A União Cristãos Católicos Racionais conta a história do astronauta que levou um cibório com seis hóstias consagradas para receber a Comunhão durante as 24 semanas no espaço.
Algumas semanas antes de partir, o astronauta americano completou o caminho da catequese para adultos que a Igreja Católica oferece àqueles que pedem para ser batizados como católico. Uma conversão, explicou, nascida não só porque a mulher e as duas filhas adolescentes são, por sua vez, católicas, mas porque “sentia que faltava algo na minha vida”.
Graças a um acordo especial com a Arquidiocese de Galveston-Houston e com a ajuda do Padre James H. Kuczynski, pároco da igreja de Santa Maria Rainha de Friendswood, Hopkins levou consigo ao espaço um cibório com seis hóstias consagradas, divididas cada uma em quatro pedaços.
O suficiente para poder receber a Comunhão uma vez por semana durante 24 semanas que permaneceria a bordo da estação espacial. “Sabendo que Jesus estava comigo, enfrentei com mais segurança o momento em que saí da estação espacial, caminhando no vazio do universo”, disse.
De acordo com um funcionário da Nasa, Hopkins, para todas as 24 semanas da missão até mesmo recebeu via e-mail a homilia do seu pároco.
Fotos em que o astronauta estava orando dentro da “”capela” espacial, um átrio de vidro conhecido como a “Cúpula” que oferece um panorama cósmico, recordaram a muitos a noite de natal de 1968, quando o americano Frank Borman, a bordo da Apolo 8 em órbita ao redor da Lua, lêsse o livro do Gênesis ao vivo na televisão, um dos momentos mais memoráveis da história.
Em 1994, Sid Gutierrez, Thomas Jones e Kevin Chilton oraram juntos no ônibus espacial em vôo a 125 milhas acima do Oceano Pacífico, enquanto o astronauta Mike Massimino quis confessar-se antes de partir, no ano 2000, levando consigo uma bandeira do Vaticano que – voltando à Terra – presenteou ao Papa João Paulo II.
Fonte: ZENIT