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São Pedro de Alcântara Padroeiro do Brasil

“Conheci um religioso chamado Frei Pedro de Alcântara — que julgo um santo, já que sua vida e seus atos não deixam disso dúvida –, que passava muitas vezes por louco extravagante junto dos que o ouviam falar”; dizia desse santo, modelo de penitência e grande reformador a incomparável Santa Teresa de Jesus

São Pedro de Alcântara, padroeiro do Brasil

Pedro Gavarito nasceu em Alcântara, na Espanha, em 1499, ano da publicação da Bula sobre as indulgências, que seria usada por Lutero como pretexto para sua rebelião contra Roma. De família nobre, seu pai era legista e prefeito da cidade.

Diz um seu biógrafo que “o menino tinha feições agradáveis, era vigoroso, de porte esbelto e bem servido de dons naturais. Retinha de cor um texto depois da primeira leitura, o que lhe permitia citar sem enganos o verso mais curto que fosse, da Bíblia”.(1)

Pedro estudou filosofia na Universidade de Salamanca. Apesar de estar na primeira adolescência, levava já vida de asceta. Dedicava a maior parte de seu tempo livre à oração, visita aos doentes e encarcerados, socorrendo os pobres com suas esmolas. Aos 15 anos, já era uma espécie de diretor espiritual de um grupo de condiscípulos.

O ano de 1515, que assistiu a primeira revolta de Lutero contra a Igreja e o nascimento de Santa Teresa, viu também a entrada de Pedro, aos 16 anos, num convento franciscano observante. Para isso, saiu escondido da família. A noite estava escura. No caminho encontrou largo rio. Encomendou-se a Deus, e um súbito vento, envolvendo-o, transportou-o para a outra margem. Esse foi o primeiro grande milagre dos inúmeros de que foi objeto esse filho de São Francisco.

Mortificação na fonte da santidade

Pedro estava determinado a tornar-se santo pela mais estrita observância das regras, silêncio heróico, e total desapego desde o primeiro instante de sua vida religiosa. Seu superior ajudou-o, provando-o de todos os modos. Por exemplo ordenando-lhe, mesmo estando ele em êxtase, durante a oração, a executar as mais desagradáveis tarefas.

Mas o pior era enfrentar o demônio do sono. Era só chegar o momento da oração em comum, que uma fadiga invencível o assomava. Como Frei Pedro confessará mais tarde a Santa Teresa, empreendeu ele uma heróica e tenaz luta contra o sono. E venceu-a graças às drásticas medidas que tomou: além da mortificação e jejuns contínuos, não concedia ao repouso mais que hora e meia; e assim mesmo, de joelhos, com o queixo apoiado em uma tábua; ou sentado, encostado na parede.

O demônio não se deu por vencido, e o perseguiu de outros modos. Já que não conseguia dominá-lo pelo sono, perseguia-o com ruídos e estrondos no pouco tempo dedicado ao descanso. Algumas vezes chegava a derrubar o frade no chão, quase sufocando-o. Em outras ocasiões atirava-lhe pedras, que seus condiscípulos encontravam em sua cela no dia seguinte.

Pregador fecundo e alta vida mística

Às vezes era arrebatado em êxtase, em plena rua…

Aos 25 anos, apesar de sua relutância, Frei Pedro foi ordenado sacerdote. Com ele, muitas vezes a obediência tinha que vencer a humildade.

Diz seu biógrafo que “a missa de Frei Pedro de Alcântara valia por uma missão. Podia-se apalpar a sublime familiaridade que o unia a Cristo”.

Recebeu ordens de pregar, e “todos se admiravam da profundidade de sua doutrina, do calor de sua palavra”, de sua “eloqüência máscula e robusta, toda embebida de Sagrada Escritura unindo estranhamente as graças das Bem-aventuranças com as chicotadas de João Batista”.

O “pior” para Frei Pedro era que Deus se comprazia em mostrar publicamente as graças que lhe concedia. Às vezes era arrebatado em êxtase, em plena rua, quando estava esmolando para o convento. Ou na igreja, em frente a todos seus confrades e fiéis. Isso,  para ele, era o maior tormento.

Como São José de Cupertino, “às vezes uma só palavra o arrebatava de tal modo, que começava a lançar gritos ininteligíveis, saía fora de si, e ficava suspenso no ar”.(2)

Penitência na raiz da glória celeste

As terríveis penitências, disciplinas, jejuns e demais mortificações de Frei Pedro, transformaram-no quase que num esqueleto. Santa Teresa o descreve como feito de raízes de árvore. Ela mesma testemunhou o quanto essa penitência fora agradável a Deus, vendo-o, logo após a morte, subir ao céu em meio a um brilho fulgurante, dizendo-lhe: “Oh! bendita penitência, que me valeu tamanho peso de glória!”

Se Frei Pedro era penitente, não era por isso um santo tristonho; pelo contrário, detestava a tristeza: “alegrava-se nos bosques, nos cimos dos montes, à beira dos regatos límpidos. Os passarinhos, em seus alegres rodopios, vinham pousar-lhe sobre os ombros”. E Santa Teresa testemunha: “Com toda a santidade, ele era muito afável, embora falasse pouco quando não interrogado; mas, nas poucas palavras que pronunciava era muito agradável, porque tinha boa visão das coisas”.

A nobreza, submissa ao grande Santo

Frei Pedro fugia da fama, e a fama o perseguia. Seu renome chegou a Portugal, e D. João III o pediu como confessor. A obediência obrigou-o a aceitar. Transformou a Corte lusa em modelo de virtude. Ademais, foi incontável o número de fidalgos de ambos os sexos que tudo abandonaram para viver na mais extrema pobreza.

“A seu conselho, a rainha Catarina fez de seu palácio uma escola de virtude e de devoção. O Infante D. Luís, irmão do rei, mandou construir o convento de Salvaterra em seu favor, e nele se retirou para viver como o mais pobre dos religiosos, depois de ter vendido seus móveis e sua equipagem, pago suas dívidas e feito voto solene de pobreza e castidade”. E o santo teve que intervir para forçar o príncipe a moderar suas mortificações. “A infanta Maria, sua irmã, fez também voto de castidade e empregou todos seus bens no serviço de Nosso Senhor”,(3) construindo, por exemplo, o Hospital da Misericórdia e um convento de Clarissas. Além disso, foram inúmeros os nobres, tanto em Portugal quanto na Espanha, que entraram para a Ordem Terceira da Penitência, por sua influência: “A estamenha [tecido do hábito religioso] que ele usava era demais afamada para que os grandes nomes de Espanha não disputassem a honra de um pedaço sob o arminho, sob a seda ou sob a púrpura”.

O Imperador Carlos V e sua filha, a princesa Joana, quiseram-no como confessor; mas Frei Pedro soube recusar essa onerosa honra sem feri-los.

*     *     *

 Padroeiro do Brasil

“Desde que Sua Majestade Real e Imperial recebeu, sob o nome de Pedro I …. a missão de governar e dirigir este povo …. esteve convencido …. e se persuadiu de que não poderia reger e administrar os negócios desta Nação, sem que antes se interessasse em ter um Padroeiro celestial que, por sua intercessão junto de Deus, lhe assegurasse os meios de bem agir,  de bem dirigir e de bem administrar.

“Não foi necessário longa reflexão. Já pela devoção especial que ele tinha por São Pedro de Alcântara …. já por trazer, como imperador, o próprio nome do santo, ele decidiu escolhê-lo como padroeiro principal de todo o império …. [e] suplica a S.S. o Papa Leão XII que se digne com sua benevolência apostólica, confirmar a escolha”. Isso foi feito a 31 de maio de 1826.

É lastimável que essa festa, antes tão solenemente comemorada no Império, tenha caído no olvido com o advento da República, de modo tal que poucos são hoje em dia os brasileiros cientes de que São Pedro de Alcântara é o padroeiro de nossa nação.

Cfr. Pastoral Coletiva dos Arcebispos e Bispos das Províncias eclesiásticas de São Sebastião do Rio de Janeiro, Mariana, São Paulo, Cuiabá e Porto Alegre. Rio de Janeiro, 1911. Apêndice XXX, pp. 619, 620. In Frei Estefânio Piat, cuja citação bibliográfica da obra encontra-se na nota 1 da p. 20).

*     *     *

Exímio Reformador de Ordens religiosas

No ano de 1538, o Capítulo dos Observantes descalços – que seguiam a regra primitiva – elegeu Frei Pedro de Alcântara como Provincial. Aproveitou ele para a reforma desse ramo franciscano, acrescentando maior severidade às regras e novos exercícios, dando maior facilidade àqueles que desejavam entregar-se ao recolhimento e à contemplação. Daí o nome que receberam de Franciscanos Recoletos.

Em breve sua reforma se difundiria pela Europa, estendendo-se aos confins da Índia e do Japão.

Trabalhou também para que se fundassem na Espanha conventos de Clarissas, reformados por Santa Coleta, e foi um dos maiores apoios à reforma de Santa Teresa de Jesus.

Sustentáculo de Santa Teresa de Jesus

Santa Teresa de Jesus

Sóror Teresa de Jesus estava na maior desolação. Experimentando os mais elevados fenômenos da vida mística, não era compreendida por seus diretores, irmãs de hábito, nem pelo povo em geral, porque na Espanha do século XVI matéria religiosa era felizmente do interesse geral. Alertada por todo mundo, tinha receio de estar sendo vítima de ilusões e joguete do demônio.

Entrementes, Frei Pedro de Alcântara teve que ir a Ávila. Nas primeiras palavras trocadas com a carmelita, não só confirmou a origem divina de suas aparições como a incentivou a soltar velas à ação do Divino Espírito Santo.

Quando a Santa enfrentou a mais terrível oposição ao seu projeto de reforma, ele foi seu grande aliado, aplainando os obstáculos e levando-a à vitória.

Entre os dois santos estabeleceu-se uma amizade divina, que não terminou com a morte de Frei Pedro, profetizada por ela um ano antes.

“Eu o tenho visto muitas vezes com grandíssima glória”, escreve Santa Teresa. E “parece-me que muito mais me consola agora que quando estava aqui [na Terra]”.

Uma afirmação que é um incentivo para sermos mais devotos desse grande Patrono do Brasil:

“Disse-me o Senhor uma vez, que não Lhe pediriam coisas em seu nome que Ele não atendesse. Muitas, que eu lhe tenho encomendado que peça [por mim] ao Senhor, as vi atendidas”.(4)

Bendita penitência que me valeu tão grande glória!

Fazia tempo que Frei Pedro de Alcântara vivia praticamente de milagre,  consumido pelas penitências, jejuns e trabalhos. Devorado por uma febre e contrariando seus hábitos, aceitou um asno para ir até Ávila em socorro de Madre Teresa, que encontrara novas dificuldades para a fundação do seu primeiro mosteiro reformado.

Com um companheiro, pararam perto de uma estalagem. Com todos os incômodos da febre, o santo se estirou no chão, colocando o manto dobrado sobre uma pedra para lhe servir de travesseiro. Nisso surgiu a estalajadeira, injuriando-os aos gritos porque o asno entrara na sua horta, devorando algumas couves. Vendo que o frade se mostrava insensível às injúrias, a irada mulher puxou-lhe o manto colocado debaixo da cabeça. Esta bateu violentamente na pedra, causando profundo ferimento.

Mal momento escolhera a mulher, pois nesse instante chegou um fidalgo para encontrar-se com Frei Pedro, a quem tinha em conta de verdadeiro santo. Vendo-o com a cabeça sangrando, indignou-se contra a megera, ordenando incontinenti a seus homens que pusessem fogo à estalagem e passassem à espada seus moradores. Foi preciso que Frei Pedro usasse de todo seu dom de persuasão para evitar a catástrofe.

Sentindo que seu fim chegara, Frei Pedro pediu que o levassem para o convento de Arenas, onde saudou a morte com o Salmo: “Enche-me de alegria o saber que vou para a casa do Senhor”. Assistido por Nossa Senhora e São João Evangelista, entregou sua bela alma a Deus no dia 18 de outubro de 1562, aos 63 anos.

“Deus levou-nos agora o bendito Frei Pedro de Alcântara! exclamou Santa Teresa. “O mundo já não podia sofrer tanta perfeição”.(5)

Gregório XV  o beatificou  em 1622, e Clemente IX o elevou à honra dos altares em 1669.

____________________

Notas:

1.  Frei Estefânio José Piat, O.F.M., São Pedro de Alcântara, Patrono do Brasil, tradução do francês  por Frei Clarêncio Neotti O.F.M., Editora Vozes Ltda., Petrópolis, 1962, p.  13. Os trechos que virão entre aspas e sem citação de fonte serão desta obra.

2.  Fr. Justo Perez de Urbel, O.S.B., Año Cristiano, Ediciones Fax, Madrid, 3ª edição, 1945, tomo IV, p. 148.

3.  Les Petits Bollandistes – Vies des Saints, d’après le P. Giry, por Mgr Paul Guérin, Bloud et Barral, Libraires-Éditeurs, Paris, 1882, tomo XII, p. 461.

4.  Libro de la Vida, in Santa Teresa de Jesus, Obras Completas, B.A.C., Madri, 1951, vol. I, p. 761.

5  Libro de la Vida,  cap. 27.

 

Fonte: Revista Catolicismo

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3 COMENTÁRIOS

  1. VEJA O PODRE DOS PROTESTANTES

    ADULTERAÇÕES BÍBLICAS PROTESTANTES.

    Essa pagina será totalmente dedicado às adulterações Bíblicas que os protestantes fizeram ao longo do tempo.
    Todos os dias eu colocarei aqui uma Adulteração Satânica que os protestantes fizeram nas inúmeras traduções do (falso padre João Ferreira de Almeida), alias o falsário fez uma tradução apenas enquanto estava vivo e centenas depois de morto.

    1ª) Adulteração Satânica.
    (I Corintos 15-6)
    epeita ôphthê epanô pentakosiois (adelphois) ephapax ex ôn oi a=pleiones tsb=pleious menousin eôs arti tines de tsb=kai ekoimêthêsan
    Tradução Correta.
    6. Depois apareceu a mais de quinhentos (irmãos) de uma vez, dos quais a maior parte ainda vive e alguns já são mortos;
    Podemos observar nesse versículo que São Paulo usa o termo (Irmão) para os discípulos de Jesus Cristo que segundo ele eram mais de 500 pessoas, esse versículo demonstra claramente que a palavra Irmão mesmo no (Grego Koine) não se referia apenas para Irmãos biológicos, porém nossos amigos hereges trocaram a palavra original que é (adelphois) que significa irmãos para (seguidores) e assim camuflar a verdade.
    Essa é a Tradução Satânica da João Ferreira de Almeida (Falso Padre).
    Depois apareceu, de uma só vez, a mais de quinhentos (seguidores), dos quais a maior parte ainda vive, mas alguns já morreram.

    2ª) Adulteração Satânica.
    (I Corintos 9-5)
    mê ouk echomen exousian (adelphên gunaika) periagein ôs kai oi loipoi apostoloi kai oi adelphoi tou kuriou kai kêphas
    Tradução Correta.
    5. Acaso não temos nós direito de deixar que nos acompanhe uma (mulher irmã), a exemplo dos outros apóstolos e dos irmãos do Senhor e de Cefas?
    Podermos observar nesse versículo que São Paulo estava fazendo uma referencias as (Mulheres Irmãs) que hoje chamamos de (freiras) e sua missão junto do ministério Apostólico, nesse caso ele diz que essas (Mulheres Irmãs) acompanhavam os Apóstolos e Discípulos (era o caso de Maria Madalena, Maria de Cleofas, Salomé, Joana entre outra), porém nossos amigos hereges trocaram a palavra (Adelphen gunaika) que significa (Mulher Irmã) para (Esposa Crente) insinuando que os Apóstolos não eram Celibatários.
    Essa é a Tradução Satânica da João Ferreira de Almeida (Falso Padre).
    Não temos nós direito de levar conosco uma (esposa crente), como também os demais apóstolos, e os irmãos do Senhor, e Cefas?

    3ª) Adulteração Satânica.
    (Lucas 1-36)
    kai idou elisabet ê a=(suggenis tsb=suggenês) sou kai autê a=suneilêphen tsb=suneilêphuia uion en ab=gêrei ts=gêra autês kai outos mên ektos estin autê tê kaloumenê steira
    Tradução Correta.
    36. Também Isabel, (tua parenta), até ela concebeu um filho na sua velhice; e já está no sexto mês aquela que é tida por estéril.
    Podemos observar nesse versículo que São Lucas mesmo escrevendo em Grego e sendo o Grego sua língua materna, usa o termo (Parenta) entre Isabel e Virgem Maria, pois ele mesmo não conhecia o verdadeiro gral de parentesco entre elas, apenas pela tradição oral da Igreja Católica conseguimos a informação de que Isabel na verdade era prima de Virgem Maria.
    Porém isso não é uma informação bíblica, pois a palavra usada por São Lucas é (suggenis) seu significado é (Parente) já os nossos amigos hereges trocaram a palavra (Parenta) por (Primo) insinuando que o termo primo era usado constantemente pelos Apóstolos e Pelos discípulos, sendo assim eles querem negar o uso da palavra Irmão para (Primos, Tios e Discípulos).
    Essa é a Tradução Satânica da João Ferreira de Almeida (Falso Padre).
    E eis que também Isabel, (tua prima), concebeu um filho em sua velhice; e é este o sexto mês para aquela que era chamada estéril;

    4ª) Adulteração Satânica.
    (Lucas 1-28)
    kai eiselthôn tsb=o tsb=aggelos pros autên eipen chaire (kecharitômenê) o kurios meta sou tsb=eulogêmenê tsb=su tsb=en tsb=gunaixin
    Tradução Correta.
    28. Entrando, o anjo disse-lhe: Ave, (cheia de graça), o Senhor é contigo.
    Podemos observar nesse versículo a saudação do Anjo a Virgem Maria, no qual ele usa o termo (Cheia de Graça) traduzido maravilhosamente por São Jerônimo como (Gracia Plena) demonstrando toda a pureza de Virgem Maria, para uma pessoa Cheia de Graça não há mais nada em seu ser do que Graça, ou seja, o pecado não habita na Graça.
    Porém nossos amigos hereges tentaram diminuir a plenitude da Graça de Maria adulterando o termo (Cheia de Graça) para (Agraciada) ou (Favorecia) isso não passa de uma astúcia da serpente contra a Mulher.
    Essa é a Tradução Satânica da João Ferreira de Almeida (Falso Padre).
    E, entrando o anjo aonde ela estava, disse: Alegra-te, (muito favorecida)! O Senhor é contigo.
    E, entrando o anjo onde ela estava disse: Salve, (agraciada); o Senhor é contigo.

  2. OLHA COMO A FARSA E AS HERESIAS DAS SEITAS PROTESTANTES ENTRAM EM CONTRADIÇÕES E SOFISMAS

    EU VOU MOSTRAR AQUI O QUE ESCREVEU SÃO DIONÍSIO DE AREOPAGITA MORTO NO ANO 96 DA ERA CRISTÃ

    E MAIS SÃO DIONÍSIO DE AREOPAGITA FOI DISCÍPULO DO APÓSTOLO SÃO PAULO

    SÃO DIONÍSIO DE AREOPAGITA FOI UM GRANDE JUIZ QUE SE ENCANTOU COM A SABEDORIA DE SÃO PAULO E SE CONVERTEU AO CRISTIANISMO

    E SÃO DIONÍSIO VOU UM GRANDE ESCIRTOR =E MAIS ELE ESCREVEU UMA CARTA QUE DIZ QUE MARIA FOI ASSUNTA AO CÉU

    AGORA SE ISSO QUE ELE ESCREVEU FOSSE ERRADO OU HERESIA COISA QUE NÃO É COM CERTEZA SÃO PAULO O ADVERTIRIA COISA QUE NÃO EXISTE

    E MAIS A BÍBLIA MOSTRA QUE ENOQUE SUBIU AO CÉU

    E MAIS A BÍBLIA MOSTRA E AFIRMA COMO TODA TRADIÇÃO DOS JUDEUS QUE ELIAIS TAMBÉM SUBIU AO CÉU SEM ESPERIMENTAR A MORTE

    RESUMINDO MARIA É A VIRGEM MÃE DE DEUS ENCARNADO ACABANDO COM AS LOROTAS PROTESTATES DE FUNDO DE QUINTAL VOU MOSTRAR AQUI UM ESCRITO DO PRIMEIRO SÉCULO ESCRITO PELO DISCÍPULO DE SÃO PAULO

    SÃO DIONÍSIO DE AREOPAGITA MORO NO ANO 96 DA ERA CRISTÃ

    VEJAM

    Esse é um dos textos mais antigo relatando a Assunção de Virgem Maria é o texto de Dionísio:

    Dionísio o Areopagita morto no ano 96 da era cristã, sobre a Dormição da Deípara

    Dionísio o Areopagita (+ 96dC), sobre a Dormição da Deípara:

    “Pois até mesmo entre os nossos hierarcas inspirados, quando, como tu sabes, nós juntamente com ele [um presbítero ateniense chamado Hierotheos] e muitos de nossos santos irmãos se reuniram para contemplar aquele corpo mortal [de Maria], Fonte da Vida, que recebeu o Deus encarnado, e Tiago, irmão de Deus [isto é, Tiago de Jerusalém] estava lá, e Pedro, o chefe maior dos escritores sagrados, e então, depois de terem contemplado isso, todos os hierarcas ali presentes celebraram, segundo o poder de cada um a bondade onipotente da fraqueza Divina [ou seja, que Deus se fizesse homem]”.

    “Naquela ocasião, eu digo, ele [isto é, Hierotheos] ultrapassou todos os Iniciados com exceção dos escritores divinos, sim, ele estava completamente transportado, completamente absorto, e ficou tão emocionado através da comunhão com aqueles mistérios que ele estava comemorando, que todos os que o ouviram, viram e conheceram (ou melhor, não o conheceram) considerou que ele foi arrebatado por Deus e um hinografo divino”.

    Fonte: Dionísio o Areopagita – Sobre os Nomes Divinos 3:2

    Os colchetes são para clarificar o texto, não fazem parte do original.

    O cenário é o dia da dormição de Maria quando os Apóstolos e primeiros hierarcas se reuniram para celebrar sua morte. Cada um sob inspiração entoava cânticos espirituais, sendo que Hierotheos deve ter ficado em êxtase e sob inspiração ou revelação entoou cânticos majestosos, por isso o titulo hinógrafo divino.

    Vejamos a passagem do livro de São João Domicini (1355, Florença), Santo de origem Italiana, sobre a Assunção da Bem-aventurada Virgem Maria:

    “E Pedro tendo no cantar do hino, todos os poderes dos céus respondiam com um Aleluia. E então o rosto da mãe do Senhor brilhou mais brilhante que a luz, e ela foi elevada para as alturas e abençoava cada um dos apóstolos com o própria mão, e todo deram glória a Deus; e o Senhor esticado adiante Suas mãos puras, e receberam sua alma e seu corpo inocente e sagrada. E com a partida de sua alma e corpo inocente o lugar foi enchido com perfume e luz inefável; e, vê, uma voz para fora do céu foi ouvida, dizendo: Tu és bendita entre as mulheres”.

    Todos esses maravilhosos textos só nos auxiliam cada vez mais na interpretação da Mulher revestida de Sol no Apocalipse 12.

    “1. Apareceu em seguida um grande sinal no céu: uma Mulher revestida do sol, a lua debaixo dos seus pés e na cabeça uma coroa de doze estrelas.
    2. Estava grávida e gritava de dores, sentindo as angústias de dar à luz”.

    MAS UMA VEZ CAI A FARSA PROTESTANTE

    AGORA VEJA UM POUCO DA BIOGRAFIA DE SÃO DIONÍSIO DE AREOPAGITA MORTO NO ANO 96 DA ERA CRISTÃ

    Irmão saibam que os cristãos sempre sofreram intensas perseguições, chacinas e saques durante o transcorrer dos séculos, principalmente no início da formação da Igreja. Tanto que muitos dos escritos foram queimados ou destruídos de outra forma. Por isso a memória da Igreja, às vezes, tem dados insuficientes sobre a vida e a obra de santos e mártires do seu passado mais remoto. Para que essas poucas evidências não se perdessem, ela se valeu das fontes mais fiéis da literatura mundial, que nada mais são do que as próprias narrações das antigas tradições orais cristãs preservadas pela humanidade.

    Interessante é o caso dos dois santos com o nome de Dionísio, venerados pelo cristianismo. A data de hoje é consagrada ao Areopagita, sendo o outro santo, o primeiro bispo de Paris, festejado no dia 9 deste mês.

    O Dionísio homenageado foi convertido pelo apóstolo Paulo (At 17,34) durante a sua pregação aos gregos no Areópago, daí ter sido agregado ao seu nome o apelido de Areopagita.

    O Areópago era o tribunal supremo de Atenas, na Grécia, onde eram decididas as leis e regras gerais de conduta do povo. Só pertenciam a ele cidadãos nascidos na cidade, com posses, cultura e prestígio na comunidade. Dionísio era um desses areopagitas.

    Nascido na Grécia, no seio de uma nobre família pagã, estudou filosofia e astronomia em Atenas. Em seguida, foi para o Egito finalizar os estudos da matemática. Ao regressar a Atenas, foi nomeado juiz. Até ele chegou o apóstolo Paulo, quando acusado ante o tribunal em que se encontrava Dionísio.

    Dionísio, ao assistir à eloqüente pregação de Paulo, foi o primeiro a converter-se. Por isso conseguiu para si inimigos poderosos entre a elite pagã que comandava a cidade. Foi então que são Paulo acolheu o areopagita entre seus primeiros discípulos.

    Logo em seguida, Dionísio foi consagrado pelo próprio apóstolo como bispo de Atenas. Nessa condição, ele fez muitas viagens a terras estrangeiras, para pregar e aprender a cultura dos outros povos. Segundo se narra, nessas jornadas teria conhecido pessoalmente são Pedro, são Tiago, são Lucas e outros apóstolos. Além de os registros antigos fazerem referência sobre ele na dormição e Assunção da Virgem Maria, a mãe do Filho de Deus.

    Em Atenas, seus opositores na política conseguiram sua condenação à morte pelo fogo, mas ele se salvou, viajando para encontrar-se com o papa em Roma. Depois, só temos a informação do Martirológio Romano, na qual consta que são Dionísio Areopagita morreu sob a perseguição contra os cristãos no ano 95.

    • Querido amigo e irmão na fé,paz e benção, concordo plenamente com tudo o que afirmartes tentando com insigne zelo ortodoxo de defender a santa doutrina da santa madre igreja, mas há um único equívoco no que dizes as citações de São Dionísio referidas não são propriamente do Dionísio, aluno de S. Paulo que viveu no primeiro século, ao contrário, são atribuídas pelos estudiosos a um chamado Pseudo-Dionísio Areopagita, este possivelmente do quinto século da era cristã. As vezes a Apologética de Lepanto expões alguns trechos dos padres da Igreja que na verdade atualmente são considerados obras de pseudo-agostinhos, pseudo-ambrosios, Pseudo-Atanásios dentre outros.

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