Numa colina sobre o rio Avon, Guilherme o Conquistador, duque de Normandia
A finalidade estritamente militar permaneceu até o século XVII.
A pacificação da vida na Europa contribui para essa mudança.
Sem perder sua alma medieval, Warwick foi acolhendo refinados ambientes que prolongavam o charme longínquo medieval.
O castelo pertenceu aos condes de Warwick desde 1088 até 1978, em meio a muitas vicissitudes, e mudanças de famílias proprietárias.
Às torres medievais acrescentaram-se torres e edifícios residenciais.
No século XIV constituía um dos mais extraordinários exemplos da arquitetura militar.
No século XVII, os campos circundantes foram transformados em jardim.
Na Revolução Inglesa, Warwick foi cenário de cercos, batalhas e ilustres prisioneiros.
O castelo original construído por Guilherme de Normandia reproduzia o esquema dos castelos franceses com uma grande torre de menagem e uma muralha exterior.
Guilherme nomeou Henrique de Beaumont, duma poderosa família normanda, como condestável e primeiro conde de Warwick.
O castelo foi reconstruído várias vezes.
Ele era um símbolo do poder e riqueza dos condes, predominando este aspecto sobre o exclusivamente militar.
A chegada da Renascença e do protestantismo pareceu condenar a gloriosa fortaleza ao abandono.
O castelo caiu em ruínas.
A fé e a nobreza que eram sua razão última para existir começavam a se extinguir.
Disse também que era “o mais belo monumento do esplendor da antiga cavalaria que permanece preservado pelo tempo”.As ruínas foram aproveitadas para uma casa de campo no século XVII.
A restauração da monarquia trouxe a salvação para o castelo que foi confiado pela Coroa aos barões Brooke. Eles iniciaram um restauro.
O oitavo Lorde Brooke, Francis Greville, ganhou o título de Conde de Warwick.
O movimento de retorno ao gótico começava então a ganhar corpo.
Mas, o grande século do retorno ao gótico foi o XIX.
Sucessivas restaurações foram lhe dando um esplendor especial.
O literato Sir Walter Scott, um dos inspiradores de retorno ao medieval na Inglaterra, descreveu o castelo como “o mais nobre local da Inglaterra”.
O elogio de Sir Walter Scott percorreu o país e estimulou uma onda de veneração pelo glorioso castelo.
Hoje é uma das maiores atrações turísticas centradas na glória e no esplendor medieval.
Ele recebeu ilustres visitas como Lady Diana em 1986 e a rainha Elisabeth II e o príncipe consorte, o duque de Edimburgo em 1996.como Lady Diana em 1986 e a rainha Elisabeth II e o príncipe consorte, o duque de Edimburgo em 1996.
As multidões da Inglaterra e do mundo todo acorrem a visitá-lo.
Fonte: Luis Dufaur