A Fé e as Obras

O erro da doutrina protestante em relação às obras.

S. Paulo: “Manda… que se façam ricos em boas obras” (1Tim 6,18). E ainda: “Deus retribuirá a cada um segundo suas obras” (Rom. 2, 6). Em “boas obras“, porque, completa S. Tiago, “o homem é justificado pelas obras e pela fé” (Tgo 2, 24) ou pelas obras que nascem da fé, porque a “fé sem obras é morta” (17) e só uma fé viva pode dar a vida.

É pois bem claro que o homem é salvo pelas boas obras nascidas da fé, e não pelas “obras da lei“, ou simples execução material daquilo que é mandado pela lei

As boas obras são feitas para agradar a Deus por amor e são as conseqüências da verdadeira fé, posta em prática.

Diz ainda S. Paulo sobre a diferença entre obedecer a “Lei das Obras“, que não tem valor, mas a lei posta em prática pela fé: “Porquanto nós sustentamos que o homem é justificado pela fé, sem as obras da Lei. (…) Então eliminamos a Lei através da Fé? De modo algum! Pelo contrário, a consolidamos” (Rom 3, 28 – 31)

E mais, se não fossem necessárias “boas obras“, mas apenas a Fé (segundo a tese protestante), acaba-se justificando que uma pessoa pode levar uma vida de pecado, bastando ter fé para ser salva. Diz S. Paulo: “Que diremos então? Que devemos permanecer no pecado a fim de que a graça atinja sua plenitude? De modo algum!“(Rom 6, 1-2).

Um pecador, com fé, deve pedir perdão de seus pecados e mudar de vida, conforme nos manda Nosso Senhor: “Ide e não peques mais!

Nem todo aquele que me diz ‘Senhor, Senhor’ entrará no Reino dos Céus, mas aquele que pratica a vontade de meu Pai que está nos céus” (Mt. 7, 21). Ora, o que é essa “pratica” da “vontade de Deus” se não as “boas obras“?

S. Tiago (2, 14 – 26): 14 – De que serviria, meus irmãos, dizer alguém que tem fé, se não tem obras? Porventura poderá a fé salvá-lo? (…) 17 Assim também a fé, se não tiver obras, em si própria, está morta. (…) 21 Abraão, nosso pai, não foi, porventura, justificado pelas obras, oferecendo seu filho Isaac sobre o altar? 22 Já vês que nele a fé cooperava com as obras, e pelas obras foi consumada a fé. 24 Vedes, pois, que o homem é justificado pelas obras; e não pela fé somente. 26 Porque, assim como seu o espírito o corpo está morto, morta é a fé sem as obras“.

Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade situada sobre um monte. Nem se acende uma lâmpada e se coloca debaixo do alqueire (pequeno móvel), mas no candelabro e assim ela brilha para todos os que estão na casa. Brilhe do mesmo modo a vossa luz diante dos homens, para que, vendo as vossas boas obras, glorifiquem vosso Pai que está nos céus“. (Mt 5, 14-16)

O homem deve dar glória a Deus na terra através de suas obras. Podendo fazer obras, e não as fazendo, peca o homem contra Deus e não se justifica pela Fé, visto que sua Fé é morta ao não produzir osfrutos esperados: “Outra parte [das sementes], finalmente, caiu em terra fértil, germinou e deu fruto ao cêntuplo.” E dizendo isso, exclamava:“Quem tem ouvidos para ouvir, ouça!” (Lc 8, 8).

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2 COMENTÁRIOS

  1. Com certeza a fé e boas obras têm de caminhar de mãos dadas. Tem de ser inseparáveis na prática cristã. Afinal Está Escrito em 1 Coríntios 13:13 que maior do que a fé a o AMOR, e o amor não vale nada sem as boas obras por amor ao semelhante.

    Acaso Jesus não foi quem mais praticou as boas obras?

    Curou, consolou, ressuscitou mortos, limpou leprosos, lavou os pés de seus amigos, ensinou, deu-nos exemplos de vida e sua maior obra foi a de dar a vida por seus amigos que somos nós outros.

    Quando Jesus resumiu as 10 leis na lei do AMOR (resumir não é excluir), na sua sabedoria estava glorificando o amor de servidão aos semelhantes (boas obras).
    Além disso, Jesus revelou-nos cristalinamente o caminho da SALVAÇÃO PELAS BOAS OBRAS E A CONDENAÇÃO PELA FALTA DELAS Mateus 25:31 a 44.

    Na Parábola do Rico e Lázaro, Jesus mostrou a condenação pela falta de obras. Da mesma forma, mostrou ao Jovem Rico (Marcos 10:17) que a salvação tem duas condições sinequanon: A Obediência a Deus na guarda de seus mandamentos e a prática das boas obras de caridade aos semelhantes, principalmente aos mais necessitados.

    Para finalizar, pela Parábola do Samaritano, Jesus nos revela que mais vale uma boa obra de caridade a um necessitado que orar por mil horas sob o teto de um templo, pois no templo a corrente é favorável, mas o verdadeiro cristianismo se revela LA FORA, no nosso dia a dia. Assim fez o Samaritano: no seu dia a dia, condoeu-se de um ferido grave, em meio às pedras, longe do povoado. Sem titubear, colocou o ferido em sua montaria, levou até um curador, pagou as despesas médicas e ainda se prontificou a pagar mais, se preciso.
    Mas os dois personagens da Parábola preferiam fazer vistas grossas quanto ao homem ferido na desculpa esfarrapada que teriam de comparecer ao templo. Infelizmente ainda hoje existem muitos desses falsos religiosos do Senhor! Senhor!.e só isso….
    http://www.segundoasescrituras.com.br Na página 2 deste site, há 7 arquivos que se completam entre si:
    119 – O Tratado sobre as leis de Deus
    146 Colossenses 2:16 fácil de entender
    148 A maioria dos pastores evangélicos interpretam errado a Carta aos Gálatas
    150 Absolutamente nada funciona sem leis
    151 O fim da lei é Cristo, interpretado errado
    152 Segundo Jesus, as boas obras são parte imprescindível para a salvação
    153 Recado curto mostrando a verdade do sábado
    154 – As sete verdades sobre o sétimo dia

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    Waldecy Antonio Simões walasi@uol.com.br ou netsimoes@hotmail.com

  2. vocês falaram exatamente o que os cristãos creem, por isso não entendi por que o assunto foi colocado como erro da doutrina protestante, cremos que somos salvos por meio da fé em Jesus, mas essa fé é manifestada através das obras

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