Início Site Página 91

Exortação a invocar Maria, a Estrela do Mar

Oração feita por São Bernardo de Claraval.

Ave Mari stella
E o nome da Virgem era Maria (Lc. 1, 27). Falemos um pouco deste nome que significa, segundo se diz, Estrela do mar, e que convém maravilhosamente à Virgem Mãe. … Ela é verdadeiramente esta esplêndida estrela que devia se levantar sobre a imensidade do mar, toda brilhante por seus méritos, radiante por seus exemplos.
 Ó tu, quem quer que sejas, que te sentes longe da terra firme, arrastado pelas ondas deste mundo, no meio das borrascas e tempestades, se não queres soçobrar, não tires os olhos da luz desta estrela.
 Se o vento das tentações se levanta, se o escolho das tribulações se interpõe em teu caminho, olha a estrela, invoca Maria.

Se és balouçado pelas vagas do orgulho, da ambição, da maledicência, da inveja, olha a estrela, invoca Maria.

Se a cólera, a avareza, os desejos impuros sacodem a frágil embarcação de tua alma, levanta os olhos para Maria.

Se, perturbado pela lembrança da enormidade de teus crimes, confuso à vista das torpezas de tua consciência, aterrorizado pelo medo do juízo, começas a te deixar arrastar pelo turbilhão da tristeza, a despencar no abismo do desespero, pensa em Maria.

Nos perigos, nas angústias, nas dúvidas, pensa em Maria, invoca Maria.

Que seu nome nunca se afaste de teus lábios, jamais abandone teu coração; e para alcançar o socorro da intercessão dela, não negligencies os exemplos de sua vida.

Seguindo-A, não te transviarás; rezando a Ela, não desesperarás; pensando nela, evitarás todo erro.

Se Ela te sustenta, não cairás; se Ela te protege, nada terás a temer; se Ela te conduz, não te cansarás; se Ela te é favorável, alcançarás o fim.

E assim verificarás, por tua própria experiência, com quanta razão foi dito: “E o nome da Virgem, era Maria

Oração da Restauração

Oração feita pelo professor Plinio Corrêa de Oliveira.

Vós sois o Cristo

Oração de Santo Agostinho.

Vós sois, ó Jesus, o Cristo, meu Pai santo, meu Deus misericordioso, meu Rei infinitamente grande; sois meu bom pastor, meu único mestre, meu auxílio cheio de bondade, meu bem-amado de uma  beleza maravilhosa, meu pão vivo, meu sacerdote eterno, meu guia para a pátria, minha verdadeira luz, minha santa doçura, meu reto caminho, sapiêncdia minha prelcara, minha pura simplicidade, minha paz e concórdia; sois, enfim, toda a minha salvaguarda, minha herança preciosa, minha eterna salvação.

Ó Jesus Cristo, amável, Senhor, por que, em toda minha vida, amei, por que desejei outra coisa senão Vós? Onde estave eu quando não pensava em Vós? Ah! que, pelo menos, a partir deste momento meu coração só deseje a Vós e por Vós se abrase, Senhor Jesus! Desejos de minha alma, correi, que já bastante tardastes; ó apressai-vos para o fim a que aspirais; procurai em verdade Aquele que procurais.

Ó Jesus, anátema seja quem não Vos ama. Aquele que não Vos ama seja repleto de amarguras. Ó doce Jesus, sede o amor, as delícias, a admiração de todo coração dignamente consagrado à vossa glória.

Deus de meu coração e minha partilha, Jesus Cristo, que em Vós meu coração desfaleça, e sede Vós mesmo a minha vida.

Acenda-se em minha alma a brasa ardente de vosso amor e se converta num incêndio todo divino, a arder para sempre no altar de meu coração; que inflame o íntimo de meu ser, e abrase o âmago de minha alma; para que no dia de minha morte eu apareça diante de Vós inteiramente consumido em vosso amor. Assim Seja.

Oração de Santo Agostinho para pedir a Salvação

Socorrei-me, Senhor e vida minha, a fim de que não venha a morrer na minha maldade. Se não me criasseis, não existiria; criastes-me, passei a existir; se não me dirigirdes, cessarei de existir.

Não foram encantos ou méritos meus que vos compeliram a dar-me o ser, senão a vossa infinita munificência.

Suplico-Vos, pois, que aquele mesmo amor que Vos compeliu à minha criação, possa igualmente compelir-Vos a reger-me; porquanto, que aproveita haver-Vos o vosso amor compelido a criar-me, se eu morrer na minha miséria, privado da direção de vossa destra?

Obrigue-Vos, Senhor, a salvar-me essa mesma clemência que Vos levou a tirar do nada o que jazia no nada; vença-Vos em libertar-me a caridade que Vos venceu em criar-me, pois não é hoje menor este vosso atributo do que era então.

A caridade sois Vós mesmos, que sempre sois e não mudais. Não se Vos encurtou a mão, que não possais salvar-me; nem se Vos endureceu o ouvido, que não mais Vos seja dado ouvir-me.

Oração de Santa Teresa D´Ávila

Oração feita por Santa Teresa D´Ávila.

Português

Nada te perturbe
Nada te espante
Tudo passa,
Só Deus não muda.
A paciência
Tudo alcança
Quem tem a Deus,
Nada lhe falta.
Só Deus basta.

Espanhol
Nada te turbe,
Nada te espante,
Todo se pasa,
Dios no se muda.
La paciencia
Todo lo alcanza,
Quien a Dios tiene
Nada le falta
Solo Dios basta

Tiranos do século XX

FotoStalin
Stalin

O passado século XX entra na História como de acontecimentos sensacionais, de descobertas inexcogitáveis, de transformações sociais profundas e catastróficas, de algumas glórias e de muitas tragédias.

Moderados e Radicais: Farsa, Salame e Herói

Após mais de três décadas, parece repetir-se no Brasil a tática usada pelo governo chileno na época de Allende.

Santos do mês de Janeiro

1
Bem-aventurada Virgem Maria,
Mãe de Deus

Antigamente, nesta data se celebrava a Circuncisão do Menino Jesus. Atualmente, nela se celebra a Santíssima Virgem, que o Concílio de Éfeso (ano 431) proclamou “Theotókos” (Mãe de Deus).

2
São Basílio Magno e São Gregório Nazianzeno,
Bispos, Confessores e Doutores da Igreja
(+ 379 e + 390)

Os dois Santos celebrados conjuntamente pela Igreja foram amigos e seguiram carreiras paralelas. Ambos provinham de famílias de santos, ambos foram monges, bispos e lutaram contra o arianismo, a grande heresia da época. São Basílio era neto de Santa Macrina, filho de Santa Emélia e irmão de São Gregório de Nissa, de São Pedro de Sebaste e de outra Santa Macrina. Foi bispo de Cesaréia e escreveu a célebre Regra dos Monges do Oriente. São Gregório Nazianzeno era filho de São Gregório, o Velho e de Santa Nona, e irmão de Santa Gorgônia. Como Patriarca de Constantinopla, presidiu ao primeiro Concílio de Constantinopla, que definiu solenemente a Divindade do Espírito Santo. Foi perseguido pelos hereges arianos, que o forçaram a deixar sua cátedra, retornando então à vida de monge.

 3
Santa Genoveva, Virgem
(+ Paris, 512)

Consagrou sua virgindade a Deus desde jovem, e levou vida de penitência e oração até os 89 anos de idade, quando faleceu. É protetora da cidade de Paris, que salvou da invasão dos bárbaros hunos, chefiados por Átila.

4
Santa Ângela de Foligno, Viúva

(+ Itália, 1309)

De família abastada, foi casada e teve vários filhos. Entregou-se às vaidades do mundo até que, ficando viúva e tendo perdido sucessivamente os filhos, converteu-se, ingressou na Ordem Terceira de São Francisco e passou a levar vida de penitência. É considerada uma das maiores místicas da História da Igreja.

5
São Simeão Estilita, Confessor
(+ Síria, 459)

Praticou penitências espantosas, daquelas que a Igreja propõe mais à admiração do que à imitação dos fiéis. Desejoso de entregar-se ao isolamento e à oração, construiu uma coluna de 28 metros de altura, no topo da qual se refugiou. Daquele lugar insólito pregava, convertia pecadores e dava orientação a pessoas que de muito longe iam procurar seus conselhos, inclusive imperadores e reis.

6
Epifania do Senhor, ou Santos Reis Magos

Epifania, em grego, significa manifestação. Neste dia a Igreja celebra a festa da Epifania, ou seja, a visita dos Magos que foram adorar o Menino Jesus. Essa visita simboliza a manifestação de Nosso Senhor não somente aos judeus, mas a todas as nações da Terra.

7
São Raimundo de Penhaforte, Confessor
(+ Espanha, 1275)

De nobre família catalã, foi muito reputado pelosconhecimentos de Direito Canônico e se celebrizou pela santidade e pelos milagres que praticava. Fundou com São Pedro Nolasco a Ordem das Mercês, para a libertação dos cativos. Ingressou na Ordem dominicana, da qual foi o terceiro Geral. Grande amigo de São Tomás de Aquino, pediu a este que escrevesse a “Suma contra os Gentios” e colaborou com seus estudos. Morreu aos 100 anos de idade.

8
São Pedro Tomás, Bispo e Mártir
(+ Chipre, 1366)

Nascido na França, foi carmelita e se destacou como diplomata a serviço do Papado, sendo encarregado de difíceis negociações em vários países. Foi nomeado Legado Papal para todo o Oriente e, nessa condição, chefiou uma Cruzada que partiu de Chipre e atacou os muçulmanos em Alexandria. Durante o combate, conservou-se com a Cruz elevada, no meio dos que lutavam, e recebeu ferimentos em conseqüência dos quais faleceu alguns meses depois. Foi um dos mais ardorosos defensores da Imaculada Conceição de Maria Santíssima.

9
Santo André Corsini, Bispo e Confessor
(+ Fiésole, 1373)

Também foi carmelita e contemporâneo do anterior. Provinha de uma família das mais ilustres de Florença. Teve inicialmente vida dissipada e censurável, mas converteu-se e ingressou na Ordem do Carmo, onde praticou penitências heróicas. Mais tarde foi eleito bispo de Fiésole, falecendo com fama de eminente santidade.

10
São Guilherme de Bourges, Bispo e Confessor
(+ 1209)

Descendia da família dos Condes de Nevers. Amando a solidão, ingressou na Ordem de Cister. Designado bispo de Bourges, na França, destacou-se pela caridade para com os pobres e foi de todos os pontos de vista um modelo de pastor. Dispunha-se a ir combater os hereges albigenses quando faleceu. Tão notória era sua santidade que nove anos depois da morte já foi canonizado.

11
São Teodósio, o Cenobita, Confesso
(+ Palestina, 529)

Era natural da Capadócia. Retirou-se para um deserto perto de Belém, na Terra Santa, para ali viver recolhido. Numerosos discípulos, de diversas nacionalidades, foram atraídos e reunidos por ele, num mosteiro cenobítico. Edificou três hospitais e quatro igrejas. Faleceu aos 105 anos de idade.

12
São João de Ravena, Bispo e Confesso
(+ Itália, 494)

Era bispo de Ravena quando, por ocasião de uma invasão bárbara, afastou-se do continente com numerosos fugitivos. É considerado um dos fundadores da cidade de Veneza.

13
Santo Hilário de Poitiers, Bispo, Confessor
e Doutor da Igreja
(+ 367)

Lutou tenazmente contra os hereges arianos, que negavam a divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo. Foi por isso chamado “o Atanásio do Ocidente”. Como Santo Atanásio foi perseguido e exilado. Escreveu numerosos livros sobre a Santíssima Trindade.

14
São Félix de Nola, Confessor
(+ 256)

De origem síria, era sacerdote. Aprisionado por ocasião das perseguições de Décio e Valeriano, sofreu com inquebrantável firmeza diversos suplícios, até que foi libertado do cárcere por um Anjo. Mais tarde, recusou por humildade o Bispado de Nola. Embora não tenha sido morto por ódio à fé, é chamado de mártir pelo muito que sofreu por amor a Jesus Cristo.

15
São Mauro, Confessor
(+ Subiaco, 584)

São Mauro, mais conhecido na tradição luso-brasileira como Santo Amaro, tinha apenas 12 anos quando seu pai, um senador romano, o entregou a São Bento para ser educado no temor de Deus. Era considerado um perfeito discípulo de seu mestre e, sendo ainda muito jovem, recebeu dele encargos de grande responsabilidade. Certa ocasião caminhou sobre as águas para salvar o menino São Plácido, que estava se afogando.

16
São Marcelo I, Papa e Mártir
(+ Roma, 309)

Dedicou-se à reorganização da Igreja após a terrível perseguição de Diocleciano. Foi exilado pelo imperador Maxêncio e obrigado a trabalhar como escravo em sua própria igreja, a qual fora transformada em estábulo. Morreu em conseqüência dos maus tratos recebidos.

17
Santo Antão Abade, Confessor
(+ Egito, 356)

Também conhecido como Santo Antônio do Deserto. Aos 20 anos distribuiu aos pobres toda a sua fortuna e foi entregar-se à oração e à penitência no deserto, onde sofreu rudes ataques do demônio. Reuniu numerosos discípulos e foi chamado “Pai dos monges cristãos”. Faleceu aos 105 anos de idade.

18
Santa Prisca (ou Priscila), Virgem e Mártir
(+ Roma, Séc. I)

Segundo alguns autores, tinha apenas 13 anos quando São Pedro a batizou, em Roma. Sofreu pouco depois o martírio, por não ter sacrificado aos deuses pagãos. É considerada a primeira mártir do Ocidente.

19
São Canuto IV, Rei e Confessor
(+ Dinamarca, 1086)

Rei da Dinamarca e grande devoto de Nossa Senhora. Depois de ter levado uma vida exemplar, foi assassinado por súditos revoltados porque instituíra um imposto em proveito de obras de caridade.

20
São Sebastião, Mártir
(+ Roma, 288)

Era oficial da guarda pretoriana do imperador Diocleciano. Denunciado como cristão, foi condenado pelo imperador a ser atravessado por flechas. Milagrosamente curado das flechadas, reapresentou-se com coragem diante do tirano e increpou-o por sua impiedade. Foi então surrado até à morte, no circo de Roma. É padroeiro da cidade do Rio de Janeiro.

21
Santa Inês, Virgem e Mártir
(+ Roma, 304)

A fortaleza e a pureza de Santa Inês fizeram dela uma das santas mais conhecidas e admiradas do martirológio cristão. Tinha somente 13 anos e sofreu os mais cruéis tormentos para preservar a fé e a virgindade, sendo afinal decapitada.

22
São Vicente Palloti, Confessor
(+ Roma, 1850)

Sacerdote, confessor e exorcista, já no seu tempo compreendeu a necessidade de empenhar no apostolado os leigos católicos. Fundou a Sociedade do Apostolado Católico.

23
Santo Ildefonso, Bispo e Confessor
(+ Toledo, 667)

Pertencia a uma família de sangue real. Aplicou sua imensa fortuna na edificação de um mosteiro para religiosas. Foi monge e mais tarde bispo de Toledo. Escreveu uma obra famosa contra os hereges que negavam a virgindade de Maria Santíssima, sustentando que a Mãe de Deus foi Virgem antes, durante e depois do Parto.

24
São Francisco de Sales, Bispo,
Confessor e Doutor da Igreja
(+ Lyon, 1622)

Bispo de Genebra, enfrentou vitoriosamente, em controvérsias públicas, os mais reputados teólogos protestantes. Pela pregação, pelos escritos e pelo aconselhamento espiritual realizou prodígios de apostolado. Escreveu diversas obras de espiritualidade. Fundou, com Santa Joana de Chantal, a Ordem das Visitandinas. É padroeiro dos jornalistas católicos.

25
Conversão de São Paulo Apóstolo
(séc. I)

Seis anos após a Ascensão de Nosso Senhor, o grande chefe e articulador da perseguição contra a Igreja era o fariseu Saulo de Tarso. Inesperadamente derrubado do cavalo, apareceu-lhe Jesus Cristo e perguntou: — “Saulo, Saulo, por que Me persegues?” Ao levantar-se, repentinamente transformado pela graça, tinha início a obra extraordinária do grande São Paulo, que escreveu Epístolas inspiradas e levou a Fé católica a toda a bacia do Mediterrâneo. A Cidade e o Estado de São Paulo o têm como especial protetor.

26
São Timóteo, Mártir, e São Tito, Confessor
(+ Ásia Menor, séc. I)

São Timóteo foi batizado pelo Apóstolo São Paulo, que lhe escreveu duas Epístolas na qual o chama discípulo caríssimo, amado filho e irmão. Acompanhou São Paulo em suas viagens apostólicas. Foi o primeiro bispo de Éfeso e morreu apedrejado e espancado por pagãos. São Tito, também convertido por São Paulo, acompanhou-o em algumas viagens e realizou missões delicadas em Corinto. Feito mais tarde bispo de Creta, ali morreu.

27
Santa Ângela de Mérici, Virgem

(+ Bréscia, 1540)

Compreendendo todos os males que a Renascença pagã fazia às famílias católicas, fundou a congregação das Irmãs Ursulinas, que se dedicariam à educação das jovens com vistas a fazer delas mães de família verdadeiramente cristãs.

28
Santo Tomás de Aquino, Confessor
e Doutor da Igreja
(+ Fossa Nuova, 1274)

Sacerdote dominicano, foi inicialmente discípulo de Santo Alberto Magno, passando depois a lecionar na Universidade de Paris. Escreveu mais de cem obras, entre as quais se destacam a “Suma contra os gentios” e a “Suma Teológica” . Foi chamado “Doutor Angélico” e “Doutor Comum”. Sua autoridade é, de certa forma, única entre os teólogos católicos. Durante o Concílio de Trento, a “Suma Teológica” foi colocada sobre o altar, ao lado das Sagradas Escrituras, para indicar que era à luz da doutrina tomista que se deveria interpretar a Palavra de Deus.

29
São Gildas, o Sábio, Confessor
(+ 570)

Sacerdote natural da Escócia e possuidor de grande cultura, trabalhou arduamente na Irlanda, na Inglaterra e na Bretanha, convertendo pecadores e reformando mosteiros.

 30
Santa Jacinta Mariscotti, Virgem
(+ Viterbo, 1640)

Religiosa franciscana, durante dez anos não deu bom exemplo a suas irmãs de hábito, pois não quis observar o espírito de pobreza e viveu num quarto decorado com luxo. Quando adoeceu gravemente, desejou confessar-se, mas o capelão do convento se recusou a atendê-la naquele quarto, dizendo que o Céu não fora feito para pessoas orgulhosas e frívolas como ela. Dando-se conta do escândalo que causara, Jacinta arrependeu-se sinceramente e pediu perdão a toda a comunidade, passando a partir daí a ser exemplo heróico de mortificação e pobreza, até atingir os cumes da mais alta santidade.

31
São João Bosco, Confessor
(+ Turim, 1888)

Sacerdote italiano dotado de carismas extraordinários,desenvolveu um sistema pedagógico inovador e conseguiu reunir em torno de si um prodigioso movimento de apostolado. Tinha freqüentes sonhos de caráter sobrenatural, nos quais recebia luzes sobre o estado de alma de seus alunos e sobre acontecimentos do seu tempo e futuros. Embora sem recursos econômicos, com força de vontade e sobretudo com uma inabalável confiança em Maria Auxiliadora, conseguiu executar projetos apostólicos grandiosos em várias nações. Fundou duas congregações religiosas e um grande número de colégios para a educação de meninos pobres. Foi apóstolo da boa imprensa, não somente escrevendo muitos livros e artigos, mas chegando a constituir uma editora pujante e até a fundar uma fábrica de papel. Exerceu enorme influência na vida social e política da época.

Compilação do Sr. A. de França Andrade
Para adquirir este e outros livros, visite o site da Livraria Petrus

Frente Universitária Lepanto

Santos do mês de Fevereiro

1
Santa Veridiana, Virgem
(+ Toscana, Itália, 1242)

Nascida na Toscana, consagrou desde muito jovem sua virgindade a Deus. Peregrinou a Santiago de Compostela e a Roma, retornando depois à terra natal, onde voluntariamente viveu murada numa cela, durante 34 anos, em meio a rigorosas penitências e recebendo graças místicas extraordinárias.2
Apresentação do Menino Jesus no Templo
e Purificação de Nossa Senhora

O Evangelho de São Lucas narra que, depois do nascimento de Nosso Senhor e decorrido o prazo que a Lei mosaica estabelecia para a purificação das mulheres que davam à luz, Nossa Senhora e São José levaram o Menino Jesus ao Templo para O apresentarem a Deus, conforme também prescrito na Lei. Na ocasião, Maria Santíssima ofereceu ao Senhor o sacrifício ritual de dois pombinhos, estabelecido para a purificação de mulheres pobres. Jesus e Maria não estavam sujeitos à Lei, mas quiseram observá-la por amor à humildade e para nos dar o exemplo.3
São Brás, Bispo e Mártir
(+ Sebaste, Armênia, 316)

Foi médico e depois bispo de Sebaste, onde sofreu o martírio por não sacrificar aos deuses pagãos. É invocado especialmente contra as doenças da garganta, porque certa vez salvou, conforme narram as Atas de sua vida, um menino que estava para morrer por ter engolido uma espinha de peixe.4
São João de Brito, Mártir
(+ Malabar, Índia, 1693)

Seu pai, Salvador Pereira de Brito, foi governador-geral do Brasil, nomeado pelo rei D. João IV. São João de Brito ingressou na Companhia de Jesus e foi enviado como missionário às Índias, onde, após muitos anos de trabalhos apostólicos, sofreu o martírio. 5
Santa Águeda (ou Ágata), Virgem e Mártir
(+ Sicília, 251)

Uma das mais conhecidas mártires dos primeiros séculos do Cristianismo. De origem nobre, sofreu sem esmorecer um cruel martírio, para preservar a virtude da pureza e a integridade de sua fé. Teve os ossos desconjuntados e os seios dilacerados e arrancados com garfos de ferro; arrastaram-na sobre cacos de vidro e carvões em brasa. Depois de passar por esses tormentos, foi conduzida ao cárcere e ali morreu, enquanto reza.6
Santos Paulo Miki e Companheiros, Mártires
(+ Nagazaki, Japão, 1597)

São Paulo Miki era jesuíta e se dedicava ao ensino do catecismo com muito zelo, obtendo nesse apostolado conversões espantosas. Foi crucificado em Nagazaki, por ordem do imperador pagão, juntamente com outros dois jesuítas, seis franciscanos e dezessete leigos. Foram canonizados pelo Papa Pio IX, em 1862. A elevação sobre a qual os 26 heróis de Jesus Cristo receberam o martírio ficou conhecida como Monte dos Mártires.7
São Ricardo, Rei e Confessor
(+ Luca, Itália, 722)

Este monarca inglês teve um reinado curto, mas cheio de bons exemplos de governo sábio e prudente. Sua principal preocupação era ministrar a justiça, tendo um dom especial para apaziguar contendas e harmonizar interesses conflitantes. Abdicou da coroa e partiu para a Terra Santa, com o desejo de se tornar monge, mas faleceu durante a viagem, na Itália. Foi pai de três príncipes que também receberam as honras dos altares: São Vinebaldo, São Vilibaldo e Santa Valberga.8
São Jerônimo Emiliano, Confessor
(+ Veneza, 1537)

Pertencente a uma família nobre de Veneza, fez rápida carreira como militar e como político. Aprisionado pelos franceses, durante o cativeiro resolveu renunciar ao mundo e consagrar-se por inteiro a Deus. Foi libertado prodigiosamente por Nossa Senhora e retornou a sua cidade natal, onde foi ordenado sacerdote e se dedicou ao cuidado dos órfãos pobres. Fundou a Ordem dos Clérigos Regulares9
São Miguel Febres Cordero, Confessor
(+ Cuenca, Equador, 1910)

Nascido em Cuenca, enfrentou grande oposição da família para cumprir sua vocação de Irmão das Escolas Cristãs (Lassalista). Apesar das dificuldades, ingressou na vida religiosa e se destacou como educador da juventude, afirmando-se também como escritor, gramático e filólogo. Chegou a ser eleito membro da Academia Equatoriana da Língua. A fama de santidade eminente o acompanhou durante toda a vida e perdurou depois do falecimento. Foi canonizado por João Paulo II em 1984.10
Santa Escolástica, Virgem
(+ Úmbria, Itália, 543)

Era, segundo a tradição, irmã gêmea e filha espiritual do grande São Bento. Fundou o ramo feminino da Ordem beneditina. Quando faleceu, seu irmão viu sua alma sendo conduzida ao Céu.11
Nossa Senhora de Lourdes
(França, 1858)

Em Lourdes, na gruta de Massabielle, Nossa Senhora apareceu dezoito vezes a Santa Bernardete, então menina de 14 anos. Na última das aparições, a Virgem Se identificou: “Eu sou a Imaculada Conceição”. Com essas palavras, confirmava o ato solene pelo qual o Papa Pio IX, quatro anos antes, proclamara a Conceição Imaculada da Santa Mãe de Deus. Até nossos dias, curas e milagres prodigiosos ocorrem no local, que é procurado por peregrinos do mundo inteiro.12
Santa Eulália de Barcelona, Virgem e Mártir
(+ Barcelona, 304)

Tendo apenas 14 anos, apresentou-se voluntariamente às autoridades pagãs e invectivou-as por sua impiedade. Foi torturada cruelmente com ferros em brasa e depois morreu numa fogueira.13
Santa Catarina de Ricci, Virgem
(+ Itália, 1590)

Ingressou com somente 12 anos na Ordem dominicana. Ainda bem jovem foi nomeada mestra de noviças e pouco depois vice-prioresa de seu convento. A partir dos 30 anos, exerceu vitaliciamente a função de prioresa. Grande mística, era arrebatada em freqüentes êxtases a propósito da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo. Correspondeu-se com São Filipe Néri, com São Carlos Borromeu e com o Papa São Pio V. Foi conselheira espiritual de bispos e cardeais.14
São Cirilo e São Metódio, Bispos e Confessores
(+ 869 e 885)

Eram irmãos, naturais da Tessalônica, e se dedicaram à evangelização dos eslavos, na Europa Central. São Cirilo criou um alfabeto próprio para os eslavos, para cuja língua traduziu as Sagradas Escrituras e os principais livros litúrgicos, sendo por isso considerado o pai da cultura eslava. São Metódio foi bispo de Sírmio. Em 1980 ambos foram proclamados co-patronos da Europa, ao lado de São Bento, pelo Papa João Paulo II.15
São Cláudio La Colombière, Confessor
(+ Paray-le-Monial, França, 1682)

Grande apóstolo da devoção ao Sagrado Coração de Jesus, foi confessor e diretor espiritual de Santa Margarida Maria Alacoque, a privilegiada vidente que recebeu em Paray-le-Monial as revelações e promessas do Sagrado Coração. Defendeu-a contra as incompreensões e perseguições de que era vítima. Lutou contra o jansenismo, ou seja, contra a influência do protestantismo em meios católicos. Nomeado capelão da duquesa de York, transferiu-se para a Inglaterra, sendo preso e banido por fazer proselitismo católico, que estava proibido naquele país. Retornou à França com a saúde muito abalada e faleceu com 41 anos de idade.16
Santo Onésimo, Bispo e Mártir
(+ Roma, final do séc. I)

Era escravo de Filêmon, cristão de Colossos. Tendo praticado um roubo e receando ser castigado, fugiu para Roma, onde foi convertido pelo Apóstolo São Paulo. Dedicou-se à pregação do Evangelho e foi bispo de Éfeso, sofrendo mais tarde o martírio em Roma, por apedrejamento.17
Sete Santos Fundadores dos Servitas, confessores
(+ Florença, séc. XIII)

Sete nobres florentinos, convocados pela própria Mãe de Deus, fundaram a Ordem dos Servos de Maria, destinada a promover a devoção a suas dores. A Ordem rapidamente se expandiu. Tão unidos eram os sete fundadores que foram sepultados num mesmo sepulcro, tendo-se misturado até mesmo suas cinzas.18
Santa Bernardete Soubirous, Virgem
(+ Nevers, França, 1879)

Era extremamente pobre e ignorante a menina a quem Nossa Senhora de Lourdes apareceu, naquele ano de 1858. Mas possuía uma grande candura de alma, que parece ter encantado a Mãe de Deus. Esta lhe recomendou repetidas vezes que fizesse penitência pelos pecadores e prometeu fazê-la muito feliz, não neste mundo, mas no outro. Assim aconteceu. Perseguida e sempre doente, Santa Bernardete ingressou num convento em Nevers e após sofrimentos pungentes faleceu aos 35 anos de idade.19
São Conrado de Placência, Confessor
(+ Itália, 1351)

Era casado e vivia na cidade de Placência, na Itália. Provocou, certo dia em que estava caçando, um incêndio acidental que causou grandes danos, e fugiu para escapar à justiça. Tendo sabido que um inocente fora condenado em seu lugar, apresentou-se, confessou sua responsabilidade e ofereceu todos os seus bens para indenizar os prejuízos. De comum acordo com a esposa, ela ingressou num convento e ele foi servir num hospital da Sicília. Algum tempo depois retirou-se para a solidão, onde viveu 40 anos na oração e na penitência.20
Santo Euquério, Bispo
(+ Hasbain, 738)

Nascido em Orléans, destacou-se desde jovem pela sabedoria, pela santidade e pela devoção a Maria Santíssima. Fez-se monge e algum tempo depois obrigaram-no a aceitar o Bispado de Orléans. Durante 15 anos cumpriu eximiamente os deveres de bispo zeloso até que, devido a intrigas na Corte, foi exilado por Carlos Martel para Hasbain, próximo a Liège. Ali, num mosteiro, viveu ainda seis anos de vida recolhida, até que o Senhor o chamou para Si.21
São Pedro Damião, Bispo, Confessor
e Doutor da Igreja
(+ Itália, 1072)

Teve origem muito modesta, chegando a ser na infância guardador de porcos. Fez com grande brilho seus estudos e ingressou na Ordem dos Camaldulenses, na qual logo ocupou cargos de responsabilidade. Foi forçado a aceitar a nomeação como cardeal e bispo de Óstia, mas alguns anos depois conseguiu demitir-se dessas funções e retornar à vida monástica. Grande penitente, severíssimo consigo mesmo, foi também severo no fustigar os males do seu tempo, escrevendo cartas a autoridades eclesiásticas e civis e increpando com apostólica franqueza os respectivos delitos. Sua produção intelectual é muito vasta. Como sofria de insônia e freqüentes enxaquecas, é invocado pelos que padecem dessas enfermidades.22
Cátedra de São Pedro

Neste dia se comemora o Apóstolo São Pedro enquanto no exercício de suas funções docentes: a cátedra, ou cadeira, do Vigário de Jesus Cristo, Mestre da Igreja universal. São Pedro foi bispo de Antioquia durante alguns anos e depois instalou sua cátedra definitivamente em Roma.23
São Policarpo, Bispo e Mártir
(+ 155)

Discípulo de São João Evangelista, foi nomeado, ainda no tempo dos Apóstolos, bispo de Esmirna, na atual Turquia. Teve como discípulo e continuador o grande Santo Ireneu, bispo de Lyon. São Policarpo foi martirizado aos 86 anos de idade, por ter increpado sacerdotes pagãos.24
São Sérgio, Mártir
(+ 304)

Antigo magistrado, fez-se monge e sofreu o martírio em Cesaréia, por ter denunciado de público a falsidade do culto a Júpiter.25
São Cesário, Confessor
(+ Constantinopla, 369)

Era irmão de São Gregório Nazianzeno, e exercia funções de médico na Corte do imperador Juliano, o Apóstata, que quis pervertê-lo ao paganismo. Escapando de ser morto devido a um terremoto, preferiu afastar-se daquela Corte corrompida.26
São Porfírio de Gaza, Bispo e Confessor
(+ Palestina, 420)

Natural da Macedônia, distribuiu aos pobres toda a sua fortuna e passou a viver na Terra Santa, como eremita, às margens do Rio Jordão. Foi mais tarde ordenado sacerdote e escolhido para bispo de Gaza, na Palestina. Depois de muito ter insistido, conseguiu obter do Imperador um decreto mandando fechar todos os templos pagãos de Gaza, e reduzir a cinzas todos os ídolos de sua diocese. Faleceu muito idoso, sempre no exercício zeloso de suas funções pastorais.27
São Gabriel da Virgem Dolorosa, Confessor
(+ Ancona, Itália, 1862)

Religioso da Congregação passionista, viveu discretamente, sem chamar a atenção sobre si, e faleceu com apenas 24 anos, vitimado pela tuberculose. Sua fama de santidade, confirmada por numerosos milagres, rapidamente se espalhou. Foi canonizado em 1920.28
São Romão e São Lupicino, Confessores
(+ séc. V)

Naturais da França, eram irmãos. Depois de passarem algum tempo num mosteiro da região de Lyon, partiram para outras fundações, na França e até na Alemanha. De temperamentos diversos — São Romão era inclinado à indulgência, enquanto São Lupicino tendia mais para a severidade — os dois irmãos completavam-se admiravelmente. 29
Santo Osvaldo, Bispo
(+ Worcester, Inglaterra, 992)

Era monge beneditino e foi simultaneamente bispo de Worcester e de York. No exercício dessas funções, nunca deixou a austeridade da vida monacal. Faleceu deixando fama de santidade eminente. Nos anos não bissextos, sua festa se celebra no dia 28 de fevereiro.

Compilação do Sr. A. de França Andrade
Para adquirir este e outros livros, visite o site da Livraria Petrus

*   *   *

Assine a nossa lista de Hagiografia e receba o “santo de cada dia” em seu e-mail

*   *   *

   * Voltar à seção Cada dia tem seu Santo
* Ver a seção de Vida de Santos, com artigos mais completos
* Ir para a seção de “Doutrina Católica 
Página Principal da Frente Universitária Lepanto
* Faça seu cadastro em nosso site e receba nossas publicações gratuitas!

 

*   *   *

Mande-nos um e-mail com suas sugestões ou perguntas.
Qualquer contribuição será muito bem-vinda!

Frente Universitária Lepanto

Santos do mês de Março

1
Santo Albino, Bispo e Confessor
(+ Angers, França, 550)

Era de origem nobre e durante 35 anos governou como abade um mosteiro. Já sexagenário, foi eleito para o Bispado de Angers. Combateu corajosamente, arriscando nisso sua própria vida, um costume bárbaro muito praticado na época: o casamento incestuoso de homens com suas irmãs ou filhas. Convocou dois concílios regionais, contra esse costume condenado pela moral católica.

2
São Simplício, Papa e Confessor
(+ Roma, 488)

Foi Papa de 468 a 483 e assistiu, durante seu pontificado, à queda do Império Romano do Ocidente, acontecimento que abalou o mundo e afetou grandemente as condições de vida da Igreja. Soube conduzir com firmeza a Barca de Pedro em meio aos mares revoltosos, combatendo também com vigor o nestorianismo e o monofisitismo, duas heresias que na época ameaçavam a integridade da doutrina católica.

3
Sãos Marino e Santo Astério, Mártires
(+ Palestina, 262)

Narra o Martirológio Romano que Marino era um militar cristão que iria ser promovido ao grau de centurião. Um rival, invejoso, denunciou-o como cristão, e São Marino aceitou o martírio para não trair sua fé. Astério, senador romano que assistiu ao suplício de Marino, recolheu seu corpo com respeito e veneração, sendo por isso também condenado à morte.

4
São Casimiro, Confessor
(+ Grodno, Lituânia, 1484)

Era filho de Casimiro IV, rei da Polônia e grão-duque da Lituânia. Durante quatro anos governou, em nome do pai, o reino da Polônia. Piedoso e devoto da Virgem, fez ainda muito jovem voto de castidade, e recusou-se por isso a casar com uma princesa filha do imperador do Sacro Império. Morreu aos 23 anos, deixando fama notória de santidade.

5
São Teófilo, Bispo e Confessor
(+ Palestina, 195)

Bispo de Cesaréia, na Palestina, destacou-se pelo amor que demonstrou na defesa das tradições apostólicas em matéria litúrgica.

6
Santa Rosa de Viterbo, Virgem
(Viterbo, Itália, + 1252)

Morreu com apenas 18 anos. Sua vida é repleta de episódios maravilhosos. Com apenas 12 anos já exortava a população de Viterbo a fazer penitência e a se manter fiel à Igreja, sem dar ouvidos às heresias que se difundiam na época. Seu corpo foi preservado da corrupção após a morte, e conservou-se perfeitamente intacto até mesmo depois de um incêndio que consumiu a madeira do próprio caixão.

7
Santa Perpétua e Santa Felicidade, Mártires
(+ Cartago, 203)

Perpétua era uma nobre cartaginesa, de 22 anos, e Felicidade era uma escrava também jovem. Por serem cristãs foram aprisionadas. Perpétua levou consigo um filhinho de tenra idade, e Felicidade estava grávida e deu à luz na prisão, dois dias antes de serem martirizadas. Ambas tiveram seus nomes inscritos no Cânon da Missa.

8
São João de Deus, Confessor
(+ Granada, 1550)

Português natural do Alentejo, fundou em Granada a Ordem da Caridade, que depois ficou mais conhecida como Ordem dos Irmãos Hospitalários de São João de Deus. É patrono dos enfermeiros e dos hospitais católicos.

9
São Domingos Sávio, Confessor
(+ Riva de Chieri, Itália, 1857)

Aluno e filho espiritual de São João Bosco, morreu com apenas 15 anos de idade. Seu lema de vida era “antes morrer que peca”. É um dos patronos da juventude católica.

10
Quarenta Santos Mártires de Sebaste
(+ Armênia, 320)

Eram quarenta soldados cristãos, de várias nacionalidades, que foram presos e submetidos ao suplício de serem lançados nus, em pleno inverno, num lago semigelado. Foi um suplício lento e extremamente doloroso. A certa altura um dos supliciados resolveu renunciar a Jesus Cristo e saiu do lago, morrendo imediatamente e sem ter alcançado a palma do martírio. Um dos guardas pagãos, tocado pela graça, lançou-se ao lago proclamando que também queria ser cristão e morrer por Nosso Senhor. Ficou completo, assim, o número dos mártires.

11
Santo Eulógio, Mártir
(+ Córdoba, Espanha, 859)

Sacerdote de grande erudição e piedade, insurgiu-se contra a tendência que então manifestavam muitos católicos, chefiados pelo ímpio bispo Recaredo, de aceitarem passivamente a influência muçulmana, e conclamou os fiéis a aceitarem o martírio antes de traírem sua fé. Deu ele mesmo exemplo da doutrina que ensinava, sendo decapitado por amor a Jesus Cristo.

12
Santo Inocêncio I, Papa e Confessor
(+ 417)

Teve um pontificado de 16 anos, operoso e acidentado, durante o qual Roma foi invadida e saqueada pelos bárbaros visigodos. Santo Inocêncio teve ainda lutas acesas contra as heresias do tempo e precisou defender São João Crisóstomo, que fora injustamente despojado do Patriarcado de Constantinopla.

13
São Nicéforo, Mártir
(+ 828)

Foi Patriarca de Constantinopla e faleceu no desterro, porque defendeu o culto às imagens sagradas contra a heresia dos iconoclastas. É honrado como mártir pelo muito que sofreu, nas perseguições de que foi vítima por sua fidelidade à doutrina e ao espírito da Santa Igreja.

14
Santa Matilde, Viúva
(+ 968)

A rainha Santa Matilde, depois de viúva de Henrique, o Passarinheiro, foi despojada de seus bens pelos filhos e ficou algum tempo reclusa num mosteiro. Quando recuperou sua posição, dedicou-se a obras de caridade e fundou igrejas, mosteiros e hospitais. Praticou milagres e fez profecias. Foi avó de Hugo Capeto, primeiro monarca francês da dinastia capetíngia. De Santa Matilde descendem os reis de Portugal e a Família Imperial Brasileira.

15
São Clemente Maria Hofbauer, Confessor
(+ Viena, 1820)

Nascido na Morávia, de uma família muito pobre, teve extrema dificuldade para conseguir ordenar-se sacerdote. Entre outras atividades, trabalhou como aprendiz de padeiro, ao mesmo tempo que estudava arduamente nas horas vagas. Ordenado aos 34 anos de idade, ingressou na Congregação redentorista e desenvolveu, durante 20 anos, um fecundo apostolado missionário em Varsóvia. Transferindo-se para Viena, capital do Império, prosseguiu sua obra e se transformou no apóstolo da intelectualidade vienense.

16
São Julião de Anazarbus, Márti
(+ Cilícia, Ásia Menor, séc. IV)

Tinha 18 anos e era filho de um senador quando foi preso por ser cristão, durante o reinado de Diocleciano. Resistiu a tormentos, foi depois submetido a um período em que tentaram pervertê-lo por métodos suaves, foi depois conduzido por vilas e aldeias da região, para que todos os pagãos zombassem dele. Mas nada o demoveu de sua fidelidade a Jesus Cristo. Foi, afinal, lançado ao mar, dentro de um saco, com serpentes venenosas e escorpiões.

17
São Patrício, Bispo e Confesso
(+ Irlanda, 461)

Apóstolo da Irlanda, levou o Evangelho àquela nação, que havia retornado ao paganismo. Converteu os chefes dos clãs e, a partir deles, suas famílias. Fundou mosteiros e de tal modo intensificou o espírito católico na Irlanda que esta foi chamada “Ilha dos Santos”.

18
São Cirilo de Jerusalém, Bispo, Confessor
e Doutor da Igreja
(+ 386)

Patriarca de Jerusalém, sofreu perseguições dos hereges durante seu pontificado, sendo três vezes desterrado e passando, no total, 16 anos no exílio.

19
São José
(+ séc. I)

Príncipe da Casa Real de Davi e ao mesmo tempo humilde carpinteiro, é difícil se poder avaliar a grandeza de sua missão. É considerado o Patrono da Boa Morte porque morreu assistido pela Santíssima Virgem, sua Esposa, e pelo próprio Homem-Deus, de quem era pai adotivo. Foi também declarado Patrono da Santa Igreja.

20
São Martinho de Braga, Bispo
(+ 580)

Nascido em território que atualmente pertence à Hungria, transferiu-se para a Península Ibérica, depois de ter sido durante algum tempo monge na Terra Santa. Foi bispo de Braga, a Sé Primacial de todas as Espanhas. Era muito grande sua erudição e deixou escritos de grande valor.

21
São Nicolau de Flue, Confessor
(+ Suíça, 1487)

É o santo mais popular e conhecido da Suíça. Foi casado e teve dez filhos, um dos quais chegou a ser presidente da Confederação Helvética. Participou de uma expedição militar, lutando com a espada numa mão e o terço na outra e teve intensa participação na vida política de seu país. Chegou a recusar a chefia de Estado, que lhe foi oferecida. Tinha 50 anos quando, com o consentimento da esposa, passou a viver isolado, como contemplativo. Durante 20 anos, por um milagre espantoso, não tomou nenhum alimento que não fosse o Santíssimo Sacramento. Mesmo no recolhimento, não perdeu o interesse pela situação política de sua terra. Certa ocasião em que estava para se romper a unidade da Suíça, redigiu pessoalmente um projeto de constituição e conseguiu convencer as autoridades a manterem a unidade nacional. É por isso considerado o Pai de sua Pátria.

22
Santa Léia, Viúva
(+ Roma, 383)

Nobre romana, dirigida espiritual de São Jerônimo, que escreveu seu elogio. Depois de viúva retirou-se a um mosteiro, do qual chegou a ser superiora.

23
São Turíbio de Mogrovejo, Bispo e Confessor
(+ Peru, 1606)

Era advogado e membro destacado do Tribunal da Santa Inquisição, no sul da Espanha. Embora fosse leigo, seu conhecimento teológico e sua piedade fizeram com que fosse nomeado arcebispo de Lima, pelo Papa Gregório XIII. Recebeu as ordens menores, foi ordenado sacerdote e pouco depois recebeu a sagração episcopal. Modelo de pastor e de verdadeiro benfeitor dos índios, durante 25 anos dedicou-se incansavelmente ao apostolado no Peru.

24
Santa Catarina da Suécia, Virgem
(+ Valdstena, Suécia, 1381)

Era filha de Santa Brígida e tinha parentesco com a família real sueca. Casou com um nobre de grande virtude e, de comum acordo com ele, ambos conservaram castidade perfeita. Ficou viúva ainda jovem. Sendo de excepcional beleza, teve muita dificuldade para livrar-se dos numerosos pretendentes à sua mão. Conseguiu afinal recolher-se ao mosteiro de Valdstena, fundado por Santa Brígida, chegando a ser superiora dele.

25
Anunciação do Anjo e Encarnação do Verbo

Na humildade e no recolhimento de um lar de Nazaré se passou o mais transcendente acontecimento da História. Quando a Santíssima Virgem respondeu ao Arcanjo São Gabriel “Faça-se em mim segundo a tua palavra” (São Lucas, 1,38), o próprio Verbo de Deus, a Segunda Pessoa da Santíssima Trindade, “se fez carne e habitou entre nós” (São João, 1,14). Tinha assim início o processo de Redenção do gênero humano, o qual culminaria no Calvário, com a Paixão e Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo.

26
São Lúdgero, Bispo e Confessor
(+ Münster, Alemanha, 809)

Nascido na Frísia (atualmente, região norte da Holanda), era monge beneditino quando Carlos Magno o enviou como missionário junto aos bárbaros saxões, os quais soube atrair para a Igreja Católica. Foi o primeiro bispo de Münster.

27
São Ruperto, Bispo e Confessor
(+ 718)

Sua família tinha origem na Casa Real merovíngia. Pregou o Evangelho no vale do Danúbio. Foi o fundador da cidade de Salzburg, na Áustria, e seu primeiro bispo.

28
São Gontrão, Rei e Confessor
(+ Châlons, França, 594)

Neto de Clóvis e de Santa Clotilde, foi rei dos Francos. Embora tenha tido faltas no início de sua agitada vida, arrependeu-se, fez penitência e foi um grande monarca. Depois de muitos anos de governo, abandonou o mundo e se recolheu ao Mosteiro de Châlons, onde chegou a alcançar santidade exímia.

29
Santo Eustásio, Confessor
(+ França, 629)

Foi discípulo e sucessor de São Columbano, como abade do Mosteiro de Luxeil, no qual viviam 600 monges.

30
São João Clímaco, Confessor
(+ Monte Sinai, 605)

Era originário da Palestina. Viveu algum tempo num mosteiro situado no Monte Sinai. Depois retirou-se para a solidão, num local mais afastado situado numa extremidade do monte, e ali viveu 40 anos em oração e penitência. Contava já 75 anos quando foi convidado a retornar ao mosteiro, que necessitava de um abade. Aceitou e foi abade exemplar. A fama de sua santidade chegou a Roma, e o Papa São Gregório Magno mandou-lhe uma carta, na qual lhe pedia orações e oferecia um donativo para a hospedaria de peregrinos que São João Clímaco fundara. Escreveu o livro Escada do Paraíso, que o Martirológio Romano designa como “verdadeira suma de espiritualidade monástica”.

31
São Benjamim, Mártir
(+ Pérsia, séc. V)

Era diácono e pregava a verdadeira religião entre os adoradores do fogo que dominavam a Pérsia. Foi aprisionado e sofreu tormentos espantosos por se recusar a adorar o fogo. Afinal morreu empalado, por amor a Nosso Senhor Jesus Cristo.

Compilação do Sr. A. de França Andrade
Para adquirir este e outros livros, visite o site da Livraria Petrus

Frente Universitária e Estudantil Lepanto