Altos índices de temperatura e CO2 globais estão exagerados, diz relatório

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John Christy, diretor do Earth System Science Center da Universidade de Alabama – Huntsville.

A média com que a atmosfera terrestre estaria se aquecendo durante os últimos 23 anos não se acelerou significativamente, concluiu pesquisa da Universidade de Alabama – Huntsville (UAH), informou o conceituado blog sobre questões climáticas Wattsupwiththat — WUWT.
Pondo de lado o esfriamento passageiro entre 1983 e 1992 causado por duas erupções vulcânicas excepcionais, a tendência ao aquecimento global nos oito quilômetros da atmosfera contados a partir da superfície terrestre (quase cinco milhas) foi de 0,096º C (0,17° Fahrenheit) por década entre janeiro de 1979 e junho 2017.

O número foi espantosamente semelhante à tendência de 0,09º C para o aquecimento detectada por pesquisa similar publicada em 1994 com dados de 15 anos, disse o Dr. John Christy, diretor do do Earth System Science Center da UAH.

A pesquisa mostra que o aquecimento é menos sensível ao aumento de CO2 e outros gases estufa do que dizem os famigerados “modelos computacionais do clima”.

Christy reconheceu que a influência que ele próprio atribuía ao CO2 em 1994 estava exagerada e que sua recente pesquisa derruba suas próprias conclusões anteriores.

A pesquisa recente foi publicada na edição do último trimestre de 2017 do “Asia-Pacific Journal of Atmospheric Sciences”, e está disponível online.

A pesquisa foi financiada pelo U.S. Department of Energy, e Christy teve a colaboração do Dr. da UAH Richard McNider.

Se não se considera os efeitos passageiros dos vulcões e dos fenômenos El Niño/La Niña do Oceano Pacifico e se se atribui ao homem as mudanças supostas pelos “modelos” nos teríamos atingido por volta de 560 ppm de CO2 na segunda metade do século XX.

O Dr John Christy depondo no House Science Committee, no Congresso americano, 02-02-2016

A proporção real atual no máximo é de 400 ppm ou menos, dependendo das fontes.

Também a temperatura global deveria ter aumentado 2,3º C (perto de 4,1° F) se os “modelos climáticos” estivessem certos. Mas só foi de 1,1º C (quase 2° Fahrenheit).

A conclusão de Christy é que os “modelos climáticos” não estão certos e devem ser reformulados obedecendo às condições reais do clima atual. E todas as políticas atuais ligadas aos “modelos climáticos” até agora acreditados devem ser repensadas.
Um defeito das medições da temperatura terrestre é que os dados são coletados nas superfícies terrestres. Mas os cientistas carecem de dados satisfatórios dos oceanos. E esses são o 71% da superfície do globo.

Além do mais, mudanças locais na área terrestre próxima dos termômetros distorcem os dados. Exemplo: a pavimentação e a expansão das cidades.

Numa exposição científica a respeito, chegamos a ver, entre outras, a foto de um morador que montou uma churrasqueira perto de um termômetro que media automaticamente a temperatura local e a enviava para a elaboração da média global da temperatura planetária.

O Dr McNider acrescentou que os termômetros só medem a temperatura do ambiente em volta, ou seja da camada inferior do ar, omitindo as temperaturas das camadas superiores.

E pode haver disparidades muito grandes provocadas por fenômenos naturais locais ou esporádicos.

Nesse sentido, a medição feita com satélites é muito mais confiável constituindo um instrumento muito robusto para detectar as mudanças nos gases estufa na atmosfera, explicou Christy.

As medidas assim estabelecidas pelos Drs. Christy e McNider discrepam de tudo o que se vinha acreditando como certo utilizando os “modelos climáticos”. Esses se mostram discrepantes da realidade.

Mais um fator de incerteza provém do fato que não é bem conhecida a transferência do calor entre a atmosfera e os oceanos, considerando os ventos, correntezas e outros condicionantes.

Tiros visando o prédio do escritório do Dr. Christy foram os únicos argumentos eco-comunistas contra seu trabalho científico

Nas hipóteses alternativas consideradas, o calor em excesso produzido naturalmente ou pelos homens seria absorvido pelas imensas massas oceânicas e não estariam disponíveis para aquecer a atmosfera.

Em qualquer caso, o trabalho indica que a atmosfera não está acumulando calor como dizem as suposições que exageram a influência do CO2. Essas deveriam ser atualizadas para serem objetivas, confiáveis e úteis.

McNider conclui: “se é o CO2 que está aquecendo a atmosfera, a acumulação de vapor de água — o maior e mais poderoso gás estufa — na atmosfera deveria estar aumentando”.

Mas isso não está acontecendo.

Resultado: mais um desmentido dos pânicos ambientalistas e um patenteamento de suas fraudes.

Fonte:Luis Dufaur

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1 COMENTÁRIO

  1. Lembram-se do Buraco de Ozone? Cientistas que desmentiram foram taxados de céticos. Agora sabemos que o problema era que o gas freon que abastecia as geladeiras e freezers já tinha sua patente da Du Pont caducada, um monte de cientistas com certeza foram pagos para propagar o catastrofismo que todos ir morrer de câncer. Hoje ninugém fala mais no tal buraco, que era afinal, um fenômeno natural. Agora estamos no catastforismo do CO2, ainda não consegui onde está os interesses dos banqueiros na questão, mas que cientistas venais estão sendo pagos para isso, para mim é certeza absoluta. Esses cientistas que estão contestando já já serão chamados de “céticos”.
    Acontece que o homem na Terra, é como uma pulga nos pés do elefante, sua picada é imperceptível, mas de repente o elefante virar um pulgueiro, o próprio elefante tomará alguma providência. É assim com o homem faça. Mesmo sendo uma idiotice de banqueiros (como antes era dos religiosos – pajés), a natureza tomará suas providências, Afinal a Terra exista sem o homem idiota pode muito voltar a existir sem ele. A questão é o homem deixar de idiota, à medida que evolui com sue inteligência, mormente dos que chamamos “sábios”. Sábios do que? Arioba.

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