Agitadores do gênero dos Black Blocs, que tentaram deturpar as manifestações antipetistas no Brasil, se aproveitaram de uma manifestação do movimento estudantil chileno – aliás, de fortes tonalidades esquerdistas – para partir ao assalto de igrejas católicas históricas no centro de Santiago.
Num dos atentados, eles arrebentaram as portas da Igreja da Gratidão Nacional, alvo muito procurado pelos agitadores de esquerda.
Além de roubarem objetos religiosos, arrancaram um adorável e grande Crucifixo, arrastando-o até à rua, para cometer em seguida atroz e simbólica profanação, acompanhada de satânica destruição, informou o siteInfocatólica.
O Pe. Marek Burzawa, responsável pela paróquia, tinha previsto os incidentes e solicitado proteção policial ao prefeito da cidade. Mas as autoridades do país presidido pela militante socialista Michelle Bachelet mostraram-se pouco alertas e só intervieram quando o mal estava feito.
O pároco culpou a Prefeitura, que autorizara a manifestação, e anunciou o estudo de ações legais. Não temos notícia de reparações religiosas proporcionadas à imensidade da blasfêmia.
Os fautores do crime religioso pretendem ser a vanguarda da mais moderna Revolução Cultural – como o pensador marxista italiano Antônio Gramsci a concebeu.
Essa Revolução é genuinamente ateia e materialista como diz ser?
Do que serve aos militantes do ateísmo e do materialismo espezinhar uma imagem de gesso, que para eles é só matéria?
Na realidade, há um ódio que supera o raciocínio e o mero materialismo: ele provém do mais fundo dos infernos e se volta contra Cristo, a Igreja Católica e seus mais autênticos símbolos e seguidores.
A Igreja de Cristo nasceu perseguida, continua perseguida e o será até a volta de Jesus. Os mártires vão se sucedendo e se avolumando. Nossa indignação ao sacrilégio só é amenizada pela promessa de Jesus de que “as portas do inferno” não prevalecerão contra sua única Igreja. (Mt 16,18).