InícioCIÊNCIA e FÉCiência misteriosa dos faraós: parte 3 - Revelações Geodésicas de Quéops

Ciência misteriosa dos faraós: parte 3 – Revelações Geodésicas de Quéops

Quem revelou os conhecimentos científicos contidos na pirâmide de Quéops? Leia o terceiro artigo da série: A Ciência Misteriosa dos Faraós.

As pirâmides do Egito são o testemunho registrado em pedra de que na origem da história, como ensina a teologia católica, Deus comunicou ao primeiro homem ‒ Adão ‒ conhecimentos naturais de alto nível necessários para fundar a civilização.

É a tese defendida pelo Pe. Théophile Moreux, sacerdote famoso pela sua ciência astronômica. Ele a demonstrou partindo de uma análise estritamente científica das pirâmides.

Segundo este ensinamento, explicado logicamente por Santo Tomás de Aquino, é improcedente supor que o homem tenha passado por épocas escuras em que foi saindo, por evolução, de um estado animalesco até adquirir a inteligência. A hipótese é além do mais achincalhante.

Muito pelo contrário, o ser humano tem uma origem muito alta que está de acordo com sua dignidade natural. Ele descende da obra prima de Criação divina: de Adão e Eva. E como Deus tudo faz com perfeição, o primeiro casal foi de uma perfeição natural não-atingida depois.

Jesus Cristo, o novo Adão

Não sem razão, a liturgia se refere a Jesus Cristo como o novo Adão. Pois é razoável supor que foi o homem naturalmente mais parecido com o Salvador.

Também a tradição católica costume apresentar uma caveira e ossos embaixo do Redentor crucificado. Isso simboliza que, segundo a tradição, Adão está enterrado no Gólgota, o monte onde se operou a Crucifixão e a Redenção do gênero humano.

Isto é o pecado original, praticado pelo mesmo Adão, foi redimido por Nosso Senhor, verdadeiro homem e verdadeiro Deus.

Isto não é pura teologia. Um povo antiqüíssimo – hoje desaparecido – habitou o Egito e construiu monumentos que até hoje surpreendem a Humanidade. Pois eles revelam uma ciência que só se conseguiu obter nos séculos recentes e com muitíssimo esforço.

Nos “posts” anteriores nós vemos a apresentação do problema. Mas, o Pe. Théophile Moreux, não fica por ali. Ele é exaustivo, metódico, foi à procura meticulosa, crítica dos dados inscritos nas pirâmides. A exposição, ainda que muito resumida, dos resultados de sua investigação exigem ainda certo espaço.

As Revelações Geodésicas da Grande Pirâmide

O Pe. Moreux observa que o conhecimento preciso da forma e das dimensões do planeta é uma das conquistas modernas. Porém, foi difícil. Por isso, nos esforços para calcular as dimensões da Terra verifica-se, ao mesmo tempo, a engenhosidade e a pequenez do homem. (Na foto embaixo, a Terra vista desde o espaço, América do Sul no centro, NASA).

Terra vista desde o espaço
Terra vista desde o espaço, América do Sul no centro, NASA

O sacerdote-astrônomo exemplifica com os estratagemas usados para calcular quanto mede em metros um grau do meridiano terrestre.

E, de fato, durante séculos obtiveram-se os resultados os mais dispares, contraditórios e grosseiramente aproximados. Isto ficou patente quando se descobriu que a Terra é achatada nos pólos e mais larga no Equador.

A Revolução Francesa que acreditou ter a solução para tudo, achou que descobriria a medida certa. E definiu então o metro, unidade de medida universalmente aceita, que deveria equivaler à dez-milionésima parte do quarto do meridiano.

Foi um fiasco. A pretensão revolucionária falhou porque a Terra não é igual. E o metro saiu errado. Mas, se segue usando o metro como uma “unidade de pura convenção embora fundada num princípio manifestamente falso”.

A ninguém ocorreu de tomar como grandeza linear o eixo da Terra que é invariável. Isso se compreende no tempo da Revolução Francesa porque ninguém sabia medi-lo, explica o astrônomo.

Entretanto, essa medida precisa e invariável está inscrita na base da Grande Pirâmide: é o côvado sagrado (635,66 mm) que serviu de unidade de medida para seus sacerdotes arquitetos: multiplicado por 10 milhões fornece o raio polar da Terra (6.356,6 km). As medições mais atualizadas fixam essa distância em 6.356,7523142 km. A diferência é infima, devendo se considerar ainda que neste último número há uma pequena margem de incerteza.

Neste ponto, o Pe. Moreux exclama quase gracejando vendo todo o esforço aplicado: recorrer a todas as ciências, gastar anos de esforços ao longo de séculos para chegar … a uma descoberta velha de 4.000 anos!

A duração do ano

A precessão ilustrada

Existe o fenômeno da precessão: quer dizer, o eixo da Terra apresenta-se obliquo em relação ao Sol e girando lentamente, como um pião que vai perdendo velocidade. Por causa disso, o eixo da Terra aponta a diferentes estrelas através dos milênios.

É preciso aguardar 25.770 anos para que o eixo da Terra aponte novamente para a mesma estrela.

Este número encontra-se implicitamente na Grande Pirâmide: 25.800 polegadas piramidais.
Uma conseqüência da precessão é que o ano medido entre dois equinócios de primavera (ano trópico) é diferente do medido com base no tempo de rotação da Terra em torno seu eixo (ano sideral). Só o ano trópico serve para calcular a duração do ano.

E a extensão da antecâmara real medida em polegadas sagradas (25,4264 mm) e multiplicada por Pi fornece a duração do ano com uma precisão que nem gregos nem romanos, posteriores aos egípcios, conseguiram calcular. I. é: 365,242 dias por ano. Além do mais a duração do ano bissexto encontra-se em cada lado da base do monumento.

A densidade da Terra

Queops, com a Esfinge na frente

O volume de Quéops multiplicado pela densidade média das pedras que a compõem fornece a densidade da Terra: 5,52 (Nos cálculos mais recentes é 5,515×103 kg/m³).

Tomando como unidade de medida o côvado sagrado cúbico, em relação ao Planeta a Pirâmide está na proporção de 1 a 1015, proporção estranhamente simples, como se Quéops fosse a unidade de medida de toda a Terra.

A temperatura da Terra

A temperatura constante na Câmara do rei, no coração da Pirâmide (20º Celsius) corresponde por muito pouco à média da temperatura do planeta no paralelo 30º N sobre o qual está construída.

A bacia

Bacia no centro de Quéops

No centro da Pirâmide não há, pois, um sarcófago nem um túmulo. Mas, uma bacia retangular.

“Estranho sarcófago, aliás, – diz o Pe. Moreux – que em nada parece com nenhum dos que têm sido exumados. Imaginai uma bacia de granito vermelho maravilhosamente polida com ângulos retos, espécie de cofre sem tampa, sonora como um sino: ali vós tereis uma idéia de este túmulo singular que jamais recebeu restos humanos! Então, como explicar sua presença ali! Aqueles que a tem estudado vêem nela, não sem razão, talvez uma obra de geometria e de ciência avançada”

O volume exterior da bacia é exatamente o dobro da capacidade interior. É grande demais para ter sido introduzida pelo corredor que leva à câmara.

Por isso deve ter sido colocada ali, vazia e sem tampo, enquanto a Pirâmide estava sendo construída. A profundidade de 0,85 metros é extravagante para um sarcófago. Ela é essencialmente um objeto geométrico e métrico.

O peso da água que cabe na bacia representaria a unidade de peso na escala da Grande Pirâmide, equivalente à livra inglesa (453,59 gramas). E esta livra está fundada na densidade do globo e uma fração do eixo polar terrestre, e é uma das conquistas modernas em matéria de critério estável e seguro.

As Revelações Astronômicas da Grande Pirâmide

Distância do Sol à Terra

Unidade astronômica, distância da Terra ao Sol, Universidade de Oregon

Conhecer esta distância é capital, pois serve aos astrônomos como unidade de medida (Astronomical Unit – AU). Um erro mínimo prejudica os resultados finais num número enorme.

Uma imprecisão de uma décima de segundo, quer dizer o arco formado por um fio de cabelo visto a 240 metros de distância, produz um erro final de cálculo de perto de 500 quilômetros.

Precisar essa distancia foi dificílimo. Tycho Brahe a estimou em 8 milhões de quilômetros. Em 1672, Cassini e Richer calcularam 140 milhões. Flamsteed, na mesma época, 130. Picard achou que eram 66 milhões e La Hire 219 milhões. Halley em 1676 ficou perto da verdadeira distância. Em 1752, Lacaille concluiu 132 milhões. Só após 1860 foi-se atingindo um consenso próximo da realidade.

Agora bem, resulta que a altura da pirâmide multiplicada por um milhão nos fornece o número de 148.208.000 quilômetros, isto é, algo muito perto do que os cientistas conseguiram após séculos de fatigantes e meritórios estudos no século XIX. No início do século XX, após inúmeros trabalhos chegou-se ao número de 149.400.000 quilômetros com uma incerteza equivalente a duas vezes o raio do globo terrestre. A NASA calcula hoje 149.597.870,691 quilômetros em média.

A órbita da Terra

Multiplicando a polegada sagrada por cem bilhões tira-se a distância percorrida pela Terra num dia de 24 horas.

A estrela polar

O corredor de entrada de Quéops mirava a estrela polar na posição da época em que a pirâmide foi erigida.

O paradoxo: eles sabiam tudo isso, mas eram incapazes de deduzi-lo

Muitos e complexos dados poderiam ser expostos, escreve o Pe. Moreux. Mas, estes já são suficientes para definir a magnitude do mistério.

Faraó, Museu da Universidade de Pennsylvania

Pois, o mais perplexitante é que se os antigos egípcios conheciam tudo isso, eles deviam ter tratados, ou métodos, dos quais tiraram esses conhecimentos.

Porém, como sublinha o Pe. Moreux, nada sugere a existência desses tratados ou métodos entre os egípcios. Antes bem, pode se dizer que eles eram incapazes de concluir essa ciência por dedução.

“Seja o que for essas revelações ficam ainda mais misteriosas considerando que os historiadores são unânimes na afirmação dos fatos seguintes:

“Os antigos egípcios em parte alguma fazem alusão à relação entre a circunferência e o diâmetro, nem ao número Pi ; (…) nada nos permite supor que eles conhecessem as relações entre a latitude com a altura do pólo, nem que eles tivessem uma idéia clara da refração devida às camadas do ar; eles ignoravam sem dúvida a largura da Terra; eles não empregavam habitualmente o côvado sagrado e eles estavam longe de achar que este côvado representasse uma fração exata do raio polar de nosso globo; com mais razão ainda eles não puderam avaliar em côvados piramidais a distância percorrida pela Terra numa revolução em torno do Sol; eles não tinham mensurado a esfera terrestre nem medido a distância da Terra ao Sol; o peso da Terra e sua temperatura média estavam fora do alcance de seu pensamento; suas unidades de capacidade e de peso não foram deduzidas dos dados piramidais; eles não mencionam jamais a estrela Polar nem os anos da precessão, etc., etc.”.

Por tudo isso, à luz da investigação ou da dedução, o conhecimento dessas proporções e números é naturalmente inexplicável.

Entretanto, os construtores de Quéops as deixaram inscritas num monumento colossal…

Então, só fica a hipótese que esses conhecimentos resultassem de uma revelação.

De quem?

Para quem?

Continuaremos…

 

Fonte: Blog Ciência confirma a Igreja 

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1 COMENTÁRIO

  1. COMENTÁRIOS – Texto interessantes, mas que demandam alguns comentários específicos. A grande história é realmente das pirâmides egípcias, mas existem outros campos intrigantes na região, que o texto não menciona. Os comentários são para as 3 partes em que foram dividas o texto.
    Sobre os egípcios, há a “história basicamente bíblica”, que nos remete ao “primeiro homem Adão e primeira mulher Eva”, e até Abrão, Dilúvio, Torre de Babel etc. Hoje a ciência fala do “homem agrícola” praticamente na mesma época presumida de Adão e Eva, e é quase certo que a religião e a ciência estejam falando de fato, DE NOVA ESPÉCIE HUMANA que chamo de “adâmica ou agrícola”. Pela história que conhecemos é pouco provável que os “construtores das pirâmides e outros monumentos na região”, tenha sido feita pelos faraós, que ainda viviam de mão de obra medíocre dos escravos. Os hebreus foram até mão dos Faraós. É pouco provável que hoje com os recursos tecnológicos disponíveis, seria possível construir nova pirâmide no local pelo menos “imitando” as que estão lá. O que existe de construção delas parece mero mito ou ficção científica! E tudo teria acontecido há uns 6 ou 10 mil anos atrás”!
    Quanto às possíveos “civilizações adiantadas antigas”, é provável e até possível. Um médico peruano (Dr. Darquéa falecido há alguns anos -Ica-Peru) estudou algumas “pedras desenhadas” (umas 12 mil de 30 mil!!), e concluiu que as pirâmides pelos desenhos, eram USINAS DE FORÇA que captavam energia (presumivelmente elétrica) do próprio Universo, como captamos de quedas d’água, vento, vapor, petróleo, gravidade etc.. Presume-se pelo médico que essas pedras tenham sido desenhadas na época dos dinossauros (60 milhões de anos). E se for verdade, as pirâmides teriam essa idade?Que tal os cientistas não procurarem saber melhor sobre a idade das Pirâmides?
    Afinal, a ciência é a arte da dúvida, até que se prove o contrário.
    As duas outras partes (2 e 3) são apenas mais provas contundentes da ficção científica que adotamos no mundo “evolucionista” como dogma de fé, como os religiosos bíblicos e católicos admitem a “história” contada por vários livros cristãos e bíblicos como verdades absolutas, ou dogmas de fé. O que está na religião é tanto mito, como as ficções científicas admitidas como meros dogmas de fé. Crenças não se discutem. Admitimos como “ponto final” que as Pirâmides foram construídas pelos Faraós, como seus túmulos. O mais provável é que os Faraós fizerm o mesmo que os pardais, SE APOSSAM DOS NINHOS DOS TICO-TICOS. Aliás, a mesma filosofia socialista comunista que ao invés de fazer algo, SE APOSSA DO QUE ESTÁ PRONTO.
    Todas as “coincidências” científicas não eram evidentemente dos antigos egípcios, mas crenças não se discute, porque algum “sabío ou religioso” disse que é, e ponto final!
    O fato real e categórico é que tudo o que teorizamos ou doutrinamos sobre o que não sabemos, não passa de meras ficções ou mitos, ainda que podem, de fato, nos levar a saber melhor sobre esse tudo. Podemos até “entender” (demanda evolução da inteligência), mas saber demanda evolução da mente ou conhecimento. Que se juntar os conhecimentos acumulados nas artes (surgiram primeiro), religião e ciência e procurarmos pelo menos entender o que não sabemos?
    Ariovaldo Batista – egenheiro – arioba06@hotmail.com
    S.B.do campo m 20/09/2018

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