105 passageiros, cristãos e muçulmanos, compartilhavam à noite um destino incerto no Mediterrâneo, quando o barco inflável começou a desinflar.
Os muçulmanos não demoraram em executar aquilo que pareciam determinados a fazer após porem o pé em terra e se instalarem com a ajuda de associações de caridade cristã.
Atacaram os cristãos, acusando-os de invocar um outro Deus que não o do Corão.
“Após as ameaças religiosas, uma dezena de muçulmanos passou à agressão e começou a jogar alguns de nós no mar”, contou o sobrevivente Yeboah à polícia italiana, citado pelo jornal de Paris Libération.
Os que caíam na água desapareciam na noite e morriam afogados. Para os muçulmanos, que nada identifica como sendo particularmente fanáticos, o ecumenismo é algo sem sentido e um sinal da superioridade da seita de Maomé.
Seis testemunhas dos fatos concordaram na descrição de uma verdadeira guerra de religião contra cristãos indefesos em pleno mar, impulsionada por maometanos à primeira vista normais.
Doze imigrantes cristãos teriam morrido afogados e mais outros três faleceram em consequência da violência dos golpes dados pelos adeptos do Corão.
Os outros cristãos a bordo só se salvaram porque formaram uma corrente humana que se apertava com força pelos braços.
“Nós, cristãos, fomos salvos pela chegada de um navio [da marinha de guerra italiana] que nos recolheu”, disse Augustin diante dos magistrados de Palermo, Itália, para onde foram levados.
“Após uma jornada de navegação, alguns muçulmanos começaram a nos atacar unicamente porque nós, cristãos nigerianos e ganeses, somos de uma outra religião, e começaram a ameaçar de nos jogar ao mar. Depois, vários deles passaram à ação”, explicou Francis, um jovem ganês.
Outras testemunhas mencionam as orações de um jovem cristão que chorava e suplicava a Jesus em alta voz, suscitando o furor dos islamitas.
A polícia italiana prendeu 15 supostos assassinos que aportaram em Palermo, e apontou a ira anticristã como a causa da agressão: “Foi a profissão de fé cristã feita pelas vítimas”.
Segundo Cristian Nani, diretor da associação Porte Aperte, que defende os cristãos perseguidos no mundo:
“não é raro que nas viagens para chegar às costas líbias, os cristãos sofram vexames e sejam extorquidos ou feridos pelos muçulmanos, que os qualificam com desprezo de ‘nazarenos’. Também, após chegarem à Itália, os cristãos podem ser discriminados por grupos de imigrantes muçulmanos, por exemplo quando se trata de partilhar as rações de alimentação”.
Cristian sublinhou que o inquérito da magistratura de Palermo se baseia em “diversos testemunhos, coerentes e concordantes”. A polícia não exclui a possibilidade de identificar e prender mais responsáveis.
O movimento migratório muçulmano para a Europa está se tornando, cada vez mais claramente, um instrumento de invasão religiosa para a extinção do Cristianismo e a vitória do Islã sobre as ruínas da Igreja Católica.