Aconteceu o que receávamos: a presidente Dilma Rousseff sancionou no dia 1º de agosto o PLC 3/2013 (Projeto de Lei da Câmara que amplia ainda mais os casos de aborto “legal” (sic) no Brasil), sem vetar qualquer artigo. Ela não honrou a palavra dada por ocasião das últimas eleições, quando prometera que nada faria que favorecesse o aumento da prática abortiva durante seu mandato. Lembrem-se que foi com tal promessa que ela obteve a vitória (apertada) eleitoral. Daí pode-se tirar uma lição: realmente não podemos JAMAIS confiar em quem não tem palavra.
Para aprovar o projeto abortista, a presidente não assinou usando uma caneta com tinta extraída do sangue de inocentes abortados, mas perante Deus e a História ela ficou, como Herodes, com as mãos manchadas de sangue inocente. E com ela todos aqueles que favoreceram de forma sub-reptícia e na velocidade de um raio essa aprovação, como o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e os congressistas petistas, principalmente a deputada petista por São Paulo, Iara Bernardi. (Ver a respeito posts anteriores).
O que dizer daqueles congressistas que não promoveram diretamente tal projeto, mas acabaram emitindo votos favoráveis, alegando que não perceberam a manobra, pois o projeto não empregava o termo “aborto”? Não perceberam que o texto abusava de eufemismos justamente com o objetivo de enganar e de não levantar reações daqueles que desejam evitar uma nova “matança de inocentes”? — Deus, que conhece o mais íntimo de todos os corações, saberá!
Aconteceu o que receávamos: A CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) não pressionou o governo pelo VETO INTEGRAL do PLC 3/2013, como milhões de brasileiros haviam pleiteado. Ela pediu apenas o VETO PARCIAL…
Com receio de não obter da presidente Dilma o veto total do herodiano projeto, a CNBB pediu a ela que vetasse somente dois artigos do projeto. Resultado: preferindo ceder para não perder, a CNBB acabou por perder tudo, pois a presidente sancionou totalmente o projeto.
Inclusive foram feitos abaixo-assinados, um dos quais com milhares de assinaturas entregue diretamente na Cúria Metropolitana do Rio de Janeiro, para que os bispos pedissem ao Papa Francisco, durante sua estadia no Rio, que exortasse a Presidente Dilma a VETAR TOTALMENTE o PLC. Pelo jeito, tal pedido não foi feito…
Assim, a CNBB realmente confirmou o que afirmamos em post anterior: que ela atua no Brasil como “a voz que adormece e a mão apaga”. Ela trabalhou para “adormecer” e “apagar” a chama das boas reações que surgiram nos meios católicos.
Aconteceu o que receávamos: O pedido ao Papa Francisco não foi transmitido pela CNBB e o Papa não falou com a Presidente sobre o tema. Nosso último post assim encerrava: “Oxalá o Romano Pontífice possa de fato falar com a presidente Dilma pedindo-lhe o VETO INTEGRAL do tal projeto abortista, pois, como reza a expressão latina: “Roma locuta, causa finita” (‘Roma falou, a causa está encerrada’) — ou seja, o veto total estará garantido!”.
Se o Papa tivesse pedido à Presidente Dilma que vetasse o projeto, ela o teria sancionado? — Certamente não, pois não teria a ousadia de contradizer o Pontífice tão popular no Brasil.
O pedido de milhões de brasileiros que defendem a moral e são contrários ao aborto não foi ouvido. Agora não se trata mais de um projeto. Tendo sido sancionado pela presidente, passa a ser lei: os hospitais da rede pública serão obrigados a “prestar atendimento emergencial e multidisciplinar às vítimas de violência sexual”; a encaminhar a mulher que alegar ser “vítima de violência sexual” a um serviço de “profilaxia da gravidez” — ou seja, aconselhá-la o aborto, bem como dar “informações às vítimas sobre os direitos legais e sobre todos os serviços sanitários disponíveis”, oferecendo-lhe, por exemplo, “contraceptivo de emergência”: a pílula abortiva. A gestante sequer precisará provar que realmente sofreu “violência sexual”, ou ao menos apresentar um laudo do IML ou um BO.
Além de desonrar a palavra empenhada, Dilma Rousseff não quis “ouvir as ruas” — a voz de milhões de inconformados de todos os quadrantes do Brasil. O descontentamento desses inconformados em relação ao governo petista percorre o País, com manifestações alastrando-se por todas as partes sob o lema VEM PRA´RUA. Agora, com a nova e ignóbil lei imposta — que entrará em vigor em 90 dias — ocorrerá um aumento da “matança de inocentes” no Brasil. Devido a isso, seria bem o caso de novas manifestações, um de cujos slogans poderia ser o seguinte: COM O ABORTO O PT QUER IMPEDIR BRASILEIROS DE NASCER / PORQUE SABE QUE COM O PT ELES NADA VÃO QUERER.
Fonte: Blog da Família
O estado que deveria ser um instrumento de Deus para frear o mal, permiti uma lei que mata sem ter a chance de defesa. Afinal, é isso que o Brasileiro tem como legado: Morte sem defesa. Parabéns à presidente, e a todos nós, que lutamos contra a PL 122, mas calamos em relação à vida, daqueles que nada pode fazer. Deus nos ajude!
A CNBB é um cancro para a Igreja do Brasil
O diabo perguntou a Deus o quanto ele quer por um m2 no céu, pois o inferno já não cabe mais ninguém. E Deus lhe respondeu que o céu é pequeno mesmo, pode entupir o seu inferno, aqui no céu você não tem mais vez. O diabo vai levar para o inferno só a borra. O céu é A Trindade, Nossa Senhora, os santos, os mártires e os fiéis de Deus, contando numa matemática é finita, mas na mente de Deus é um céu infinito. O céu meus irmãos é só para os justos, leia Mt 7,21. Deus já sabe quem são os seus eleitos e também os condenados, Mt 25,31-46. Que Deus nosso pai, a misericórdia de Nosso Senhor Jesus Cristo e a intercessão de Nossa Senhora nos ampare. Amém.
Dizer que o Papa não sabia é ingênuidade, porém creio que seria mais fácil ele falar sobre essa questão do aborto se a CNBB tivesse se manifestado contra de maneira mais direta e pedido a ele que se pronunciasse, isso é fato!
E desde quando comunista tem palavra? Não vamos nos iludir, o Papa, não pediu porque não quis, não adianta tapar o sol com peneira, dizendo que talvez ele não tenha recebido os abaixo assinados, mesmo sem eles o Papa sabia de tudo.
Olha, vou ser franco, essa CNBB me envergonha. Parece estarem do lado oposto. Na época em que o PLC122 estava a todo vapor pra ser aprovado e o pastor Silas Malafaia e os deputados Bolsonaro e o pastor Marco Feliciano davam a cara a tapas diante da população gay, a CNBB simplesmente lançou uma pequena nota tímida em contrário ao plano. Minha nossa, eu to achando que essa CNBB tem conluio com a espúria do ativismo gay e por isso nem deixam o Santo Padre a par do que realmente está acontecendo no Brasil. É casamento gay, é retirada dos simbolos religiosos, é ativismo biológico acima do homem, valorização do profano acima da lei de Deus etc, e simplesmente não se vê nem padre, nem bispos, nem CNBB se manifestarem e no entanto a igreja evangélica mostra sua cara contra tudo isso. Muito triste para nós católicos que parece que estamos escondendo nossa fé. Espero que os jovens agora tenham ouvido o Papa Francisco e mude essa realidade, senão Deus vai mesmo mostrar sua justiça a cada um que o renegou.