InícioSuécia penetrada pelo Islã radical

Suécia penetrada pelo Islã radical

A Universidade de Defesa da Suécia quis saber mais sobre o salafismo, sombria crença que condensa a radicalização dos muçulmanos naquele país, informou por meio de uma cuidadosa resenha o Gatestone Institute.

Os salafistas dizem inspirar-se nas primeiras três gerações de seguidores de Maomé, ou “antepassados devotos”, muito mitificados, pois não há testemunho histórico deles.

Sua ideologia é de feitio moderno e está associada ao terrorismo de Al-Qaeda e aos postulados assassinos do ISIS.Atentado terrorista com caminhão em Estocolmo fez 5 mortos e 15 feridos, em 7.4.2017.

Segundo o estudo, os salafistas rejeitam a sociedade ocidental em favor de um Islã “puro” que não sabem especificar bem qual é, mas no qual matar ‘infiel’ ou cristão é virtude.

O estudo não soube estimar quantos fanáticos desses há na Suécia, mas demonstra que evoluíram e se fortaleceram, principalmente na última década, em diversas cidades e localidades.

Os “salafistas – resume o estudo – defendem a segregação de gênero, exigem que as mulheres usem os véus islâmicos para limitar a ‘tentação sexual’, restringem o papel das mulheres na esfera pública e se opõem categoricamente a ouvir música e a determinadas atividades esportivas”.

Em poucas palavras, substituem as mais descabeladas ‘conquistas’ antinaturais e anticristãs das agendas LGBT pelo delírio oposto, porém mais feroz. Entre as duas pinças o cristianismo é esquartejado

Muitos salafistas instruem os muçulmanos a não fazerem amizade com os suecos, referindo-se a eles como “kufr” ou “infiel”, equiparáveis em direitos a um porco, animal de carne impura, segundo o Corão.

O pregador salafista Anas Khalifa salientou:

“Isso significa que se você se deparar com um cristão ou com um judeu, você o odeia em nome de Alá. Você sente ódio porque ele não acredita em Alá. Você quer do fundo da alma que ele ame Alá”.

Os salafistas dividiram geograficamente a Suécia entre si

Segundo o estudo, “os pregadores salafistas dividem sua da’wa (missão) em diferentes áreas geográficas”. Há um plano de conquista.

Em Borås, crianças muçulmanas não bebem a água da escola nem pintam com aquarelas porque dizem que a água é “cristã”.

A polícia informou que essas crianças disseram a seus colegas de classe que vão cortar suas gargantas e mostraram decapitações em seus celulares.

Há casos de “adolescentes que chegam às mesquitas no final de um dia na escola para se ‘lavarem’ após terem interagido com a sociedade não muçulmana”.

Um funcionário da saúde ressaltou: “Há uma rede que controla as mulheres para que não fiquem sozinhas com os funcionários da saúde.

“Elas não têm condições de dizer a ninguém o que lhes acontece. Muitas mulheres vivem numa situação pior que em seus países de origem”.

Em Västerås, a influência religiosa se entrelaça com o crime.

“Se um bando entra numa mercearia e a mulher do caixa não estiver usando véu, eles pegam o que querem sem pagar, chamam a caixeira de ‘prostituta sueca’ e cospem nela”, disse um policial citado pelo estudo.

Sírios e curdos, donos de lojas e de restaurantes, são molestados, apesar de dizerem que sua religião não é o Islã.

Em Gotemburgo, salafistas proibiram os muçulmanos de votar nas eleições, dizendo: “No dia do julgamento vocês serão responsáveis por tudo que fizerem os políticos estúpidos nos quais votaram”.

“Numa seção eleitoral eles balançaram a bandeira do Estado Islâmico”, testemunhou um funcionário local.

Dos 300 muçulmanos suecos que se alistaram no ISIS na Síria e no Iraque, praticamente um terço saiu de Gotemburgo.

O pregador somali-canadense Said Regeah, ao discursar na Mesquita Salafista Bellevue, em Gotemburgo “chamou a atenção para a importância das pessoas nascerem ‘puras’ e que somente os muçulmanos são puros”.

Os estabelecimentos propriedade de não muçulmanos foram vandalizados com pichações a favor do Estado Islâmico e os donos sofreram ameaças de decapitação.

O emprego em um restaurante muçulmano é negado a quem não for religioso.

E como a sociedade sueca teme as represálias dos radicais, não ajuda aos muçulmanos não praticantes.

Na região da capital Estocolmo, os jihadistas (combatentes da ‘guerra santa’) salafistas podem somar 150 e estão concentrados na região de Järva, uma das “zonas proibidas” de Estocolmo.

Lá, jihadistas e delinquentes comuns se enfrentam pelo controle das redes do crime organizado e os muçulmanos aterrorizam os residentes.

Uma mulher ressaltou que os salafistas dominam empresas e mesquitas instaladas em subsolos e associações culturais.

Segundo ela, “os suecos não têm ideia do tamanho da influência do Islã político nos subúrbios”.

Os pregadores instruem as mulheres a não denunciarem os maridos que abusam delas. “As leis suecas não são cumpridas nos subúrbios”.

Cegueira oficial para o elo entre mesquitas e extremistas

O estudo reprova as autoridades suecas por sua incapacidade de relacionar os islâmicos radicais com os “ambientes e mesquitas que moldam sua maneira de pensar e, em certos casos, facilitam o ímpeto de se juntarem a grupos mais radicais e violentos”.

O estudo cita o então Coordenador Nacional Contra o Extremismo Violento, para quem “a razão pela qual tanta gente sai da Suécia para se juntar ao Estado Islâmico ilustra a incapacidade das autoridades suecas (com exceção da polícia de segurança) de enxergarem que esse problema não apareceu do nada”.

Essa cegueira deliberada diante do terrorismo jihadista é partilhada também pelas autoridades europeias e ocidentais.

Elas pretendem que os ataques terroristas derivam de “doenças mentais”, e não do Islã.

Não se sabe bem por que qualificam o Islã, aliás, culposamente, de “religião de paz”.

O estudo exemplifica com uma menina muçulmana que queria tirar o véu para brincar de cabeleireira com outras crianças, mas os funcionários suecos não permitiram por respeito aos desejos dos pais.

Em outro caso, em uma pré-escola sueca, uma menininha não queria usar o véu, mas os funcionários suecos forçaram-na a usá-lo, “ainda que parecesse errado”, porque esse era o desejo dos pais.

Os funcionários da escola sueca também disseram que não sabem como agir quando as crianças querem comer e beber durante o Ramadã, visto que os pais as instruíram para jejuar.

O estudo é o primeiro na Suécia a finalmente reconhecer que há um problema.

Porém, o governo e os líderes políticos se recusam a ver a realidade.

Nesse caso, o estudo terá sido em vão, conclui Judith Bergman, advogada e analista política, autora da resenha do Gatestone Institute

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