falam de paz com seu próximo enquanto estão maquinando a maldade em seus corações” (Salmo 27-28, 3).
Diálogo, diálogo, diálogo … repete-se sem cessar, acrescentado “de paz”, esquecendo-se das advertências divinas contra aqueles que “falam de paz com seu próximo enquanto estão maquinando a maldade em seus corações” (Salmo 27-28, 3).
Todo coração justo deseja a paz e trabalha por ela. Mas a paz verdadeira é senão a paz de Cristo no Reino de Cristo, aquela que Santo Agostinho definiu magistralmente como a “tranquilidade da ordem”.
Positivamente, não é este o sentindo corrente do nobre termo “diálogo”.
O livro Baldeação ideológica inadvertida e Diálogo, do insigne pensador católico Plinio Corrêa de Oliveira, vem esclarecer as artimanhas verbais e doutrinárias incubadas na enganosa manipulação desse termo.
Ele mostra como essa palavra esconde um ardil para modificar as ideias e conduta do público, que é objeto de uma estratégia e de um processo previamente calculado. O fim desse processo consiste em produzir uma migração ideológica das pessoas, através da qual elas acabem concordando com aquilo que no início do “diálogo” nunca teriam aceitado.