InícioIDADE MÉDIABatalhasComemoração dos 440 anos da Batalha de Lepanto

Comemoração dos 440 anos da Batalha de Lepanto

São Pio V antevendo a batalha de Lepanto. Antes de ser Papa ele foi inquisidor-mor na Itália.

No dia 07 de outubro de 1571, o Papa São Pio V trabalhava com seu tesoureiro Donato Celsi na solução de problemas financeiros. De repente, saiu à janela e, olhando para o céu, exclamou em êxtase: “Uma trégua para os negócios; a nossa grande tarefa neste momento é a de agradecer a Deus pela vitória que Ele acaba de dar ao exército cristão”.

As notícias do desfecho da batalha de Lepanto chegaram a Roma, por vias humanas, duas semanas depois, por um correio que vinha de Veneza. Na noite de 21 para 22 de outubro, o Cardeal Rusticucci acordou o Papa, para confirmar a visão que ele tinha tido. No meio de um pranto varonil, São Pio V repetiu as palavras do velho Simeão: “Nunc dimittis servum tuum, Domine, in pace” (Luc.2,29). No dia seguinte, a notícia foi dada em São Pedro, após uma procissão e um solene “Te Deum”.

Eis os números da batalha. No lado católico, apenas 12 das 208 galeras foram perdidas; as baixas foram 8 mil; e 12 mil escravos cristãos alcançaram a liberdade. No lado dos infiéis, das 286 naus, 120 ficaram apresadas e 50 postas a pique ou incendiadas; 30 a 40 mil mortos; 8 a 10 mil prisioneiros (entre os quais dois filhos de Ali-Pachá e quarenta outros membros das famílias principais do império); numerosas bandeiras e grande parte da artilharia em poder dos vencedores. Doze mil cristãos escravizados alcançaram a liberdade.

Como explicar que um exército em tão grande desvantagem vencesse outro com tanta experiência e superioridade?

Os próprios reféns turcos encarregaram-se de fazê-lo. Ao serem perguntados sobre o motivo de saírem em debandada justamente quando estavam vencendo a batalha, eles disseram ter avistado acima dos mais altos mastros da esquadra católica uma Senhora, que os aterrava com seu aspecto majestoso e ameaçador.

São Pio V, então, consagrou o dia 7 de outubro a Nossa Senhora da Vitória, e mais tarde ao Santo Rosário. Além disso, o Santo Padre acrescentou à Ladainha Lauretana uma invocação que nascera pela “vox populi”, no momento da grande proeza: “Auxilium Christianorum”.

 

Leia aqui a história completa da mais importante batalha naval de todos os tempos.

 

Nossa Senhora da Vitória, Rogai por nós!

2 COMENTÁRIOS

  1. “Restabelecendo o culto de NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO, em ASSÚ, é preciso que os Católicos Brasileiros saibam que o ROSÁRIO é o RESUMO da vida de CRISTO e de sua MÃE, mas, em absoluto, a IGREJA BRASILEIRA não aponta, com essa devoção NOSSA SENHORA protegendo essas ou aquelas armas, empenhando-se na VITÓRIA dos Cristãos contra os TURCOS, na Batalha de Lepanto. Não. Temos em tão alto grau a MÃE de Cristo, que não somos capaz de qualificá-la como demolidora do “AMAI-VOS UNS AOS OUTROS”, mandamento máximo, vínculo da perfeição, que une o Homem ao seu Criador. A doutrina autentica de Cristo está no amor ao próximo, no amor aqueles com quem vivemos. Êsse amor deve ser forte e generoso, como forte e generoso é o amor com que somos amados pelo nosso Criador, lembrando-nos, sempre, que o amor é fonte de vida e de santidade.” (Dom Carlos Duarte Costa, Decreto de criação da Paróquia de Assú, RN, 12/03/1948).

  2. São Pio V, então, consagrou o dia 7 de outubro a Nossa Senhora da Vitória, e mais tarde ao Santo Rosário. Além disso o Santo Padre acrescentou à Ladainha Lauretana uma invocação que nascera pela “vox populi”, no momento da grande proeza: “Auxilium Christianorum”.

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