Dedicar um mês a Maria, com certeza é uma prática bem antiga, chega a ser difícil ter uma precisão de data, é antes de tudo algo que faz parte da tradição do povo, que nas igrejas e capelas do mundo inteiro lhe dedicam ofícios, ladainhas, terços e as belas coroações.
A pedido
Com estudos e pesquisas cheguei à conclusão de que a devoção de dedicar este mês à Virgem tenha surgido por volta do século XIII, na Europa, em um período de grande “marianismo” e conclui que mais ainda por uma questão climática, Maio é o mês das flores e se encontra na plenitude da Primavera, neste tempo as árvores florescem e os jardins se ornam com flores de todos os tamanhos, odores e cores. Para homenagear a Mãe do Filho de Deus, alguém muito sabiamente escolheu este mês por ser ele todo florido, fazendo um comparativo de Maria: “A flor mais bela do jardim de Deus!”. E pessoalmente acredito que esta dedicação se reforçou pela semelhança das palavras: Maio e Maria.
Dedicar um mês a Maria, com certeza é uma prática bem antiga, chega a ser difícil ter uma precisão de data, é antes de tudo algo que faz parte da tradição do povo, que nas igrejas e capelas do mundo inteiro lhe dedicam ofícios, ladainhas, terços e as belas coroações. Essa é a maneira carinhosa de reconhecermos aquela que trouxe ao mundo o Filho de Deus (cf. Lc 1,26-38), pois não há “Jesus sem Maria e Maria sem Jesus”.
Recordemos que grande difusor da devoção mariana foi o pensador católico, Plinio Corrêa de Oliveira. Devoto incondicional da Santíssima Virgem compreendeu que a máxima de São Luís Maria de Montfort: “O Reino de Jesus, por Maria”; era de uma veracidade teológica; e assim o sendo, difundiu a devoção a Nossa Senhora em seus escritos e conferências. “Onde a devoção a Ela é plena, Ela é Rainha, logo é o Reino de Maria”.
Ao recordarmos a Mãe estamos recordando o Filho, pois quem prestigia a Mãe certamente prestigia o Filho. Durante o mês de Maio dedique a Maria orações e preces e participe sempre dessa tradição popular que presta esta bela homenagem à Serva do Senhor. Não nos esqueçamos das palavras do célebre Doutor da Igreja, Santo Afonso Maria de Ligório: “Um verdadeiro devoto de Maria Santíssima jamais se perde”.
Prof. André Luiz Oliveira é Filósofo, Pedagogo, Escritor e Membro da Academia Marial de Aparecida