InícioCIÊNCIA e FÉDarwinismoPolêmica sobre o Evolucionismo

Polêmica sobre o Evolucionismo

Prezada Ana Alice,
Salve Maria!

Recebemos seus comentários a respeito do artigo “A Farsa de Charles Darwin“. Agradecemos, de antemão, os elogios e os apoios demonstrados ao nosso trabalho.

De fato, é de grande valia a contribuição de alunos ou técnicos de outras áreas nos artigos que publicamos. Só temos a melhorar com as observações dos nossos leitores.

Entretanto, receio que algumas de suas observações merecem uma ou outra retificação. É o que tentarei demonstrar a seguir, assim faremos também uma “crítica construtiva”.

Teoria falsa de observação verdadeira

Preliminarmente, como você mesma diz, Ana, a teoria da evolução “é uma TEORIA”. Concordamos plenamente neste ponto. Mas como é uma teoria científica não devemos crer nela. Os cientistas devem dar demonstrações para que ela seja aceita. Se tais demonstrações não existem, e as evidências vão em sentido contrário à teoria, ela deve ser rejeitada.

Ora, não há evidências da teoria da evolução. Se me permite um pequeno jogo de idéias: a evidência que existe é ANTERIOR à teoria, e não POSTERIOR a ela. Explico-me.

O que os evolucionistas fazem desde Darwin é tomar algo verdadeiro, constatado pela observação da natureza (1ª etapa) e daí tirar uma conclusão forçada (2ª etapa). Desta conclusão forçada propuseram uma teoria e desde então, procuram as provas para tal teoria (3ª etapa). É o que eles têm feito nos últimos 150 anos.

  • Tentilhões de Darwin

    1ª etapa: É mais do que conhecida a idéia de Darwin. Ele observou a população dos pássaros na ilha de Galápagos. Os bicos dos pássaros apresentavam variações, uns mais finos e menores, outros mais grossos e maiores. Os pássaros com bicos mais grossos sobreviviam às variações do clima, pois com a diminuição das chuvas, apenas os frutos com cascas mais resistentes eram encontrados em maior abundância. Os pássaros com bicos finos não conseguiam romper as cascas dos frutos e por isso morriam com mais facilidade. Isto determinava uma mudança na população do referido pássaro (tentilhão), onde os mais fortes sobreviviam: seleção natural.

Até aí tudo bem. Aceitamos a dita “evolução minor“, dentro de uma mesma espécie. Esta é a evidência. Agora vem a teoria forçada.

  • 2ª etapa: O “mirabolante” em Darwin é que daí ele concluiu que a existência de todas as espécies de seres existentes dependia do mesmo mecanismo. Da variação do bico do pássaro, ele extrapolou para o surgimento do próprio pássaro e mais, o surgimento do golfinho, da barata, do chimpanzé e da lesma!!!
  • 3ª etapa: é preciso provar. Como? Encontrando no registro fóssil as fases de transição entre os seres. 150 anos… Problema grave: a paleontologia não está a favor do evolucionismo.

De fato, os animais invertebrados, as amebas e as bactérias não deixam registro fóssil. Você mesmo, Ana, o diz:

Partes moles, invertebrados sem carapaça e organismos unicelulares são dificílimos de serem preservados, pois facilmente se decompõem assim que morrem”.

Curiosamente, este dado só atrapalha o darwinismo.

Mas então, procuremos entre os vertebrados, os animais mais evoluídos nas camadas geológicas mais próximas! Lá estão os registros fósseis deles: mamíferos, répteis, aves. Onde estão as fases de transição? Com tanta variedade de seres e depois de tanto tempo não deve ser difícil encontrar os tais “elos perdidos”.

Frustração! Encontram fósseis do pássaro com bico e do jacaré com “boca”, mas os dois em um…

Dos Répteis às Aves: alturas intransponíveis!

A macro evolução pressupõe uma seqüência mais efetiva no registro fóssil. Há apenas um Archaeopteryx, ou fósseis da mesma categoria dele.

Espere! Encontraram o Archaeopteryx, ou melhor, o seu fóssil! Transição entre o réptil e a ave. Está provada a evolução!

Devagar. Antes de tudo, observe que nosso artigo falou em “archeoraptor” e não do Archaeopteryx, mencionado por você, Ana.

Não sei se você confundiu os dois, mas o archeoraptor é de fato uma fraude. Já está demonstrado e tornado público. Procure na internet artigos sobre isso e você verá.

Mas então, vamos ao Archaeopteryx, pois talvez você, na realidade, não o confundiu com o anterior, mas quis acrescentar mais informações ao nosso artigo.

Tomemos por premissa que esse tal réptil-ave não é simplesmente uma ave com características similares a dos répteis.

Há, entretanto, várias objeções contra ele: a macro evolução pressupõe uma seqüência mais efetiva no registro fóssil. Há apenas um Archaeopteryx, ou fósseis da mesma categoria dele. Mas de onde ele veio? Alguns cientistas conjeturam que o ancestral do tal bicho-cobra-galinha foi um dinossauro que viveu 20 milhões de anos DEPOIS do Archaeopteryx!!! Ao menos é o mais próximo que conseguiram encontrar nos registros fósseis.

Além disso, um problema muito grave contra a ascendência evolucionista do Archaeopteryx é de onde ele tirou suas penas. Estas, dizem os evolucionistas, evoluíram das escamas do réptil. Mas para isso é preciso supor inumeráveis fases de transição, conforme o darwinismo, desta escama-quase-pena que possua uma função vantajosa para o animal não ser devorado pela seleção natural. Uma escama que não serve como escama e que ainda não é pena não traz vantagem nem ao suposto réptil-quase-pássaro nem ao futuro pássaro-não-mais-réptil. A transição réptil-pássaro seria eliminada pela própria seleção natural.

Mais. O fato de o fóssil do archaeopteryx possuir garras e dentes não é conclusivo para afirmar que ele é o “elo perdido” entre os dinossauros e as aves. Há registros de aves extintas com dentes e até hoje há aves com garras: avestruz.

Há outros postulados contra o Archaeopteryx, apenas menciono sem entrar em detalhes: em estudos sobre o desenvolvimento dos “dedos” (dígitos) nas cartilagens das aves, há conclusões científicas contrárias à suposta evolução réptil-ave a partir do Archaeopteryx.

Concluindo esta parte: a melhor explicação para o Archaeopteryx é ser ele uma simples ave que os evolucionistas mais uma vez forçam para aplicar à sua teoria sem provas.

Explodindo o Evolucionismo

Concordo com você de que a expressão “explosão cambriana” parece ser um tanto exagerada. Mas veja que a expressão não foi inventada por nós. Ela é utilizada por cientistas renomados na área biológica e da paleontologia. Cito um deles, Susumu Ohno, que explica tal expressão:

“Segue daí que 6 a 10 milhões de anos na escala de tempo evolutiva não é mais do que um piscar de olhos. A explosão cambriana, demonstrando o quase simultâneo aparecimento de virtualmente todos os animais no espaço de 6 a 10 milhões de anos não pode ser explicada por divergências de mutações em funções genéticas individuais.(The Notion of the Cambrian Pananimalia Genome, 1996…)

Richard Dawkins

A palavra “explosão” também é utilizada para se referir ao rápido aparecimento de outros seres, conforme alguns cientistas: plantas, peixes, mamíferos e até, “mirabile dicto”,a origem do próprio homem é considerada uma “explosão”.

E veja o mais surpreendente, o famoso evolucionista ateu Richard Dawkins, ao tratar da “explosão cambriana” afirma que a fauna deste período

“já está em estado avançado ou evoluído, no mesmo momento em que surge. É como se eles tivessem sido simplesmente plantados lá, sem qualquer histórico evolutivo.” (The Blind Watchmaker, 1996…)

Para maiores aprofundamentos sobre todas estas questões de paleontologia, Archaeorapterix e “explosões” relacionadas ao evolucionismo sugiro consultar: LUSKIN, Casey – Finding Intelligent Design in Nature, in Intelligent Design, Kegrel Publications, Grand Rapids (U.S.A) 2008.

“Elo perdido” ou Macaquinho

Quanto ao Darwinius masillae, há um interessante artigo no link que segue:

http://www.answersingenesis.org/articles/2009/05/19/ida-missing-link

Não concordamos com todas as posições do site em que se encontra o referido artigo, pelo seu viés protestante. Há interpretações literais das Sagradas Escrituras que não compartilhamos. Apesar disso, encontram-se nele boas informações sobre este pretenso “elo”, pouco divulgadas. Por brevidade, resumo. O Darwinius masillae também não é conclusivo sobre o famoso “elo perdido” entre o homem e o macaco. Foi mais um show midiático que apenas revela o que um autor judiciosamente qualifica de: “ignorância retroativa” dos cientistas evolucionistas.

Darwinius masillae

Quer dizer, os evolucionistas, quando do surgimento de um novo fóssil alardeado como “prova” da evolução, declaram que até aquele momento não havia qualquer evidência nos registros fósseis demonstrando suas teses. Mas eles não afirmavam isso até aparecer o dito novo registro (no caso o Darwinius masillae). Por que não declararam os cientistas evolucionistas que havia esta “falha” nas tais evidências da evolução? Sua ignorância só é admitida quando aparece um fato superveniente para encobrir a falha! Ignorância retroativa!

Você disse bem, Ana:

“o Darwinius masillae, uma espécie de primata que poderia ser o elo entre humanos e primatas”.

De fato, na ânsia dos evolucionistas PODERIA SER o elo, mas a resultado comprovado é apenas de mais um fóssil pertencente a um primata.

Não resisto mencionar aqui um aspecto de toda controvérsia evolucionista ignorada muitas vezes, nos nossos meios acadêmicos. Um fóssil não pode provar a evolução. Esta, afirma-se, é algo dinâmico e não se determina num único ser. Ela é passada de geração em geração. Seria preciso encontrar uma cadeia completa de fósseis “transicionais”, digamos, para se demonstrar a evolução daquela espécie. Um fóssil é prova apenas disto: o próprio fóssil.

Mariposas e Morcegos

Não entendi sua crítica ao assunto das mariposas de Manchester. Parece que você simplesmente repete o que está no artigo: não houve nem evolução, nem mutação, mas sim, seleção. Concordamos. Esta é a parte verdadeira da observação darwinista. Mas uma mariposa, sempre será mariposa. Branca ou preta, seja lá o que for. Mas mariposa preta nunca irá “evoluir” para morcego só porque é mais fácil sobreviver no escuro!

Falso Evolucionismo e Verdadeira Religião

Concluindo. Não há “evidências” da macro evolução, ou seja, uma espécie dar origem há outra espécie. Esta é a parte não científica da “teoria da evolução”. A parte demonstrada e provada é simplesmente a de “certa evolução”, ou melhor, adaptação de seres a condições adversas, sem que isto implique no aparecimento de novos seres.

O grande problema da teoria da evolução persiste. Ela é utilizada por inimigos da Igreja, desde os velhos comunistas utópicos para combater a religião e a existência de Deus. Se Darwin não era ateu, ele contribuiu e muito com o ateísmo.

Nunca haverá uma demonstração da “macro” evolução: uma espécie dando origem a outra. Isto porque se todos os homens não descendem de um único casal original, daí decorre que não houve pecado original e, portanto, a redenção de Nosso Senhor Jesus Cristo não tem sentido. As teses do evolucionismo tal qual são ensinadas por seus propugnadores negam a religião, portanto, são, neste sentido, atéias.

Espero que tenha esclarecido as questões mais relevantes aventadas por nossa leitora. Há outras colaterais ao pensamento central, mas as deixo para outra oportunidade.

 

Em Jesus e Maria,
Paulo H. A. Américo

 

Em resposta a:

Ana Alice Silva disse:

Olá, caros

Inicialmente, parabenizo-os pela publicação destes artigos, é realmente uma pena que eu os tenha descoberto 4 anos depois. Espero que leiam este comentário.

Como sabem, existem dois tipos de crítica, as construtivas e as aversivas. Gostaria de contribuir, como leitora, das duas maneiras para ajudar a tornar a qualidade dos artigos ainda maior.

Para começar, vamos ao que não concordo, deixando bem claro que não sou anticriacionista, nem darwinista fanática.

A teoria da evolução, como o próprio nome diz, é uma TEORIA, não uma LEI. O que Darwim escreveu em “A Origem das Espécies” foi uma sintetização de tudo o que ele estudou. E, como qualquer coisa feita por seres humanos, sua teoria está sujeita a falhas e contradições. Porém, há coisas que, apesar de não terem sido “provadas”, há evidências de sua existência. Da mesma maneira que acreditamos em Deus, sem, no entanto, vê-lo. E algumas das evidências da evolução das espécies foram aqui combatidas, ao meu ver, sem uma base para isso. Acho que para alguém argumentar contra qualquer coisa, é preciso ter um certo conhecimento sobre o que se está criticando.
Vou mostrar alguns exemplos:
* Do pré-cambriano até o cambriano, quando houve a chamada “explosão cambriana”, passaram-se mais ou menos 4 bilhões de anos. É um tempo considerável para que a atmosfera e o clima da Terra mudassem drasticamente e condicionassem o surgimento de organismos um pouco mais complexos, já que agora eles não precisam ser de dimensão tão reduzida para sobreviver. (um exemplo disso são as bactérias extremófilas atuais. Já viram algum organismo maior que uma bactéria conseguir sobreviver a condições de extrema temperatura, salinidade e sem oxigênio?
Outra coisa: as condições para preservação de um organismo nas rochas são muito peculiares. Os mais fáceis de preservar são os vertebrados, por possuírem partes duras (ossos). Partes moles, invertebrados sem carapaça e organismos unicelulares são dificílimos de serem preservados, pois facilmente se decompõem assim que morrem. É de se esperar que não encontremos em registro fóssil as “formas de transição” entre os organismos uni e os pluricelulares.
* Quem disse que os “elos perdidos” continuam perdidos? Em 1861 (nada recente), foi descoberto o Archaeopteryx, que por sinal, não correspondia a partes de diversos fósseis de espécies diferentes. Era, de fato, um réptil com penas. E de lá para cá, foram encontrados muitos outros. Hoje não se vê lagartixas com asas de galinha, não é mesmo? Recentemente, em 2009, foi descoberto o Darwinius masillae, uma espécie de primata que poderia ser o elo entre humanos e primatas.
* Vocês afirmaram: “Sabe-se hoje que, qualquer mudança nas características de uma espécie só ocorre por estar ‘contida’ no seu material genético e a variação dar-se-á nos limites da carga genética dessa espécie, não passando disso”. E é verdade. Uma característica concernente ao fenótipo não pode ser transmitida, pois isso não acarreta em mudança a nível genético. A evolução não afirma que “o ambiente torna o indivíduo apto”, mas sim que “o indivíduo mais forte sobrevive”. O que aconteceu com as mariposas de Manchester não foi uma mutação do branco para o preto, mas sim uma “seleção”, como o próprio nome da teoria diz. As mariposas escuras foram “selecionadas” a sobreviver, e passaram uma característica JÁ EXISTENTE aos seus descendentes. Simples.
* Acreditar na teoria evolucionista não implica desacreditar em Deus. O próprio Darvin NÃO ERA ATEU, apesar de sua teoria parecer naturalista e materialista. Darwin não admitia o evolucionismo como causa prima, mas conseguia distinguir claramente a “criação” da “evolução”.

Apesar dessas passagens de vosso texto, que ao meu ver são falhas, li algo que estou de extrema concordância:
“Atribuir ao acaso toda a ordem perfeita e harmônica do universo é um inteiro disparate. O cientista que toma essa atitude joga para trás todos os parâmetros científicos (em nome dos quais ele fala)e lança mão de argumentos filosóficos que a própria ciência já desmentiu.”

Eu, em particular, acredito nas evidências Darwinistas, mas é uma grande tolice pensar que tudo proveio do acaso, do nada. O próprio Descartes, em sua obra “O discurso do Método” afirma que seria preciso ser mais que humano para colocar a existência de Deus em questionamento. Acho que a própria perfeição do Universo e a sucessão de eventos que condicionaram o surgimento da vida não tem outra explicação além de tudo isso ter sido criado por um ser tão perfeito quanto o próprio Universo.

Espero que a minha contribuição valha a pena. Respeito a opinião de todos e espero que respeitem a minha também. Anseio por uma humanidade que consiga conviver com as diferenças e a união entre ciência e religião.

Obrigado

Ana Alice Silva
Téc. e estudante de Geologia

spot_img

Últimos artigos

Veja mais

17 COMENTÁRIOS

  1. Quando vejo muitas pessoas escrevendo nesse site ou em outros sobre a teoria da evolução, tenho a certeza absoluta de que as pessoas NÃO CONHECEM a teoria.

    Um exemplo é o Fábio, que trocou algumas respostas comigo, mas que obviamente não sabe que a principal diferença entre o evolucionismo ateu e o design inteligente é o surgimento das novidades evolutivas sobre as quais age a seleção natural. A religião evolucionista diz que surgem aleatoriamente, sem um direcionamento consciente promovido por um “deus”, enquanto o design inteligente destaca o papel de Deus como promotor do surgimento dessas novidades, que tornarão o usuário melhor adaptado e dará seguimento ao processo evolutivo.

    A principal questão que envolve a existência de Deus é a origem da vida. Acho que é por isso que tantas pessoas se arriscam a tentar “matar” Deus através da ciência, mas não se dão conta que é a própria ciência que se mata a si mesma. Porque a teoria da evolução, da maneira defendida pelo ateísmo, não é ciência. Antes, é uma teoria carente de provas, mas que é a única saída para os ateus, e por isso é defendida cegamente e dogmaticamente

    • E qual é a sua teoria? Um cara invisível que fica comandando o que acontece só com o poder do pensamento? Interessante, parece que não há a menor evidência de que isso ocorra e você ainda vem falar mal dos que acreditam em outras teorias? Bem coerente!

      • Bem…é por aí, para mim Deus guia o processo evolutivo. Interessante que tem outras pessoas que dizem que essa teoria é incoerente e preferem acreditar em outra que é extremamente contraditória, como o ateuvolucionismo. Julio, uma evidência da veracidade do design inteligente é o fato de o evolucionismo, independente de qualquer outra teoria, tropeçar nas próprias pernas, quando propõe idéias cientificamente inviáveis. A inserção do elemento divino na teoria científica elimina os questionamentos sobre o evolucionismo.

        Não vai me dizer que, mais coerente que acreditar que tudo veio de algo preexistente, é acreditar que tudo veio do nada? Isso é ser coerente? Acreditar que a ordem veio do caos?

        A chave da questão é justamente provar materialmente algo que é imaterial, a existência divina. Algo me diz que você só acreditaria se o próprio Deus aparecesse na sua frente como apareceu diante de Paulo Apóstolo…

      • Deus num é um “cara” rapaz! Deus é espirito ele é a mente inteligente que planeja o mundo, ele é a causa das causas, tudo é causa de Deus. Os Ateus deveriam estudar mais sobre o designer inteligente.

  2. Olá amigo! Parabéns! Deus lhe abençoou com uma sabedoria muito grande.Vc foi muito eloquente nos argumentos e soube lhe dar com o assunto usando da própria ciência para elucidar os fatos. É um fato que o Designer inteligente existe, Deus assinou sua criação com o DNA dos seres e vão se passar os seculos e nunca explicarão o seu surgimento. A criação foi feita por uma mente superior que é DEUS! O darwinismo esta nos seus últimos dias, mas já esta surgindo um novo argumento contra o surgimento da vida sem a mão DIVINA. O próprio Dawinkis já propôs que, sobre o designer inteligente, a vida na terra poderia ter surgido por sereres extraterrestres que plantaram a vida na terra. Podem se preparar por que a caça a “vida em outros planetas” nos cinemas e desenhos são um preparativo para ideia alternativa sobre o surgimento da vida. Deus lhe abençoe e continue usando vc amigo. Obrigado.

  3. Saudações a todos. Vou aqui transmitir um argumento que não é meu, mas faz sentido: a diferença entre PROVA e EVIDÊNCIA.

    Dá pra provar que Deus EXISTE? Não.

    Dá pra provar que Ele INEXISTE? Não (Dawkins têm levado tombos épicos quanto a isso, é só buscar no youtube seu debate contra o dr John Lennox)

    Há EVIDÊNCIAS de que Deus INEXISTE? Não.

    Há EVIDÊNCIAS de que Deus EXISTE? SIM!

    Os argumentos cosmológicos Calam e Liebnis
    Os argumentos de Santo Tomás de Aquino
    Constantes Universais
    Ajuste fino de características que propiciassem vida inteligente no universo (para essas características acontecerem ao acaso, a probabilidade tende a zero (!) )

    Ou seja, só nos resta Crer.
    Além do mais, não acho que o Criador respeitaria o livre arbítrio que Ele mesmo nos deu, pelo menos neste nosso período de provação, se Ele nos desse uma prova cabal de sua existência. Aqueles que hoje são ateus fervorosos iriam adorar a Deus por puro medo de Seu Poder.
    A dúvida também é provação para os corações desejosos de viver bem perto de Deus.

  4. “Mas mariposa preta nunca irá “evoluir” para morcego só porque é mais fácil sobreviver no escuro!”

    Veja, a evolução não é condicionada por “ser útil” ou “ser fácil” nem mesmo “ser melhor”. O sentido da evolução é caótico, acontece por mutações gênicas AO ACASO.Se por acaso a tal mariposa sofrer uma mutação gênica em seu DNA (por qualquer motivo: radiação, erro de anabolismo ou qualquer irregularidade) e obtiver alguma mudança que a ajude a sobreviver, ela irá passar à frente, e com milhões dessas pequenas mutações, iremos obter um ser geneticamente distante. Existem seres humanos com características supra-humanas, como superforça, capaz de puxar um navio, corpo magnético, supermemória e por aí vai. É claro que devido ao nível de sociedade que temos, as chances deles sobreviverem são as mesmas de um ser humano comum, mas se fôssemos selvagens, não duvide que daqui há alguns anos existiria uma espécie parecida com o ser humano porém dotado de superforça, etc…

    Quanto ao fóssil…

    Como disse, mutações ao acaso. A probabilidade de tirar cara num lançamento de uma moeda é 50%. A matemática estima uma média de tirar cara a cada dois lançamentos de moeda (50%). Porém, é possível que você faça o teste 250 vezes e consiga coroa. É possível que você tire cara 15 vezes seguidas e depois disso tire a cada 3 vezes. É completamente irregular. O peixe pode nunca ter tido uma mutação gênica. Não achamos fósseis de transição, mas quem garante que não acharemos? De qualquer forma nem sabemos quantos seres vivos houveram na Terra, e achamos alguns poucos fósseis. Quantos fósseis estão para serem descobertos? Qual a porcentagem que vocês acreditam que conseguimos achar de fósseis em relação ao número de seres que já pisaram nesse planeta? Fóssil só se preserva numa condição geológica muito especial. Acreditem que milhões de espécies nunca serão achados pois não deixaram qualquer rastros.

    E vamos supor que o Evolucionismo seja uma teoria furada. Quais seriam os argumentos que provariam que tudo isso é resultado de um Deus? Negar o evolucionismo não comprova o Criacionismo. Apenas deixa o problema sem solução, como a expressão que gera a seqüência de todos os números primos. Ou como a existência de pirâmides egípcias e do Paternon, obras fantásticas da engenharia de homens milenares.

    • Dimitri, em resposta ao seu comentário do dia 02/07/12, escrevo:

      Concordo com 99% do que você disse no primeiro parágrafo. Permita-me apenas fazer uma correção conceitual: a evolução SIM baseia-se em “ser útil”, pois é essa utilidade que fará a espécie/subespécie conseguir sobreviver à todas as condições impostas pelo ambiente onde ela está inserida. Houve uma pequena contradição sua, mas nada que desmereça a mensagem que você quis passar.

      Agora quanto aos fósseis…

      A questão não é a possibilidade de tantas mutações favoráveis ocorrerem, mas a sua probabilidade. Sabemos que as mutações nada mais são do que a troca de uma ou mais bases nitrogenadas da fita de DNA, que codificará uma proteína diferente da usual, o que pode(ou não) mudar a conformação estrutural/metabólica/ comportamental do indivíduo. Qual é a probabilidade de que, num hipotético e completamente aleatório erro de replicação celular ou alteração acidentalmente provocada, haja uma alteração na(s) base(s) nitrogenada(s) que origine(m) EXATAMENTE uma modificação adequada ao ambiente?

      E qual é a probabilidade de que ocorram sucessivos e aleatórios erros altamente improváveis, a ponto de promover o surgimento de uma espécie? E qual a probabilidade de que essa sucessão de erros (LEMBRANDO, ERROS COMPLETAMENTE ALEATÓRIOS)ocorra bilhões de vezes, de maneira a criar as bilhões de espécies diferentes de seres viventes que temos hoje no planeta?

      Essa probabilidade não pode ser comparada com a probabilidade de ocorrerem doenças raras ou de nascimentos de albinos. Estamos falando de uma probabilidade semelhante à de o vento conduzir, através de rajadas, uma bola de basquete parada no chão até uma cesta localizada há quilômetros de distância. Estamos falando de uma probabilidade NULA.

      Não é impossível ocorrerem tais mutações. Como não é impossível um dado mostrar o número 6 mil vezes seguidas. Mas é impossível elas ocorrerem ALEATORIAMENTE. Acreditar em tamanha coincidência é mostrar uma fé infinitamente maior do que a de qualquer cristão…

      Com relação aos fósseis perdidos…

      Enquanto não forem encontrados, não poderão constituir prova da evolução ateísta. E como chamamos uma teoria que não pode ser provada? CRENÇA!! Sendo assim, a evolução nada mais é do que uma espécie de religião. Quando alguém achar o tal “elo perdido”, então haverá uma prova e a evolução poderá ser chamada de ciência.

      Antes que se confunda: SELEÇÃO NATURAL NÃO É O MESMO QUE EVOLUÇÃO. Com a primeira, Darwin mostrou por que algumas espécies sobrevivem e outras não. Com a segunda, ele TENTOU mostrar como surgem as espécies. A seleção natural é algo provado. Mas a evolução não.

      Agora para encerrar: Dimitri, você conhece a idéia do Design Inteligente? É a afirmação da evolução, mas sem o elemento da aleatoriedade. E certamente a negação do evolucionismo conduz ao design inteligente, pois quando se vê algo não explicável ou comprovável pela ciência, entramos no campo do SOBRENATURAL (sobre: acima ou além), da religião.

      • Eventos naturais são uma “coincidência” mais comum do que você imagina. Submeta qualquer quantidade de H2O em estado líquido à uma temperatura de 0ºc, que nomenclatura você atribui ao evento se houver congelamento?

        • Fábio, acredito que você está confundindo POSSIBILIDADE, PROBABILIDADE e NATURALIDADE.

          Um evento é POSSÍVEL quando não há limitações de qualquer natureza que inviabilizem sua ocorrência. Ex.: passarmos pelo buraco de uma agulha

          Um evento é mais PROVÁVEL quanto maior a chance de ele, sem interferência externa, ocorrer. ex.:n a probabilidade de sair um número par no dado é maior do que a de sair exclusivamente o número 6

          Um evento NATURAL é um evento que ocorre impulsionado pelas leis naturais. Ou seja, eventos NATURAIS não são CASUAIS, como você está pensando, porque eles são influenciados, nem que seja pelas leis naturais.

          O exemplo que você citou, o do congelamento da água, não é casual, é natural, e a prova disso é que qualquer amostra de água congelará (considerando as condições normais de temperatura, pressão e presença de solutos que possam alterar as propriedades coligativas da água)

          Agora relacionando isso ao assunto em foco. Não sei se você viu a longa e detalhada explicação que eu dei para a natural improbabilidade da ocorrência das mutações em série ou a sua predisposição a discordar de mim o impediu de ler tudo o que escrevi. Mas eu não disse que é impossível a ocorrência de mutações aleatórias. É POSSÍVEL E PROVÁVEL ocorrer mutações, mas é POSSÍVEL, MAS COM BAIXA PROBABILIDADE ocorrer uma sequência de mutações exatamente nos genes adequados ao surgimento de alguma estrutura/comportamento útil à sobrevivência/alimentação/reprodução do indivíduo.

          É POSSÍVEL, MAS INFINITAMENTE IMPROVÁVEL DE OCORRER ALEATORIAMENTE que isso tenha ocorrido com milhões de espécies durante bilhões de anos a fim de formar as milhões de espécies que existem hoje.

          • Neste mês estou com dificuldades de acesso a computadores, além do mais poupo meu tempo de refutar argumentos banais que podem ser corrigidos por livros de biologia de nível médio. Estatística e Raciocínio Lógico possuem noções importantes sobre probabilidade.

            A teoria da evolução não fala sobre eventos aleatórios. O processo é guiado pela seleção natural. A sobrevivência de uma espécie depende de sua capacidade de adaptação ao meio. Onde algum estudioso sobre o assunto sugere aleatoriedade na natureza?

    • É o que geralmente acontece quando cabulamos aulas de ciências na escola. Felizmente nenhum mito possuirá estatuto epistemológico. Afinal, a origem do Universo e de tudo que há nele é abordado por centenas de culturas neste planeta. O criacionismo cristão só tem valor argumentativo quando confrontado com outras versões de criacionismo, como por exemplo, o criacionismo grego, o hindu, o maia, o tupinambá, o candomblecista, etc.

      • Nossa, Fábio, você falando de “cabular aulas”? Até parece que você não escreveu algumas pérolas aqui sobre ciência?!?!?!

        A teoria de criação do universo por Deus é realmente impossível de se provar, porque não há como provar materialmente a existência de seres sobrenaturais. Não que isso a invalide, uma vez que, mesmo sem uma foto de Deus ou uma filmagem de Ele criando os céus e a Terra, acreditar que tudo veio de algo preexistente é muito mais verossímil do que acreditar que tudo veio do nada, que o caos espontaneamente se ordenou e gerou o que há hoje.

        Infelizmente para você, Fábio, e todos os outros ateístas do mundo, a teoria de vocês não convence. Volte os comentários e veja se em algum momento alguém contradisse sua teoria dizendo “porque Deus…mas Deus…só Deus…”. Nem precisou, porque essa teoria nem atende aos requisitos da própria ciência com relação a “ser testável”, isso sem falar que ela vai contra o princípio da entropia

        Ou seja, a teoria da evolução ateísta e a teoria da criação divina estão empatadas, pois ambas são impossíveis de se provar. Mas pelo menos a criação divina não contradiz a física.

  5. É preciso entender que teoria no sentido popular significa hipótese, mas teoria científica significa um corpo de hipóteses (testadas e/ou com evidências – que neste caso vão além de ”elos de ligação”) que explicam algo. Assim, a evolução é mais que mera hipótese (como até João Paulo II disse, ver http://www.ewtn.com/library/PAPALDOC/JP961022.HTM), mesmo que seja uma teoria passível de revisão ou mesmo rejeição no futuro (como toda teoria em ciência).

    E se a evolução é um processo natural, algumas pessoas conciliam isso com a religião facilmente. Alguns por exemplo simplesmente atribuem a Deus um papel nos eventos aleatórios da evolução (como no pareamento dos cromossomos na meiose). Outros dizem que Deus interveio em momentos especiais, como no surgimento do homem. E como a Igreja vê o Gênesis como uma alegoria, não um tratado de ciência (veja no Youcat), não há problema em termos vindo dos chipanzés.

    Não é muito mais incrível que o universo, tendo sido criado uma vez, deu origem a toda essa enorme diversidade e complexidade, do que se Deus tivesse intervindo criando uma coisa de cada vez?

  6. Aceitar a teoria da evolução das especies significa não aceitar a ação poderosa de DEUS na criação de todas as coisas.

  7. Parabéns, caro Paulo!! Excelente postura e esclarecimentos. Certo que, por vezes, apresentamos provas que, coletivamente, talvez nunca teremos de fato. Seja da existência divina, seja da “macro” evolução ou outros tantos assuntos que continuam sem explicação comprobatória. O importante é que, acreditando em Deus e na redenção, supondo algo maior, as chances de seguirmos um caminho mais direito e honesto são maiores. O que precisamos é saber equilibrar o diálogo e nos esforçarmos para que nosso universo seja um lugar melhor para se viver. Mais justo, pacífico e bonito. Seja para os seres humanos, sejam para as espécies animais e vegetais que não foram extintas por qualquer motivo ou alienígenas. ;) Novamente reitero meus agradecimentos pela discussão criada por vocês, Ana Alice e Paulo. Continuem assim… Abraço, Tiago

Deixe uma resposta para Tiago BahiCancelar resposta