De que adianta a um homem ganhar o mundo inteiro e perder a própria vida?

(Lucas 9, 25)

 

Jean Paul Sartre, intelectual existencialista

O orgulho que nenhum intelectual assume

 

Só Deus é digno dos méritos de nossas obras porque ele que nos dá a vida, e para participarmos dessa vida é necessário nos considerarmos como simples canais e entregar definitivamente todos os êxitos e resultados de nossas obras a Ele.

É frequente encontrarmos pessoas de obras que procedem como se todo o êxito dependesse delas.

“Vaidade é ambicionar honras e desejar posição elevada”

“Todo homem tem desejo natural de saber; mas que aproveitará a ciência sem o temor de Deus? Melhor é, por certo, o humilde camponês que serve a Deus, do que o filósofo soberbo que observa o curso dos astros, mas se descuida de si mesmo.”

Assim diz Tomás de Khempis em sua famosíssima obra “Imitação de Cristo”.

Muitos hoje em dia, acham que ventilar questões misteriosas, estudar teorias políticas e econômicas traz grande benefício para a alma – mais do que uma oração.

O estudo não é um princípio errado, por muito contrário, é a ciência que forma o homem. Mas de que adianta tudo isso se Deus nos julgará conforme nossas práticas de virtudes e não conforme nosso entendimento sobre teoria marxista?

Cuidar da própria alma é ainda mais importante do que ler um livro do Kant, do Thomas Hobbes, do Aristóteles ou do Platão – ou ainda livros que o próprio Index Librorum Phohibitorum proibiu de ler durante vários anos.

De que adianta tudo isso se é a própria alma que é jogada fora?

Esteja certo de que um convento de freiras contemplativas em qualquer parte do mundo faz muito mais pelo Brasil do que a “gama” intelectual “conservadora” atual.

 

A falta de necessidade de determinados estudos

 

            Aos adeptos do novo método de obter a inteligência, será que já se perguntaram se o que eles estudam é para a maior glória de Deus?

Muitas vezes é inútil querer compreender todos os campos da ciência humana, querer descobrir o que os autores e escritores dizem para moldar uma nova forma de pensar ou qualquer coisa assim.

Grande loucura é deixarmos nossa salvação de lado por um punhado de páginas cheias de asneiras escritas por qualquer herege que já fora refutado pela doutrina católica.

É necessário acreditarmos nas asneiras que os homens dizem? Nas ideias de como as coisas devem ser? Tudo isso é necessário se nós temos uma mãe, que é dona, e mestra da verdade, como é a Igreja?

Mas uma coisa certamente é necessária: questionar a si mesmo se o que se faz é para Deus, para a glória dele, ou se faz para ter um reconhecimento dentro de uma gama social que se julga “intelectual” e “pensadora”.

 

Não pensar que Deus mais precisa de você do que você precisa dele

 

Para as pessoas imbuídas dessas teorias, a oração, a comunhão, a confissão, o exame de consciência…a salvação…ser católico!, perdeu o sentido. Consideram essa vida uma prática medieval e que é ultrapassada.

Para furtar-se de “estudos” muitos deixam a vida interior em segundo plano, pois consideram suas paixões mais importantes do que o próprio Deus.

“Ao prestarem tanto culto à ação, formulam uma espécie de dogma que levam os mesmos a se entregarem a uma vida fora de si.”

Gostariam até de dizer: Deus precisa de mim! E se não conseguem ser tão ousados ao ponto de dizer isso, pelo menos a falta de bom senso os leva a pensar assim.

Quantos se afanam em livros e “intelectualidade” para alcançarem fortuna, carreira, sucesso e êxito. Não passam de vaidosos, orgulhosos e preguiçosos.

Quando se trata de buscar a Deus caem em respeito humano e consideram uma prática de efeminados.

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Técnico de logística pela ETEC Lauro Gomes e membro "de jure" do Instituto Plínio Corrêa de Oliveira

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