InícioMORALHomossexualismoDivórcio, amor livre e homossexualismo

Divórcio, amor livre e homossexualismo

A partir do momento em que se permite o amor livre entre homens e mulheres, ele também deverá ser permitido entre pessoas do mesmo sexo, porque é esse o amor livre em toda a sua força.

teologialibertacao6-227x300

Excerto de uma conferência sob o título “Idade Média: caluniada por ser realização da Cristandade na História” pronunciada pelo Prof. Plinio Corrêa de Oliveira a partir da década de 40. Ao repetir a mesma exposição para sócios e cooperadores da TFP em 25 de março de 1965, o orador, discernindo uma 4ª etapa, então nascente, do processo revolucionário, denunciou a revolução anarquista hippie.

 

“Pelo argumento da igualdade de direitos entre o homem e a mulher, se a impureza é lícita ao homem, também o será à mulher. O igualitarismo leva assim a uma autorização do amor livre para ambos os sexos. O divórcio gerou o amor livre; a sensualidade, muitas vezes, gerou o amor livre sem passar pelo divórcio.

O que visa o comunismo em matéria de casamento? É o amor livre. Se se pode dizer, em alguma medida, que o divórcio é a condição de casamento própria ao mundo posterior à Revolução Francesa, pode-se dizer que o amor livre é a condição de casamento, de relação entre os sexos, própria ao comunismo.

Vamos mais longe. Porque a partir do momento em que se permite o amor livre entre homens e mulheres, ele também deverá ser permitido entre pessoas do mesmo sexo, porque é esse o amor livre em toda a sua força. Há de chegar o momento, desejado pelos marcusianos e pelos anarquistas, do nudismo total e da inteira total liberdade de relações sexuais, como entre os animais.

Falei do nudismo. Não vamos caminhando para lá também? A exiguidade cada vez maior dos trajes não caminha para o nudismo? Onde estamos? Estamos, pois, na apoteose do orgulho e da sensualidade, nas vésperas da anarquia total, se Nossa Senhora não intervier, tendo pena do mundo.”


 

O texto na íntegra pode ser lido no seguinte link:

http://catolicismo.com.br/materia/materia.cfm?IDmat=FF500374-3048-560B-1CEBE8806C7CA675&mes=Mar%C3%A7o1998&pag=1

spot_img

Últimos artigos

Veja mais

3 COMENTÁRIOS

  1. O que todas as religiões (não são igrejas) têm como um dos paradigmas, É EXATAMENTE O AMOR LIVRE ENTRE OS HOMENS, que se confunde com a questão sexual. AMOR NÃO É SEXO, ou apenas isso, amor é o que diferencia os seres-vivos. As mães (humanas ou dos bichos) têm amor por seus filhos, porque é uma condição de Vida! Amor é condição de Vida. O sexo também é condição de vida, como é comer ou beber, o que não quer dizer que o vício (sexo, comida, bebida etc.) também seja. Confundimos “sexo como necessidade de procriação para viver, com o sexo como vício, como é a comida e a bebida.
    Casamento não é coisa natural, É COISA INVENTADA PELO HOMEM, natural é a união entre um macho e umafêmea, em algumas espécies (a do homem inclusive) parece que a união perene é mais natural, daí o tal casamento, UM ACORDO ENTRE AS PARTES.
    O que é homossexualismo? UMA TARA SEXUAL? O ser-vivo é a dualidade entre um organismo material (corpo) e espírito ou alma. Espírito tem sexo? Que tal algum religioso explicar? Quanto o automóvel está o controle de seu motorista, É UM SER-VIVO, INCLUSIVE COM A INTELIGÊNCIA DO MOTORISTA! É macho é fêmea? SIMPLES, A TECNOLOGIA DE SE FAZER UM AUTOMÓVEL É DIFERENTE DE SE FAZER UM SER-VIVO, para o ser-vivo precisa do trabalho de um casal (macho e fêmea), para o automóvel basta um bando de operários, tanto faz o sexo!
    A discussão, portanto, além de estéril, contribui com quase nada para o fato real do homem na sua sociedade. arioba

  2. Cala a sua boca imunda, seu verme! Não venha com esse papo furado de ditadura militar, pobres e atraso civilizacional. A missão da Igreja é a de salvar almas e não a de construir um paraíso marxista terreno. Vá rezar, fazer penitência e sacrifícios para salvar a sua alma ao invés de vir até aqui vomitar suas ideias que não interessam a ninguém.

  3. Como é possível ser-se “cristão” e assim insustentavelmente tão reacionário?

    “Denunciou a revolução anarquista hippie…” Porventura denunciou, igualmente, a ditadura militar brasileira, a pobreza e o atraso civilizacional do povo brasileiro que, como ainda hoje, está sendo vítima de obscurantismo religioso (agora de pendor evangélico)? Sobre isto, nada! Silêncio.
    Pobreza de catolicismo parado no tempo fixista dos “brandos costumes” hipócritas.

O que você achou do artigo? Ajude-nos com seu comentário!