![Velho discurso marxista guiou a reforma agrária e jogou o riquissimo pais na miséria 1024](https://i0.wp.com/lepanto.com.br/wp-content/uploads/Velho-discurso-marxista-guiou-a-reforma-agrária-e-jogou-o-riquissimo-pais-na-miséria-1024.jpg?resize=400%2C266)
A reforma agrária no Zimbabwe jogou o país na miséria e na ditadura comunista. Porém, diante da fome, o regime marxista teve que dar astutos passos atrás.
Agora, o ministro do Interior, Joel Biggie Matiza, em discurso público a líderes agrícolas “assentados”, prometeu que a “corrupção” em decorrência da qual 10% das propriedades foram alugadas a diplomatas, a veteranos de guerra e outros capazes de produzir, iria acabar para não prejudicar mais a igualdade prometida pelo programa de reforma agrária, informou o “Zimbabwe News Day”.
Na mesma ocasião, o ministro do Território e Assentamento Agrário, Douglas Mombeshora, anunciou que o governo não permitirá mais que os “brancos” continuem ficando com o grosso da produção nas terras que lhes foram dadas em concessão.
![A_luta_de_classe_marxista_e_racial_jogou_o_pa_s_no_precip_cio](https://i0.wp.com/lepanto.com.br/wp-content/uploads/A_luta_de_classe_marxista_e_racial_jogou_o_pa_s_no_precip_cio.jpg?resize=600%2C278)
“Eles não são os proprietários da terra”, lançou Mombeshora em tom ameaçador.
“O que quer dizer que nós não permitiremos o aluguel de 10% das terras. Não faremos mais acordos com ex-produtores rurais brancos”, acrescentou.
E se os produtores depreciativamente rotulados de “brancos” alugarem suas terras a um “negro” para evitar problemas legais, terão 90 dias para abandonar definitivamente as mesmas.
Matiza acrescentou que o governo dará as terras a seus verdadeiros protetores, quer dizer, aos líderes tribais.
“A reforma agrária se espalhou desde a província de Mashonaland – acrescentou –, mas nossos chefes foram reduzidos a capatazes para fugir da distribuição da terra. Agora, nesta província, vamos proteger o verdadeiro povo contra os opressores” num autêntico discurso de luta de classes.
![Destruicao de fazendas produtivas](https://i0.wp.com/lepanto.com.br/wp-content/uploads/Destruicao-de-fazendas-produtivas.jpg?resize=696%2C522)
Ele disse ainda que mais de 20.000 pessoas constam de uma lista pedindo terra.
“Os produtores brancos que estão trabalhando em atividades agropecuárias não serão mais tolerados porque isso é ilegal nos termos da lei do país. As fazendas que excedem o tamanho fixado serão divididas, para se encaixarem dentro do tamanho máximo definido pelo governo”, concluiu.