InícioDOUTRINA CATÓLICAOs Sete Sacramentos e O Batismo de Crianças

Os Sete Sacramentos e O Batismo de Crianças

Saiba mais sobre os sacramentos.

Fonte principal de referência: Pe. Júlio Maria “Luz nas Trevas”, 1955.

O que é um sacramento?

Procuremos, em primeiro lugar, compreender bem o que é um sacramento, donde vem e para que serve. Esta simples noção fará cair já a maior parte das objeções, como, perante a exposição clara da verdade, dissipam-se todos os erros.

O catecismo diz que “sacramento é um sinal sensível, instituído por Nosso Senhor Jesus Cristo, para produzir a graça em nossas almas e santificá-las.”

Desta definição resulta que três coisas são exigidas para constituir um sacramento:

a) “Um sinal sensível“, representativo da natureza da graça produzida. Deve ser “sensível” porque se não pudéssemos percebê-lo, deixaria de ser um sinal. Este sinal sensível consta sempre de “matéria” e de “forma“, isto é, da matéria empregada e das palavras pronunciadas pelo ministro do sacramento.

b) Deve ser “instituído por Jesus Cristo“, porque só Deus pode ligar um sinal visível a faculdade de produzir a graça. Nosso Senhor, durante a sua vida mortal, instituiu pessoalmente os sete sacramentos, deixando apenas à Igreja o cuidado de estabelecer ritos secundários, realçá-los com cerimônias, sem tocar-lhe na substância.

c) “Para produzir a graça“. Isto é, distribuir-nos os efeitos e méritos da redenção que Jesus Cristo mereceu por nós, na cruz… Os sacramentos comunicam esta graça, “por virtude própria“, independente das disposições daquele que os administra ou recebe. Esta qualidade, chamada pela teologia “ex opere operato“, distingue os sacramentos da “oração“, das “boas obras” e dos “sacramentais“, que tiram a sua eficácia “ex opere operantis” das disposições do sujeito.

 

Os sacramentos não são meras representações

Os protestantes ensinam que os sacramentos são meras cerimônias exteriores, testemunhando que a graça está na alma, sem o poder de infundi-la. E um erro fundamental e grosseiro.

Para provar irrefutavelmente a necessidade dos sacramentos, é preciso recorrer à sublime doutrina da graça, ou da nossa vida sobrenatural. Verdade que os protestantes não negam em seu princípio, mas em seus meios. Os sacramentos são, de fato, os meios, os canais, para transmitir-nos a graça divina, os merecimentos de Jesus Cristo.

A graça, que a teologia define “um dom sobrenatural de Deus“, por causa dos méritos de Jesus Cristo, como meio de salvação, é tudo na religião católica, é sua seiva, o seu sopro, a sua alavanca.

Querendo ou não, todos os homens devem viver da graça ou se perderão eternamente. Ou escolhem a vida de Cristo que é a graça, ou a vida da carne que é o vício; a salvação ou a perdição.

Santo Agostinho define a graça da seguinte forma: “A graça é como o prazer que nos atrai… Não há nada de duro na santa violência com que Deus nos atrai… tudo é suave e benfazejo” (Sermo 133, cap. XI). Esta palavra é admirável: a graça é um verdadeiro poder atrativo, que provém à vontade, a estimula e leva a Deus, a atrai por deleitação interior, e faz amar, como por instinto, Aquele que a nossa razão devia amar acima de tudo: Deus. Este termo “atrativo” parece novo em teologia, entretanto ele é a expressão da palavra de Nosso Senhor: “Ninguém pode vir a mim, se Aquele que me enviou não o atrair” (Jo 8, 22). E esta outra: “Uma vez levantado da terra, atrairei tudo a mim – omnia traham ad meipsum” (Jo 12, 32).

 

O que é a graça e a necessidade dos sacramentos

A graça em seu princípio é, pois, a vida de Deus em nós: “Participatio quaedam naturae divinae“, diz Santo Tomás.

Para comunicar-nos a sua vida, Deus podia agir imediatamente sobre a nossa alma; ele o faz às vezes. A simples elevação dos nossos corações, pela oração, podia produzir este efeito, mas além desta ação imediata de Deus sobre a alma, além do meio da oração, Deus instituiu meios particulares para comunicar-nos as suas graças, meiosobrigados, indispensáveis: estes meios são os sacramentos.

Vejamos esta necessidade; está admiravelmente descrita por S. Paulo (Rom. 6, 1-14): “Permaneceremos no pecado, para que a graça abunde? De modo nenhum” (6, 1). “Ora, se já morremos com Cristo, cremos que também com ele viveremos” (8). “O pecado não terá domínio sobre vós, pois não estais debaixo da lei, mas debaixo da graça” (14).

Há, pois, duas vidas em nós: a vida do pecado e a da graça. Ora, esta graça é o dom de Deus, proveniente dos méritos de Jesus Cristo. É a seiva desta graça que deve circular em nós: “Nós somos os ramos, Cristo é o tronco” (Jo 15, 4-5). Deve haver união completa, íntima entre os meios de transmissão da graça e a alma que recebe esta graça, como há união completa entre o tronco e os ramos.

Na oração e nas boas obras esta união completa não existe… Deve haver outro meio e este meio são os sacramentos. Os sacramentos tornam-se, neste sentido, os canais transmissores da graça divina às almas. Canais estabelecidos por Jesus Cristo, como veremos, e portanto necessários.

 

Como provar a existência dos sete sacramentos?

É um dogma, definido pelo Concílio de Trento, que existem os sacramentos e que são em número de sete, condenando o erro protestante.

São, pois, sete os sacramentos, nem mais, nem menos, contra os protestantes que nunca estiveram de acordo entre si sobre este ponto. A Igreja católica sempre ensinou e sempre ensinará que há sete sacramentos, porque assim recebeu o ensino dos Apóstolos, tanto pela Tradição, como pelo Evangelho, e assim o vai transmitindo aos séculos. Nunca houve discussão a este respeito na Igreja, embora não encontremos nos primeiros séculos a enumeração metódica que hoje empregamos na citação dos sacramentos.

Três argumentos temos às mãos para provar a tese dos sete sacramentos, e todos três são irrefutáveis:

a) A crença dos séculos

b) O bom-senso

c) O Evangelho

A) Crença Secular

O primeiro argumento da crença popular desta verdade parece remontar ao século V., quando até mesmos os hereges, como os monofisitas e os nestorianos, aceitavam o número dos sete sacramentos. Em textos deles é explícito o número de sete sacramentos, recebidos da Igreja Romana.

b) O Bom-senso

É apenas argumento de conveniência, é certo, mas este argumento tem o seu valor pela analogia perfeita que estabelece entre as leis da vida natural e as leis da vida sobrenatural.

Santo tomas explica admiravelmente esta analogia. Os sete sacramentos reunidos são necessários e bastam para a vida, conservação e prosperidade espiritual, quer do corpo inteiro da Igreja, quer de cada membro em particular.

Os cinco primeiros são estabelecidos para o aperfeiçoamento pessoal, os dois últimos para o governo e a multiplicação da Igreja.

Na ordem natural, para o aperfeiçoamento pessoal, é preciso: 1o. nascer; 2o. fortificar-se; 3o. alimentar-se; 4o. curar-se na enfermidade; 5o. refazer-se nos achaques da velhice.

Para o aperfeiçoamento moral a humanidade carece de: 1o. Autoridadepara governar, 2o. Propagação para perpetuar-se.

Tal é a ordem natural. Temos os mesmos elementos na ordem espiritual:

1o. O batismo é o nascimento da graça

2o. A crisma é o desenvolvimento da graça

3o. A eucaristia é o alimento da alma

4o. A penitência é a cura das fraquezas da alma

5o. A extrema-unção é o restabelecimento das forças espirituais

6o. A ordem gera a autoridade sacerdotal

7o. O matrimônio assegura a propagação dos católicos e das suas doutrinas.

Os sete sacramentos são, deste modo, como outros tantos socorros, dispostos ao longo do caminho da vida, para a infância, a juventude, a idade madura e a velhice; para as duas principais “carreiras” que se oferecem: sacerdócio e casamento.

Não se pode negar que a analogia é admirável e estabelece que deve haver sete sacramentos. Se houvesse menos, faltaria qualquer coisa; se houvesse mais, haveria um supérfluo; todas as necessidades estão preenchidas.

c) O Evangelho

Para o protestante, escravo da letra da bíblia, o último argumento deve ser o mais decisivo. Estarão expressos no Evangelho os sete sacramentos? Perfeitamente! O que o protestante não consegue entender é que Nosso Senhor não citou o número de 7, mas citou os sacramentos.

Todavia, o mesmo protestante acredita na Santíssima Trindade e Nosso Senhor nunca falou o número três para designar esse mistério, apenas disse: “Pai, Filho e Espírito Santo“.

O Evangelho não fala de sete sacramentos, mas vai enumerando todos os sete, instituídos por Nosso Senhor Jesus Cristo.

 

O Batismo:

Sua instituição e preceito estão positivamente marcados nos seguintes textos: “Em verdade vos digo, disse Jesus a Nicodemos, quem não renascer da água e do Espírito Santo, não pode entrar no reino de Deus” (Jo 3, 5). “Ide, ensinai todas as gentes, disse Jesus a seus discípulos,batizando-as, em nome do Padre, e do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28,19). “O que crer e for batizado, será salvo“, promete o Salvador (Mc 16, 61). “Recebe o batismo e lava os teus pecados“, disse Ananias a Saulo (At 22, 16). Os Apóstolos administravam o batismo a todos os que desejavam alistar-se na religião nova. Três mil pessoas receberam o batismo das mãos de S. Pedro, no dia de pentecostes (At 2, 38-41).

 

A Crisma

Os atos dos apóstolos provam que o seu rito exterior consiste na imposição das mãos, diferente do batismo que utiliza a água. Os apóstolos Pedro e João, enviados a Samaria, “punham as mãos sobre os que tinham sido batizados“, e recebiam estes o Espírito Santo (At 8, 12-17). Do mesmo modo, S. Paulo, vindo a Éfeso, batizou, em nome de Jesus Cristo, discípulos de João e a “eles impôs as mãos, para que o Espírito Santo baixasse sobre eles” (At 19, 1-6).  Para que S. Paulo imporia as mãos sobre quem já era batizado se a Crisma não fosse um sacramento que confirmasse o Batismo, completando os dons do Espírito Santo? Segundo estes textos, compreende-se claramente que Pedro e João de um lado, e Paulo de outro, deram o Espírito Santo, pela imposição das mãos. Ora, uma tal prática seria ridícula, se eles o fizessem fora da vontade e das prescrições do Mestre. A Crisma é, pois, um sacramento instituído por Nosso Senhor.

 

A Eucaristia

A palavra “Eucaristia” provém de duas palavras gregas “eu-cháris“: “ação de graça“, e designa a presença real e substancial de Jesus Cristo sob as aparências de pão e vinho.

Essa presença não foi contestada nem mesmo por Lutero. Em carta a seu amigo Argentino (De euch. dist. I, art.) falando sobre o texto evangélico “Isto é o meu corpo“, ele diz: “Eu quereria que alguém fosse assaz hábil para persuadir-me de que na Eucaristia não se contém senão pão e vinho: esse me prestaria um grande serviço. Eu tenho trabalhado nessa questão a suar; porém confesso que estou encadeado, e não vejo nenhum meio de sair daí. O texto do Evangelho é claro demais“.

Eis, em S. João, os termos de que Jesus Cristo se serviu, falando a primeira vez deste grande sacramento: “Eu sou o pão da vida; vossos pais comeram o maná no deserto e morreram. Este é o pão que desce do céu, para que o que dele comer não morra. Eu sou o pão vivo, que desci do céu. Se alguém comer deste pão, viverá eternamente, e o pão que eu darei é a minha carne, para a vida do mundo” (Jo 6, 48-52).

Que clareza nessas palavras! Que quer dizer isso: “Eu sou o pão vivo – o pão que eu darei é a minha carne“. É ou não é a carne de Cristo? É ou não é Cristo que será o pão que deve ser comido? Será que Deus não saberia se expressar direito se desejasse fazer uma simples alegoria?

E não é só isso! Nosso Senhor continua, cada vez mais positivo e mais claro: “Se não comerdes a carne do Filho do Homem e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós. O que comer a minha carne e beber o meu sangue terá a vida eterna. Porque a minha carne é verdadeiramente comida, e o meu sangue é verdadeiramente bebida. O que come a minha carne e bebe o meu sangue, fica em mim e eu nele. O que me come… viverá por mim. Este é o pão que desceu do céu… O que come este pão, viverá eternamente!” (Jo 6, 54 – 59).

Eis um trecho claríssimo, que não deixa margem à dúvidas. Nosso Senhor afirma categoricamente: “… minha carne é verdadeiramente comida“. É impossível negar algo tão claro: a carne de Cristo, dada aos homens para remissão dos pecados, é para ser comida; e quem comer desta carne “viverá eternamente“.

Cristo afirma, repete, reafirma, e explica que o pão que ele vai dar é o “seu próprio corpo” – que seu corpo é uma “comida” – que seu sangue é uma “bebida” – que é um pão celeste que dá a vida eterna. E tudo isso é positivo, repetido mais de 50 vezes, sem deixar subsistir a mais leve hesitação.

Ao negar a presença eucarística, o protestante nega as palavras de Cristo.

Cristo diz: “Este é o meu corpo“. O protestante exclama: Não, senhor, é um pedaço de pão!

Cristo ajunta: “Minha carne é verdadeiramente comida“. O protestante objeta: Não, senhor, este pão não é tua carne!

Cristo completa: “O que me come… viverá por mim.”. O protestante insiste: Não, senhor, não comemos a ti, é simplesmente um pedaço de pão!.

Cristo repete: “O que come a minha carne, fica em mim“. O protestante discorda: Não, senhor, não é a tua carne, porque eu não o quero; é uma ceia, uma simples lembrança!… De tudo que afirmas, nada é verdade. Este pão do céu não existe… Este pão não é o teu corpo… Este vinho não é o teu sangue. Teu corpo não é comida. Teu sangue não é bebida.

A posição dos protestantes é a posição que tomaram os fariseus: “Como pode este dar-nos a sua carne a comer?” (Jo 6, 53). Retiram-se murmurando: “É duro demais, quem pode ouvir uma tal linguagem!” (Jo 6, 67).

Que fará Jesus, dissipa o equívoco e explica que é simbólico o que Ele acaba de dizer, para que não se perdessem os que se retiravam?

Não! Vira-se para seus Apóstolos e, num tom que não admite réplica, pergunta: “E vós também quereis abandonar-me?” (Jo 6, 68). É como se afirmasse: quem não desejar aceitar a verdade, que retire-se com os outros! A verdade é essa e não muda.

E S. Pedro lança este sublime brado de fé: “Senhor, para quem havemos de ir? Tu tens as palavras de vida eterna. E nós cremos e conhecemos que tu és Cristo, o Filho de Deus” (Jo 6, 67-70).

É a cena da promessa da eucaristia, que ia sendo preparada por Nosso Senhor em seus Apóstolos, que acreditavam e amavam mesmo sem entender!

Aos protestantes, cabe uma pergunta muito objetiva: Seria possível Cristo ser tão solene e tão claro, utilizando palavras tão majestosas e escandalizando a tantos incrédulos, apenas para prometer-nos um “pedaço de pão“, que devemos comer em sua lembrança?

Seria impossível.

Agora, examinemos a instituição da Eucaristia.

O dia escolhido é a véspera da morte do Messias. Em meio das ternuras lacerantes do adeus, neste momento onde, deixando aqueles que se amam, fala-se com mais coração e com mais firmeza, porque, estando para morrer, não se estará mais para explicar ou interpretar as próprias palavras. Neste momento, pois, num festim preparado com solenidade (Lc 22, 12), impacientemente desejado (Lc 22, 15), eis que se passa:

Quando estavam ceando, Jesus tomou o pão, benzeu-o e partiu-o, e deu-o a seus discípulos, dizendo: Tomai e comei, isto é o meu corpo, que é dado por vós – Fazei isto em memória de mim” (Lc 22, 19).

E tomando o cálice, deu graças, e o deu a eles, dizendo: Bebei deste todos, porque isto é o meu sangue do novo testamento, que será derramado por muitos, para a remissão do pecado” (Mt 26, 27-28)

Que magnífica simplicidade e previsão nos termos!

O original grego é mais forte ainda: “Isto é o meu corpo, meu próprio corpo, o mesmo que é dado por vós – Isto é meu sangue, meu próprio sangue da nova aliança, o sangue derramado por vós em remissão dos pecados“.

E no texto siríaco, tão antigo como o grego, feito no tempo dos Apóstolos, diz-se: O que se nos dá “é o próprio corpo de Jesus, seu próprio sangue“.

Não há outro sentido possível nesses textos. É a presença real afirmada, inequivocamente, pelo Messias, Redentor nosso, que derramou seu sangue na Cruz por nossos pecados.

Que precisão nas palavras e que autoridade! Quanto poder nestas palavras: “Lázaro, sai do sepulcro!” E Lázaro sai imediatamente. “Mulher, estás curada!” E ela fica curada. “Isso é meu corpo!” E esse é o corpo do Cristo.

E S. Paulo, na sua epístola aos Coríntios (11, 23 – 30): “Eu recebi do Senhor… que, na noite em que foi traído, tomou o pão. E tendo dado graças, o partiu e disse: Tomai, comei: isto é o meu corpo que será entregue por vós; fazei isto em memória de mim. Do mesmo modo, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: Esta é a nova aliança no meu sangue, fazei isto, todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice, anunciais a morte do Senhor, até que venha. Portanto, qualquer que comer este pão ou beber o cálice indignamente, será culpado do corpo e do sangue do Senhor. Examine-se, pois, o homem a si mesmo… Porque o que come e bebe indignamente, como e bebe para si mesmo sua própria condenação, não discernindo o corpo do Senhor. Por causa disto há entre vós muitos fracos e doentes e muitos que dormem (o sono da morte)” (I Cor 11, 23 – 30).

S. Paulo diz, com esta lógica que lhe é peculiar: “Quem comer este pão … indignamente, será culpado do corpo do Senhor” (1 Cor 11, 27) – e ainda no mesmo sentido: “O que come indignamente, come a sua própria condenação, não discernindo o corpo do Senhor” (1 Cor 11, 29).

Ou seja, S. Paulo afirma que, comungando indignamente, somos culpados do corpo de Jesus Cristo. Ora, como é que alguém pode ser culpado do corpo de Cristo se este corpo não estiver no pão que come?

Comer um pedaço de trigo, sem devoção e com a alma manchada, pode ser um crime, o qual a vítima “come sua própria condenação“? É ridículo!

Aliás, o que S. Paulo afirma acaba condenando o protestantismo: É culpado do corpo do Senhor e come sua própria condenação, quem não discerne o corpo de Cristo de um vulgar pedaço de pão, e come este pão indignamente.

Eis a verdade irrefutável da Eucaristia.

 

Confissão

A confissão consiste em um sacramento instituído por Jesus Cristo no qual o sacerdote perdoa os pecados cometidos depois do batismo.

Sobre o sacramento da Confissão, devemos analisar o seguinte:

1) Os homens pecam

2) É necessário obter o perdão desses pecados

3) Nosso Senhor instituiu um sacramento para a remissão dos pecados

4)) A confissão deve ser feita a um Padre.

5) Diferença entre “atrição” e “contrição”

6) O que é necessário para ser eficaz uma confissão?

Vamos às respostas.

1) Os homens pecam:

Diz a Sagrada Escritura: “O justo cai sete vezes por dia” (Prov 24, 16). E se o próprio justo cai sete vezes, que será do pobre que não é justo?

Não há homem que não peque” (Ecl 7, 21).

Aquele que diz que não tem pecado faz Deus mentiroso” (1 Jo 1, 10).

O “Livre Arbítrio” humano permite ao homem realizar atos contrários ao seu criador.

2) É necessário obter o perdão desses pecados

Nesta porta do Senhor, só o justo pode entrar” (Sl 117, 20).

Não sabeis que os pecadores não possuirão o reino de Deus?” (1 Cor 6, 9).

Portanto, para entrar no Reino de Deus, é necessário obter o perdão dos pecados.

3) Nosso Senhor instituiu um sacramento.

Qual é o meio que existe para alcançar o perdão dos pecados?

Nos diz S. João: “Se confessarmos os nossos pecados, diz o Apóstolos, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e purificar-nos de toda injustiça” (1 Jo 1, 8).

Todavia, “aquele que esconde os seus crimes não será purificado; aquele, ao contrário, que se confessar e deixar seus crimes, alcançará a misericórdia” (Prov. 38, 13). “Não vos demoreis no erro dos ímpios, mas confessai-vos antes de morrer” (Ecl 17, 26).

A confissão não é nova, já existia no Antigo Testamento, mas foi elevada à dignidade de Sacramento por Nosso Senhor, que conhecia a fraqueza humana e desejava salvar seus filhos.

No dia da ressurreição, como para significar que a confissão é uma espécie de ressurreição espiritual do pecador, “apareceu no meio dos apóstolos… e, mostrando-lhes as mãos e seu lado… lhes disse: A paz esteja convosco. Assim como meu Pai me enviou, eu vos envio a vós. … soprando sobre eles: recebei o Espírito Santo… Àqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados, e àqueles a quem os retiverdes, ser-lhes-ão retidos” (Jo 21, 21 – 23). O mesmo texto encontra-se em S. Mateus (Mt 28, 20).

Como tudo é claro! Nosso Senhor tinha o poder de perdoar os pecados, como se desprende de S. Mateus (Mt 9, 2-7). Ele transmite esse poder aos seus Apóstolos dizendo: “assim como o Pai me enviou“, isto é, com o poder de perdoar os pecados, “assim eu vos envio a vós“, ou seja, dotados do mesmo poder. E para dissipar qualquer dúvida, continua: “soprando sobre eles: Recebei o Espírito Santo…” como se dissesse: Recebei um poder divino… só Deus pode perdoar pecados: pois bem… “Àqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados, e àqueles a quem os retiverdes, ser-lhes-ão retidos” (Jo 21, 21 – 23).

A conclusão é rigorosa: Cristo podia perdoar os pecados. Ele comunicou este poder aos Apóstolos e por eles aos sucessores dos Apóstolos: pois a Igreja é uma sociedade “que deve durar até o fim do mundo” (Mt 28, 20).

O livro dos Atos dos Apóstolos refere que quem se convertia “vinha fazer a confissão das suas culpas” (At 19, 18).

Aqui nós começamos a refutar uma argumentação dos protestantes: cada um se confessa diretamente com Deus.

4) A confissão deve ser feita a um padre.

Pelo próprio livro dos Atos dos Apóstolos, quando se afirma que o convertido “vinha fazer a confissão“, fica claro que era necessário um deslocamento da pessoa para realizar a confissão junto aos Apóstolos, pois o verbo “vir” é usado por quem recebe a visita do penitente.

Se a confissão fosse direta com Deus, bastaria pedir perdão de seus pecados, sem precisar ‘ir‘ até a Igreja.

Aliás, S. Tiago é explícito a esse respeito: “confessai os vossos pecados uns aos outros, diz ele, e orai uns pelos outros, a fim de que sejais salvos” (Tgo 5, 16). Isto é, confessai vossos pecados a um homem, que tenha recebido o poder de perdoá-los.

De qualquer forma, a instituição do Sacramento deixa claro o poder que Nosso Senhor conferiu à sua Igreja.

Sem a vontade de se confessar com um outro homem, o pecador demonstra que seu arrependimento não é profundo, pois ele não se envergonha mais de ofender a Deus do que de expor sua honra. No fundo, ama a si mesmo mais do que a Deus e pode estar cometer um outro pecado, ainda mais grave, contra o primeiro mandamento: Amar a Deus sobre todas as coisas.

Mas, em não existindo um Padre, como confessar-se? E como ficam os homens no Antigo Testamento?

5) Contrição e Atrição

A Contrição consiste em pedir o perdão de seus pecados por amor de Deus. A atrição, por sua vez, consiste em pedir o perdão dos pecados por temor do inferno.

A primeira, contrição (chamada de contrição perfeita), apaga os pecados da pessoa antes mesmo da confissão. Todavia, só é verdadeira se há a disposição de se confessar com um padre. Foi desta forma que se salvaram os justos do Antigo Testamento.

A atrição só é válida através do sacramento da confissão, o qual é eficaz mesmo se há apenas “medo do inferno“.

Ninguém duvida de que o sincero arrependimento dos pecados, com firme propósito de não pecar mais, e satisfação feita a Deus e aos prejudicados, eram, no Antigo Testamento, condições necessárias e suficientes para obter o perdão de Deus. O mesmo vale ainda hoje para todos os que desconhecem Nosso Senhor Jesus Cristo e seu Evangelho (desde que sigam a Lei Natural) e para os que não têm como se confessar (desde que tenham um ato de contrição perfeita). Mas quem, em seu orgulho, não acredita nas palavras de Cristo Ressuscitado, com as quais ele instituiu o sacramento da penitência, e por isso não quer se confessar, não receberá o perdão, pois não ama à Deus verdadeiramente.

Cada pecado é um ato de orgulho e desobediência contra Deus. Por isso “Cristo se humilhou e tornou-se obediente até a morte, e morte na Cruz” (Flp 2, 8) para expiar o orgulho e a desobediência dos nossos pecados, e nos merecer o perdão. Por isso ele exige de nós este ato de humildade e de obediência, na Confissão sacramental, na qual confessamos os nossos pecados diante do seu representante, legitimamente ordenado. E, conforme a sua promessa: “Quem se humilha, será exaltado, e quem se exalta, será humilhado” (Lc 18, 14).

Alguns protestantes aliciam os católicos para sua seita com a promessa de que, depois do batismo (pela imersão), estariam livres de qualquer pecado e nem poderiam mais pecar! Conseqüentemente, concluem que não haveria necessidade de confissão. Apóiam esta afirmação nas palavras bíblicas de (1 Jo 3, 6 e 9). Todavia, basta confrontar essa passagem com outra, do próprio João Apóstolos (1 Jo 1, 8-10), para perceber que a conclusão é precipitada: “Se dissermos que não temos pecado algum, enganamo-nos a nós mesmos, e a verdade não está em nós. Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo, e nos perdoa os nossos pecados, e nos purifica de toda a iniqüidade. Se dissermos que não temos pecado, taxamo-Lo de mentiroso, e a sua palavra não está em nós“.

Portanto, todos os homens necessitam de misericórdia divina; e os sinceros seguidores da Bíblia recebem-na, agradecidos, no sacramento da Confissão.

6) O que é necessário para ser eficaz uma confissão?

a) exame de consciência

b) ter arrependimento (atrição ou contrição)

c) propósito de não recair no pecado e de evitar as circunstâncias que o favoreçam

d) confessar-se sem omitir nada

e) cumprir a penitência estabelecida pelo confessor

Ver ainda “penas temporais” e “indulgências”

 

A Extrema-Unção

É o quinto sacramento instituído por Jesus Cristo, sem que saibamos em que época o instituiu. A Sagrada Escritura, como para a Crisma, nos transmite apenas o rito exterior e o efeito produzido. O Evangelho diz que “à ordem do Senhor… os apóstolos expeliam muitos demônios e ungiam com óleo a muitos enfermos, e os curavam” (Mc 6, 13). Eis um fato, é a ordem do Senhor.

A instituição da extrema-unção decorre destas palavras de S. Tiago: “Está entre vós alguém enfermo? Chame os sacerdotes da Igreja, e estes façam oração sobre ele, ungindo-o com óleo, em nome do Senhor. E o Senhor o aliviará, e se estiver em algum pecado ser-lhe-á perdoado” (Tgo 5, 14-15).

Nunca o Apóstolo teria prometido tais efeitos a uma unção, na enfermidade, sem firmar-se na autoridade divina da instituição deste sacramento. A extrema-unção é, pois, verdadeiramente um sacramento.

 

A Ordem

A Ordem é o sacramento que dá o poder de desempenhar as funções eclesiásticas, e a graça de fazê-lo santamente. Em outros termos, é o sacramento que faz os sacerdotes, ou ministros de Deus. Muitos textos da Sagrada Escritura provam a existência do sacerdócio e indicam o rito de ordenação sacerdotal. Lemos de fato que Nosso Senhor fez umaseleção entre os discípulos: “Não fostes vós que me escolhestes, mas fui eu que vos escolhi“, diz Ele (Jo 15, 16). Aos discípulos eleitos, chamados apóstolos, o divino Mestre confia as quatro atribuições particulares do sacerdócio:

a) Oferecer o santo sacrifício: “Fazei isto em memória de mim” (Lc 22, 19). É a ordem de reproduzir o que ele tinha feito: mudar o pão em seu corpo e o vinho em seu sangue divino

b) Perdoar os pecadosOs pecados serão perdoados aos que vós os perdoardes (Jo 20, 23).

c) Pregar o EvangelhoIde no mundo inteiro, pregando o Evangelho a todas as criaturas (Mc 16, 15).

d) Governar a IgrejaO Espírito Santo constituiu os bispos para governarem a Igreja de Deus (At 20, 28).

Eis os poderes dados por Nosso Senhor Jesus Cristo a seus ministros ou sacerdotes, representados pelos primeiros sacerdotes, que foram os apóstolos (vide Sucessão Apostólica).

Quanto ao rito de ordenação, não é menos claramente indicado: Consiste ela na imposição das mãos. S. Paulo escreve: “Não desprezes a graça que há em ti e te foi dada por profecia pela imposição das mãos do presbitério” (1 Tim 4, 14). Chama-se presbitério a reunião dos bispos e padres que concorreram para a ordenação de Timóteo, de que S. Paulo foi o principal ministro, como se vê claramente na segunda epístola dirigida ao mesmo discípulo. “Por este motivo, diz ele, te admoesto que reanimes a graça de Deus, que recebestes pela imposição de minhas mãos” (2 Tim 1, 6).

O exemplo dos apóstolos nos mostra a transmissão dos poderes sacerdotais pela ordenação. E por onde Paulo e Barnabé passavam, “ordenavam sacerdotes para cada Igreja” (At 14, 22).

Tudo isso prova, claramente, que os apóstolos tinham recebido de Nosso Senhor a divina investidura de poderes, que iam assim distribuindo pela imposição das mãos; e esta investidura é o sacramento da Ordem.

Que diferença para o pastor protestante… Ele mesmo se investe de um poder que não recebeu de ninguém, ele mesmo se escolhe, nomeia-se, e dá a si os poderes que julga ter, sem que tenha sido investido do sacramento instituído por Deus para a escolha de seus ministros, sob a autoridade de um Papa. (vide a página sobre o Papado).

 

O Matrimônio

É o último na série dos sacramentos. O casamento que era antes de Jesus Cristo mero contrato, é um verdadeiro sacramento da nova lei. Não sabemos exatamente o tempo nem o lugar em que Jesus Cristo instituiu este sacramento; pensam os teólogos que foi nas bodas de Caná. Outros pensam que foi na ocasião em que o Salvador restaurou a unidade e a indissolubilidade primitivas. Interrogado a respeito do divórcio, Cristo responde que não era lícito por nenhum motivo, que nem o direito de separar-se tem o homem e a mulher, exceto o caso de adultério (Mt 19, 3-5).

Outros, ainda, pensam que foi instituído depois da ressurreição, e promulgado por S. Paulo, na epístola aos efésios (5, 25-33).

Pouco importa o tempo e o lugar, o certo é que o matrimônio foi por Nosso Senhor elevado à dignidade de sacramento, como resulta positiva e irrefutavelmente da Sagrada Escritura: “Não separe o homem o que Deus ajuntou” (Mt 19, 6). Ou seja, Deus uniu os noivos!

Este mistério, ou sacramento, é grande em relação a Cristo e à Igreja, diz S. Paulo (Ef 5, 32). Isso é grande, em relação a Cristo, porque é instituição divina; grande em relação à Igreja, que deve mantê-lo na sua unidade e indissolubilidade.

O rito externo foi indicado por S. Paulo: é a mútua tradição e aceitação do direito sobre os corpos, em ordem aos fins do casamento, formando uma união santa, como é “santa a união do Cristo com a sua Igreja” (Ef 5, 25).

É mais uma bomba que pegam os nossos amigos protestantes. Eles que, rejeitando o sacramento, para contentar-se unicamente com o contrato civil, preferem a obra humana à instituição divina: “Não separe o homem o que Deus ajuntou” (Mt 19, 6).

 

O Batismo de Crianças e o Batismo de Adultos

Muitos protestantes costuma argumentar que o Batismo de Crianças não aparece na Bíblia. Como conclusão, defendem que só os adultos podem ser batizados.

Primeiramente, nem tudo está na Bíblia, como afirma S. João: “Há ainda muitas coisas feitas por Jesus, as quais, se se escrevessem uma por uma, creio que este mundo não poderia conter os livros que se deveriam escrever” (Jo 21,25).

Ou seja, o fato de não estar na Bíblia não prova que não se deva batizar crianças.

A pergunta deveria ser inversa: Onde estão as provas bíblicas para a afirmação de que apenas os adultos devem ser batizados?

 Agora, vamos provar que Deus deseja o batismo das crianças.

A Sagrada Escritura menciona vários personagens pagãos que professaram a fé cristã e se fizeram batizar “com toda a sua casa“. Assim o centurião romano Cornélio (At 10, 1s.24.44.47s), a negociante Lídia de Filipos (At 16, 14s), o carcereiro de Filipos (At 16, 31033), Crispo de Corinto (At 18, 8), a família de Estéfanas (1Cor 1, 16).

A expressão “casa” (“domus“, em latim; “oikos“, em grego) tinha sentido amplo e enfático na Antigüidade: designava o chefe de família com todos os seus domésticos, inclusive as crianças (que geralmente não faltavam).

Desde o início da Igreja, os apóstolos batizavam os recém-nascidos. Assim se expressa Orígenes (185 – 255): “A Igreja recebeu dos Apóstolos a tradição de dar batismo também aos recém-nascidos“. (Epist. ad Rom. Livro 5, 9). E S. Cipriano, em 258, escreve: “Do batismo e da graça não devemos afastar as crianças“. (Carta a Fido).

Santo Irineu, que viveu entre 140 a 204, afirma: “Jesus veio salvar a todos os que através dele nasceram de novo de Deus: os recém-nascidos, os meninos, os jovens e os velhos“. (Adv. Haer. livro 2)

Na “Nova e Eterna Aliança“, o batismo substitui a circuncisão da “Antiga Aliança“, como rito de entrada para o povo escolhido de Deus. Ora, se o próprio Deus ordenou a Abraão circuncidar os meninos já no 8o dia depois do nascimento, sem exigir deles uma fé adulta e livre escolha, então não seria lógico recusar o batismo às crianças dos pais cristãos, por causa de tais exigências.

O manual dos Apóstolos, também conhecido como ‘didaqué’, prescreve o batismo para crianças.

Ou seja, era costume dos apóstolos batizarem as crianças, segundo a importância que é o sacramento do “Batismo”, pois “quem não renascer da água e do Espírito Santo, não pode entrar no Reino de Deus“.

A posição protestante é insustentável, visto que se eles tivessem que seguir tudo o que a Bíblia ordena, como ficariam certas normas do Antigo Testamento que não foram abolidas no Novo, mas pela Igreja que eles rejeitam? Exemplos: Não acender fogo (para cozinhar) em nenhuma moradia no sábado (Ex. 35,3). Não semear diferentes espécies no mesmo campo (Lev. 19,19). Não semear e colher nada, nos campos e na vinha, no ano sabático (Ex. 23, 10-11) e (Lev. 25 3-5). Não comer os frutos das árvores nos primeiros três anos (Lev 19, 23-25).

E, depois, se os pais são responsáveis perante Deus pelo sustento, proteção, educação, amparo etc de seus filhos, quanto mais seriam pelo bem espiritual.

9 COMENTÁRIOS

  1. Show de bola, gente! Sempre que preciso de informações sobre apologética e doutrina eu venho aqui e nunca tenho do que reclamar! Que Deus abençoe a todos desta equipe!!

    Salve Maria!

  2. A paz de Deus e o amor de Maria!
    Fico muito triste e com pena, das pessoas que não tem humildade.
    Fico muito feliz por ter encontrado este blog, pois sou muito curiosa e minha curiosidade serviu somente para aumentar a minha fé.
    Batizei meu filho o fim se semana passado, ele reza todos os dias antes de dormir.
    Minha filha é batizada e fez a primeira Eucaristia.
    Depois de adulta é que vim entender, a importância deste momento em nossa vida!
    Obrigada por nos dar informações e respostas, para que no combate possamos argumentar!

  3. O que os evangélicos questionam é que se JESUS foi batizado adulto, poruqe vatizam crianças, sendo que elas não sabem diferenciar o bem do mal. As pessoas devem ser batizadas quando tem entendimento do certo e errado, afim de que mudem suas atitudes diante do que diz a biblia, e sinto muito, só a biblia.

    Afinal de contas, quem veio a este mundo para nos dar salvação, vida eterna, morrer crucificado por nós foi JESUS e nenhum outro SANTO. Que por acaso, ninguem sabe quem os instituiu SANTOS.

    Acreditar que uma pessoa que viveu nesse mundo foi santa, é realemtne dificil, depois da morte também é. Porque ninguem se torna santo com a morte.

    Os SANTOS foram canonizados por escolha da IGREJA CATÓLICA e não de DEUS. Onde na biblia fala pra orarmos pra SANTOS? Muito pelo contrário, DEUS ABOMINA A IDOLATRIA. Muitos afirmam, não somos idólatras porque não adoramos santos.. então eles existem porque? Se o único intermediador entre nós e DEUS é JESUS CRISTO. O único!!!??

    • Meu caro “VERDADE”,

      Acho necessário mudar o seu pseudônimo para “CEGO”, pois vocês protestantes não querem ver o que está claro na Bíblia. Nem sequer têm capacidade de ler bem um texto tão simples como este. Aliás é uma característica da maioria dos protestantes o ORGULHO. Foi esse o pecado que levou Lutero a se revoltar e fundar sua “religião”.

      Quando Nosso Senhor Jesus Cristo foi batizado já era adulto é verdade! Não sei se as escamas que estão em seus olhos lhe deixaram ler a passagem da bíblia que diz que foi São João Batista quem começou a batizar (Aliás não era o sacramento do Batismo instituído por Nosso Senhor – Ver: http://www.lepanto.com.br/catolicismo/apologetica-catolica/batismo-esclarecimentos-e-refutacoes/) e, portanto, Nosso Senhor já era adulto.

      “Ouvindo-o todo o povo, e mesmo os publicanos, deram razão a Deus, fazendo-se batizar com o batismo de João.” (Lc. 7,29). Veja também (Mt. 3,6) e (At. 10,37)

      Outro ponto que você, CEGO, está esquecendo, ou melhor não quer ver, é que quando Nosso Senhor instituiu o sacramento do Batismo dizendo aos Apóstolos “Ide, pois, e ensinai a todas as nações; batizai-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.” (Mt. 28,19), ele não especificou idade nem instrução. Acaso as crianças estão excluídas de “TODAS AS NAÇÕES”?

      Por favor, CEGO, leia novamente o texto sem as escamas que estão em seus olhos e compreenderá bem o assunto.

      Quanto aos santos e imagens o tema já está amplamente respondido. Entre em:

      http://www.lepanto.com.br/?s=imagens

      E também em:

      http://www.lepanto.com.br/?s=santos

      Espero que tenha boa leitura, se a cegueira lhe permitir…

      Atenciosamente,
      Gabriel Ferreira
      http://www.lepanto.com.br

      • E? Cadê a base bíblica para o batismo de crianças recém nascidas, acho que o “cego” é vc, com todo respeito já li diversas vezes e isso não existe, já fui católico e deixei a igreja católica pois fui questionado por perguntar demais, mesmo dentro da igreja não entendia como podiam ensinar algo que não estava na bíblia!!! Que a paz do Senhor Jesus Cristo esteja convosco!!!

        • MAYKON VEJA SUAS CONTRADIÇÕES BARATAS COMO DE TODAS AS MUTILADAS SEITAS PROTESTANTES

          SAIBAS QUE O BATISMO INFANTIL AGRADA A DEUS!
          VEJA ALGUMAS PROVAS CLARÍSSIMAS SOBRE O ASSUNTO.

          Mateus 19
          14. Disse-lhes Jesus: Deixai vir a mim estas criancinhas e não as impeçais, porque o Reino dos céus é para aqueles que se lhes assemelham.
          Maykon lendo esse pequeno versículo nós podemos concluir que: Jesus Cristo jamais impediu que as crianças participassem da graça Divina, sendo assim, aqueles que impedem ou não permitem que as crianças participem da graça Divina está cometendo um sacrilégio contra Jesus Cristo.
          Maykon matéria aqui será um tiro no pé dos hereges protestante, pois os sofistas filhos da rebelião de Lutero não permitem que as crianças participem da graça Divina do Batismo, ou seja, que você como todos protestantes estão na contra mão das Leis Divinas.
          Maykon os argumentos usados por vocês protestantes hereges que tentam justificar esse sacrilégio satânico são os mais “chulos e ridículos” existentes dentro do protestantismo,

          Maikon os Seus argumentos são:
          • Uma criança não possui consciência para aceitar Jesus Cristo e receber seu Batismo.
          • Uma criança não possui pecados para serem redimidos e por isso não podem ser Batizadas.
          • A Bíblia não mostra nenhum tipo de Batismo infantil.
          Começando pelo primeiro argumento, notamos certo preconceito por parte desses hereges, percebesse que na ideologia protestante Deus faz acepção de pessoas, ou seja, Deus classifica e separa aqueles que possuem o direito de receber o seu Batismo e aqueles que não possuem qualidade para recebê-lo; o que contraria todas as Escrituras Sagradas.
          Eclesiástico 35
          15. Nada esperes de um sacrifício injusto, porque o Senhor é teu juiz, e ele não faz distinção de pessoas.
          16. O Senhor não faz acepção de pessoa em detrimento do pobre, e ouve a oração do ofendido.
          17. Não despreza a oração do órfão, nem os gemidos da viúva.
          Agora Maikon observe as Palavras Divinas para aqueles que fazem a acepção de pessoas.
          Malaquias 2
          9. Por isso, eu vos tornei desprezíveis e abjetos aos olhos de todo o povo, porque não guardastes os meus mandamentos e fizestes acepção de pessoas na aplicação da lei.
          Não podemos deixar de colocar as palavras de São Paulo.
          Romanos 2
          11. Porque, diante de Deus, não há distinção de pessoas.
          Também São Tiago Bispo de Jerusalém nos adverte sobre esse sacrilégio.
          Tiago 2
          9. Mas se vos deixais levar por distinção de pessoas, cometeis uma falta e sereis condenados pela lei como transgressores.
          Maykon eu ti pergunto? Será mesmo que Deus faz essa distinção ou acepção de pessoas “adultos e crianças” para receber o seu Batismo? Eu não creio nisso, até porque seria uma total contradição entre os preceitos Divinos.
          Bem, esse sacrilégio protestante é cometido justamente por uma falta de inspiração Divina na interpretação das Sagradas Escrituras, eles se justificam em um único versículo totalmente isolado.
          Marcos 16
          16. Quem crer e for batizado será salvo, mas quem não crer será condenado.
          Agora Maikon Segundo os exegetas protestantes, esse versículo isolado justifica a heresia satânica de proibir o Batismo infantil, pois nesse versículo diz: “Quem crer e depois quem for Batizadoserá salvo”. Então segundo esses hereges o fato do “Crer” aparecer antes do “Batismo” ninguém poderá receber o Batismo sem Crer no nome de Jesus Cristo, ou seja, na visão humana e material protestante uma criança em sua inocência não possui capacidade de “Crer” por isso está privado de seu Batismo; está ai a acepção de pessoas.
          Imagine se Jesus Cristo tivesse dito assim: “Aquele que comer arroz, feijão e fazer exercícios terá uma boa saúde”. Na visão desses hereges ninguém mais poderia fazer exercícios sem antes comer arroz e feijão, até parece loucura meus irmãos, mas é exatamente esse tipo de interpretação que esses exegetas fazem deturpando as Escrituras Sagradas.
          Então vamos levar em consideração a interpretação herética desses rebelados e mostrar a eles que mesmo dentro dessa interpretação eles cometem o sacrilégio contra Jesus Cristo, segundo a visão humana e materialista desses hereges uma criança não possui em sua inocência a qualificação necessária para crença Divina, então eu vou colocar a visão Espiritual Divina dentro das Sagradas Escrituras. Observem as Palavras de Jesus Cristo sobre as “Crianças de Peito”.
          Mateus 21
          16. Disseram-lhe eles: Ouves o que dizem eles? Perfeitamente, respondeu-lhes Jesus. Nunca lestes estas palavras: Da boca dos meninos e das crianças de peito tirastes o vosso louvor (Sl 8,3)?
          Só aqui Maykon acaba com qualquer justificação protestante contra o Batismo infantil, Jesus Cristo foi bem claro ao dizer: “Das Crianças de peito tirastes o vosso louvor”. Em outra tradução está escrito assim: “Das Crianças de peito tirastes o perfeito louvor”.
          Isso realmente é coisa seria,agora eu vou mostrar para vocês Maycon a visão material e humana protestante e a visão Divina de Jesus Cristo.
          • Na visão humana uma criança não possui consciência para crença Divina.
          • Na visão Divina uma criança de peito possui o perfeito louvor.
          Eu ti pergunto Maycon será que vocês hereges conseguem entender o sentido espiritual desse termo “perfeitos louvor?” Creio que não, para entender isso, primeiro tem que se possuir a inspiração do Espírito Santo e vocês hereges estão bem longe de possuir tal inspiração.
          Terminando o primeiro argumento concluímos que vocês hereges cometem dois sacrilégios:
          Primeiro vocês fazem acepção de pessoas (preconceito).

          Segundo vocês protestantes retiram o perfeito louvor da inocência das crianças.

          O Segundo argumento é totalmente ridículo, segundo vocês hereges uma criança está impedida de receber o seu Batismo por não possuir pecados, meus irmãos, isso é astúcia de satanás no meio protestante, imagine vocês: Um pai e uma mãe chegando nesses pastores e pedindo para esses pastores concederem a Graça do Batismo ao seu filho querido e esses pastores pregando que essa Criança teria que cometer um pecado primeiro, se não ela não teria o direito de ser Batizada?
          Eu responderia com duas perguntas antes de mandar esses pastores irem para o inferno, as perguntas seriam: Qual pecado Jesus Cristo cometeu para ser batizado? E se meu filho não cometer nenhum pecado em sua vida terrena estará privado do Batismo e da Salvação?
          Eu duvido que esses pastorem me responderiam.
          Meus Irmãos, essa de que não se pode Batizar por não ter pecados é uma ação maligna de satanás dentro do protestantismo, alguém em plena sã consciência dentro da sã doutrina pode imaginar Deus querendo que alguém cometa pecados para participar da Graça Divina? Quem gosta do pecado se chama Lúcifer e não Jesus Cristo.
          Vamos voltar à introdução do tópico e o versículo citado por mim.
          Mateus 19
          14. Disse-lhes Jesus: Deixai vir a mim estas criancinhas e não as impeçais, porque oReino dos céus é para aqueles que se lhes assemelham.
          Temos que observar duas coisas nesse pequeno versículo; primeiro Jesus Cristo pede para não impedir que as crianças cheguem até a ele, sabendo que o Espírito Santo é o consolador (Presença Divina) até a volta de Jesus Cristo não podemos impedir que uma criança chegue até o Espírito Santo de Deus, isso é lógica, segundo Jesus Cristo diz que o Reino dos Céus é para aqueles que se “assemelham a uma criança”, ou seja, não é uma criança que precisa se tornar um adulto para receber o seu Batismo e sim um adulto que precisa se tornar como uma criança para assim receber o seu Batismo.
          Concluindo:
          Um adulto que em sua infância não pode receber o seu Batismo, porque não existia o Batismo como era o caso dos primeiro Cristãos ou porque seus pais sofreram a lavagem cerebral protestantes, precisam voltar a possuir a inocência e a pureza de uma criança para receber o seu Batismo, ou seja, precisa se arrepender de seus pecados.
          Uma criança que já nasceu dentro do berço Cristão e por consequência da sua inocência já possui a pureza em seu coração junto de seus perfeitos louvores, tem todo o direito de receber o seu Batismo em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo; assim da mesma forma que Jesus Cristo pediu para deixar ir a ele as crianças também devemos deixá-las irem até o Espírito Santo de Deus que nos consola até a volta de Nosso Deus e Salvador Jesus Cristo.
          Observem as palavras de São Pedro:
          Atos 2
          38. Pedro lhes respondeu: Arrependei-vos e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo.
          39. Pois a promessa é para vós, para vossos filhos e para todos os que ouvirem de longe o apelo do Senhor, nosso Deus.
          É Maycon só nesse texto São Pedro acaba com qualquer heresia protestante.
          Primeiro ele pede para que os pais se arrependam e sejam Batizados.
          Segundo ele diz que a promessa do Batismo é para os pais e seus filhos e todos aqueles que são chamados, ou seja, é para um pai de família se arrepender e voltar ter a pureza de uma criança, se Batizar, e depois Batizarem seus filhos também, pois a promessa não foi feita apenas para os adultos, a promessa foi feita para os adultos e para as crianças que também foram chamadas por Jesus Cristo.
          Não podemos deixar de relatar outras grandes importâncias do Batismo, pois além de ser uma Graça Divina o Batismo é um selo da Nova Aliança, ou seja, quem é Batizado está selado como membro da Nova Aliança assim como era a circuncisão no (AT); São Paulo deixa bem claro que o Batismo veio para substituir a circuncisão.
          Colossenses 2
          11. Nele também fostes circuncidados com circuncisão não feita por mão de homem,mas com a circuncisão de Cristo, que consiste no despojamento do nosso ser carnal.
          12. Sepultados com ele no batismo, com ele também ressuscitastes por vossa fé no poder de Deus, que o ressuscitou dos mortos.
          Nesse texto São Paulo deixa bem claro que o Batismo no (NT) e o selo da Nova Aliança assim como era a circuncisão no (AT), sendo assim, jamais poderemos negar o Batismo a uma criança, pois a circuncisão era concedida aos filhos dos Judeus no oitavo dia de seu nascimento.
          Outra grande importância é a purificação do “pecado original ou pecado de morte de Adão”, São Paulo no livro de Romanos explica que todo o gênero humano herda o pecado original de Adão no momento de seu nascimento.
          Romanos 5
          12. Por isso, como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim a morte passou a todo o gênero humano, porque todos pecaram…
          Toda a Criança nasce pagã e herda essa mancha de pecado, isso é fato, no entanto todo o gênero humano necessita da salvação desse pecado e São Paulo no próximo capitulo do mesmo livro nos ensina a como imputar esse “pecado original”.
          Romanos 6
          3. Ou ignorais que todos os que fomos batizados em Jesus Cristo, fomos batizados na sua morte?
          4. Fomos, pois, sepultados com ele na sua morte pelo batismo para que, como Cristo ressurgiu dos mortos pela glória do Pai, assim nós também vivamos uma vida nova.
          5. Se fomos feitos o mesmo ser com ele por uma morte semelhante à sua, sê-lo-emos igualmente por uma comum ressurreição.
          6. Sabemos que o nosso velho homem foi crucificado com ele, para que seja reduzido à impotência o corpo (outrora) subjugado ao pecado, e já não sejamos escravos do pecado.
          Concluído, São Paulo nesses dois textos explica que todo o homem nasce machado pelo “pecado original”, ou seja, todo o homem nasce ADÃO privado do paraíso e através do “Batismo” esse homem que nasceu com a macha de Adão e privado do paraíso morre e renasce um novo homem, agora o homem reconciliado com Deus e não mais privado do paraíso, sem a mancha do pecado original e totalmente puro para entrar no mundo segundo a Graça Divina.
          Preste a atenção povo protestante, uma criança sem Batismo é:
          • Uma criança manchada pelo pecado original.
          • Sem o selo da Nova Aliança.
          • Privada do paraíso.
          • Não reconciliada com Deus.
          Eu tenho pena de um pai e uma mãe que pela ignorância adquirida pela lavagem cerebral negam o Batismo a seus filhos, ai de vocês se um de seus filhos morre sem o Batismo e machada pelo “pecado original”, na Bíblia Sagrada há uma condenação para esse tipo de sacrilégio e essa condenação é:
          Prestem a atenção nas palavras de Jesus Cristo.
          Mateus 18
          6. Mas, se alguém fizer cair em pecado um destes pequenos que crêem em mim,melhor fora que lhe atassem ao pescoço a mó de um moinho e o lançassem no fundo do mar.
          Agora observe Maykon: o homem que faz uma criança cair no pecado, melhor morrer afogado e agonizando no fundo do mar, você pode até me perguntar: o que isso tem a ver com o Batismo? Eu respondo: o pai e a mãe que privam seus filhos do Batismo e os deixam no “pecado original” um pecado não cometido, porém é um pecado contraído, pagarão por isso; negar a Graça Divina do Batismo a seus filhos é deixá-los permanecer com esse pecado e sendo seus pais os responsáveis por seus filhos, serão os pais que receberão o castigo caso aconteça algo com seus filhos.
          É exatamente por causa do “pecado original” (pecado esse que priva o homem do paraíso), que Jesus Cristo diz a Nicodemos:
          João 3
          3. Jesus replicou-lhe: Em verdade, em verdade te digo: quem não nascer de novo não poderá ver o Reino de Deus.
          4. Nicodemos perguntou-lhe: Como pode um homem renascer, sendo velho? Porventura pode tornar a entrar no seio de sua mãe e nascer pela segunda vez?
          5. Respondeu Jesus: Em verdade, em verdade te digo: quem não renascer da água e do Espírito não poderá entrar no Reino de Deus.
          6. O que nasceu da carne é carne, e o que nasceu do Espírito é espírito.
          7. Não te maravilhes de que eu te tenha dito: Necessário vos é nascer de novo.
          Jesus Cristo foi bem claro, quem não nascer de novo (Água e Espírito) não poderá entrar no Reino de Deus, ou seja, está privado do paraíso. (Ele não fez distinção de adultos e crianças).
          Por que estará privado do Reino de Deus? Simples: por que todo o gênero humano nasce manchando pelo pecado original ou pecado de Adão.
          E como renascer na Água e no Espírito? Simples: através do Batismo.
          Para entrar no Reino de Deus é necessário nascer de novo, seja uma criança ou um adulto.
          O terceiro argumento é mais ridículo do que o primeiro e o segundo juntos, os hereges dizem que não Batizam as Crianças simplesmente por que nas Escrituras Bíblicas não aparece explicitamente uma criança sendo Batizada, então eles concluíram que os Apóstolos negavam o Batismo as crianças, se for por isso os hereges também deixarão de usar a Bíblia, pois não existe um versículo onde um Apostolo diz usar uma Bíblia, ou deixarão de acreditar que o Discípulo Amado era São João, pois não existe um só versículo que afirme ser São João o Discípulo Amado.
          Bem, voltando ao assunto, para entender os Escrito Bíblico temos que levar em consideração a época e a cultura em que esses livros foram escritos, os Escritos Bíblicos contam a historia Apostólica até 70 D.C, é lógico que uma Igreja nascente entre 30 a 40 anos de vivencia poucas pessoas já eram Batizadas, por isso a grande quantidade de relatos dos adultos sendo Batizados, a Igreja estava nascendo, era normal que os primeiros Batizados fossem os adultos principalmente o “pai” que era a coluna da família, jamais os Apóstolos iriam Batizar uma criança no qual seus pais não eram convertido e não eram Batizados, por esse motivo os primeiro relatos Bíblicos dão ênfase ao Batismo dos pais e como diz São Pedro em (Atos 2-,38,39) ele pede para que os pais se Batizem e depois Batizem os seus filhos.
          Outra consideração a fazer é a questão cultural no qual os livros Bíblicos foram escritos, dentro da cultura Hebraica o “pai” era o alicerce da casa, ou seja, o ênfase da família geralmente era em torno do “pai” (figura masculina) é só observar a genealogia de Jesus Cristo e ver que Mateus o fez levando em consideração a descendência dos pais (figura masculina) o mesmo se da em torno do Batismo, podemos não ler claramente na Bíblia uma criança sendo Batizada, porém encontramos nos livros Bíblicos vários textos onde diz que: “O pai foi batizado e depois TODA a sua família”.
          Por ex: temos o famoso caso do carcereiro da Macedônia.
          Atos 16
          31. Disseram-lhe: Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e tua família.
          32. Anunciaram-lhe a palavra de Deus, a ele e a todos os que estavam em sua casa.
          33. Então, naquela mesma hora da noite, ele cuidou deles e lavou-lhes as chagas.Imediatamente foi batizado, ele e toda a sua família.
          Foi Batizado ele (o carcereiro) e TODA a sua família, meus irmãos, temos que entender melhor o significado dessa palavra (TODA).
          Se eu possuo 20 corpos e entre eles existem alguns que são grandes, outros médios e outros pequenos e digo: “TODOS os copos estão cheios de água”, é porque todos eles sem exceção estão cheios de água, é simples, tanto os grandes quando os pequenos receberam a sua quantidade de água até estarem completamente cheios; o mesmo acontece com o texto Bíblico citado por mim, se no texto diz que TODA a família do carcereiro foi Batizada é porque todos sem exceção foram Batizados, seja adultos, crianças ou recém nascidos.
          Se o Batismo infantil fosse proibido com certeza haveria alguma citação Bíblica relatando tal proibição, no texto citado por mim São Luca teria feito a exceção dizendo: “Foi Batizado ele e todos os adultos de sua família”.
          Agora herege Maycon vou colocar aqui colocar alguns escritos dos Pais da Santa Igreja.
          Orígenes (185-255).
          Escreve: “A igreja recebeu dos Apóstolos a tradição de dar batismo também aos recém-nascidos”. (Epist. ad Rom. Livro 5,9).

          Cipriano (258 d.C).
          Escreve: “Do batismo e da graça não devemos afastar as crianças “. (Carta a Fido)
          É MAYCON MAIS UM SOFISMA PROTESTANTE DESMASCARADO.

    • Prezado Manoel,
      Salve Maria!

      Obrigado pelo apoio. Acabamos de publicar o novo site da Lepanto e estamos com a expectativa de trazer mais novidades.
      Contamos com a participação de todos para que o site seja cada vez mais enriquecido.

      Atenciosamente,
      Equipe Lepanto

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