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Feminismo, o defensor das mulheres. Será mesmo?

O feminismo, enquanto corrente ideológica, têm suas raízes no Iluminismo com a proclamação dos ideais revolucionários de liberdade, igualdade e fraternidade. Entretanto, somente após a Revolução Francesa é que vemos ele sair do campo meramente teórico para abarcar também o campo político.

mary wollstonecraft

Baseado em uma errônea interpretação dos significados de igualdade e liberdade, ele se empenha na luta contra valores, chamados de patriarcais e fundamentados nas diferenças entre os sexos.

A luta contra tais valores implica, de um lado, na destruição de costumes, tradições e instituições seculares fundamentais para a sociedade, muitas delas remanescentes da Cristandade Medieval. De outro lado, consiste essa luta, na proclamação de pérfidos ideais que têm como estandarte o lema do “empoderamento feminino”.

Entre as reivindicações do referido movimento, sempre a pretexto de advogar pelas mulheres, estão: o tratamento equânime para ambos os sexos em todas as esferas da sociedade, a emancipação das mulheres em todos os campos que predominam os chamados preconceitos patriarcais, uma maior participação da mulher em cargos de mando ou poder, direitos reprodutivos (leia-se: “direito” de assassinar um ente inocente que ainda não nasceu), entre outros.

Entretanto, ao confrontarmos as ideias feministas com algumas de suas atitudes, encontramos uma gritante contradição: enquanto este movimento se auto proclama defensor das mulheres, valorizador do sexo feminino, concomitantemente, vemos atitudes suas irem em sentido radicalmente contrário.

Provemos.

Nas últimas décadas, as manifestações feministas de grande porte ora reivindicavam direitos sociais equânimes, ora pediam o fim da violência contra as mulheres ou a descriminalização do aborto. Entretanto, denominadores comuns entre todas elas – as manifestações – inclusive as mais recentes, põem em xeque a legitimidade das mesmas: a omissão de um combate direto e explícito contra a sharia, por exemplo.

Simone de Beauvoir

A sharia poderia ser considerada a lei anti-feminina por excelência. Além de tratar as mulheres como impuras, incapacitadas mentais, escravas sexuais de seus maridos, entre outras abominações, ela – a sharia – ainda permite espancamentos e pedofilia para com meninas pré-púberes.

Por que as feministas se omitem ante tão crítica situação da mulher nos países islâmicos?
As contradições são se limitam apenas em se tratando de casos negativos. Elas estão por toda parte. Até mesmo quando faz-se mister elogiar.

Os elogios do movimento se restringem somente àquelas figuras femininas que servem de cavalo de batalha para suas militantes. Algumas das principais expoentes do movimento feminista servem-nos de ilustração: Mary Wollstonecraft, escritora e “educadora” inglesa, considerada como “avó” do feminismo e Simone Lucie-Ernestine-Marie Bertrand de Beauvoir, mais conhecida como Simone de Beauvoir – que aliás, defendia além da bandeira feminista, a pedofilia – uma francesa filha de aristocratas.

Porém quantas e quantas mulheres honradas que fizeram história, que deixaram sua marca são ignoradas pelas feministas?

Santa Branca de Castela

Branca de Castela, mãe de São Luís IX de França, foi uma rainha medieval que assumiu a regência do reino enquanto seu filho ainda não podia fazê-lo. Além de ter sido uma excelente governante é cultuada como santa.

Isabel de Castela, esposa de Fernando de Castela – os dois passaram para a história como sendo os reis católicos – tinha autoridade política maior que a do seu marido e a usou para o bem de Castela e do catolicismo ali reinante.

A rainha Isabel a Católica

Querem exemplos ignorados mais recentes?

Gianna Beretta Molla – canonizada por S.S. o papa João Paulo II – preferiu a morte do que abortar seu filho. Realizou um gesto heróico.

Katia Sastre, policial paulista, neutralizou um bandido que ameaçava mães e crianças na porta de uma escola.

O governador do Estado de São Paulo, Márcio França, homenageia Policial Feminina por exercício de seu trabalho, em ação de defesa de mães e crianças de um assantante defronte a uma escola no município de Suzano. Local: São Paulo/SP Data: 13/05/2018 Foto: Gilberto Marques/Governo do Estado de São Paulo.

Bem, por que limitar tanto nossa lista? Façamos menção às mães de família que com tanto esforço, em meio às ameaças do mundo moderno – como a ideologia de gênero, por exemplo – lutam para criar e bem educar seus filhos, lutam por manter seus lares, para servirem de apoio para seus maridos.

Por que tamanha omissão para com essas grandes mulheres do passado e do presente? Existe um motivo?

Sim, ele existe. Ei-lo: uma personagem só serve ao feminismo na medida em que é possível usar ou distorcer sua personalidade ou seus atos para desfigurar a imagem da mulher. E este, aliás, é o verdadeiro objetivo do feminismo.

Vemos que o denominador comum, implícito ou explícito, nos atos ou reivindicações do feminismo é essa deformação da figura feminina. Desfiguração esta, feita seja por aviltação das qualidades da mulher, seja por uma falsa atribuição de características masculinas a ela.
Se o feminismo de fato se preocupasse com as mulheres ele defenderia a verdadeira imagem destas. Imagem esta que, não só, completa e adorna a imagem do homem, como também tem um papel fundamental na vida da família e da sociedade.

É a imagem da mãe, da companheira, da conselheira, da protetora, da amorosa, da educadora. É a imagem daquela que sabe combinar esplendidamente a força e a delicadeza, a bondade e a firmeza, é a imagem daquela, que em uma palavra, sabe ser mulher.

Vemos essa verdadeira imagem nos exemplos históricos que citei. Vemo-la diariamente nas mães de família, nas senhoras da sociedade, em moças respeitáveis, em meninas que transbordam de inocência e graça. Vemo-la ao longo da história resplandecer nas santas canonizadas pela Igreja.

E por que, não?

Vemo-la de um modo perfeitíssimo em Nossa Senhora, Aquela que soube ser Filha e Mãe, Virgem e Esposa, Aquela que possui em altíssimo grau todas as qualidades femininas.
Para Ela devemos olhar e contemplar o ideal da mulher. Ela sim é um exemplo a ser seguido.

Sagrada Família

A devoção dos Primeiros Cinco Sábados do Mês

A Devoção Reparadora dos Primeiros Cinco Sábados foi indicada por Nossa Senhora quando da suas aparições em Fátima.

Devoção esta mais atual do jamais fora, visto o número de pecados crescente contra Deus Nosso Senhor.

“Mais Médicos”: tráfico humano em pleno séc. XXI

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♦  Marcos Machado

Foi muito oportuna, equilibrada e patriótica a Nota Sociedade Brasileira, publicada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) em 14 de novembro, na qual reiterou que o Brasil conta com médicos brasileiros em número suficiente para atender às demandas da população. Transcrevemos diretamente do Portal:

“1) O Brasil conta com médicos formados no País em número suficiente para atender às demandas da população;

“2) Historicamente, os médicos brasileiros têm atuado, mesmo sob condições adversas, sempre em respeito ao seu compromisso com a sociedade;

“3) Cabe ao Governo — nos diferentes níveis de gestão — oferecer aos médicos brasileiros condições adequadas para atender a população, ou seja, infraestrutura de trabalho, apoio de equipe multidisciplinar, acesso a exames e a uma rede de referência para encaminhamento de casos mais graves;

“4) Para estimular a fixação dos médicos brasileiros em áreas distantes e de difícil provimento, o Governo deve prever a criação de uma carreira de Estado para o médico, com a obrigação dos gestores de oferecerem o suporte para sua atuação, assim como remuneração adequada.”

A Nota conclui informando que o CFM se coloca à disposição do Governo para contribuir com a construção de soluções para os problemas que afetam o sistema de saúde brasileiro.

AMB: “Mais Médicos parte de premissa equivocada”

Por sua vez, sob o título “Soluções emergenciais para a crise nos mais médicos”, a Associação Médica Brasileira publicou em 17 de novembro interessantes e oportunos esclarecimentos:

“Sabemos que não faltam médicos no Brasil. Hoje, somos 458.624 médicos. Um número suficiente para atender às demandas da população. Essa crise será resolvida com os médicos brasileiros.

“Desde 2013, a Associação Médica Brasileira (AMB) vem alertando que o Programa ‘Mais Médicos’ tinha propósitos meramente eleitoreiros e que partia de uma premissa equivocada: a de que não havia médicos em número suficiente no Brasil.”

“Condição análoga à escravidão”

Ainda segundo a AMB, “o governo brasileiro acabou lançando mão de importação de mão de obra, trazida numa condição análoga à escravidão: obrigada a abrir mão de mais de 70% do que o Brasil desembolsava e alocada independentemente das condições de trabalho existentes, sujeita a atender pacientes sem os mínimos padrões de segurança”. E conclui:

“Está claro também que o ‘Mais Médicos’ não é um programa de assistência à saúde, mas de financiamento. Tanto da ditadura cubana […]”.

*   *   *

Mais uma vez fica claro que o governo petista impôs ao Brasil um regime de mordaça e perseguição, além de exaurir os cofres públicos em favor de Cuba através de contratos escravagistas, que constituem uma prova de tráfico humano em pleno século XXI. É a exploração de trabalho dos médicos cubanos, forçados a entregar 70% de seus salários para sustentar o regime comunista da ilha-prisão. Como se sabe, o salário pago pelo Ministério da Saúde do Brasil a cada médico cubano é de 11.500 reais, mas o profissional fica com apenas 3.500 reais, sendo que o restante, 8.000 reais, é transferido diretamente para Cuba…

Como o novo governo Bolsonaro pretende pagar integralmente o salário de 11.500 reais diretamente na conta do médico cubano, os ditadores de Cuba, não aceitando perder a sua parte, mandaram que os cubanos retornem para a ilha, propriedade privada da família Castro.

Assim sendo, nossos parabéns ao CFM e à AMB pelas notas altamente patrióticas, objetivas, oportunas e tranquilizantes.

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http://portal.cfm.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=27966%3A2018-11-15-12-01-32&catid=3%3Aportal&Itemid=1

 

https://amb.org.br/noticias/solucoes-emergenciais-para-a-crise-no-mais-medicos/

 

O PAI DA NAÇÃO

Sir Winston Churchill é sem dúvida uma das maiores personalidades do século XX. Com o título de “O Pai da Nação ”, guiou a Inglaterra durante um dos momentos mais críticos e sombrios da história; a segunda guerra mundial seguida da guerra fria.

Uma figura controversa e de personalidade forte, agradou e desagradou a muitos durante os anos em que esteve afrente do parlamento britânico. Contudo, ao fim de sua vida era impossível negar sua postura heroica e necessária para o momento histórico. Desagradou porque nunca vendeu sua personalidade e caráter para agradar a maioria. Não pregou o pacifismo, mas a guerra. Não pronunciou palavras que as pessoas queriam ouvir, mas palavras que as pessoas precisavam ouvir. Não criou um redoma imaginário de mundo ideal e fantasioso. Não prometeu flores, mas o suor do trabalho e o sangue do sacrifício sem o qual não há vitória. Enfim, forjou homens e mulheres para lutar.

“Nós lutaremos nas praias, nós lutaremos nos campos, nós lutaremos nas colinas, nós nunca nos renderemos.”

Churchill, inspiração de Jair Messias Bolsonaro

Estas palavras, capazes de definir o destino de uma nação encontram eco no atual momento político na voz do futuro presidente do Brasil. Em seu primeiro discurso, garantiu que seu governo estará sustentado na Sagrada Escritura e na Constituição. Tomou como exemplo e modelo o grande homem que descrevemos acima. Esperamos que, como o primeiro, seja também ele, de fato, o pai da grande nação que é Brasil. Pátria com vocação altíssima.

Enfim, estudar a história é um prazer e privilégio próprio dos seres humanos. Hoje, mais do que estuda-la, temos a oportunidade de viver a história. Brasil!

Calor e seca no Brasil: pânicos verdes e socialismo “vermelho” não abafam a ciência e o bom senso

 

Calor e seca no Brasil nada têm a ver com aquecimento global e outros mitos ecologistas
Calor e seca no Brasil nada têm a ver com aquecimento global e outros mitos ecologistas

O intenso calor e a estiagem dos últimos meses levou o Brasil a quase igualar os recordes de 70 anos atrás quando não havia “aquecimento global antropogênico”, nem preocupação com o CO2, nem ecologistas agitando o ambiente com suas teorias.

O fenômeno serviu também para avaliar a facilidade com que os exageros “verdes” são acolhidos pela mídia simpatizante.

Mas, felizmente, também serviu para ouvir mais uma vez o bom senso de cientistas objetivos.

Pânico e socialismo

Do lado catastrofista, por exemplo, o jornalista Washington Novaes reproduziu velhos chavões:

“Há muitas décadas numerosos estudos científicos vêm alertando para a gravidade e o agravamento progressivo das mudanças, para a necessidade de implantar sem perda de tempo políticas e programas de “mitigação” e “adaptação” a essas transformações.“Mas têm encontrado pela frente o ceticismo — quando não o descaso. Ou a crença nas avaliações dos chamados “céticos do clima” (O Estado de S.Paulo, 14.02.2014)

Testemunhos em seu favor não faltam e o distinto jornalista não hesitou em apelar aos mais mirabolantes:

Militante ambientalista na Rio+20
Militante ambientalista na Rio+20

“Estudiosos como sir Nicholas Stern dizem que o aumento da temperatura no mundo será de 4 a 5 graus até o fim do século.

“James Lovelock, autor da “teoria Gaia”, chega a prever (Rolling Stone, novembro de 2013) que “a raça humana está condenada” a perder mais de 5 bilhões da população até 2100, com o Saara invadindo a Europa, Berlim tornando-se mais quente do que Bagdá.

“A temperatura subirá 8 graus na América do Norte e na Europa.

“Segundo a Organização Mundial de Meteorologia, “não haverá pausa no aumento da temperatura”; cada década será mais quente.

“Michael Bloomberg, o bilionário ex-prefeito de Nova York, sugere o fechamento imediato de todas as minas de carvão mineral, a maior fonte de poluição — mas por aqui já pusemos em atividade as nossas termoelétricas a carvão, as mais poluidoras e mais caras.

“Não adianta mais exorcizar os que os “céticos” chamavam de “profetas do Apocalipse”. Nem fechar os olhos à realidade”.
O autor propôs, como é de praxe no alarmismo, metas inatingíveis, como se o homem fosse capaz de domesticar a atmosfera, o sol, os oceanos, os ventos e tudo quanto o supera de modo incalculável.

Após a utopia, ele voltou à proposta “verde”: socialismo, dirigismo estatal, combate à propriedade privada e denúncia do consumo no campo e na cidade.

“Temos de conceber e adotar com muita urgência um plano nacional para o clima. Que inclua regras rigorosas para a ocupação do solo, impeça o desmatamento, promova a recuperação de áreas, proteja os recursos hídricos.

“Obrigue os administradores públicos a tratar com urgência também do solo urbano e que nos imponha repensar nossa matriz energética.

“É preciso conferir prioridade absoluta às fontes de energia “limpas” e renováveis. Avançar com a energia eólica, já competitiva e ainda desprezada. Estimular os formatos de energia solar, que avançam a toda a velocidade no mundo”.
Qual é a esperança que essa proposta nos traz? As energias alternativas estão apresentando prestações pífias.

“Voltar a conferir preferência às energias de biomassas, inclusive ao álcool, em que o Brasil foi pioneiro e agora importa dos Estados Unidos.“Este é o caminho do futuro: o desenvolvimento local, com micro geração de energia.“Sem concentrar a propriedade, sem concentrar a renda”.

Em suma, a marcha certa para a frustração, o socialismo e a miséria.

Seca e calor: velhos conhecidos no Brasil
Xico Graziano (O Estado de S.Paulo, 18.02.2014) nos falou de algo bem conhecido e sensato: no Brasil faz calor, acontecem secas, e em certas ocasiões são recorde.
Tecnologias imaturas não trouxeram a solução prometida
Tecnologias imaturas não trouxeram a solução prometida

“Anda em busca de explicações o inusitado fenômeno climático. Prato cheio para o catastrofismo ecológico.“Estrilam sua voz os que apregoam o fim do mundo pela nefasta ação do homem sobre o meio ambiente. 

“Na teoria das mudanças climáticas, o efeito antrópico sobrepõe-se às causas naturais.“No caso brasileiro, por exemplo, supõe-se que até o final deste século a floresta amazônica se transforme numa savana, um bioma árido semelhante ao cerrado do Centro-Oeste. Nesta região, inversamente, passaria a chover mais. Vai saber.“Pode ser que as mudanças climáticas e a ocupação humana estejam afetando o regime de chuvas. Seca, porém, não é privilégio contemporâneo.“Na História da humanidade verificam-se terríveis períodos com pronunciada falta d’água. Sua repetida ocorrência é arrolada por Jared Diamond entre as explicações do colapso da civilização maia.“Falar em seca aqui, no Brasil, lembra o Nordeste. Vem de longe o recorrente problema. O primeiro relato da falta de chuvas na região é de 1583, descrito pelo padre Fernão Cardim, então apiedado pelo sofrimento dos índios do sertão.“Quase dois séculos depois, entre 1877 e 1879, parte importante dos moradores de Fortaleza pereceu em devastadora seca que afetou especialmente o Ceará.“De tempos em tempos o nordestino padece no tórrido chão. Há dois anos, metade do gado bovino morreu no semi-árido, durante a maior seca dos últimos 50 anos.“Os eventos históricos mostram, à farta, que muito antes de os cientistas se preocuparem com o meio ambiente as secas já danificavam economias e arrasavam populações.”

Um meteorologista fala

Paulo-EtchichuryPonderada e séria explicação do calor e da seca de 2014 devemos a Paulo Etchichury, diretor da Somar, empresa de análise do clima (O Estado de S.Paulo, 02.04.2014).

Em entrevista ao jornal explicou por que o calor e a seca destes meses não tem relação com as mudanças climáticas, mas faz parte de ciclos naturais de altas e de baixas na temperatura do Oceano Pacífico.

“O calor que vimos neste início de ano é um fenômeno eventual ou pode se repetir?“Estamos no que se chama de Oscilação Decadal do Pacífico — decadal porque envolve décadas, em ciclos de aproximadamente 30 anos.“De 1975 a 2005, o Pacífico esteve mais tempo quente do que frio. Isso provocou mais chuva no Centro-Sul do Brasil e invernos mais amenos.“Agora há um consenso na comunidade científica de que voltamos ao padrão registrado entre 1945 e 1975, quando o Pacífico ficou mais tempo frio.“Não há, então, relação com as mudanças climáticas?“A Oscilação Decadal do Pacífico é um ciclo natural, que não tem nenhuma relação com o fenômeno conhecido como mudanças climáticas.“Então teremos de nos preparar para uma nova realidade pelos próximos 25 anos?“Sim. O mais importante é abandonar o paradigma de que, se tivermos uma seca, a estação chuvosa vai repor os reservatórios de água, os lençóis freáticos e a umidade do solo.“Não temos mais essa garantia e precisamos nos preparar para isso.”

As afirmações do meteorologista não tem a estridência midiática dos exageros apocalípticos “verdes” nem das drásticas “soluções” socialistas e estatistas “vermelhas”.

Suas palavras transmitem a honestidade da ciência não manipulada com viés ideológico e trazem a tranquilidade e o equilíbrio que o Brasil precisa tanto no momento.

Congratulações ao meteorologista e ao seu trabalho!

Fonte: Instituto Plinio Corrêa de Oliveira

Como a tecnologia tirou nosso senso de lugar

A conectividade pode ajudar em nossas relações pessoais, mas pode também torná-las mais distantes porque se escondem por detrás de uma tela ou em formato de pequenas e banais mensagens de textos.

senso-lugarUma mudança silenciosa…

…através da urbanização

A mania moderna por movimento e mudança contribui para um estado de espírito abalado que se manifesta numa perda generalizada do senso de espaço. Facilitados pela tecnologia, os americanos têm se tornado um povo agitado em constante movimento dentro deste apressado ritmo de vida. Nos tornamos uma nação de estrangeiros sem ancoragem num lugar e desconectados da sociedade. Nas expressivas palavras do professor Plinio Corrêa de Oliveira, nós construímos uma vasta rede de viadutos e pontes numerados, sem nomes, que funcionam como “passagens anônimas para pessoas anônimas irem para lugares desconhecidos.” (1)

Como resultado, essa mobilidade tende a fazer todos os lugares parecerem os mesmos. Como Richard Weaver aponta, nossa habilidade para viajar a qualquer lugar, em qualquer tempo, nessas “passagens anônimas”, diminui “a separação dos lugares” que uma vez foram protegidos e diferentes na aparência por causa do seu “isolamento, privacidade e… identidade.”(2)

Harry-Pregerson-viadutos-Los-Angeles

… e da tecnologia

De fato, nossas redes sociais têm agora contribuído para essa destruição de lugar. Não importa mais onde estamos inseridos. Vivemos em uma tão apropriadamente chamada “solitária – ou virtual – multidão”. (3)

Em nossa rede social podemos trabalhar, viver e comunicar em qualquer lugar com qualquer um.

Um lugar público, como um aeroporto ou parque da cidade, “já não são um lugar público, mas um lugar de interação social: as pessoas estão publicamente juntas, mas não se falam umas com as outras. Cada um está preso a um dispositivo móvel e às pessoas e aos lugares para os quais esse dispositivo serve como um portal.”(4)

Redução do tempo e espaço banaliza nossas relações sociais

Concedo, nossas tecnologias facilitam nosso contato com outros mesmo através de grandes distâncias. No entanto, nossas mensagens são cada vez mais superficiais, breves e rápidas. A conectividade pode ajudar em nossas relações pessoais, mas pode também torná-las mais distantes porque se esconde por detrás de uma tela ou em formato de pequenas mensagens de textos.

O perigo é permitir que essas tecnologias substituam o contato cara-a-cara e o senso de comunidade que é tão importante em nossas vidas.

Quando permitimos que toda nossa forma de comunicação perca suas âncoras físicas, perdemos mais do que o local físico. Jogamos fora o tempo necessário nos formarmos em nossas relações sociais, dentro de nossa comunidade (física, não virtual), que é o lugar onde nossas vidas ganham contextos e significados.

Um sociedade de anônimos

O resultado é um mundo que, usando as duras palavras de Charles Reich, “tem aniquilado o lugar, localidade e vizinhança, e nos deu a separação anônima de nossa existência”. (5)

__________

Excerto do livro, Return to Order.

1) Ver Plinio Corrêa de Oliveira, conferência proferida em 21 de agosto de 1986, “Documentos de Plinio Corrêa de Oliveira”, Pesquisa em Biblioteca, Spring Grove, Pa., (Esta coleção é composta de gravações de áudio transcritos).

Urbanistas do século XX, como Le Corbusier, conceberam uma nova rua que se tornaria uma “máquina para o tráfego”, onde o pedestre não pode obstruir o fluxo dos automóveis. Ao tornar mais fácil para sair da cidade, os planejadores construíram estradas que inadvertidamente ajudaram a transformar as cidades em conchas vazias nas quais as pessoas são enviadas para os subúrbios.

(2) Richard Weaver, “Visões da Ordem: A Crise Cultural de Nosso Tempo”, Wilmington, Del: Instituto de Estudos Intercolegiados, 1995, p. 37.

(3) Cfr. David Riesman, Nathan Glazer e Reuel Denney, “A Multidão Solitária: Um estudante da Mudança do Caráter Americano”, New Haven.: Yale University Press, 1989.

(4) Sherry Turkle, “Sozinhos juntos: Por que esperamos mais da tecnologia e menos de cada um”, Nova York, Livros Básicos, 2011, p. 155.

(5) Charles A. Reich, “O Esverdeamento da América”, Nova York: Crown Trade Paperback, 1970, p. 7.

 

Se você acha que o Halloween é uma festa inocente, veja esse relato agora e repense seu conceito.

 

Na noite de Halloween muitos grupos sectários aproveitam para recrutar membros e fazer seus piores rituais.

O colombiano Wilson Fernando López assegura que entrou aos 17 anos em uma seita satânica chamada “Os doze do Zodíaco” e ali viveu os preparativos e as celebrações que esse tipo de seitas realizam no Halloween.

halloween
A festa satânica de Halloween

Halloween e seita satânica

“De acordo com certas datas estabelecidas, uma mulher deverá sacrificar seus filhos no dia 31 de outubro. Escolhida com meses de antecedência, ela pratica sexo ritual com o líder, e durante a semana prévia ao Halloween é tratada como se fosse uma deusa”.

Ao ingressar nessa seita, Wilson teve de passar por várias fases. “Cheguei a sacrificar um gato preto. Cravei-lhe o punhal, tomei seu sangue e comi seu coração. Com este ato eu já tinha entregado, para dizê-lo de alguma forma, noventa por cento da minha alma ao demônio. Só me faltava o sacrifício humano. Minhas companheiras me instavam a fazê-lo, porque eu já dominava todos os ritos. Elas queriam que eu fosse o seu líder. Claro, mas também teve que montar minha morada de 12 discípulos para continuar a obra de Satanás.”

Sacrifício humano na noite de Halloween

“Lembro-me que em uma das noites de Halloween, eu presenciei o sacrifício de uma criança. Causou-me imensa pena ver como o sacerdote negro pendurou a criança, abriu-a com uma adaga, tirou-lhe o coração e comeu-o…”

Como Wilson chegou a se envolver nesse ambiente? Ele era um rapaz tímido de 17 anos… atraído por uma moça bonita.

“Era uma bela jovem de olhos verdes claros, belíssima, com um rosto de inocência quase angelical. Um dia ela me convidou para uma festa. Chegamos a uma casa grande e observei ao entrar que estava tudo escuro. Caminhamos, entrei com ela em um lugar onde havia outros rapazes que colocaram um manto escuro. Temeroso, não soltei a mão dela, e também me vestiram com esse manto.”

Ele ouviu um homem do grupo que falava uma língua estranha.

“Percebi que todos falavam esse mesmo idioma. Enquanto isso, assustado, permaneci calado. Logo notei que no centro de uma mesa que eles rodeavam foi traçado um tabuleiro Ouija com sangue, que logo soube que era humano, e as alças da tabela começaram de repente a girar ao contrário dos ponteiros do relógio.

"Brincadeira" satânica que invoca o demônio.
“Brincadeira” satânica que invoca o demônio.

Os copos d’água que estavam na mesa começaram a levitar alguns centímetros, o mesmo acontecendo com as velas. Em questão de segundos entrei em pânico e quis ir embora; queria correr, mas já era tarde. Escutei uma voz atrás de mim que me disse: ‘Se foges eu te mato’.”

Ele ficou preso pela seita. Lembra-se que permaneceu nela por quase três anos, e à medida que o tempo passava sabia que chegava a hora de cumprir o pacto.

“Era o único que continuava na lista e tinha que fazer o sacrifício. Chegou o 31 de outubro, Dia das Bruxas. Tudo está pronto. Os integrantes devíamos jurar ante o livro do Macho Caprino (texto famoso do satanismo e de invocação dos demônios); assim começa o ano satânico, invocando os espíritos inferiores e banhando todos os satanistas com água de esgoto.”

E conheceu uma moça cristã

“Chegou uma moça nova no meu bairro e fiquei tão fascinado com ela que quis enfeitiçá-la. Experimentei todos os rituais que conhecia, mas nada entrava nela.

“Foi tal a minha obsessão, que pedi ajuda ao bispo negro para que ela se enamorasse de mim. Ele me recomendou agir como um bom rapaz, e comecei a acompanhá-la nas coisas de que ela gostava. E assim consegui tudo!”

Santíssimo Sacramento exposto para adoração dos fiéis.
Santíssimo Sacramento exposto para adoração dos fiéis.

“Ela rezava o Terço no período da manhã e da tarde, além de ir à missa todos os dias. Eu não sabia no que estava me metendo! Fomos nos conhecendo e um dia ela me pediu que a acompanhasse à igreja e me ajoelhasse diante do Santíssimo Sacramento. Para passar despercebido, eu a acompanhei em tudo e, ao entrar no lugar sagrado, ela ajoelhou-se diante do Santíssimo Sacramento (que estava exposto para adoração). Olhou-me, convidando-me a ajoelhar-me… mas ao fazê-lo senti em meu corpo como que agulhas traspassando todos os poros da minha pele. Era tanto o incômodo que eu sentia toda vez que devia acompanhá-la a isso, que às vezes eu a esperava do lado de fora do templo.”

Wilson nunca teve entre seus planos converter-se. Mas a presença divina que habitava a moça lapidou seus desejos.

“Esta moça me disse em reiteradas ocasiões que rezava pela salvação de minha alma. Ao mesmo tempo que Satanás me chamava, cobrando a conta. Porque, lembremo-nos, eu lhe devia o sacrifício humano de Halloween.”

Objeto de permanentes conflitos interiores, Wilson diz que inclusive escutava vozes que lhe diziam: “Mata-te! Vamos matar-te! Sacrifica-te!”. Desesperado e temeroso de revelar na seita o que estava acontecendo, ele recorreu instintivamente ao padre Héctor Ochoa (já falecido), por cujo intermédio viveu uma experiência libertadora.

“Com o padre começou essa batalha campal, que durou tempo. Saíram de mim três demônios da primeira potestade de Satanás, muito grandes.”

Voltar para Deus

O duro caminho para se reconhecer como filho de Deus logo exigiu seu empenho total: confessar-se com frequência no sacramento da reconciliação e tornar a verdade transparente a seus pais. Sua penitência foi de “ir até as pessoas a quem havia prejudicado e pedir-lhes desculpas”. No entanto, acrescenta, faltava ainda uma última batalha a ser travada …

“Algum tempo depois, notando minha ausência, os membros da seita se deram conta do ocorrido e começaram a atentar contra a minha família. Atacavam espiritualmente, até que um dia, estando eu no grupo de oração do qual tinha começado a participar, apareceu o padre negro e me diz: “Vim atrás de você, já sabe o resto”.

Lembra em seguida que o líder satanista começou a balbuciar suas maldições … “e em certo momento, quando eu estava fraco, comecei a sentir atrás de mim, cada vez mais forte, uma voz que dizia: ‘Ave Maria, cheia de graça…’. Senti sair atrás de mim uma mão branca, bela, luminosa, portando um Rosário, que enrolou no sacerdote negro”.

O líder da seita satânica saiu imediatamente do lugar e Wilson, dez anos depois, nunca mais foi atacado. Hoje ele destina boa parte de seu tempo para testemunhar sua experiência com as seitas, o demônio, e especialmente com a realidade satânica que está por detrás da festa de Halloween, da qual foi libertado por uma testemunha da fé, por um padre, e depois, finalmente, pela intercessão da Bem-aventurada Virgem Maria.

 

Ricardo III: o último rei medieval inglês despertou saudades até no III milênio

Ricardo III, da dinastia Plantageneta, último rei medieval inglês
Ricardo III, da dinastia Plantageneta, último rei medieval inglês

Há 530 anos morria em combate Ricardo III (1452-1485), o último rei da dinastia Plantageneta, da Inglaterra.

Ele foi vencido na batalha de Bosworth Field por Henrique Tudor, invasor e candidato à coroa.

Henrique Tudor se tornou o rei Henrique VII e foi o primeiro da dinastia que precipitou o país no protestantismo.

Ricardo III foi o último rei medieval inglês.

Reinou de 1483 a 1485 e sua morte marcou o fim das Guerras das Rosas, entre a Casa de Lancaster (representada por uma rosa vermelha) e a Casa de York (representada por uma rosa branca).

O túmulo de Ricardo III estava desaparecido, provavelmente pelo receio de seus seguidores de que pudesse ser profanado pelos Tudor.

Até que em setembro de 2012 sua ossada foi encontrada por arqueólogos sob um estacionamento municipal, causando comoção no país.

Seus restos foram enterrados no dia 22 de março de 2015 na catedral de Leicester.

Cortejo liderado por cavaleiros conduz o caixão de Ricardo III pela cidade de Leicester rumo à catedral.

Entre os presentes para render as últimas honras, entre outros, estava o príncipe Richard, duque de Gloucester e primo da rainha Elizabeth II.

Até a rainha Elizabeth escreveu um tributo a Ricardo III, segundo a Folha de S. Paulo (26.03.2015).

Mais de 35 mil pessoas acompanharam em Leicester o cortejo fúnebre do rei.

O carro funerário deixou a universidade local e dirigiu-se à Fenn Lane Farm, na aldeia de Dadlington, o local mais próximo de onde ele morreu (Campo de Bosworth).

Após uma série de homenagens em sua memória, ele foi para seu repouso definitivo na catedral.

O passado medieval católico desperta saudades até num país esmagadoramente protestante.

O público visita o caixão de Ricardo III na catedral de Leicester

A Cavalaria e a ciência aliadas com a Fé

Reis e cavaleiros
Reis e cavaleiros na catedral de York, Inglaterra

Tal é o fundamento de todas estas ideias: a nobreza é chamada a proteger e purificar o mundo por meio do cumprimento do ideal cavalheiresco.

A vida reta e a reta virtude da nobreza são os meios de salvação para os maus tempos: o bem e a paz da Igreja e da Monarquia, o império da justiça, dependem dela.

Duas coisas há – isso se diz na vida de Boucicaut, um dos mais puros representantes do ideal cavalheiresco da última Idade Média – postas no mundo como dois pilares pela vontade de Deus, para sustentar a ordem das leis divinas e humanas; sem elas, o mundo seria só confusão; tais coisas são a cavalaria e a ciência, “chevalerie et science, que moult bien conviennent ensemble”.

“Science, Foy et Chevalerie” são os três lírios do “Chapel des Fleurs de Lys” de Philippe de Vitri. Representam três estados.

A nobreza é chamada a proteger e amparar os outros dois.

A equiparação da nobreza e da ciência, que se revela também na inclinação a reconhecer no titulo de Doutor os mesmos direitos que no titulo de Cavaleiro, atestam o alto valor moral do ideal cavalheiresco.

Há nele a veneração de uma vontade e arrojo superiores, junto à de uma ciência e capacidade superiores.

Sente-se a necessidade de ver os homens elevados a uma potência superior, e trata-se de dar a esta necessidade a expressão de duas formas fixas e equivalentes de consagrar-se a uma tarefa vital superior.

Mas destas duas formas tinha o ideal cavalheiresco uma influência muito mais geral e poderosa, porque nele se uniam com o elemento ético tantos elementos estéticos que tornava-se compreensível para todo o espírito.

(Fonte: Johan Huizinga, “El Otoño de la Edad Media”, Revista de Occidente, Madrid, 1965, 6ª. Edición.)

Foulques V, Angers
Foulques V de Anjou (1091-1143) rei de Jerusalém. Estátua em Angers, França.

As urnas eletrônicas são métodos confiáveis de apuração de votos?

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Vídeo comentado pelo Dr. Frederico Viotti – Advogado e Diretor da Ação Estudantil Lepanto