A Catedral de Barcelona, na Espanha, está dedicada à Santa Cruz e a Santa Eulália, donzela martirizada pelos romanos.
Histórica e em estilo gótico, ela é a sede do arcebispado da capital catalã.
A catedral foi construída do século XIII ao XV sobre a antiga catedral românica.
Essa, por sua vez, havia sido edificada sobre uma igreja da época visigótica, a qual o fora sobre uma basílica paleocristã.
Situada na altura da cidade, a catedral de alguma maneira a puxa para cima.
No seu martírio, Santa Eulália foi exposta nua no fórum da cidade, mas milagrosamente – pois era primavera – uma nevasca cobriu a sua nudez.
Enfurecidas, as autoridades romanas meteram-na em um barril com vidros quebrados e cravos, e o jogaram ladeira abaixo (na rua Baixada de Santa Eulália, ou encosta de Santa Eulália).
A fachada, de estilo neogótico, só foi iniciada em 1882.
A nova catedral aproveitou da edificação românica as esculturas, o eixo e o deambulatório.
Longa de 90 metros e larga de 40, com três naves da mesma altura, a catedral possui capelas na cabeceira e mais 17 em seu perímetro.
Além das vinte capelas do claustro e da capela de Santa Lúcia, com entrada própria.
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Há dois campanários em duas torres do século XIII: sobre a entrada de Santo Iu está o sino principal: o Eulália, de três toneladas, que toca as horas, enquanto que o sino Honorata dá os quartos.
A outra torre toca as horas eclesiásticas e tem dez sinos com nomes de santas.
As gárgulas evocam alguns espíritos malignos que cuspiam quando a procissão do Corpus Christi passava.
Ficaram petrificados com formas monstruosas, obrigados a vazar as águas de chuva que caem dos telhados.
A catedral tem ao todo 215 chaves. As maiores ficam na nave principal, têm dois metros de diâmetro e pesam cinco toneladas.
Elas representam Cristo crucificado, Santa Eulália, a Virgem da Misericórdia, a Anunciação, o Padre Eterno rodeado de anjos, etc.
A cripta medieval de Santa Eulália, debaixo do presbitério, é dividida por doze arcos que convergem na imagem da Mãe de Deus com o Menino Jesus colocando a diadema do martírio em Santa Eulália.
Fonte: Blog Catedrais Medievais