A preocupação dos ambientalistas é pelos animais danosos ao homem, e raras vezes pelo próprio homem que, na sua filosofia anti-humana, qualificam de “maior predador da Terra”.
Um gorila do zoológico de Cincinnati, nos EUA, pegou um menino de 4 anos que caiu na área de isolamento do animal e o arrastou como uma presa, causando-lhe feridas diante do olhar desesperado de familiares e do público, que nada podiam fazer.
As autoridades do zoológico consideraram necessário usar força letal para abater o perigoso animal de 17 anos e 180 quilos.
A aplicação de tranquilizantes levaria tempo para fazer efeito e poderia causar a reação brusca do gorila e a eventual morte da criança. Esta foi logo hospitalizada e ficou fora de perigo, embora com ferimentos diversos.
Nada de mais razoável em vista das dramáticas circunstâncias.
Nada? Razoável?
Esse raciocínio, baseado no mais básico sentimento de humanidade e compaixão pela criancinha, na iminência de ser despedaçada pelo imenso e feroz símio, carece de sentido para o fanatismo ambientalista.
Em face do sucedido, ele manifestou em diversas oportunidades o ódio anti-humano que certos filósofos formulam em seus livros e ONGs radicais verdes difundem em suas campanhas.
E criticou o Departamento de Polícia de Cincinnati e o zoológico por abaterem o animal.
Os ambientalistas radicais não pararam aí.
No site Change.org passaram a coletar assinaturas contra as autoridades que salvaram a criança, obtendo, segundo diversas fontes midiáticas, entre 100.000 e 300.000 adesões.
Contudo, a conferição após a publicação desses dados só encontrou uma petição defendendo o gorila e pedindo para desativar todos os zoológicos da terra, apoiada por algo mais de 200 pessoas.
O petitório exige demagogicamente: “Não queremos mais a exploração dos animais! Não queremos mais o sacrifício de animais!”
Fato análogo e mais grave ocorreu na mesma ocasião em Thornton Beach, no norte do território de Queensland, na Austrália. Duas mulheres quiseram tomar banho à noite numa área infestada de crocodilos marítimos, animais com mais de 4 metros.
Uma delas foi arrastada e devorada por um crocodilo de cinco metros, segundo informou a revista francesa“Le Point”.
Mas a preocupação do deputado federal Warren Entsch, famoso pela promoção do “casamento” homossexual na Austrália, foi de impedir o que ele qualificou um pouco abstrusamente de “debate reacionário”.
Ele acabou fazendo uma apologia dos animais ferozes contra “eventuais represálias” que ele imaginou poderiam acontecer.
Warren pôs a culpa na imprudência das mulheres, apelou para o ditado romano De non vigilantibus non curat prætor (“O juiz não cuida dos despreocupados”), e defendeu que naquele contexto ambiental “é inevitável acabar sendo devorado”. O corpo da vitima não foi encontrado.
Todo ano morrem duas pessoas em consequência de ataques de crocodilos marinhos na Austrália. Essa espécie é protegida desde 1971 pelas leis ambientalistas e se multiplicou muito no norte do país, onde seu número é estimado em 100.000.
Na Austrália há também uma viva polêmica atiçada pelos militantes ecologistas contra uma norma legal que permite aos pescadores matar baleias assassinas.
As mortes de seres humanos por ataques desses enormes e ferozes cetáceos – que também foram “espécie protegida” – tinham aumentado em número assustador, levando o governo a moderar a lei.
O deputado Warren Entsc, na verdade temia que o governo, pressionado pela opinião pública, aprovasse alguma norma prudencial protetora das vidas humanas e limitadora dessa espécie perigosa.
A preocupação verde é pelos animais danosos ao homem, e raras vezes pelo próprio homem que, na sua filosofia anti-humana, qualificam de “maior predador da Terra”.