Como todos sabem, os americanos dividem suas preferências entre duas forças, os republicanos (conservadores), e os democratas (moderadamente esquerdistas). Arthur C. Brooks, conhecido jornalista do New York Times, o mais prestigioso jornal americano, lança uma pergunta bastante inusual e um pouco surpreendente: qual dos dois públicos é mais feliz? O conservador ou o moderadamente esquerdista?
A resposta poderá parecer simples, afirma o autor: “Afinal, existe toda uma literatura acadêmica no campo das ciências sociais que mostra os conservadores como indivíduos autoritários, dogmáticos, incapazes de tolerar a ambiguidade, preocupados com as ameaças e os prejuízos, com baixa autoestima e pouco à vontade com pensamentos complexos”.
Mas não é como parece ao geral dos pesquisadores. “Estudiosos, tanto à direita quanto à esquerda, analisaram exaustivamente a questão e chegaram a um consenso: os conservadores são mais propensos à felicidade. E muitos dados o confirmam”.
Por que isto é assim? O autor menciona como um dos fatores o casamento. “Casamento e felicidade caminham juntos. Se duas pessoas pertencem à mesma faixa demográfica, mas uma é casada e a outra não, a pessoa casada terá 18 % mais probabilidades de afirmar que está mais feliz do que a pessoa não casada.”
Outro fator mencionado é a religião. “Os conservadores que praticam uma religião são mais numerosos do que os liberais religiosos nos EUA, na proporção de quase quatro para um”. É claro que ficaríamos mais contentes quando se trate da verdadeira religião.
Entra em pauta o problema do igualitarismo: “É possível que os liberais sejam menos felizes do que os conservadores porque estão menos preparados, do ponto de vista ideológico, a racionalizar o grau de desigualdade existente na sociedade”, afirmam Jaime Napier e Jon Jost, psicólogos de Nova York, na revista Psychological Science.
Os conservadores de fato entendem o sistema da livre iniciativa de um ponto de vista mais positivo do que os liberais. O igualitarismo não traz felicidade.
“Os liberais veem mais provavelmente as pessoas como vítimas das circunstâncias e da opressão – e duvidam que os indivíduos consigam ascender sem a ajuda do governo. Minha própria análise usando os dados da pesquisa de 2005 da Syracuse University mostra que cerca de 90% dos conservadores concordam que ‘embora as pessoas possam começar a vida com oportunidades diferentes, o trabalho duro e a perseverança em geral farão com que superem essas desvantagens’”.
A essa altura, entra o problema da moderação como fonte de felicidade. Pois, dirá alguém, é evidente que a moderação política traz o bem estar. “Os moderados do ponto de vista político devem ser mais felizes do que os extremistas, pelo menos é o que sempre me pareceu. […] Mas isso está errado. Os radicais são mais felizes do que os politicamente moderados. Corrigindo o conceito em termos de renda, educação, idade, raça, situação familiar e religião, os americanos mais felizes são aqueles que afirmam serem “extremamente conservadores” (48% muito felizes) ou “extremamente liberais” (35%). Todos os outros são menos felizes, sendo que a porcentagem mais baixa é a dos “moderados” de centro (26%)”.
E no Brasil? Há algo assim? Ficará mais claro se, em vez de nos compararmos com um homem do caos contemporâneo, o fizermos com um brasileiro do início do século XX ‒ por exemplo um fazendeiro.
Afirma Dr. Plinio:
“Não há nele as tais ânsias, os tais delírios, as tais inquietações, as tais agitações que o homem de hoje tem. Os episódios da vida de um homem assim procedem da calma, detém a calma e mantém no homem a calma. Conduzem o indivíduo a uma sensação de harmonia, de equilíbrio, de abastança, que faz com que ele se sinta seguro e tranquilo sobre si mesmo. Sabe inclusive que há outros que são mais do que ele. Mas se sente tranquilo de ser o que é. E é qualquer coisa” (Conferência em 28-3-72).
Ele tinha a felicidade de sua situação. Uma felicidade que não se apoiava no prazer, a não ser ocasionalmente, mas era verdadeira felicidade. Ao contrário da felicidade que se apoia exclusivamente no prazer, e não é a verdadeira felicidade.
Haverá no Brasil de hoje resíduos deste tipo de felicidade? É a pergunta.
LAVAGEM CEREBRAL E HIPNOSE NOS CULTOS PROTESTANTES
Anos atrás, tive a oportunidade de participar de congressos, cultos e outros encontros no meio Protestante. Foram 18 anos observando como agiam, quais eram as técnicas e como trabalhavam com a personalidade humana. Neste contexto, comecei a participar de várias palestras ministradas por Monsenhor Arlindo e Padre Juarez na área da parapsicologia. Obtendo muitas informações, comecei a ler também artigos sobre psicologia, o crescimento Protestante merecia então um estudo à luz da ciência sobre os fenômenos ocorridos nestes cultos.
Depois de muito tempo estudando os fenômenos, cheguei à conclusão que o crescimento Protestante nestes últimos anos nada mais é do que técnicas de lavagem cerebral utilizadas num pequeno espaço de tempo, outro fator que eu sempre observava nos cultos, era o fenômeno que a psicologia chama de transe coletiva, numa determinada celebração eu contei 58 pessoas que caíram ao chão. Para diferenciar estas técnicas quero deixar bem claro que existem 3 tipos de fenômenos no mundo em que vivemos: o físico, o paranormal e o sobrenatural. O fenômeno físico é aquele produzido pela natureza como os vulcões, os relâmpagos, terremotos, trovões e tempestade.
O paranormal é produzido pela mente humana como a telepatia, os sonhos, a hipnose e outros. O sobrenatural é o fenômeno que realmente vêm de Deus como os milagres, a incorrupção dos corpos e os fenômenos que a ciência não explica, o sobrenatural é um fenômeno metafísico que quer dizer além da matéria, além da ciência, além do entendimento humano. Mas o que está acontecendo hoje em dia é que fenômenos paranormais, onde também se enquadra a lavagem cerebral, estão sendo confundidos com a ação do Espírito Santo por milhares de pastores, jogam tudo dentro do mesmo saco e acham que é a mesma coisa.
Ao falar de lavagem cerebral, não estou generalizando e deixo bem claro que não são todas as Igrejas Protestantes que usam as técnicas. No Brasil porém, podemos observar que as que utilizam das técnicas tornam-se cada vez mais agressivas em relação à Igreja Católica , existe até um plano estratégico dito “Amanhecer”, para tornar a América Latina um Continente Protestante dentro de poucos anos. Com efeito, registra-se uma forte campanha para desraigar os Católicos das suas origens religiosas levando-os a romper os vínculos com suas comunidades, esta etapa compreende violentas campanhas de difamação do Catolicismo, campanhas de teor superficial com base em mentiras, calúnias e notícias imprecisas. Os arautos do protestantismo repetem supostos chavões sem saber justificar o que dizem, chavões interessam porque são agressivos, não porque sejam verídicos, assim o Católico que não tem conhecimento da sua fé, aprende a perder o amor à Santa Igreja Católica, a única que Cristo fundou.
Ao mesmo tempo muitos pastores se apresentam como autênticos “mestres”, os únicos que conhecem a bíblia e a podem explicar. As explicações que oferecem, são freqüentemente primárias, subjetivas, muito distantes do sentido do texto sagrado que foi originariamente escrito em hebraico, aramaico ou grego, assim pretendem ganhar a simpatia e a amizade dos Católicos, tocam fibras sentimentais e afetivas muito mais do que a inteligência, a lógica e a veracidade. Aos poucos a intenção é ir modelando uma reeducação enganosa muito mais afetiva do que intelectual, baseada em preceitos não fundamentados.
Certas palavras assumem enorme capacidade de impressionar e marcar, como a veneração que maldosamente é dita como adoração; são utilizadas também outras palavras como “mariolatria”, “papolatria”, etc. A desprogramação do crente fanático é muito difícil por causa dos preconceitos que lhes foram incutidos, às vezes porém o esgotamento físico e moral dos crentes é tal que se deixam subjugar indefinidamente pelos seus supostos pastores carismáticos. Querem acreditar nesses “mestres” porque não sabem mais em quem ou em que acreditar.
Tal é a situação em que se vê a sociedade no Brasil e na America Latina do ponto de vista religioso. É um alerta aos fiéis Católicos para que tomem consciência do significado da verdade da fé, estudem o seu credo e procurem viver generosamente a sua vocação Cristã dentro da única Igreja que Jesus fundou e entregou a Pedro e seus sucessores. Bom, para uma melhor compreensão sobre o tema, vou definir primeiramente o que seria uma seita para que todos entendam o que está acontecendo também em muitas igrejas protestantes, Seita é uma fé e uma prática centralizada em doutrinas falsas que exige devoção para um ponto de vista ou para um líder religioso, é um grupo de indivíduos reunidos em torno de uma interpretação errônea da bíblia.
AUTOR Estudo realizado por Jaime Francisco de Moura
As pessoas que são moderadas talvez sejem as mais felizes porque pesam os prós e os contras.