Quanto nosso poeta cantava que “nossa terra tem palmeiras onde canta o sabiá, e as aves que aqui gorgeiam não gorgeiam como lá”, percebeu talvez, confusamente, que a Providência depositou na natureza brasileira a promessa de um porvir igual ao dos maiores povos da Terra.
E hoje, que o Brasil emerge de sua adolescência para a maturidade, e titubeia nas mãos da velha Europa o cetro da cultura cristã que o totalitarismo quereria destruir, aos olhos de todos se patenteia, que os países católicos da América são na realidade o grande celeiro fecundo onde poderão reflorir com brilho maior do que nunca as plantas que a babárie devasta no velho mundo.
A América inteira é uma constelação de povos irmãos. Nessa constelação, inútil é dizer que as dimensões materiais do Brasil não são senão uma figura da magnitude de seu papel providencial.
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Trecho do discurso público pronunciando no vale do Anhangabaú, em São Paulo, pelo então jovem líder católico Plinio Corrêa de Oliveira, no decurso do memorável IV Congresso Eucarístico Nacional, que celebra seu quinquagésimo aniversário no presente ano.
sem palavras adorei a materia