“Londres bem poderá ser chamada de Londonistão”, escreveu Giulio Meotti, editor cultural do jornal italiano “Il Foglio”, citado pelo Gateston Institute.
Não é uma piada, mas uma realidade estatística favorecida por personalidades britânicas que continuam abrindo as portas para a introdução da lei islâmica ou sharia nos usos e costumes do país.
Esse foi um dos fatores decisivos para que os britânicos aprovassem sair da União Europeia votando o Brexit no ano passado
“Um dos principais juízes da Grã-Bretanha, Sir James Munby, ressaltou que o cristianismo não influencia mais os tribunais e que estes devem ser multiculturais, ou seja, mais islâmicos”, escreve Meotti.
“Rowan Williams, ex-arcebispo de Canterbury, e o Chefe de Justiça Lord Phillips também sugeriram que a lei britânica deveria ‘incorporar’ elementos da Lei Islâmica (Sharia).
“As universidades britânicas também estão promovendo a lei islâmica. As diretrizes acadêmicas estabelecem que ‘grupos religiosos ortodoxos’ podem separar homens e mulheres durante os eventos.
“Na Queen Mary University of London as mulheres tiveram que usar uma entrada separada e foram obrigadas a sentar-se numa sala sem poderem fazer perguntas ou levantar as mãos, igualzinho ao que acontece em Riad e em Teerã”, exemplificou Meotti.
“Londres é mais islâmica do que muitos países muçulmanos juntos”, defende Maulana Syed Raza Rizvi, um dos pregadores islâmicos que lideram o “Londonistão“, epíteto criado pela jornalista Melanie Phillips para a capital inglesa.
É dessa maneira que os autodenominados multiculturalistas britânicos estão alimentando o fundamentalismo islâmico e traindo seu país, prossegue o escritor italiano.
Londonistão ostenta hoje 423 novas mesquitas, enquanto o clero anglicano ou católico fecha as igrejas e por vezes as entrega à religião invasora.
A Hyatt United Church foi comprada pela comunidade egípcia para ser transformada em mesquita. A Saint Peter’s Church foi transformada na mesquita Madina. A Brick Lane Mosque foi construída sobre um antigo templo metodista.
O número de “convertidos” ao Islã dobrou. E não poucas vezes esses “convertidos” abraçam o Islã radical, como foi o caso de Khalid Masood, o terrorista que atacou Westminster há poucas semanas.
A igreja de São Jorge, projetada para 1.230 fiéis, recebe apenas 12 frequentadores na missa. Na igreja de Santa Maria comparecem só 20.
Mas na mesquita ao lado, a Brune Street Estate, pequeno salão para apenas 100 pessoas, os cultuadores de Maomé não encontram vaga e se espalham pela rua para rezar.
Estima-se que em 2020 os muçulmanos praticantes atingirão um mínimo de 683.000, enquanto que os cristãos que assistem à missa semanal despencarão para 679.000.
Segundo Ceri Peach, da Universidade de Oxford, metade dos muçulmanos britânicos tem menos de 25 anos. Em sentido contrário, um quarto dos cristãos está acima dos 65.
Desde 2001, 500 igrejas de Londres de diversas denominações foram transformadas em casas particulares.
Os britânicos que se dizem anglicanos caíram de 21% para 17%, uma retração de 1,7 milhões de pessoas, enquanto o número de muçulmanos, segundo o respeitado NatCen Social Research Institute, saltou quase um milhão.
Em 2015, o nome mais comum dado aos recém-nascidos na Inglaterra foi Maomé, contabilizando-se todas as suas variedades ortográficas.
Conforme escreveu Innes Bowen no “The Spectator”, apenas duas das 1.700 mesquitas na Grã-Bretanha de hoje seguem a interpretação modernista do Islã.
Giulio Meotti não esclarece o significado de “modernista” nem qual é a confiabilidade que isso lhes dá. Talvez seja “não terrorista” ou “não fanática”. É decididamente muito pouco.
Meotti diz que Londres está repleta de tribunais da sharia: oficialmente 100. Mas não computa os tribunais paralelos ou improvisados.
A instalação desse sistema jurídico obedecendo a critérios opostos ao do Direito ensinados contidos no Corão e na jurisprudência islâmica foi possível graças às normas oficiais conhecidas, como o British Arbitration Act e ao sistema Alternative Dispute Resolution.
Enquanto os atentados no fim de 2014 enfureciam a opinião pública, o chefe do MI6 – agência britânica de inteligência (ou de informações) – Sir John Sawers, recomendava à imprensa a autocensura e “certa moderação“ ao falar sobre o Islã.
Aliás, não precisava… Mas o chefe encarregado de defender o povo inglês queria ainda mais.
E como cereja envenenada sobre um chantilly feito de morte e agressão, o embaixador britânico na Arábia Saudita, Simon Collis, se converteu ao Islã e realizou a peregrinação a Meca, o hajj. Ele agora se chama Haji Collis.
O que está por vir? – interrogou pasmo o diretor cultural de “Il Foglio”.
É aventurado fazer prognósticos em curto prazo, mas uma coisa é certa: Nossa Senhora em Fátima previu terríveis castigos para os povos que constituem a humanidade se esses não se afastam da via de degradação dos costumes.
A invasão islâmica não será um desses castigos?
Mas Nossa Senhora acrescentou que, no fim das calamidades, seu Coração Imaculado triunfará.
Em outros termos, que a Rainha do Céu e da Terra será reconhecida enquanto tal pelos homens arrependidos.
Fonte: Luis Dufaur