Palitos de dente fabricados sem higiene em campos de trabalho forçado chineses

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Palitos de dente produzidos no centro de detenção de Changliu.
Palitos de dente produzidos no centro de detenção de Changliu.

No centro de detenção de Wangfangdian, ao sul da província de Liaoning, os detentos são forçados a trabalhar por longos períodos de tempo, segundo noticiou Epoch Times.

Entre seus produtos há palitos de dente de cores variadas, do tipo usado em restaurantes, hotéis e residências. Porém, os detentos que os fabricam se negam a utilizá-los, já que estão completamente conscientes das terríveis condições de higiene nas quais são produzidos.

No Ocidente, líderes da esquerda, eclesiástica ou temporal, deblateram contra as desigualdades sociais, econômicas e as condições de trabalho no capitalismo. Mas nada dizem do que acontece nos países socialistas, fingindo ignorar fatos como os sucedidos em Wangfangdian.

Para fazer os palitos, os detentos recebem um adesivo que emite um odor repugnante. Em cada cela, esse produto químico fica numa bacia velha ao lado do vaso sanitário. Muitos detentos contam que ao pegarem a cola para encher seus potes individuais, sentem um forte cheiro de urina.

As celas não têm banheiros fechados. Comer, trabalhar, dormir e usar o banheiro é no mesmo espaço. Os oficiais e os guardas só olham para a produtividade, e não para as condições sanitárias.

O suprimento de água é insuficiente, e algumas vezes os operários-detentos não podem apertar a descarga, nem mesmo lavar suas mãos antes de voltar a embalar os palitos.

Os guardas selecionam presos com histórico de violência ou associados ao crime organizado para gerenciar cada cela.

Outros detentos usam os palitos para coçar suas frieiras ou feridas. O empacotamento nesse ambiente sujo é outro motivo de protesto.

Carta enfiada num produto e recebida na Califórnia: “China. Liaoning. WaFangDian. Centro de detenção. Todo o trabalho é produzido no centro de detenção. Todos os presos aqui não têm direitos humanos. A comida que comemos vem com formigas e moscas. Alimentos passados. Não temos aquecimento algum! Os itens para venda no cárcere são até 2-3 vezes mais caros do que fora”
Carta enfiada num produto e recebida na Califórnia: “China. Liaoning. WaFangDian. Centro de detenção. Todo o trabalho é produzido no centro de detenção. Todos os presos aqui não têm direitos humanos. A comida que comemos vem com formigas e moscas. Alimentos passados. Não temos aquecimento algum! Os itens para venda no cárcere são até 2-3 vezes mais caros do que fora”

Esses “gerentes” restringem o sono, a alimentação e o uso do banheiro pelos outros trabalhadores-escravos. Alguns deles, não podendo lavar as mãos, assoam o nariz sobre uma pilha de palitos de dentes.

O regime de trabalho forçado também vigora no Centro de Detenção de Changliu, na cidade de Tonghua, província de Jilin. Ali há geralmente cerca de 30 a 40 detentos por cela de 28 metros quadrados. Um décimo do espaço é para o banheiro e o restante é usado para comer, trabalhar e dormir.

Para a produção dos palitos, a maioria dos presos trabalha desde o início da manhã até a meia-noite, e recebe dois pães e duas tigelas de arroz com sopa de legumes. Os mais velhos são frequentemente agredidos pelos guardas caso não cumpram a meta de produção.

Nessas condições, muitos detentos sofrem de sarna ou piolhos. Num incidente em agosto de 2001, o esgoto se misturou à água potável. Em três semanas, mais de 200 detentos apresentaram quadros de diarreia, disenteria ou febre.

 

Fonte: Instituto Plinio Corrêa de Oliveira

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