InícioCIÊNCIA e FÉDarwinismoO Ataque do Doutor Evolucionista

O Ataque do Doutor Evolucionista

Recebemos mais uma interpelação contra nosso artigo “A Farsa de Charles Darwin”. Abaixo, o leitor poderá saborear os “impressionantes” argumentos evolucionistas contra certos pontos do artigo.

Jefferson Figueiredo disse:

Desculpe apontar tua ignorância, pois este é o termo. Sou ateu e respeito os crentes, apesar de parte dos crentes (uso o termo em lato senso, para quem crê em Deus), em grande número, atacarem aqueles que não creem. Lobos não pularam na água; anfíbios foram o entre-meio entre os “peixes” e os “lobos”; “peixes” não perdem o pulmão, ganham-no.

Outros pontos que eu gostaria de tocar:

1) dê-me fósseis de amebas, sendo eles seres unicelulares, e de outras tantas espécies e esqueça que há fatores externos que às vezes impedem a conservação destes – busque como se faz a cremação de corpos – e também esqueça que há muita coisa que ainda não foi descoberta, logo desconhecidas;

2) sobre os fósseis vivos, mostras mais uma vez a tua ignorância, dado que não sabes que nem todas as espécies evoluem da mesma forma, além, principalmente, do fato de que elas evoluem conforme a demanda do meio etc. (espera-se que alguém disposto a criticar a Evolução conheça o sistema); logo, não havendo predadores ao celacanto e havendo as características necessárias deste para sobreviver no seu meio, é óbvio que ele persistirá a existir – o que não excluí a possibilidade de que parte da espécie, fora do meio, possa ter evoluído, ou pior, perecido;

3)sobre o golpe, a evolução aponta que as mutações – raras, claro, mas numa cadeia de milênios são consideravéis dado o espaço de tempo – só farão uma espécia “mutante” sobreviver se está mutação lhe for benéfica – creio que teus exemplos não são benéficos aos seres humanos, muitos deles inclusive impedem (não geneticamente, mas com fatores externos, tais como os sociais) que estes indivíduos deixem descendentes;

*prove-me cientificamente (lembro-te que a bíblia não é um livro deste tipo)a existência do homem “perfeito”, depois conversaremos sobre o tópico;

4) último ponto, teu último argumento é exatamente o tipo de ação que tens feito ao escrever isto, tentas apontar a não-verdade da Evolução para manter um ideia retrógrada e não apontas, de fato, um motivo para o ataque; não vou te pedir a origem das palavras citadas por Darwim, tenho certeza de que não existem ou são dúbias; sobre a influência nas Ciências Humanas – que por serem humanas são falhas, por isso não são exatas -, não nego as más interpretações, no caso do nazismo; contúdo te lembro que, efetivamente, nunca houve comunismo – a influência, aqui, do Darwin não passa da ideia de evolução do ser humano, que seria, no caso, social -, se conhecesse melhor a teoria de Marx e outros, sei que não conhece, saberia que há uma etapa intermediária, o socialismo, sendo ela o único ponto da teoria a que se chegou, mesmo naqueles estados que se autodenominam comunistas (sempre fiquei curioso no ódio da maioria dos religiosos em relação aocomunismo, pois este, assim como a maioria das religiões prega, quer o melhor para a humanidade, usando outros caminhos, o social, para tal objetivo).

Recomendo a leitura da Evolução das Espécies, seria uma boa ideia lê-lo antes de atacá-lo com os teus “argumentos” científicos; também gostaria que me apontasse o quão científica é a bíblia e S. Agostinho (chamá-lo de doutor da igreja não o leva a ser, de fato, doutor; doutor é alguém que tem o domínio de alguma área, quer com titulação quer sem).

 

Dirigimo-nos, em nossa resposta, diretamente ao evolucionista ateu. Alongamos talvez um pouco demais nossa argumentação para contrapor as idéias simplistas e precipitadas do objetante.

O textos em cor diferente são sempre do próprio adversário evolucionista.

Aproveitem a leitura.

* * *

Caro Jefferson Figueiredo,

Interessante, realmente interessante vosso pequeno libelo contra nosso artigo “Evolucionismo: A farsa de Charles Darwin”.

Nem os mais otimistas do site Lepanto esperavam que esse artigo viesse a suscitar tanto alarido. Aí está a prova: até mesmo um doutor de tamanho quilate como sois vós, Jefferson Figueiredo, se dignou tecer comentários a nossa modesta coluna anti-darwinista.

O título de doutor, sim, atribuímos a vós como consequência de vossa, no mínimo temerária, pecha de ignorância aplicada a nosso articulista. Desculpe apontar vosso doutorado – pois esse é o termo – já que sem mais nos qualifica de ignorantes!

Enfim, vamos ao “libelozinho” furibundo do doutor Figueiredo contra nossos argumentos.

Repito, realmente interessantes vossas linhas. Elas nos dão margem a inúmeros comentários.

Preliminarmente, vós ridicularizastes os “crentes lato senso” (sic!)… Doutor, houve um lapso vosso aqui: lato sensu tem grafia correta assim, e não como o doutor escreveu: lato senso! Depois, vos enveredastes pelos mistérios da biologia evolucionista e acabastes nos negros jardins do comunismo, marxismo e socialismo.

Diante do cabedal de tantos conhecimentos, nós “crentes” – talvez aqui seja stricto sensu – deveríamos ter alguma espécie de ataque de síndrome do pânico, da qual nos fala certa medicina “doutoral”.

Enfrentá-los-emos empunhando nossa mera ignorância.

Tão velho quanto os fósseis das Amebas

O Doutor Ateu Figueiredo escreve:

1)     dê-me fósseis de amebas, sendo eles seres unicelulares, e de outras tantas espécies e esqueça que há fatores externos que às vezes impedem a conservação destes…

Já tivemos ocasião de tratar aqui, ao menos em parte, do assunto em tela. Sugiro ao doutor correr os olhos na resposta que demos a uma leitora nossa, há algum tempo. O proposto por vós é um velho argumento surrado.

Polêmica sobre o Evolucionismo

Mas, como somos “meio”… (ou entre-meio!!! – expressão redundante ou pleonástica, apenas cognoscível aos doutores)… perdão pela interrupção abrupta!

Bem, íamos dizendo: como somos meio ignorantes, não resistimos em interpelar: quem tem que dar fósseis de amebas e invertebrados a vós, doutor Figueiredo? Nós? Ou os da vossa camorra, os doutores ateus evolucionistas?

Vós responderíeis: não existem fósseis de amebas, eles não se conservam através do tempo!

Certo! Certo! Então, somos nós que pedimos agora: dai-nos fósseis de transição, os famigerados elos-perdidos, dos anfíbios para os répteis, destes para os mamíferos e aves e destes para os “doutores ateus”. Excluo aqui, os “crentes ignorantes”, porque talvez estes últimos não tenham evoluído, assim como um ou outro celacanto!

Ora, não existem fósseis de transições, a paleontologia não demonstra a evolução. Assim, continua válida a argumentação do nosso artigo.

Historinha do misterioso Celacanto Indestrutível

2) sobre os fósseis vivos, mostras mais uma vez a tua ignorância, dado que não sabes que nem todas as espécies evoluem da mesma forma…

Celacanto, quase um anfíbio? Mistério...
Celacanto, quase um anfíbio? Mistério…

Caro Dr. Figueiredo, quem criou o problema dos celacantos foram os doutores evolucionistas ateus como vós.

A caterva da pseudociência evolucionista bramiu durante anos que o celacanto era a prova da transição entre os peixes e os anfíbios. Bastava observar as musculosas nadadeiras inferiores do tal bicho fossilizado há milhões de anos e constatar, sem a menor dúvida, que elas eram “quase” as patas dos sapos!!!

Mas, aí… Aí acharam o “fóssil” do celacanto “vivinho da silva” – espero que essa expressão, digamos, campestre, não ofenda seu doutorado – a nadar pelos oceanos hodiernos.

Os doutores então correram para tentar dar uma explicação para o gritante embuste: “É preciso entender o mecanismo da evolução. Pode ser que o celacanto tenha encontrado condições para não evoluir no meio em que vivia: se não houve predadores, se a água estava a 10º C, se era mais tranquilo nos mares do que nas florestas lá fora, etc, etc!!! Enfim, depois de milhões e milhões de anos vivendo assim, o celacanto simplesmente parou na escala evolutiva. Ele não precisava de Darwin, ou melhor, da evolução!”

Muito interessante! Onde o celacanto vivia há milhões de anos não havia necessidade de ele evoluir. Como demonstrar isso?! Como provar isso cientificamente?!

A solução evolucionista é a seguinte: hipóteses, possibilidades.

Veja que curioso. A tese evolucionista, a lei constante do universo: tudo evolui! A evolução é a explicação para tudo.

Contra essa tese vem o fato: encontraram um organismo que não evolui. Grande problema! A tese claudica. Lança-se uma explicação, ou melhor, uma hipótese. E assim a tese vai de hipótese em hipótese, mas que é imposta a todos como ciência empírica, quer dizer, experimental.

A conclusão é cristalina, éclatante (diriam os franceses): de hipótese em hipótese, continua de pé o mistério dos fósseis vivos, tal qual é elucidado em nosso artigo.

Vejamos mais mistérios. Também é mistério para os evolucionistas o surgimento da primeira célula viva, por exemplo.

A Richard Dawkins perguntaram: “Como surgiu a vida?” Resposta dele: “Com o surgimento da primeira célula auto-duplicante!”; nova pergunta: “E como isso aconteceu?”, resposta do ateu: “Eu não sei!”.

Mistérios da vida e do celacanto!

Mesmo vós, doutor Figueiredo, confessais:

…e também esqueça que há muita coisa que ainda não foi descoberta, logo desconhecidas;

Abstraímos de tratar da evidente falha de concordância no período acima e apenas focalizamos a palavra “desconhecidas”, quer dizer, “misteriosas”.

Outros mistérios para os evolucionistas: complexidade irredutível, explosão cambriana, “predestinação” aminoácida.

Doença Genética prejudica saúde evolutiva

Eis mais uma matéria aventada no doutorado em evolução:

3)sobre o golpe, a evolução aponta que as mutações – raras, claro, mas numa cadeia de milênios são consideravéis dado o espaço de tempo – só farão uma espécia “mutante” sobreviver se está mutação lhe for benéfica – creio que teus exemplos não são benéficos aos seres humanos, muitos deles inclusive impedem (não geneticamente, mas com fatores externos, tais como os sociais) que estes indivíduos deixem descendentes;

De fato, não conseguimos decifrar o que vós queríeis dizer nesse parágrafo. De nossa reles ignorância até vossa elevada sabedoria há espaços abismais.

Primeiramente, o douto objetante parece repetir o que está em nosso artigo sobre as mutações. Mas aí vem o doutor querendo aplicar, como sempre fazem os evolucionistas, a própria teoria da evolução à genética ou o reverso!

A genética diz: as mutações existem, mas são raras.
A genética diz: as mutações existem, mas são raras.

A genética diz: as mutações existem, mas são raras. Vem o evolucionismo e diz: depois de milênios as mutações raras acabam sendo consideráveis, favorecendo a evolução.

O problema para o evolucionismo é o seguinte: a genética diz que as mutações raras só trazem malefícios para o organismo mutante. Mas os dogmáticos doutores da evolução postulam que, depois de milênios de mutações maléficas, os mutantes acabam se beneficiando!!!

Ou seja, depois de milênios de prejuízo (!), um dado organismo acaba ganhando algo que lhe traga uma vantagem!

Aqui entra um tópico do nosso artigo cavilosamente boicotado pelo doutor Figueiredo: a seleção natural é um mecanismo anti-evolução.

A evolução só funciona, segundo Darwin, se o organismo apresenta uma vantagem em relação aos outros organismos da mesma espécie. Só haverá seleção natural se um dado ser tem características vantajosas que lhe proporcionarão sobreviver e procriar-se mais facilmente em relação aos indivíduos da mesma espécie que não possuem aquela vantagem.

Repito, é assim que funciona o mecanismo da seleção natural e, portanto, da macro-evolução, de acordo com o próprio Darwin.

Agora, conforme a genética, as mutações só trazem prejuízos, não vantagens. Nesse caso, a genética seria um mecanismo anti-evolução, pois os organismos que apresentam prejuízos (mutações genéticas) seriam eliminados, por seleção natural, em favor daqueles que não possuem tais prejuízos genéticos.

Simples e claro para os ignorantes: a genética não favorece a teoria da evolução! Quiçá a conclusão não seja tão clara para os doutos.

Tal dilema foi evitado pelo doutor. Preferiu passar ao leu deste tópico do artigo.

Celacanto defende Adão

Foi o doutor, de novo, que deu margem ao que se segue.

*prove-me cientificamente (lembro-te que a bíblia não é um livro deste tipo)a existência do homem “perfeito”, depois conversaremos sobre o tópico;

A genética diz que há doenças que são oriundas de defeitos nos genes, com o passar do tempo é mais provável que surjam novos defeitos e mais doenças, portanto.

Regredindo – por dedução lógica – no tempo, os defeitos genéticos nos homens seriam menores ou até, num dado momento no passado, eles não existiriam. Logo, haveria um homem que não possuía tais doenças genéticas, ele era mais perfeito que os homens de hoje nos quais os defeitos nos genes vão se multiplicando.

Adão foi criado por Deus em estado de inocência e perfeição relativa. Isso pertence à Revelação e não à ciência empírica. Uma das perfeições do primeiro homem era a de não possuir doenças genéticas!

Assim, eis outra rútila conclusão: a genética está em favor da verdade revelada de que Deus criou o homem perfeito. Seu nome era Adão.

Se o doutor não gostou do raciocínio, cuidado. Apenas levantamos uma hipótese: a genética favorece a dedução lógica de que em tempos imemoriais, havia um homem perfeitamente são no que se refere a doenças genéticas. Tal não pode ser demonstrado cientificamente, ou melhor, empiricamente. É uma hipótese lógica (baseada numa ciência empírica: a genética), mas mera hipótese.

Quase poderíamos dizer que o mesmo ocorre com a hipótese de que certos celacantos não tenham evoluído por causa de determinadas condições do meio em que viviam. Tal também não pode ser demonstrado por experiência. É uma hipótese, talvez lógica, levando em consideração a teoria (não ciência empírica) evolutiva.

Prove, cientificamente (experimentalmente), que os celacantos não evoluíram por razões definidas, depois conversaremos sobre o tópico.

Admitimos nós a nossa hipótese. Admitais também vós a vossa hipótese? Ou quereis impô-la como mais um dogma evolutivo.

Evolução Marxista

4) último ponto, teu último argumento é exatamente o tipo de ação que tens feito ao escrever isto, tentas apontar a não-verdade da Evolução para manter um ideia retrógrada e não apontas, de fato, um motivo para o ataque;

Realmente, está se tornando cada vez mais difícil nossa vida de ignorantes. A frase acima é tão entortada que só pode ter saído dos bancos dos doutorados!

Acho que a frase do doutor quer dizer o seguinte: como nosso artigo “A Farsa de Charles Darwin” não consegue dar evidências contra a Evolução, ele descamba para tratar de outros assuntos, no caso, ciências humanas e religião, para defender um (sic!) ideia retrógrada.

Acho que é essa a interpretação adequada para os ignorantes. Se não for, perdoem-nos, os doutores.

Bem, damos de boa mente que nossos motivos para o ataque contra a evolução continuam de pé, como ficou demonstrado acima. Assim, o restante do parágrafo do Dr. Figueiredo fica no vácuo.

Mas como a dinâmica doutoral é extensa, iremos juntos com nosso contendor aos campos da sociologia.

contúdo te lembro que, efetivamente, nunca houve comunismo – a influência, aqui, do Darwin não passa da ideia de evolução do ser humano, que seria, no caso, social -, se conhecesse melhor a teoria de Marx e outros, sei que não conhece, saberia que há uma etapa intermediária, o socialismo, sendo ela o único ponto da teoria a que se chegou, mesmo naqueles estados que se autodenominam comunistas

Deixamos de lado a acusação de não conhecermos a teoria de Marx, pois o doutor disse: sei que não conhece! Não vale a pena debater sobre isso. A dedução dos doutores ou sua bola de cristal já lhe disse que não conhecemos a doutrina de Marx. Está acabado!

Já que nosso ateu nos sugere certos estudos, faremos o mesmo. Talvez com isso ele passe a conhecer ainda melhor a teoria de Marx: comece por Luther, Babeuf, Hegel, Feuerbach, Proudhon. Depois, descubra os universos de Paulsen e Harnack.

Nesse meio, não se deve esquecer: Donoso Cortês, de Bonald.

Só então vá para os seguintes documentos: Quanta Cura, Rerum Novarum, Pascendi Dominici Gregis, Notre Charge Apostolique, Quadragesimo Anno. Eis seus autores: Mastai-Ferretti, Pecci, Sarto e Ratti.

Há também os complementos: Sartre, Bakunin e Lévi-Strauss. E até brasileiros: Roberto Lyra Filho.

Mas se realmente os doutores evolucionistas quiserem ir às raízes do marxismo, acho melhor começar na antiguidade por Manés e os gnósticos do primeiro século da era cristã.

Como não conhecemos a teoria de Marx, os doutores poderiam nos ajudar, a nós os ignorantes, a conhecê-la melhor com o estudo, mesmo que sumário, dos autores e documentos acima.

Mas dá para adivinhar desde já: esse estudo revelará como diversos filões de ideias e pensadores evoluíram para a teoria de Marx e fizeram-na evoluir ainda mais!

Mas isso é só adivinhação de nossa parte. Afinal, nós não conhecemos nada da teoria de Marx, de acordo com o doutor.

Doutores e Doutores

Doutor Jefferson Figueiredo, perdoai-nos a imensa leviandade de vos dar esse epíteto. Fostes vós que nos induzistes a tal.

Vós, com leviandade também, dissestes que S. Agostinho não era doutor.

S. Agostinho (chamá-lo de doutor da igreja não o leva a ser, de fato, doutor; doutor é alguém que tem o domínio de alguma área, quer com titulação quer sem).

Santo Agostinho de Hipona, Doutor da Igreja
Santo Agostinho de Hipona, Doutor da Igreja

Santo Agostinho é sim doutor da Igreja. Já ouvistes falar da Civitate Dei? Ela é uma obra completa que domina a área de conhecimento humano chamada de Filosofia da História. A Igreja Católica, que tem o direito para tal, deu o título de doutor ao santo, entre outras razões, por causa do domínio completo dele nessa área.

Por favor, evite tratar de assuntos como esses. Fique apenas na área da biologia evolucionista, onde, como demonstrastes acima, vós possuís um conhecimento completo e irretorquível, contras os quais nós, ignorantes, não podemos dizer qualquer coisa!

Aliás, por falar em doutores, acho que o que vós queríeis nos recomendar como leitura era a obra “A Origem das Espécies” de Charles Darwin e não Evolução das Espécies, como vós dissestes por um lapso qualquer.

Não conheço essa última, mas sei que Darwin era um criador de galinhas a quem os evolucionistas deram o título de doutor da evolução.

* * *

Não mais ironias

Caro leitor, utilizamos um tom irônico em nosso texto, para contrapor a tentativa de nos ridicularizar feita pelo adversário. Tentativa esta sem qualquer base, como vimos.

Tivemos a intenção de pôr em evidência como certos evolucionistas jogam seus argumentos como uma espécie de “vaca sagrada”. Parecem ter eles sempre as razões e as provas para tudo. Mas no fundo, são apenas argumentos simplistas.

O mais curioso, como vimos, é o fato de os próprios evolucionistas terem criado para si próprios seus dilemas e mistérios.

O problema do evolucionismo persiste: ele é apenas uma teoria sem provas. Mas que é empurrada “goela abaixo” como ciência empírica diferente da dita “crendice” criacionista.

Mas, num ponto, de fato, nosso objetante ateu teria razão, se ele o formulasse devidamente: nós não somos especialistas ou doutores em biologia ou em teoria da evolução. Apenas procuramos acompanhar esse amplo debate, apresentando o que normalmente é negligenciado e boicotado pelos corifeus do evolucionismo.

Os argumentos contra a evolução continuam de pé.

Por fim, a pseudo ciência ateia-evolucionista não conseguiu demonstrar nada contra a maior de todas as verdades: Deus criador e mantenedor de tudo.

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9 COMENTÁRIOS

  1. O debate criacionismo x evolucionismo sempre será motivo de polêmicas e discussões, acho como disseram vcs da Lepanto que o evolucionismo sempre foi uma “teoria” que querem impor no ensino médio. “Dizem que é científico” e contam a historinha de Galápagos ou passam o filme dos “calangos”. Porém o ponto chave é De onde veio a vida sobre a terra? Particularmente gosto muito do argumento das causas de São Tomas de Aquino? Teve necessariamente de ter um ponta pé inicial…

    • Como o autor desse artigo, Paulo H. A. Américo, disse sobre o celacanto:
      “Os doutores então correram para tentar dar uma explicação para o gritante embuste: “É preciso entender o mecanismo da evolução. Pode ser que o celacanto tenha encontrado condições para não evoluir no meio em que vivia: se não houve predadores, se a água estava a 10º C, se era mais tranquilo nos mares do que nas florestas lá fora, etc, etc!!! Enfim, depois de milhões e milhões de anos vivendo assim, o celacanto simplesmente parou na escala evolutiva. Ele não precisava de Darwin, ou melhor, da evolução!””

      Como explicar que o celacanto tenha parado na escala evolutiva, sendo que e “teoria do evolucionismo” diz que todo ser vivo evolui? Por que o celacanto não virou um “sapo”? O celacanto é só um dos exemplos de animais que não evoluem há milhões de anos. Existem outros que também comprovam as farsas do evolucionismo.

      Eu aconselho que também pesquise sobre o Intelligent Design, criado para refutar os argumentos falhos de Darwin e seus sequazes. Os cientistas do Intelligent Design mostram, por meio de argumentos lógicos e racionais, porque não se pode acreditar que “uma ameba virou gente”… Se tiver um bom tempo, recomendo esse documentário sobre o Intelligent Design.

      E ainda se o Intelligent Design não é bastante para refutar as utopias de Darwin, pois então não há outra explicação para o surgimento do universo a não ser Deus! Pois, como provar que do nada venha uma “ameba” e que esta, por sua vez, veio a criar todo o mundo (não só a terra mas todo o universo) com perfeição? Como uma semente de uma árvore pode surgir sendo que antes dessa semente não tenha vindo uma árvore progenitora? E de onde veio a primeira árvore, origem das demais? Aleatoriedade? Pois não, pegue a maior palavra do português, Pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico, em blocos de letras, jogue esses blocos para o alto. Qual a probabilidade de cair a palavra exata no chão?

      Não é compreensível que haja um Criador? É estúpido crer em algo aleatório. A conclusão lógica: É necessário que haja um criador; para ter criado o universo perfeito como ele é. E esse criador não pode ser outro se não Deus. Para que algo perecível exista, é preciso que algo eterno o crie, pois sem esse “ponta pé inicial” não é possível que algo se crie por si mesmo. Não tem como uma coisa existir e não existir ao mesmo tempo.
      por fim, “bono ex integra causa, malo ex quocumque defectu

      • Você está generalizando. Como você mesmo sabe, a teoria da evolução é uma teoria de surgimento e evolução da vida, e não do universo em geral. Além do mais, o fato de a teoria da evolução ter falhas não prova que seu mito criacionista esteja correto, já que não se pode provar que um esteja correto mostrando que o outro está errado. Tu tens de concordar comigo que, o evolucionismo está baseado em várias probabilidades, mas o criacionismo por si só é uma gigantesca probabilidade (“gigantesca” aqui quer dizer que o criacionismo é todo probabilidade). Então, que moral você tem para falar de “farsas do evolucionismo”?

        • Caro Ruben,

          Achei interessante a tua afirmação de que “o criacionismo é todo probabilidade”, lembrei de uma aula de matemática do meu tempo de colegial, estudando probabilidades e de um dos seus axiomas:”a probabilidade do evento certo é igual a 1″. Pensei um pouco e “traduzi” o que afirmastes na linguagem matemática das probabilidades: P(criacionismo) = 1, ou seja, a afirmação que tu fizestes, é claro se não cometi nenhum engano – caso contrário por favor faça a devida correção – equivale a “ocorrência do evento certo”, portanto, o evento “criacionismo” ocorre sempre!

          Ruben, ainda levando em conta a tua afirmação de que “o evolucionismo está baseado em várias probabilidades”, pensei se não poderia usar outro axioma das probabilidades: ” a soma das probabilidades de todos os n eventos elementares é igual a um”, logo: Soma {P(evolução 1) + …+ P(evolução n)} = 1, ou seja Soma{P(evolução 1)+…+P(evolução n)} = P(criacionismo) = 1. Em outras palavras “os eventos evolucionistas são partições do evento certo criacionismo”…

          Um abraço fraterno,
          Sebastião Carvalho

  2. Salve Maria!

    Sou católico praticante e atuante em minha paróquia como catequista e supervisionando o movimento jovem. Apesar disso sou um grande admirador da teoria evolucionária desde a adolescência. Mas só na faculdade tive a oportunidade de entende-la completamente.

    Depois de realmente entendida (tem que estuda-la com afinco para compreende-la e não falar baboseiras como homem vir do macaco e etc.) chego a conclusão que ela de maneira nenhuma vai contra a fé cristã ou qualquer crença em Deus. Mais importante: a teoria darwiniana, de maneira nenhuma, exclui a participação/atuação de Deus no surgimento da vida, etc…

    Sou muito respeitoso com a opinião do próximo e também com as religiões alheias, mas acredito que o pessoal do site Lepanto não tem o conhecimento necessário para discutir biologia evolutiva ou desmentir qualquer um dos fatos científicos (como pude ver nos artigos que li). Outra coisa importante citar é que não foi apenas Darwin que descobriu esse processo, mas também outro cientista chamado Wallace. De qualquer forma, com o descoberta da genética e da microbiologia (e do DNA), desde a década de 50 do século passado a teoria da evolução é plenamente aceita no meio acadêmico cientifico, ou seja, é um dogma (risos) como diria na nossa Igreja.

    O que falta realmente para a maioria dos crentes é coerência nas argumentações e conhecimento dos fatos a que se discute. De qualquer forma duvido que um crente com uma grave doença, como um câncer ou qualquer outra se recuse a receber os tratamentos médicos mais modernos sabendo que esses foram baseados em estudos que têm como base a biologia evolutiva ou derivados dessa teoria.

    Voltando a polêmica, acredito que o problema seja em associar isso ao livro do Gêneses da bíblia. E realmente isso fica praticamente impossível para um leitor fundamentalista que leve ao pé da letra “Adão e Eva”. A própria Igreja declarou oficialmente que não é contra a teoria da evolução, tanto é que é a mesma é ensinada (com certa cautela claro) nas escolas católicas. O site Lepanto é muito radical ao afirmar: “A Farsa de Charles Darwin”. Sem perder o respeito para com vocês, mas realmente acreditam que o mundo foi criado em 6 dias, e que Deus fez a mulher da costela de Adão!? A bíblia é cheia de alegorias e as palavras do próprio Senhor Jesus devem ser interpretadas corretamente, que exemplo melhor disso que o livro do Apocalipse.

    Então para concluir: essa é minha defesa, não do Jefferson Figueiredo que foi desrespeitoso com a Igreja e Santo Agostinho, mas de Darwin que não tinha intensão nenhuma de ofender as crenças cristãs, afinal ele era cristão (anglicano mas cristão).
    Meu texto está ficando muito longo, mas adoro conversar sobre isso, se tiverem interesse podemos alongar a conversa e posso tentar explicar mais alguns pontos discordante e minha teoria de que a Evolução não contraria a fé católica.

    Grande Abraço e que Deus nos acompanhe!

  3. Na boa, a teoria de Darwin é tão ridícula que parece mais um livro de contos infantis, buscar se aprofundar nela é um choque de realidade, me fez relembrar quando minha mãe me falava que eu tinha sido trazido por uma cegonha, e eu acreditava, afinal, ela falava com tanta certeza, naturalidade e autoridade, que eu me via sendo carregado no bico de uma cegonha, embrulhado em fralda e sendo entregue na porta de casa. A Tal teoria de Darwin, como nos contos, quando se aprofunda em conhecer a verdade, ela morre quando vemos a tentativa frustrada de idealização de um ser agnóstico (Termo chique para um ser qualquer, que não crê nem descrê, fica em cima do muro) que explique a origem da vida, não tem sustentação continua, ela da saltos e saltos sem interpostos que lhe de veracidade; A ciência faz hoje conosco, como muitos pregadores religiosos fazem aos seus fiéis, pega um pedaço daqui e dali, junta em um texto que parece único , faz um discurso bonito, complexo e cheios de termos difíceis e nós como espectadores “ouvimos” e aceitamos aquilo como verdade. Perdi meu tempo.

  4. Por mais quantos mil anos igreja vai tentar descredenciar a Biologia para manter o dominio sobre a mente dos povos mais fracos e arrancar o seu dinheiro para encher de ouro as cupulas?????????????
    A inquisição não acabou? o mundo ainda é quadrado?

    A e esse livro do ecoterrorismo??? Quem vai salvar as futuras gerações? Os padre que andam de Mercedes? ou os Biologos que lertam a séculos os perigos da intervenção do homen na natureza!!!!

    • Sr. Marcos, não existe nenhum conflito entre a Igreja Católica e a “Biologia”. Sequer é preciso ser católico para questionar hipóteses científicas. Essa velha cantiga de uma “luta” entre católicos e cientistas foi vendida pelos positivistas do século XIX e até hoje muitos leigos ainda compram esse peixe.

      Quanto a sacerdotes andarem de Mercedes, o senhor está certo, isso é um telhado de vidro incômodo para quem deseja admoestar os erros do mundo. Mas biólogos também andam. Quase todo mundo que pode, anda, infelizmente. Esses biólogos que o senhor tanto admira realizam experiências abjetas com animais vivos, muitas vezes a serviço da indústria de cosméticos. Isso é culpa da Biologia? E o “ecoterrorismo”, é só a opinião de um grupo de cientistas (católicos ou não) sobre um alegado uso político de teses de má pesquisa científica. Talvez estejam errados, mas não seria a primeira nem a segunda vez que charlatões tentaram usar a ciência para popularizar suas doutrinas. Os nazistas fizeram isso. Os antropólogos criminologistas fizeram isso.

      E se quiser falar em inquisição, saiba que jamais, na história humana, a liberdade de expressão foi mais perseguida que nas ditaduras ateias do século XX. Os prisioneiros políticos em Cuba, (falo de dias atuais) ficariam felizes se pudessem contar com os recursos de defesa adotados pelos tribunais da inquisição.

      Então sugiro que o senhor defenda suas posições com argumentos científicos, se puder, ao invés de repetir velhas tolices e fugir do verdadeiro debate.

  5. Desde já me apresento como fortemente teísta e crente em Deus, muito fã do site e razoável entendedor de Biologia.

    Agora já apresentado, gostaria de tecer algumas linhas em resposta ao doutor:

    1 – o ônus de prova é do “acusador”. Se a ciência trabalha APENAS com provas, e não há provas da evolução unicelular, haja vista que é impossível a conservação das estruturas dos mesmos, não há como defender a tese da evolução unicelular. Insistir nisso, como o ateuvolucionismo faz, é tornar-se também o que eles mais odeiam: uma religião, que trabalha com coisas não-prováveis

    2 – Nessa, eu concordo com o doutor. Inclusive eu até já escrevi um comentário criticando a falta de conhecimento da equipe sobre irradiação adaptativa. A biologia afirma que, num ambiente onde houver uma espécie (por exemplo, o celacanto), pode haver modificações que levem a um isolamento geográfico e consequente formação de dois sub-ambientes, cada um com características diferentes. Em um deles, o celacanto poderia ter sofrido pressão evolutiva, e no outro pode não ter ocorrido isso. E assim, surgiria uma dicotomia na linhagem do Celacanto.

    De acordo com a biologia, a evolução não é linear, mas sim ramificada, e não é obrigatório o desaparecimento da espécie ancestral para a consolidação na espécie mais recente. Ambas poderiam coexistir, desde que assumissem nichos ecológicos distintos.

    3 – Nessa, concordo em parte com cada um dos lados. Não é toda mutação que é negativa. Há mutações neutras e positivas também, mas como elas muitas vezes não interferem na sobrevivência dos organismos, elas não são percebidas. A questão das mutações não é a ocorréncia de mutações vantajosas, pois isso poderia ter ocorrido. Para mim, a questão crucial é a ocorrência ALEATÓRIA de TÃO RADICAIS E TÃO ESPECÍFICAS mutações ao longo do tempo. Mesmo milhões de anos não parecem ser capazes de justificar a ocorrência dessas mutações de modo não-guiado por um designer

    3b – O que seria um “homem perfeito”? Um homem sem falhas genéticas? Mas eu, o doutor e a equipe Lepanto, creio que nenhum de nós tenhamos doenças genéticas; logo, poderíamos ser considerados perfeitos. Nem tudo na genética é doença. E nem toda doença é de origem genética. E mesmo as doenças, para mim, fazem parte da perfeição da natureza criada por Deus, já que elas atuam como fatores de regulação populacional, que são importantíssimos para manter a harmonia e equilíbrio da biosfera. Afinal, imagina se o homem não adoecesse, já teríamos destruído o planeta há tempos, graças à população colossal

    4 – nada a declarar nesse último ponto, assino embaixo do que escreveu a equipe lepanto

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