diante de Pilatos, o que foi que disseram?

“Nós temos uma Lei, e segundo a nossa Lei ele deve morrer, porque sendo homem ele se fez Deus”.

E com isso, levaram Jesus a morte, porque Jesus disse: “Eu e o pai somos um”. “Antes que Abraão existisse, Eu sou” e essa expressão “Eu sou” no hebraico, quer dizer Iavé, e a expressão Iavé quer dizer, Eu sou aquele que sou.

E pelo motivo de dizer que era Deus, Jesus foi pregado na cruz, como um blasfemador, como alguém que estava violando as leis de Moises. Então, o mistério da Santíssima Trindade, isso é importante ficar claro, não foi um Papa que inventou, não foi um teólogo que inventou, não foi um bispo, não foi um santo doutor da Igreja, mas sim, foi revelado por Deus.

“O mistério da Santíssima é, portanto, a fonte de todos os outros mistérios da fé, é a luz que os ilumina. É o ensinamento mais fundamental e essencial na “hierarquia das verdades de fé”.[3]

A parte que diz; “É, portanto, a fonte de todos os outros mistérios da fé”, significa que, se você não entende, não no sentido de compreender tudo, o mistério da Santíssima Trindade, você acaba entendendo os outros mistérios errados, pois a Santíssima Trindade é a fonte de todos os outros mistérios.

“É o ensinamento mais fundamental e essencial na hierarquia das verdades da fé” isso significa que, entre todas as verdades da fé, como os dogmas, os sacramentos, o mais importante é o mistério da Santíssima Trindade.

Toda a religião está centrada em Deus, mas se você acredita em um Deus errado, tudo mais que você vai acreditar está errado. Isso é algo muito simples de entender. E aqui fica o questionamento, por que não é verdade que todas as religiões são verdadeiras?

A resposta é bem simples, nem todas as demais religiões tem o Deus Verdadeiro, pois, se você parte de um conceito de um deus não verdadeiro, a religião não se torna verdadeira. E por isso, é de grande importância termos em mente que “O mistério da Santíssima Trindade é a base de tudo”

Não querer ter a Santíssima Trindade como base essencial da fé, é a mesma coisa que, uma equipe de arquitetos e pedreiros, quererem começar a construir um prédio do topo e ainda acreditar que o mesmo se sustentará.

“A Trindade é um mistério de fé, um dos mistérios escondidos em Deus que não podem ser conhecidos se não forem revelados do alto”[4]

Resumindo esse ponto, ele nos diz que, ninguém poderia saber que a Santíssima Trindade é assim, se Deus não tivesse descido entre nós, e nos contado, ou revelado;

“Ninguém conhece o Filho senão o Pai, e ninguém conhece O Pai senão o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar” (Mt 11:27)

Então veja, quem que revela para nós o Pai? É o filho. E quem que revela o Filho? É o Pai. E o Filho também revelou o Espírito Santo, quando disse que enviaria o paráclito. “Eu vos enviarei o prometido de meu Pai, entretanto, permanecei na cidade, até que sejais revestidos da força do alto” (Mt 24:49) E quando Jesus sobe aos céus, com sua ascensão, depois de 10 dias, Ele derrama o Espírito Santo no dia de pentecostes, então essa é a revelação da Santíssima Trindade.

Deus criou Jesus e o Espírito Santo?

Não se pode usar para nenhuma pessoa da Santíssima Trindade a palavra criou, porque, quem é criado não pode ser Deus, é criatura. Tanto é verdade que, em uma das partes na oração católica do Credo Niceno-Constantinopolitano rezamos; “Creio em um só Senhor, Jesus Cristo, Filho Unigênito de Deus, nascido do Pai antes de todos os séculos; Deus de Deus, Luz da Luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro, gerado, não criado, consubstancial ao Pai.”

Isso significa que, Jesus, sempre foi gerado no seio do Pai, desde sempre, pois não houve um começo, sempre existiu. Porque quem começa é criatura, é um ser criado, ou seja, o ser criado, era um ser que não existia e a partir de um certo momento, passou a existir, por tanto, ele não pode ser Deus, é criatura.

O Verbo (Jesus), não é criatura, o Verbo é Deus, portanto, o Verbo sempre existiu. Então, desde que o Pai existe, o Filho existe e o Espírito Santo também, isso desde sempre. Portanto, nós não podemos falar de criado nem para o Pai, nem para o Filho e nem para o Espírito Santo, pois Deus é incriável, ou seja, as 3 pessoas da Santíssima Trindade, sempre existiram, e nunca foram criadas.

O verbo é a palavra de Deus que é Jesus Cristo. “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus” (Jo 1,1), ou seja, São João em sua primeira frase de seu evangelho, já nos diz que, o Verbo é Deus.

“A imagem do Deus invisível” (Cl 1,15), ou seja, Jesus é imagem do Deus que a gente não pode ver, e que agora podemos ver. “O resplendor de sua glória e a expressão do seu ser” (Hb 1,3), essas são algumas passagens, que encontramos nas escrituras, que demonstram a beleza do Verbo Encarnado.

E o Concílio Ecumênico de Niceia no ano 325, que foi o primeiro concilio realizado pela Igreja Católica, nos mostrou que, o Filho é “consubstancial” ao Pai, isto é, um só Deus com Ele, e isso nos explica a frase de N. Senhor Jesus Cristo, quando diz “Eu e o pai somos um”(Jo 10:30)


[1] Catecismo da Igreja Católica, parágrafo 261

[2] Catecismo da Igreja Católica, parágrafo 262

[3] Catecismo da Igreja Católica, parágrafo 234

[4] Catecismo da Igreja Católica, parágrafo 237

São Francisco de Fátima, grande modelo de seriedade

Thiago Moraes Fleury

Com a propagação das Aparições de Fátima, em Portugal, os Pastorinhos passaram a ser constantemente procurados e assediados por peregrinos vindos de todas as partes para vê-los.

Todos os três procuravam se resguardar dessa fama repentina, sobretudo São Francisco Marto.

Todavia, em uma situação específica, quando não teve como escapar, duas senhoras perguntaram-lhe sobre a carreira que ele gostaria de seguir quando crescesse:

– “O que você quer ser quando crescer? Carpinteiro!?”

Ao que ele respondeu:

“Não. Eu não quero ser carpinteiro”

“Queres ser soldado?”

“Não, madame.”

“Não gostaria de ser médico?”

“Também não.”

“Ah. Eu sei muito bem o que gostarias de ser… Gostarias de ser padre! Não é verdade?”

─ “Não senhora, eu não vou ser padre!”

─ “Então, o que queres ser?”

─ “Eu não quero ser nada! Eu quero morrer e ir para o céu!”

Caríssimo leitor, aqui fica evidente a perfeita conformidade com a vontade de Deus na alma desse jovem santo. Segundo Santo Afonso de Ligório, essa uniformidade do nosso querer com o querer divino constitui o caminho essencial para a santidade.

Mas como esse admirável santo conseguiu tão estreita união até o ponto de desprezar a si mesmo? Claro que não existe outra explicação senão Nossa Senhora, a mãe da misericórdia. Aí está expresso o perfeito exemplo de tudo fazer por Maria, com Maria e em Maria.

Quais são os efeitos do Segredo de Maria, dessa especial união com Nossa Senhora de que nos fala o grande santo mariana, São Luís Maria Grignion de Montfort, no coração dos videntes e, em especial, no de São Francisco? Ele tem uma alma perfeitamente contrarrevolucionária, ornada e armada com três magníficas virtudes: a seriedade, a lógica e o espírito de sacrifício associado à oração.

A fisionomia de Francisco deixa claro que, apesar de jovem, não está neste mundo para brincar, sorrir, ter uma vida miúda cingida aos prazeres efêmeros e enganosos. Não, ele está aqui para salvar almas através do sacrifício. Dessa forma, ele apresenta um modo de viver perfeitamente contrário àquele Hollywoodiano de viver à procura de prazeres, doçuras das mais variadas, sem sofrimento nenhum e, por fim, alcançar um imaginário Final Feliz, que seria, no fundo, morrer sem a Graça divina.

Infelizmente, esse ideal infectou largamente a atual geração. Muitos católicos assim se iludem e tentam conciliar a tibieza com a Verdadeira Devoção. Contudo, o exemplo dado pelo pastorzinho de Fátima mostra que qualquer um que queira agradar a Nossa Senhora deve ser profundamente sério, pois a vida é séria: há um Céu para ganhar e um inferno a se evitar. Deus, que é infinitamente justo e sábio, leva infinitamente a sério a nossa falta de seriedade, pois não há palavra ou dito leviano – ou pensamento algum consentido pela vontade – que a Divina Justiça deixe sem punir ou recompensar. Esta é a realidade que deve estar continuamente sob os nossos olhos para que não percamos de vista a eterna recompensa.

Aliada a essa virtude magnânima, podemos também destacar o estado de espírito profundamente contemplativo, sacral e metafísico reinante em sua alma. Com toda certeza, não era um rapaz dado a pensamentos vãos como a maioria de nossos jovens. Ele era lógico, conseguia abarcar o mundo com um único princípio generalíssimo de que tudo foi feito por Deus e tudo deve dar glória a Deus. A partir daí, deduzia toda a sua vida moral: para agradar a Deus, deve dar tudo à Virgem, e depois de ter dado tudo a ela, deve dar a própria vida e oferecer cada contrariedade sofrida pela conversão dos pecadores.

Como, no entanto, alcançar para esses miseráveis pecadores, que nada têm a ganhar a não ser o Inferno, a conversão? Pelo sacrifício! Mas um sacrifício amoroso, tal como foi amoroso o sacrifício de Jesus no início de sua Paixão ao beijar a Cruz.

Como dizia Dr Plinio Corrêa de Oliveira, o ápice da vitória e da glória consiste perfeitamente no ápice da dor e do sofrimento. Não se pode alcançar o Paraíso por outra via senão a de sofrer tudo por amor a Jesus e a Maria. Assim era o ritmo de vida desse santo, porque sempre estava rezando e se sacrificando pelos pecadores por amor a Deus por meio de Nossa Senhora, a Estrela da Manhã que guia os navegantes dessa existência para o único Porto Seguro da salvação, que é precisamente a Igreja Católica.

Peçamos, portanto, a essa boa Mãe que nos faça, a exemplo deste admirabilíssimo santo, São Francisco Marto, verdadeiros devotos Seus para que tenhamos as virtudes necessárias para pormos em prática a Contrarrevolução e apressarmos assim a vinda do Reino de Maria.

Não nos esqueçamos, jamais, das palavras de São Bernardo, “Quando te assaltarem os ventos das tentações, quando vires aparecer os escolhos da desgraça, olha para a estrela, invoca a Maria. Se és sacudido pelas ondas do orgulho, da ambição, da maledicência, da inveja, olha a estrela, invoca Maria. Se a cólera, a avareza, as seduções carnais vierem sacudir a leve barca de tua alma, levanta os teus olhos, olha para Maria. Se, perturbado pela lembrança atroz de teus crimes, envergonhado pela vista da imundice de tua consciência, aterrorizado pela ameaça do juízo de Deus, começas a submergir no remoinho da tristeza e no abismo do desespero, pensa em Maria. Nos perigos, nas angústias, nas dúvidas, pensa em Maria, invoca a Maria. Que seu nome nunca deixe teus lábios, jamais deixe o teu coração. E, para obter o socorro de sua intercessão, não te afastes do exemplo de sua vida. Seguindo-a, não te perderás; suplicando-a, não conhecerás desespero; pensando nela, evitarás todo erro. Se ela te sustenta, não naufragarás. Se ela te protege, nada terás a temer. Se Ela te conduz, não te cansarás. Se Ela te for favorável, alcançarás o objetivo. E assim saberás por tua própria experiência tudo o que significam essas palavras: ‘E o nome da Virgem era Maria’

A fábula das duas filhas do livre arbítrio

Certa vez um velho ancião, morador de uma antiga vila, teve de tomar uma decisão que marcaria o futuro de duas crianças; duas filhas lindas cujo cuidado foi efetuado com muita destreza, sabedoria e perfeição. Era esse o ato que marcaria o desfecho de seu livro.

A filha mais velha era a mais dedicada ao trabalho que o Ancião a designava. Foi uma combatente fervorosa das fraquezas. Era absolutamente uma fiel serva de seu pai.

A mais nova, porém, sempre foi relaxada. Não possuía empenho em serviço algum. Os conceitos que aprendera com o velho não queria vivenciá-los.

Porém, era hora das duas tomarem seus rumos.

O ancião como sabia de tudo, não fez muitos esforços para descobrir qual era o meio necessário para conceber um direito tão nobre a duas jovens tão inexperientes. Era necessária uma prova.

Em um determinado dia, movido por uma serena tarde de outono, onde a natureza havia finalmente encontrado o equilíbrio, o velho chamou as duas garotas.

A filha mais nova e a mais velha tomaram um passo à frente e ouviram atentamente cada palavra que saia da boca do sábio:

– Após anos de ensinamento em virtudes eu finalmente concedo o maior poder que um homem pode ter nesse lugar. Em nome da ordem natural do universo eu declaro que vocês não estão mais sob meus cuidados.

As jovens resplandeciam de contemplação, como se um serafim houvesse as tocado.

Porém, a complacência não tardou por muito, pois o ancião exclamou algo que fez com que as duas garotas sentissem um terremoto dentro de suas almas:

– Advirto-vos apenas de uma coisa: o mundo não vos ama. Se quiserdes a liberdade enfrente-o com todas as veras de vossas almas. Não se tornem escravas das regalias e dos prazeres que ele vos entregará.

O ancião deu uma última ordem:

– Quando saírem da vila para se dirigirem à estrada leiam a placa acima de suas cabeças.

As duas escutaram atentamente, agradeceram a hospitalidade por todo o tempo que ali passaram e finalmente partiram com seus pertences em uma trouxa.

Chegando à saída da vila havia uma placa escrita: a sua direita é a minha direita.

Após lerem o aviso, tomaram o rumo na longa estrada que se encontrava logo à frente.

Chegando a uma determinada parte da estrada as duas foram surpreendias por dois caminhos distintos.

Um deles possuía uma curva monstruosamente sinuosa, bordada por espinhos, larvas e bichos da mais repugnante natureza.

O outro caminho, por sua vez, era iluminado por um brilho dourado, com pedras preciosas de natureza mineral tão admirável, que homem algum rejeitaria tamanha benevolência que ali transbordava.

As duas ali paradas olharam-se e iniciaram um debate abordando a confiabilidade dos dois caminhos.

Uma via possuía uma aparência horrorosa, nojenta, fedida, maldita e desgraçada. A outra, porém, uma aparência tentadora, esplendorosa, agradável, cheirosa; um paraíso.

Sem pensar muito, a irmã mais nova tomou um passo pisando no chão dourado. Todavia, ela foi impedida de continuar com um puxão que a outra o dera. Isso foi suficiente para coloca-las novamente em um debate:

– Tu ouviste os ensinamentos do velho durante anos. Não podes seguir aquilo que o mundo te entrega. Não foi isso que nosso reverendíssimo mestre nos ensinou.

A outra, porém, sem escrúpulos exclamou:

– Tu não mandas em mim! Nem tu e nem mais o velho! Tenho o poder de tomar as decisões que me convém. E tu não deves se meter em minhas escolhas!

Indignada, a irmã mais velha esbravejou mais alto:

– As tentações e os sofrimentos são necessários para o amadurecimento do espírito! Tu bem sabes disso! Além do mais, tu se lembras do que estava escrito na saída da vila! A nossa direita é a direita do velho, porém, tu não percebeu que o caminho que queres pisar é o da esquerda.

A garota tentada cessou por um tempo e sentiu remorso…

Ali elas ficaram durante certo período. Todavia o debate retornou acendido por um chama:

– Devemos ter certeza no que acreditamos! – disse a mais nova. Se a minha consciência me coloca nessa posição é porque devo seguir esse caminho! Não é isso que o velho dizia? Pois bem. Seguirei em frente. Tu é que esta errada, porque acredita que teu conhecimento é maior que o do velho.

– Pois, não. Não! – respondeu a irmã. O velho nos disse que devemos ter certeza no que acreditamos, mas devemos nos basear na razão. Não é racional pensar que fora o velho que disse isso? Ele não possui mais conhecimento do que nós? Portanto, se sim, tu é que estas errada! Uma vez que não se baseia na razão, mas nas próprias vontades de tomar teu rumo!

– Não! – continuou a teimosa. Tu queres me levar ao teu caminho para pegar meus pertences. E isso é racional de se pensar, uma vez que tu terás garantia pelo menos de possuir alguma coisa caso siga o caminho à direita.

Sem deixar a mais velha responder, ela saiu correndo pelo caminho dourado, deixando sua irmã para trás.

A rejeitada, com coragem, virou-se à direita rompendo marcha.

A via desagradável era fria e escura, o que causou enorme aflição à irmã da teimosa. Conforme caminhava, as únicas coisas que ganhava eram feridas por ocasião das pedras no chão, arranhões com os espinhos das árvores e picadas dos insetos que “saboreavam” o ambiente repugnante.

Por outro lado, o caminho dourado entregou preciosidades à teimosa. A cada passo que dava em suas andanças adquiria roupas esplêndidas, bijuterias, colares, medalhas e tudo da mais agradável matéria.

Graças a essas peças, ela foi adquirindo peso, o que dificultou a sua caminhada ao longo do percurso. Enquanto a outra caminhava leve como uma pluma.

Em uma determinada parte do trajeto, as duas enxergaram algo ao longe.

A teimosa viu um cálice feito de diamante, bordado por detalhes preciosos, que transbordava moedas sem cessar. Em volta do cálice se encontrava um local majestoso. Era rodeado por frutas, grãos e carnes das mais diferentes variedades.

Havia uma parede – parecia que era o fim do caminho – atrás do cálice e possuía uma placa.

Ao contrário do que a mais nova viu ao longe, a irmã mais velha viu uma espada enorme cravada em uma pedra, e que o caminho continuava por de trás daquela rocha.

A jovem deduziu que aquilo seria um prêmio destinado a ela, e, sobretudo que não se tratava de um prêmio do mundo, porque o mundo nunca lhe ofereceria armas, uma vez que ela as usaria para lutar contra ele.

Todavia, as duas se encontraram em um paradoxo. No caminho à direita havia um rio que levava à espada. E no outro, havia apenas uma poça d’agua.

A jovem que sofreu o caminho todo com as contrariedades, tomou um passo com coragem e entrou no lago nadando até a encosta.

Chegando lá, subiu a rocha e com muito esforço descravou a enorme espada. Observou de forma oportuna uma placa que se encontrava atrás da grande pedra. Ela marcava um caminho novo.

A mais nova viu a poça d’agua em sua frente e a encarou em tom de sarcasmo. Até riu. E no auge de seu orgulho pisou na poça e sumiu. Ela havia afundado com todo o peso dos objetos que levava. E em verdade não se tratava de uma simples poça, era um buraco que dava acesso a uma fenda.

Aos poucos a teimosa foi se afogando…perdendo o fôlego…a consciência e por fim perdeu a própria vida. A outra ao invés de perder, conquistou-a.

E assim o livro foi fechado pelo livre arbítrio.

Concluiu-se que só a liberdade é a responsável por garantir a vida, a libertinagem, porém, a morte; uma liberta e a outra escraviza.

 

Moral da história: sofrer é viver.

 

Mas o que estava escrito na placa?

O assassinato do decoro parlamentar

Quebra de decoro parlamentar durante CCJ revela o estado de educação e respeito de alguns parlamentares

“Tigrão” e “tchutchuca”, estes foram os termos usados pelo deputado Zeca Dirceu (PT-PR) para atacar o Ministro da Economia, Paulo Guedes, durante a sessão da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) realizada nessa quarta-feira (03/04). O encontro, que durou mais de seis horas, tinha por objetivo esclarecer a PEC da reforma da previdência. Entretanto a sessão teve que ser encerrada pelo deputado Felipe Francischini após os ataques dos opositores ao Ministro.

Zeca Dirceu, deputado federal desde 2011 (PT)

“O senhor é ‘tigrão’ quando é com os aposentados, com os idosos, com os portadores de necessidades. O senhor é tigrão quando é com os agricultores, os professores. Mas é ‘tchutchuca’ quando mexe com a turma mais privilegiada do nosso país”

O deputado do Paraná pelo PT, Zeca Dirceu, é filho do ex-ministro José Dirceu, também do Partido dos Trabalhadores, e que está atualmente condenado pelo Mensalão e pela Lava-Jato. O fruto não cai longe da árvore.

Há algumas semanas o governo Bolsonaro foi criticado pela “falta de articulação” para a aprovação da nova Previdência. Na semana passada (27/03), durante um debate com os senadores na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), Guedes afirmou não ter apego ao cargo, e que pode deixa-lo caso não seja útil.

“Estou aqui para servi-los, se ninguém quiser o serviço, terá sido um prazer ter tentado. Não tenho apego ao cargo, mas não terei irresponsabilidade de sair na primeira derrota”.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, debate a reforma da Previdência (PEC 6/19)

Apesar das criticas que vem recebendo, o Ministro da Economia tem se mostrado disposto a explicar, debater, discutir e a repassar o texto da reforma deixando para a Câmara a tarefa de propor as mudanças que achar necessária. Entretanto os deputados e senadores contrários a nova Previdência estão mais interessados em tumultuar e bagunçar as sessões; afinal de contas eles sabem que não há o que ser discutido: a reforma precisa acontecer.

Durante a confusão, Maria do Rosário acusou a assessora especial do ministério da Economia, Daniella Marques, de tê-la agredido. Depois ela revelou que não houve nada.

Mais uma vez vemos o debate desleal que existe na política brasileira. Um lado realmente interessado em aprimorar o texto e a contribuir para o país, e um outro lado completamente desinteressado do debate democrático. A quebra de decoro parlamentar do deputado Zeca Dirceu apenas serve de modelo didático para ilustrar qual lado não está interessando em negociar: a esquerda.

 

O que esperar para os próximos dias?

O Ministro Paulo Guedes lutou bravamente durante a CCJ. Jair Bolsonaro irá se reunir com os líderes dos partidos para convencê-los da necessidade de se aprovar a reforma. A bancada da chupeta nada tem a oferecer além da velha choradeira histérica. A articulação que falta seria, por um acaso, oferecer mamadeiras para os petistas?

A blasfêmia das Lojas Renner

A camiseta blasfema de Nossa Senhora de Guadalupe das Lojas Renner

Não é de hoje que vejo, até com certa frequência, blasfemos estampando desenhos, tatuagens e figuras de Nossa Senhora de Guadalupe com uma caveira no lugar da santa. As lojas Renner não quiseram ficar para trás com essa moda e decidiram comercializar camisetas com essa figura.

Tão logo os católicos tomaram consciência do produto, logo decidiram pressionar a empresa. Rapidamente o link que comercializa tal camiseta se espalhou por mensagens de WhatsApp acompanhado do link da ouvidoria das Lojas Renner.

Alguns minutos depois a empresa retirou o produto do ar:

19h33

19h54

 

A importância da reclamação

A ação rápida de grupos católicos foi decisiva para remoção de tal produto. Não obstante as críticas recebidas as Lojas Renner ainda não se retrataram. E talvez nem o façam, afinal a linha tênue que separa a afirmação: a página foi “removida” e “talvez nunca existiu” é formada apenas por duas letras: ou. O pedido de uma nota explicativa para que a empresa se retrate já foi feito.

A estampa fere a consciência religiosa do povo Brasileiro, de maioria católica. Tal figura popularizou-se no México e nada tem a ver com a cultura e tradição brasileira; sendo algo totalmente externo e avesso ao Brasil

A prova da existência de Deus é a criação do universo

Existem diversos argumentos que evidenciam e provam a existência de Deus. Ateus e mais ateus dizem que acreditar em Deus é algo ilógico e irracional, e que todos aqueles que acreditam em Deus são apenas cegos e que precisam ser iluminados pelos holofotes da ciência.

Nesse trecho far-se-á uma breve explicação do que vem a ser o argumento cosmológico e finalizado com as cinco vias de São Tomás de Aquino sobre a existência de Deus, uma defesa aprimorada do argumento cosmológico.

 

Argumento Cosmológico

 

É costumeiro por parte daqueles que não acreditam em Deus, aceitar como verdadeiras as premissas que serão posteriormente apresentadas. A dificuldade está em concluir se a causa do universo tem alguma relação com Deus.

 

Primeira premissa: Tudo o que vem a existir tem uma causa

 

A primeira premissa do argumento cosmológico é um fato, pois, não se vê matéria física surgindo simplesmente do nada ou do acaso. Essa é uma regra universal, uma lei fundamental da nossa realidade. Tudo o que vem a existir tem uma causa.

E como consequência lógica, toda a causa precede seu efeito em existência, nenhuma causa pode ser o seu próprio efeito, toda a causa é anterior ao efeito, e diferente do efeito, por tanto, é impossível algo existir, sem ter tido uma causa primeira.

Apesar dos argumentos, um qualquer pode querer tentar – deixando bem claro – afirmar que a ciência descobriu algo que veio a existir do nada.

É necessário salientar algo, por que se esse qualquer desconhece a causa que trouxe algo a existência, não quer dizer que este algo não tenha tido uma causa.

 

Segunda premissa: O universo veio a existir

 

A ciência atualmente admite que o universo teve um princípio, pois, se diz que o universo se expande, e como toda coisa que se expande e aumenta de tamanho, em algum momento do passado essa coisa começou a se expandir.

Em algum momento do passado essa expansão começou e a teoria mais conhecida que explica o princípio do universo é chamada de Big Bang. Essa teoria foi criada e elaborada pelo Padre Jesuíta Georges Lemaître, e no meio científico o Big Bang é majoritariamente a teoria mais aceita.

E essa teoria diz que, em algum ponto há 13,7 bilhões de anos atrás houve uma mega explosão que deu origem ao universo, e desde então o universo vem se expandindo e se resfriando.

Apesar do comentário, o foco não é a explicação da teoria do Big Bang, mas apenas esclarecer que essa teoria não é ateia.

Ela somente tenta explicar a origem do universo em sua composição física, ao contrário da Bíblia que salienta apenas que Deus criou o universo.

Cabe lembrar que Santo Agostinho, analisando a criação em seis dias no Gênesis, tem o cuidado de não interpretar dia como intervalo de 24 horas.

O Santo Doutor interpreta dia como sendo luz, e luz dos anjos testemunhando a criação de Deus. Os seis dias falam de uma ordem na criação, e não propriamente de uma medida de tempo.

Entretanto, o mais importante é que a ciência concorda com a Bíblia no sentido de que o universo teve um princípio. A única diferença é que a Bíblia sempre afirmou isso. A ciência apenas aceitou esse fato e nos mostrou como, possivelmente, foi criado o universo.

Com tudo isso informado, sabe-se que as duas premissas são verdadeiras, pois tudo o que vem a existir tem uma causa, e o universo teve uma causa. Logo o universo veio a existir. Tanto ateus como cristãos aceitam essa conclusão como verdadeira.

Mas o argumento cosmológico parte para um ponto que inconscientemente ou até conscientemente indaga: Para o universo existir precisou de uma causa. O que, ou quem causou a existência do universo? Ou ainda mais cientificamente falando: O que teria causado a explosão do Big Bang?

Se a resposta esperada pelos ateus for científica ela não existe. A ciência não sabe a causa pela qual o universo veio a existir. Aqui será explicada apenas a origem do universo, mas não o porquê do universo ter se originado, o que são duas coisas distintas.

Costumeiramente muitos ateus afirmam, e continuarão afirmando que o universo veio do nada e pelo nada. O problema dessa afirmação é que isso implicaria também em afirmar que coisas poderiam surgir simplesmente ao acaso.

Ou seja, sem uma causa. O que seria ilógico cientificamente falando, porque tudo que existe tem uma causa segundo a ciência.

Chamemos o responsável – seja Ele Deus ou qualquer coisa – pela causa da origem do universo de veritas. É necessário preencher uma lista de atributos para que Ele seja realmente o causador do universo.

Em primeiro lugar, já que nenhuma causa depende do seu efeito, a causa do universo não depende do universo, pois se ela causou o universo ela vivia fora do universo, e antes do universo nós não conseguimos encontrar a causa do universo dentro do próprio universo.

Ela precisa ser Imaterial, já que a causa foi a responsável pela origem de toda a matéria existente no universo. Conclui-se então que a causa do universo precisa anteceder a criação da matéria.

Ela precisa ser Atemporal, já que ela deu origem ao tempo. Isso significa que a linha do tempo da humanidade não afeta a causa do universo, já que o tempo e a matéria só começaram a existir depois da origem do universo. Ou seja, a causa do universo não está trelada à matéria e nem ao tempo.

Ela precisa ser Eterna, já que um regresso infinito de causas é impossível. Por essa linha de raciocínio a causa do universo também necessariamente deveria ter existido por toda a eternidade.

A causa do universo também é uma fonte inesgotável de poder, porque, somente uma causa poderosa poderia ter dado a origem a algo tão grandioso quanto o universo – coisa que a ciência concorda em dizer.

E por último, a causa do universo também é uma força pessoal, pois ela (a causa) decidiu por vontade própria, dar origem ao universo.

O universo não poderia ter começado sem um estimulo pessoal. O universo não se faria sozinho sem que uma força exterior decidisse dar origem a ele. Logo, veritas – a causa do universo – decidiu criar o universo.

Temos que, a causa do universo é imaterial, atemporal, eterna, poderosa e pessoal. Sabe-se quem ou o que possui esses atributos? A bíblia diz: “Deus é espírito” (Jo 4:24) portanto imaterial;

“Toda a boa dádiva e todo o dom perfeito vem do alto, descendo do Pai das luzes, em que não há mudança nem sombra de variação” (Tiago 1:17), portanto atemporal;

“Antes que os montes nascessem, ou que tu formasses a terra e o mundo, mesmo de Eternidade a Eternidade, Tu és Deus” (Salmo 90:2) que mostra, que Deus é Eterno;

“Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor, que é, e que era, e que há de vir, o Todo-Poderoso” (Apocalipse 1:8); portanto, Deus é Poderoso;

“O nosso Deus está nos céus, e pode fazer tudo o que Lhe agrada” (Salmo 115:3), portanto pessoal.

É inevitável acreditar que a Causa eficiente do universo não seja Deus.

Os ateus taxam os que acreditam em Deus de irracionais, de ilógicos, de loucos, de cegos simplesmente por acreditarem que Deus foi o Criador do universo. Mas se ser ateu é acreditar que o universo veio do nada, pelo nada e para o nada, é necessário repensar alguns conceitos de ciência básica.

 

As cinco vias de Santo Tomás de Aquino

 

1 – Primeiro Motor imóvel

 

A primeira via que prova a existência de Deus, Santo Tomás de Aquino chamou de motor imóvel:

1 – Supõe-se que o universo todo está em movimento;

2 – O movimento é um efeito de algo, devendo ter uma causa anterior, para o corpo entrar em movimento;

3 – Nenhum corpo se move sozinho, e se a história – colocada aqui para dizer no sentido temporal e atemporal – fosse retrocedida sem parar ad infinitum (que não tem fim), todo o corpo haveria sido movido por outro e nunca seria encontrado um princípio.

Portanto e inevitavelmente deve haver um primeiro motor (motor imóvel) que proporcionou o movimento pela primeira vez sem ter sido movido por algo.

 

2 – Primeira causa eficiente

 

A segunda via que prova a existência de Deus, Santo Tomás de Aquino, chamou de primeira causa eficiente.

Essa via está relacionada com a primeira, porque ela justamente é o efeito desse motor imóvel.

Sempre existirá essa ordenação: causa e efeito para todas as coisas. Se há essa ordenação, não existe efeito sem causa.

E se a história fosse contextualizada naquele retrocesso ad infinitum, nunca se chegaria a uma primeira causa para todos os efeitos. Ou seja, nunca existiria uma causa primeira.

Com isso, supõe-se que houve alguma causa que foi o início de tudo – o marco zero -, e que não se necessitou de uma causa anterior para ser gerada, pois a causa primeira não foi efeito de uma causa anterior, ela foi a primeira de todas as causas.

Ou seja, ela nunca foi gerada, ela sempre esteve presente. Conclui-se que ela foi a primeira causa eficiente que desencadeou todos os efeitos subsequentes; tudo o que veio depois.

 

3 – Ser necessário e seres possíveis

 

Tudo o que existe, um dia não existiu – exceto Deus. Para facilitar a compreensão, pode-se pensar que, “hoje eu existo, mas um dia eu não existi”.

Há dois movimentos: não ser e ser, ou seja, o primeiro movimento é de não existir e o segundo movimento é de passar a existir, que é um movimento progressivo. E novamente, se a história fosse retrocedida se chegaria ao não ser.

Santo Tomás argumenta que se tudo o que hoje é, um dia não foi. E se nesse nada a história para o raciocínio é errado, porque é impossível algo partir do nada, do absolutamente vazio.

Não tem sentido se afirmar que as coisas existem porque vieram do vazio. Por essa ideia o “Doutor Angélico”, coloca que há uma necessidade, ou seja, há um primeiro Ser necessário que vai dar origem a todos os seres possíveis.

 

4 – Graus de perfeição

 

Nas três primeiras vias de Santo Tomás de Aquino, do motor imóvel, da primeira causa eficiente e do ser necessário e do ser possível, faz-se uma conexão direita e justamente com a figura de Deus.

Para Santo Tomás de Aquino, o motor imóvel é Deus, a primeira causa eficiente é Deus e o Ser necessário é Deus. Por isso, a quarta via se chama “Grau de perfeição”.

Esta via não evidenciará a mudança, a atividade, a geração ou corrupção, mas a limitação com que certas perfeições existem nos vários seres. Em outras palavras, os graus de bem que residem nas criaturas.

Observa-se nos seres, alguns poucos que são mais ou menos bons, verdadeiros e nobres que outros. Assim, ninguém duvida que o homem é mais perfeito que o animal; o animal mais que o vegetal; e este mais que o mineral.

O mesmo deve-se dizer da bondade, da verdade, da nobreza e das outras perfeições semelhantes, as quais se encontram em todos os seres segundo uma diversidade de graus – em virtude da qual alguns seres são mais perfeitos que outros.

Ora, mais e menos se dizem de coisas diversas conforme elas se aproximam diferentemente daquilo que é em si o máximo.

Em outras palavras, “mais ou menos” não diz respeito às coisas em si, mas sim no tanto em que elas se aproximam em graus diversos do que é em grau máximo. Por exemplo, algo se torna mais frio quando se aproxima do frio em grau máximo.

Desta forma há algo que é em grau supremo o bem, a verdade, a nobreza e, por sua vez, o grau máximo do ser. Assim, o que é o grau máximo do gênero é causa e medida de todo esse gênero: O gelo que é grau máximo de frio é causa e medida de todo frio.

Da existência destas perfeições limitadas e graduadas deduz-se a existência de um ser perfeitíssimo. Ser sublime no qual residem todas as perfeições em seu grau sumo.

João Ameal conclui que, “Há, então, um ser soberanamente belo, soberanamente bom, soberanamente perfeito. Mas aquilo que é soberano, supremo em algum gênero, é causa de todos os seres do mesmo gênero”.

Já Santo Agostinho se refere aos antigos filósofos por terem visto que em todas as coisas mutáveis o modo pelo qual um ser é o que é, só lhe virá do ser verdadeiro e imutável por essência:

“Compreenderam, além disso, que em todo ser que muda toda forma que o faz ser o que é, qualquer que seja sua natureza e os seus modos, não pode ela mesma existir senão por Aquele que é verdadeiramente porque é imutavelmente. É daí que, quer seja o corpo do mundo inteiro, a sua estrutura, as suas propriedades, o seu movimento regular, os seus movimentos escalonados do céu à terra e todos os corpos que ele encerra; quer seja toda a vida: a que sustenta e mantém o ser, como nas árvores; a que, além disso, possui sensibilidade, como nos animais; a que acrescenta a tudo isto a inteligência, como nos homens; ou a que, sem necessidade de mantimentos, se mantém, goza de sentimentos e de inteligência como nos anjos, não pode manter o seu ser senão d’Aquele que simplesmente é”.

Por esta razão, Santo Tomás ao explicar que “se alguém indo a uma casa e desde a porta fosse sentindo calor e cada vez que mais nela penetrasse mais calor sentisse, evidentemente perceberia que havia fogo no seu interior, mesmo que não estivesse vendo o fogo. Acontece o mesmo conosco ao considerar as coisas deste mundo. Todas as coisas estão ordenadas conforme diversos graus de beleza e de nobreza, e quanto mais estão próximas de Deus, tanto melhores e mais belas são. Ora, os astros são mais nobres e mais belos que os corpos inferiores; as coisas invisíveis, que as visíveis”.

Deste modo a quarta via, para achar a razão suficiente das perfeições existentes no mundo, nos conduz necessariamente à existência real de um Ser perfeito, único e simples, o qual é evidentemente distinto dos seres do universo: Deus.

Ou seja, a teleologia (fim inteligente) presente em todo o universo reclama a necessidade de Deus. “Vemos que algumas coisas, como os corpos naturais, carentes de conhecimento, operam em vista de um fim; o que se conclui de operarem sempre ou freqüentemente do mesmo modo, para conseguirem o que é ótimo; donde resulta que chegam ao fim, não pelo acaso, mas pela intenção. Mas, assim como a seta é dirigida pelo arqueiro, os seres sem conhecimento não tendem ao fim sem serem dirigidos por um ente conhecedor e inteligente. Logo, há um ser inteligente, pelo qual todas as coisas naturais se ordenam ao fim, e a que chamamos Deus.”

 

5 – Ordem do Universo

 

Se for considerado a ordem existente no universo, desde os componentes microscópicos existentes numa planta até os gigantescos astros do firmamento; a harmonia, a atividade e relação entre eles, facilmente chegamos à seguinte conclusão: houve uma Inteligência que criou e ordenou tudo isto, caso contrário seria absurdo dizer que isto é fruto do acaso.

“De fato, apenas a inteligência pode ser razão da ordem, quer dizer, da organização dos meios em vista de um fim, ou dos elementos em vista do todo que eles compõem: os corpos ignoram os fins e, por conseguinte, se os corpos ou os elementos conspiram em conjunto, é necessário que sua organização tenha sido obra de uma inteligência”.

Os seres que carecem de conhecimento não podem rumar aos seus respectivos fins sem que haja um ser que conheça tais fins. Assim, uma flecha não pode atingir o alvo sem o arqueiro que a dispare.

O reverendíssimo frade Garrigou- Lagrange explica algo semelhante e que tende a traçar a mesma linha: “Os seres privados de razão não tendem a um fim se não são guiados por uma inteligência, como a flecha pelo arqueiro. Com efeito, uma coisa não pode estar ordenada à outra senão por uma causa ordenadora, que necessariamente deve ser inteligente, ‘sapientis est ordinare’. Por quê? Porque só a inteligência conhece a razão de ser das coisas”.

Que inteligência ordena o universo? Obviamente há de ser diferente dos seres da natureza, porque os minerais e vegetais são desprovidos da ciência das coisas e os animais não possuem intelecto.

Deve ser também diferente da inteligência humana, que apesar de perceber e explicar, a ordem que existe, não a cria.

Tem que ser, pois, a suma inteligência, dado que a ordem do universo supõe um ser que possua a ciência de todos os seres e suas propriedades. Por isso conclui Garrigou-Lagrange:

“Os animais conhecem sensivelmente o objeto que constitui seu fim, mas neste objeto não percebem a razão formal do fim. Por conseguinte, se não houvesse uma inteligência ordenadora, que governasse o mundo, a ordem e a inteligibilidade, que há no universo e que as ciências descobrem, proviria da inteligibilidade, e ainda mais, nossas próprias inteligências proviriam de uma causa cega e ininteligível; uma vez mais, o mais sairia do menos, o que é absurdo”.

É indispensável se afirmar que a Inteligência Criadora e Ordenadora do universo é Infinita e Divina. Um ser natural, na sua criação não é precedido por nada e suas propriedades e capacidades provêm de sua própria essência.

Daí a ordem interna de cada ser e, por consequência, das relações destas essências entre si, resulta a ordem externa do universo.

Sendo a causa total de toda ordem, o Autor destas essências deve ser também Criador.

Portanto a Inteligência ordenadora é também Criadora. Ademais, esta inteligência não pode ter sido criada, porque seria como qualquer outro ser existente e não ordenaria, mas seria ordenada por outra inteligência.

Por fim, a Inteligência ordenadora deve ser também por si subsistente e infinita. A este ser Criador, Subsistente por si e Infinito, chamamos: Deus.

Sobre o protestantismo

Quando pensamos no protestantismo, lembramos de sua revolta. Quando lembramos da revolta, vemos o erro: o ato de se revoltar e, por conseguinte, revolucionar.

Quando nos revoltamos por alguma coisa, nós buscamos consertar algo para que toda essa revolta desapareça. Assim, ficaremos dentro da ordem de Deus.

Se analisarmos, a revolução protestante não quis buscar o salvamento através de um método já usado por mais de mil anos através dos sacramentos.

Quis apenas se separar pois não concordava com algumas partes da Bíblia.

Como não houve modificações após a junção dos livros, fica claro que esse era o ato da revolta: modificar a palavra de Deus, modificar a verdade.

Se moldarmos a verdade, não estaremos sendo honestos e, consequentemente, estaremos a omitir a verdade por inteiro.

Além disso, não há motivo para sair da Santa Igreja por qualquer corrupção que tenha acontecido .

Confere-se a palavras de Nosso Senhor em Mateus 26,41 – “Vigiai e orai para que não entreis em tentação. O espírito está pronto, mas a carne é fraca!.

Devemos, seguindo Nosso Senhor, vigiar e orar e, ainda, auxiliar aqueles que fogem da verdade.

Se por exemplo, pegarmos um computador, trocaria-o por causa de duas peças? Se seguir a lógica, crê-se que não faria.

Além do exposto, se trocarmos de computador, estaremos a trocar também de gabinete.

Mas em verdade, nem isso o protestantismo tem; molda-se ao terrenos que estiver visando não a salvação, mas a popularidade terrena com enganações e falsos testemunhos.

Pode-se ver isto nas várias denominações das seitas protestantes como as Testemunhas de Jeová, a Universal, a Deus É Amor, a Mundial e tantas outras que, se seguissem um único modelo, não estariam separadas.

Por isto o protestantismo não se confirma, porque não coloca uma única verdade, mas sim várias verdades.

Dado isto, percebe-se então que há uma única Igreja, que nunca se separou desde seu nascimento por Nosso Senhor, que sempre foi una e santa: a Igreja Católica Apostólica Romana.

 

 

 

A mudança do Brasil

A mudança do Brasil

Há uma piada de mau gosto que diz que ao criar o mundo Deus teria colocado em cada país algo não tão bom. Frio ali, tsunami lá, terremoto acolá. Contudo, ao Brasil reservou apenas belezas naturais e delícias tropicais. Vendo isso, o pequeno Jesus – segundo a historinha – argumentou: Não é injusto? O Senhor criou o Brasil sem qualquer defeito. Ao que Deus Pai respondeu: Espere só até ver o povo que vou colocar lá.

Esta é apenas uma das muitas piadas e chacotas que servem para denegrir os brasileiros. Ladrão, corrupto, malandro, preguiçoso, são apenas alguns dos termos que usam para nos adjetivar e que muitos aceitam até com passividade. Quem nunca ouviu falar do “jeitinho brasileiro”?

Entretanto, o brasileiro real é o trabalhador, pai de família, que não foge a luta. O Brasil profundo é piedoso e honesto, carrega impresso na alma o nome Terra de Santa Cruz.

Honestidade do brasileiro

Assim, escrevo este artigo para dar o testemunho de que o brasileiro nada tem a ver com os adjetivos ruins que tentam nos impor. Isso tudo não passa do trabalho cultural feito para denigrir nossa imagem. O que leva a destruição da pessoa do brasileiro e por fim a destruição da própria nação.

Digo isto, pois estive no Planalto para a posse do Presidente Bolsonaro. Lá perdi minha carteira com todos os documentos, cartões e dinheiro. Temi que nunca mais a veria. Contudo a força da vontade, o Brasil profundo e real falou mais alto.

Neste ínterim, desde que encontrou minha carteira, o Sr. Tuany Carlos Maia passou todo o restante do primeiro dia do ano a minha procura. Chegou ao extremo de me esperar até tarde da noite na rodoviária deduzindo que ainda naquele dia eu voltaria ao Paraná.

Mas, foi somente após uma busca pela internet que conseguiu entrar em contato comigo na manha do dia 02 de janeiro. E assim, antes do meio dia, eu já estava com minha carteira, documentos, cartões e dinheiro, imaginando como haveria de recompensar alma tão generosa que sequer aceitou pagamento pelo ato heroico que fez. Assim, dedico este artigo ao Sr. Tuany Carlos Maia, que representa a mudança do Brasil. Não somos um povo de ladrões.

O candidato improvável, agora presidente, subiu a rampa do planalto junto com a insatisfação popular, farta das ideologias de esquerda. Está na hora de limparmos nossa história. É agora a hora de limparmos a imagem do Brasil. Vamos varrer o comunismo do país. O Brasil real rasgou o véu das mentiras tecidas pela esquerda. Emerge e sobe ao planalto a nação verde e amarelo que grita “a nossa bandeira jamais será vermelha”.