I
São Luís Maria Grignion de Montfort, Doutor, Apóstolo e Profeta
Segundo dos 18 filhos do advogado João Batista Grignion e de Joana Roberta de la Vizeule, Luís nasceu no dia 31 de janeiro de 1673 em Montfort-la-Cane (hoje Montfort-sur-Meu), na Bretanha (França). Ao ser crismado, fez questão de acrescentarMaria a seu nome. Mais tarde passou a ser conhecido como “Padre Montfort”, do nome de sua cidade natal.
Luís fez seus estudos com os jesuítas de Rennes (Bretanha), e depois no afamado seminário de São Sulpício, de Paris, ordenando-se sacerdote em 1700.
Nosso santo fundou, no Hospital Geral de Poitiers, uma associação de donzelas que “dedicou à Sabedoria do Verbo Encarnado, para confundir a falsa sabedoria das pessoas do mundo e estabelecer entre elas a loucura do Evangelho”.1
Entretanto, certos clérigos e leigos infeccionados pela heresia jansenista (espécie de protestantismo camuflado) começaram, juntamente com livres-pensadores, uma campanha de calúnia contra esse missionário, tachando-o de “extravagante”,acusando-o de pregar uma devoção “exagerada” à Mãe de Deus. Ele precisou dissolver sua associação e retirar-se do Hospital, apesar dos protestos veementes dos pobres e dos enfermos.
O Padre Montfort empreendeu então uma peregrinação a Roma, tendo sido nomeado Missionário Apostólico pelo Papa Clemente XI. Permanecia, entretanto, sob a dependência dos bispos, boa parte deles tisnada pela heresia jansenista.
Recusado e expulso de várias dioceses — uma vez, na festa da Assunção, foi proibido até mesmo de celebrar a Missa, tendo que partir imediatamente para chegar em tempo à diocese vizinha para fazê-lo —, ele recebeu finalmente autorização para pregar nas dioceses de Luçon e de La Rochelle, cujos bispos eram meritoriamente antijansenistas. Essas duas dioceses compreendiam uma parte da região da Vandéia, que mais tarde, em 1793, sublevou-se contra a ateia, sanguinária e regicida Revolução Francesa.
Ardente devoto de Maria Santíssima e da Cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo, Luís Grignion escreveu numerosos cânticos religiosos e livros de espiritualidade, entre eles a Carta Circular aos Amigos da Cruz e o Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem.
Logo após o falecimento de São Luís Grignion de Montfort (no dia 28 de abril de 1716, aos 43 anos, em Saint-Laurent-sur-Sèvre), ocorreram numerosos e assinalados milagres por sua intercessão. Ele foi beatificado pelo Papa Leão XIII em 1888 e canonizado por Pio XII em 27 de julho de 1947. Sua festividade é celebrada pela Igreja no dia 28 de abril.
Apóstolo da Contra–Revolução
São Luís Maria Grignion de Montfort pode ser considerado um apóstolo da Contra-Revolução. Seus livros e escritos inspiraram grandes vultos católicos no século XX, sobressaindo-se Plinio Corrêa de Oliveira, grande devoto do admirável doutor mariano e ardente difusor de sua doutrina. Os leitores desejosos de se aprofundar mais neste estudo poderão encontrar preciosos subsídios no seguinte link: www.pliniocorreadeoliveira.info/mariologia.asp
Profeta do Reino de Maria
Ainda sobre o aspecto profético do Tratado da Verdadeira Devoção, diz Plinio Corrêa de Oliveira: “Por último, interessa-nos oTratado [da Verdadeira Devoção] pelo aspecto profético que o santo lhe imprimiu. São Luís Grignion é profeta no sentido restrito que esta palavra tem depois de encerrada a Revelação oficial, isto é, as suas profecias não são oficiais e obrigatórias como as da Sagrada Escritura. Mas sem dúvida ele é dotado por Deus do carisma da profecia, e isto se percebe pela leitura de seu livro. Ele profetiza acontecimentos que fazem antever a Revolução Francesa e a crise de nossos dias, e afirma também, com antecipação, a imensa vitória da Igreja Católica através de uma nova era do mundo, que será uma era marial. São Luís Maria Grignion de Montfort previu um reino de Maria que virá, e este reino será a plenitude do reino de Cristo”.2
II
Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem: livro profético
A inimizade entre os que são de Deus e os que são do demônioÉ particularmente importante a afirmação de São uís Grignion sobre a luta que os bons têm de manter neste vale de lágrimas: “Uma única inimizade Deus promoveu e estabeleceu, inimizade irreconciliável, que não só há de durar, mas aumentar até ao fim: a inimizade entre Maria, sua digna Mãe, e o demônio; entre os filhos e servos da Santíssima Virgem, e os filhos e servos de Lúcifer; de modo que Maria é a mais terrível inimiga que Deus armou contra o demônio. Ele lhe deu até, desde o paraíso, tanto ódio a esse amaldiçoado inimigo de Deus, tanta clarividência para descobrir a malícia dessa velha serpente, tanta força para vencer, esmagar e aniquilar esse ímpio orgulhoso, que o temor que Maria inspira ao demônio é maior que o que lhe inspiram todos os anjos e homens e, em certo sentido, o próprio Deus” (n.52). O santo insiste: “Deus não pôs somente’inimizade, mas inimizades, e não somente entre Maria e o demônio, mas também entre a posteridade dá Santíssima Virgem e a posteridade do demônio. Quer dizer, Deus estabeleceu inimizades, antipatias e ódios secretos entre os verdadeiros filhos e servos da Santíssima Virgem, e os filhos e escravos do demônio. […] Os filhos de Belial, os escravos de Satã, os amigos do mundo (pois é a mesma coisa), sempre perseguiram até hoje e perseguirão, no futuro, aqueles que pertencem à Santíssima Virgem como outrora Caim perseguiu seu irmão Abel, e Esaú, seu irmão Jacó, figurando os réprobos e os predestinados” ( n.54). A propósito dessa inimizade, comenta Plinio Corrêa de Oliveira: “Entre Vós [a SantíssimaVirgem] e o demônio, entre o bem e o mal, entre a verdade e o erro, há um ódio profundo, irreconciliável, eterno. As trevas odeiam a luz, os filhos das trevas odeiam os filhos da luz, a luta entre uns e outros durará até a consumação dos séculos, e jamais haverá paz entre a raça da Mulher e a raça da Serpente […] E toda a história do mundo, toda a história da Igreja não é senão esta luta inexorável entre os que são de Deus, e os que são do demônio, entre os que são da Virgem, e os que são da Serpente. Luta na qual não há apenas equívoco da inteligência, nem só fraqueza, mas também maldade, maldade deliberada, culpada, pecaminosa, nas hostes angélicas e humanas que seguem a Satanás” (Via Sacra, 11ª, Estação, Catolicismo n. 3, março de 1951). |
Tratado da Verdadeira Devoção é um verdadeiro mundo. Sua densidade teológica e filosófica é tão grande, que para comentá-la seriam necessários vários volumes. Procuraremos apresentar aqui apenas uma visão de conjunto da obra, detendo-nos nas partes que nos parecerem mais dignas de nota. Trata-se de uma obra verdadeiramente profética, tanto no sentido de ter aberto para as almas de escol um novo rumo de perfeição quanto pelo fato de revelar eventos futuros.
Nesse sentido, cumpriu-se ipsis verbis esta profecia, que o santo fez em relação ao próprio Tratado. Escreveu ele: “Vejo, no futuro, animais frementes, que se precipitam furiosos para dilacerar com seus dentes diabólicos este pequeno manuscrito, e aquele de quem o Espírito Santo se serviu para escrevê-lo, ou ao menos para fazê-lo ficar envolto nas trevas e no silêncio de uma arca, a fim de que ele não apareça” (n.114).
Com efeito, após a morte do santo, algum colaborador zeloso, porém indiscreto, talvez por receio dos jansenistas, escondeu os preciosos manuscritos numa caixa de livros velhos. Sobreveio depois a funesta Revolução Francesa com suas perseguições, devastações e mortes. Isso fez com que os manuscritos, de 1712, permanecessem no olvido até serem encontrados muito mais tarde, em 1842, por um missionário da Companhia de Maria — fundada por São Luís Grignion — que procurava material para seus sermões.
Para ilustrar o outro aspecto da profecia — isto é, da perseguição que sofreria seu autor —, citamos aqui seu próprio testemunho, contido numa carta de 15 de agosto de 1713, que ele escreveu à sua irmã menos de três anos antes de sua morte: “Se soubésseis, no mínimo, as minhas cruzes e as minhas humilhações, duvido que desejásseis tão ardentemente ver-me; porque nunca estou em nenhum sítio sem dar um pedaço da minha cruz aos meus melhores amigos. Quem me sustenta e ousa declarar-se a meu favor, sofre as consequências e, por vezes, cai sob os pés do inferno que eu combato, do mundo, que contradigo, e da carne, que persigo. [Qualquer] formigueiro de pecados e de pecadores que eu ataque, não me concede, nem a mim nem aos meus, nenhum descanso: [estou] sempre sobre o que se agita, sempre sobre os espinhos, sobre pedras cortantes. Sou como uma bola num jogo de péla: atirado de um lado para o outro com violência; eis o destino de um pobre pecador; há 13 anos, desde que saí [do seminário] de Saint-Sulpice, que não me dão tréguas nem repouso”.3
A originalidade de Montfort
O Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem orientou e conduziu muitas almas no caminho da perfeição em todo o mundo. “A originalidade maior de Montfort — observa o Pe. Louis Perouas — consiste, provavelmente, em ter descoberto Maria como garantia de fidelidade, no sentido de levar o cristão a libertar-se do apego imperceptível que se esconde em suas melhores ações. Desapego que consiste, provavelmente, na essência mesma da consagração em forma de escravidão”.4
É preciso ressaltar aqui que São Luís Grignion escreveu seu Tratado para católicos autênticos.
Por isso o Pe. William Faber, célebre sacerdote oratoriano inglês do século XIX, conclui o prefácio de sua tradução do original francês do Tratado com estas palavras: “Com certeza os que vão ler este livro já amam a Deus e desejariam amá-lo ainda mais. Todos desejam alguma coisa para a sua glória: a propagação de uma boa obra, a vinda de melhores tempos, o sucesso de uma devoção. […] Qual é, pois, o remédio que lhes falta? Qual o remédio indicado pelo próprio Deus? É, segundo as revelações dos santos, uma dilatação imensa da devoção à Santíssima Virgem. Mas, reflitamos bem, o imenso não admite restrições nem limites”. Por isso nossa devoção à Mãe de Deus deve ser sem limites.5
Em seu Tratado da Verdadeira Devoção, São Luís Grignion expressa sua espiritualidade, centrada numa devoção filial e numa entrega total a Nossa Senhora. “Alguns teólogos, surpresos com as audácias do autor, e especialmente com a sua expressão preferida de sagrada escravidão, quiseram diminuir-lhe a obra. As suas críticas, porém, não impediram a célebre obra de se espalhar, sem reforço de propaganda, com assombroso sucesso, no mundo inteiro. Hoje está traduzida em quase todas as línguas: sinal incontestável da sua utilidade e benefício na Igreja de Deus”.6
“Nossa Senhora tem sido até aqui desconhecida”
A devoção a Nossa Senhora foi se desenvolvendo ao longo dos séculos com as explicitações dos teólogos e os dogmas sobre Ela promulgados, ratificados por várias aparições manais, sobretudo no século XIX e início do século XX.
Por isso o próprio São Luís Grignion afirma que, já em seu tempo, “toda a Terra está cheia de sua glória, particularmente entre os cristãos, que a tomam como padroeira e protetora em muitos países, províncias, dioceses e cidades. Inúmeras catedrais são consagradas sob a invocação do seu nome. Igreja alguma se encontra sem um altar em sua honra. Não há região ou país que não possua alguma de suas imagens milagrosas, junto das quais todos os males são curados e se obtêm todos os bens” (n.9).
Apesar disso, ele afirma na introdução ao Tratado: “Meu coração ditou tudo o que acabo de escrever com especial alegria, para demonstrar que Maria Santíssima tem sido até aqui desconhecida, e que é esta uma das razões por que Jesus Cristo não é conhecido como deve ser” (n.13).
Portanto, quando São Luís Grignion afirma que “a Santíssima Virgem tem sido até aqui desconhecida”, quer ele dizer“conhecida insuficientemente”, ou “conhecida superficialmente”. Pois logo acrescenta: “Ainda não se louvou, exaltou, honrou, amou e serviu suficientemente a Maria, pois muito mais louvor, respeito, amor e serviço Ela merece” (n.10). E continua, aplicando a Nossa Senhora as palavras de São Paulo na 1’ Epístola aos Coríntios (1 Cor 2,9): “Os olhos não viram, o ouvido não ouviu, nem o coração do homem compreendeu as belezas, as grandezas e excelências de Maria, o milagre dos milagres da graça, da natureza e da glória” (n.12).
Para sanar essa lacuna, o autor apresenta uma devoção que, se bem não fosse inteiramente nova, não tinha sido muito difundida nem, sobretudo, chegado a todas suas consequências, como as apresentadas pelo santo. Nesse sentido, ele afirma: “Declaro firmemente que não encontrei nem aprendi outra prática de devoção à Santíssima Virgem semelhante a esta que vou iniciar, que exija de uma alma mais sacrifícios a Deus, que a despoje mais completamente de seu amor próprio, que a conserve com mais fidelidade na graça e a graça nela, que a una com mais perfeição e facilidade a Jesus Cristo e, afinal, que seja mais gloriosa para Deus, santificante para a alma, e útil ao próximo” (n.118).
III
Princípios Fundamentais da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem
São Luís inicia seu livro enunciando um princípio que vai presidir a todo o seu desenvolvimento: “Foi por intermédio da Santíssima Virgem Maria que Jesus Cristo veio ao mundo, e é também por meio dela que Ele deve reinar no mundo” (n.1).
Entretanto, afirma o ardoroso missionário, que, comparada com Deus, Maria Santíssima nada é: “Confesso, com toda a Igreja, que Maria é uma pura criatura saída das mãos do Altíssimo. Comparada, portanto, à Majestade infinita, Ela é menos que um átomo; é, antes, um nada, pois que só Ele é ‘Aquele que é’ (Ex 3,14). E, por conseguinte, este grande Senhor, sempre independente e bastando-se a si mesmo, não tem nem teve jamais necessidade da Santíssima Virgem para a realização de suas vontades e a manifestação de sua glória. Basta-lhe querer, para tudo fazer” (n.14).
A esta afirmação categórica, o santo acrescenta: “Digo, entretanto, que supostas as coisas como são, já que Deus quis começar e acabar suas maiores obras por meio da Santíssima Virgem depois que a formou, é de crer que não mudará de conduta nos séculos dos séculos, pois Deus é imutável em sua conduta e em seus sentimentos” (n.15).
Necessidade de uma Mediadora Junto ao único Mediador
Eco fiel da Igreja, São Luís reconhece que a mediação de Nossa Senhora não dispensa a mediação de Nosso Senhor Jesus Cristo, único Mediador entre Deus e os homens. Pois a mediação d’Ela é uma mediação de intercessão, que recebe toda a sua eficácia dos méritos de Nosso Senhor Jesus Cristo, único Mediador. Ela é, pois, a Mediadora junto ao Mediador, segundo as palavras de Leão XIII: “Ela deu o seu admirável assentimento, ‘em nome de todo o gênero humano’ (S. Tomas de Aquino, 3 q. 30 a. 1). Ela é aquela ‘da qual nasceu Jesus’, sua verdadeira Mãe, e por isto digna e agradabilíssima ‘Mediadora junto ao Mediador’” (Encíclica Fidentem piumque, de 20 de dezembro de 1896).
Se, pois, Cristo Jesus é nosso único Mediador junto a Deus, por que precisamos de uma medianeira junto a Ele?
Ao tratar dessa indagação, São Luís faz as seguintes perguntas: “Será a nossa pureza suficiente para que nos permita unir-nos diretamente a Ele, e por nós mesmos? Não é Ele Deus, em tudo igual ao Pai e, por conseguinte, o Santo dos santos, digno de tanto respeito como seu Pai? Se Ele, por sua caridade infinita, se constituiu nosso penhor e medianeiro junto a Deus seu Pai, para aplacá-lo e pagar-lhe o que devíamos, quer isto dizer que lhe devemos menos respeito e temor por sua majestade e santidade?” (n.85).
E acrescenta: “Digamos, pois, ousadamente, com São Bernardo, que temos necessidade de uma medianeira junto ao Medianeiro por excelência, e que Maria Santíssima é a única capaz de exercer esta função admirável. Por Ela Jesus Cristo veio a nós, e por Ela devemos ir a Ele. Se receamos ir diretamente a Jesus Cristo Deus, em vista de sua grandeza infinita, ou por causa de nossa baixeza ou, ainda, devido aos nossos pecados, imploremos afoitamente o auxílio e a intercessão de Maria, nossa Mãe” (n.85). Em consequência, conclui São Luís que “para ir a Jesus, é preciso ir a Maria, pois Ela é a medianeira de intercessão. Para chegar ao Pai eterno é preciso ir a Jesus, que é nosso medianeiro de redenção. Ora, pela devoção que preconizo, é esta a ordem perfeitamente observada” (n.86).
“Deus quis servir–se de Maria na Encarnação”
São Luís Grignion dá, então, dois princípios para mostrar a necessidade da devoção à Santíssima Virgem.
O primeiro é: “Deus quis servir-se de Maria na Encarnação”.
“Suspiraram [pelo Messias] os patriarcas e pedidos insistentes fizeram os profetas e os santos da Antiga Lei”, afirma ele, porém “só Maria o mereceu e alcançou graça diante de Deus, pela força de suas orações e pela sublimidade de suas virtudes”. Isso “porque o mundo era indigno, diz Santo Agostinho, de receber o Filho de Deus diretamente das mãos do Pai, Ele o deu a Maria, a fim de que o mundo o recebesse por meio dela” (n.16).
Isso tem como consequência que “Jesus Cristo deu mais glória a Deus submetendo-se a Maria durante 30 anos, do que se tivesse convertido toda a Terra pela realização dos mais estupendos milagres”. Por isso, exclama o santo: “ó quão altamente glorificamos a Deus quando, para lhe agradar, nos submetemos a Maria, a exemplo de Jesus Cristo, nosso único modelo” (n.18).
“Deus quer servir-se de Maria na santificação das almas”
Os “Apóstolos dos Últimos Tempos”São Luís Grignion nos fala dos “Apóstolos dos Últimos Tempos”, cuja presença deverá fazer-se sentir “particularmente no fim do mundo e em breve, porque o Altíssimo e sua santa Mãe devem suscitar grandes santos, de uma santidade tal que sobrepujarão a maior parte dos santos corno os cedros do Líbano se avantajam às pequenas árvores em redor” (Tratado, n. 47). Essas almas de escol, “com a direita combaterão, derrubarão, esmagarão os hereges com suas heresias, os cismáticos com seus cismas, os idólatras com suas idolatrias, e os .ímpios com suas impiedades, (…) Por suas palavras e por seu exemplo arrastarão todo o mundo à verdadeira devoção, e isto lhes há de atrair inimigos sem conta, mas também vitórias inumeráveis e glória para o único Deus” (n.48). * * * Normalmente as edições doTratado da Verdadeira Devoçãotrazem em apêndice a “Prece de São Luís Grignion de Montfort pedindo a Deus missionários para sua Companhia de Maria”, mais comumente conhecida como “Oração abrasada”, da qual citamos apenas um parágrafo para ilustração de nossos leitores: “Que vos peço eu? […] Verdadeiros servos da Santíssima Virgem que, como outros tantos São Domingos vão por toda parte, com o facho lúcido e ardente do santo Evangelho na boca, e na mão o santo rosário, a ladrar como cães fiéis contra os lobos que só procuram estraçalhar o rebanho de Jesus Cristo; que vão, ardendo como fogos, e iluminando como sóis as trevas deste mundo; e que, por meio de uma verdadeira devoção a Maria Santíssima, isto é, urna devoção interior, sem hipocrisia; exterior, sem crítica; prudente, sem ignorância: terna. sem indiferença; constante, sem versatilidade, e santa. sem presunção. esmaguem por todos os lugares em que estiverem, a cabeça da antiga serpente, a fim de que a maldição que sobre ela lançastes seja inteiramente cumprida: Inimicitias ponam inter te et mulierem, et semen tuum et semen illius: ipsa conteret caput tuum”* *Tratado da Verdadeira Devoção.op.cit. p. 305. |
O segundo princípio expresso por São Luís é consequência do primeiro: querendo Deus servir-se de Maria na Encarnação, quer servir-se também de Maria na santificação das almas.
Com efeito, afirma o doutor marial: “A conduta das Três Pessoas da Santíssima Trindade, na Encarnação e primeira vinda de Jesus Cristo, é a mesma de todos os dias, de um modo visível, na Igreja, e esse procedimento há de perdurar até a consumação dos séculos, na última vinda de Cristo” (n.22).
Pois “Deus Espírito Santo comunicou a Maria, sua fiel esposa, seus dons inefáveis, escolhendo-a para dispensadora de tudo que Ele possui. Deste modo Ela distribui seus dons e suas graças a quem quer, quanto quer, como quer e quando quer, e dom nenhum é concedido aos homens que não passe por suas mãos virginais” (n.25).
Aqui São Luís Grignion insere um parêntesis para dizer que, caso se dirigisse “aos espíritos fortes desta época”, ele poderia provar suas assertivas com citações das Escrituras, dos Santos Padres e dos teólogos. “Falo, porém — continua ele — aos pobres e aos simples que, por serem de boa vontade e terem mais fé que a maior parte dos sábios, crêem com mais simplicidade e mérito, e, portanto, contento-me de lhes apresentar simplesmente a verdade, sem me preocupar em citar todos os textos latinos” (n.26).
Maria é a Rainha dos Corações
Como resultado de quanto ficou dito até aqui, São Luís apresenta duas consequências:
1ª) Maria é a Rainha dos Corações
Afirma o santo: “Maria é a Rainha do Céu e da Terra, pela graça, como Jesus é o Rei por natureza e conquista. Ora, como o reino de Jesus Cristo compreende principalmente o coração ou o interior do homem, […] o reino da Santíssima Virgem está principalmente no interior do homem, i.é, em sua alma, e é principalmente nas almas que Ela é mais glorificada com seu Filho, do que em todas as criaturas visíveis, e podemos chamá-la a Rainha dos Corações” (n.38).
Cabe aqui mais um comentário deste ilustre batalhador pela glória de Maria que foi Plinio Corrêa de Oliveira, ao analisar esta obra: “A derrota do espírito do mundo e a restauração da civilização sobre os princípios da Igreja Católica não começam, portanto, por meio da política, das obras, do talento ou da ciência. Na época mesma de São Luís Grignion, Bossuet encantava e deslumbrava Versalhes e Paris com seus sermões; entretanto, para evitar a derrocada religiosa da França, não foram decisivos. O começo da regeneração de todas as coisas está na piedade, no afervoramento da vida interior, está propriamente nos fundamentos religiosos da vida de um povo. O apostolado essencial é de caráter estritamente religioso: afervorar, formar na piedade, formar o caráter. O mais são consequências, são complementos. Importantes, é verdade, mas complementos”.
2ª) Maria é necessária aos homens para chegarem ao seu último fim
O santo autor divide esta consequência em três parágrafos:
1. A devoção à santa Virgem é necessária a todos os homens para conseguirem a salvação.
São Luís afirma que, conforme a opinião de vários santos, “a devoção à Santíssima Virgem é necessária à salvação, e que é um sinal infalível de condenação […] não ter estima e amor à Santíssima Virgem” (n.40).
Argumenta o santo que, “assim como na geração natural e corporal há um pai e uma mãe, há, na geração sobrenatural, um pai que é Deus e uma mãe, Maria Santíssima. Todos os verdadeiros filhos de Deus e os predestinados têm Deus por pai e Maria por mãe. Quem não tem Maria por mãe, não tem Deus por pai”. Como consequência, diz São Luís Grignion, “os réprobos, os hereges, os cismáticos, etc., que odeiam ou olham com desprezo ou indiferença a Santíssima Virgem, não têm Deus por pai, ainda que disto se gloriem, pois não têm Maria por Mãe” (n.29).
Portanto, a devoção à Santíssima Virgem é necessária a todos os homens para conseguirem a salvação.
2. A devoção à Santíssima Virgem é mais necessária ainda àqueles chamados a uma perfeição particular
“Se a devoção à Santíssima Virgem é necessária a todos os homens para conseguirem simplesmente a salvação, é ainda mais para aqueles que são chamados a uma perfeição particular; nem creio que uma pessoa possa adquirir uma união íntima com Nosso Senhor e uma perfeita fidelidade ao Espírito Santo, sem uma grande união com a Santíssima Virgem e uma grande dependência de seu socorro” (n.43). Porque “os mais santos, as almas mais ricas em graça e em virtudes, serão as mais assíduas em rogar à Santíssima Virgem que lhes esteja sempre presente, como seu perfeito modelo a imitar, e que as socorra com seu auxílio poderoso” (n.46).
Devoção mais apta para nos despojar do nosso fundo mau
São Luís Grignion afirma que, para chegarmos à perfeição, devemos nos despojar do fundo mau que há em nós, consequência do pecado original. Pois, diz ele: “Nossas melhores ações são ordinariamente manchadas e corrompidas pelo fundo de maldade que há em nós. […] Quando Deus põe no vaso de nossa alma, corrompido pelo pecado original e pelo pecado atual, suas graças e orvalhos celestiais ou o vinho delicioso de seu amor, estes dons divinos ficam ordinariamente estragados ou manchados pelo mau germe e mau fundo que o pecado deixou em nós; nossas ações, até as mais sublimes virtudes, disto se ressentem. É portanto de grande importância, para adquirir a perfeição, que só se consegue pela união com Jesus Cristo, despojar-nos de tudo que de mau existe em nós. Do contrário, Nosso Senhor, que é infinitamente puro e odeia infinitamente a menor mancha na alma, nos repelirá e de modo algum se unirá a nós” (n.78).
“Por isso, conclui ele, é preciso escolher, entre todas as devoções à Santíssima Virgem, a que nos leva com mais certeza a este aniquilamento do próprio eu. Esta será a devoção melhor e mais santificante, pois é mister reconhecer que nem tudo que reluz é ouro, nem tudo que é doce é mel, e nem tudo que é fácil de fazer e praticar é o mais santificante”.
E essa devoção é exatamente a da sagrada escravidão à Santíssima Virgem, como ele explica: “A prática que quero revelar é um desses segredos da graça, desconhecido da maior parte dos cristãos, conhecido de poucos devotos, praticado e apreciado por um número bem diminuto” (n. 82).
As devoções falsas
Antes de tratar da verdadeira devoção, o santo alerta sobre os falsos devotos e as devoções falsas à Santíssima Virgem:
“Conheço sete espécies de falsos devotos e falsas devoções à Santíssima Virgem”.
E passa a descrevê-los:
1°) Os devotos críticos, que vivem criticando as práticas de devoção das pessoas simples e de boa fé.
2°) Os devotos escrupulosos, que receiam desonrar o Filho honrando a Mãe, e rebaixá-Lo se a exaltarem demais.
3°) Os devotos exteriores, que fazem consistir suas devoções só em práticas exteriores.
4°) Os devotos presunçosos, pecadores ou amantes do mundo, que escondem seus defeitos e dizem que Deus os perdoará porque são devotos da Santíssima Virgem.
5°) Os devotos inconstantes, que veneram a Santíssima Virgem por intervalos, segundo o capricho.
6°) Os devotos hipócritas, que cobrem seus pecados e maus hábitos com o manto da Virgem para passar por aquilo que não são.
7°) Os devotos interesseiros, que recorrem à Virgem quando têm alguma necessidade material (cfr. ns. 92 e ss.).
Características da verdadeira devoção
Pelo contrário, a verdadeira devoção à Santíssima Virgem é:
1°) Interior, isto é, parte do espírito e do coração.
2°) Terna, isto é, cheia de confiança na Santíssima Virgem.
3°) Santa, isto é, leva a pessoa a evitar o pecado e a imitar suas virtudes.
4°) Constante, isto é, firma uma alma no bem e ajuda-a a perseverar em suas práticas de devoção.
5°) Desinteressada, isto é, leva a alma a buscar não a si mesma, mas somente a Deus e sua Mãe Santíssima. (ns. 105-110)
A consagração a Maria é a mais perfeita consagração a Jesus Cristo
São Luís diz que a devoção que ele prega é a “verdadeira devoção”. Por quê? Ele esclarece: “A mais perfeita devoção é aquela pela qual nos conformamos, unimos e consagramos mais perfeitamente a Jesus Cristo, pois toda a nossa perfeição consiste em sermos conformados, unidos e consagrados a Ele. Ora, pois que Maria é, de todas as criaturas, a mais conforme a Jesus Cristo, segue daí que, de todas as devoções, a que mais consagra e conforma uma alma a Nosso Senhor é a devoção à Santíssima Virgem, sua santa Mãe, e que, quanto mais uma alma se consagrar a Maria, mais consagrada estará a Jesus Cristo. Eis por que a perfeita consagração a Jesus Cristo nada mais é que uma perfeita e inteira consagração à Santíssima Virgem […] ou, por outra, uma perfeita renovação dos votos e promessas do batismo” (n.120).
O autor do Tratado recomenda com empenho que o fiel faça sua consagração à Santíssima Virgem num dia determinado, sugerindo para isso diversas orações e práticas piedosas que devem precedê-la, as quais podem ser encontradas em qualquer edição do livro ou mesmo na internet, onde há vários sites contendo a íntegra do Tratado. Em resumo, essa preparação consiste em 12 dias iniciais, dedicados a “desapegar-se do espírito do mundo”, seguidos de três semanas para “encher-se de Jesus Cristo por intermédio da Santíssima Virgem”.
A primeira semana é dedicada a “pedir o conhecimento de si mesmo e a contrição de seus pecados”; a segunda “em conhecer a Santíssima Virgem”;a terceira “em conhecer a Jesus Cristo”.
“Ao fim destas três semanas, confessar-se-ão e comungarão na intenção de se darem a Jesus Cristo na condição de escravos por amor, pelas mãos de Maria”. E depois da comunhão recitarão a sublime fórmula da “Consagração de si mesmo a Jesus Cristo, a Sabedoria Encarnada, pelas mãos de Maria”.
IV
A essência da Verdadeira Devoção
A consagração ensinada por São Luís Maria Grignion de Montfort não é uma consagração qualquer a Nossa Senhora, mas a consagração mais radical possível e, por isso, a mais perfeita. Explica o santo:
“Esta devoção consiste, portanto, em entregar-se inteiramente à Santíssima Virgem, a fim de, por Ela, pertencer inteiramente a Jesus Cristo. É preciso dar-lhe:
1°) nosso corpo com todos os seus membros e sentidos;
2°) nossa alma com todas as suas potências;
3°) nossos bens exteriores, que chamamos de fortuna, presentes e futuros;
4°) nossos bens interiores e espirituais, que são nossos méritos, nossas virtudes e nossas boas obras passadas, presentes e futuras.
“Numa palavra, tudo que temos na ordem da natureza e na ordem da graça, e tudo que, no porvir, poderemos ter na ordem da natureza, da graça e da glória, e isto sem nenhuma reserva, sem a reserva sequer de um real, de um cabelo, da menor boa ação, para toda a eternidade, sem pretender nem esperar a mínima recompensa de sua oferenda e de seu serviço, a não ser a honra de pertencer a Jesus Cristo por Ela e nela, mesmo que esta amável Senhora não fosse, como é sempre, a mais liberal e reconhecida criatura” (n.121).
Entrega total à Santíssima Virgem
Segue-se que “uma pessoa, que assim voluntariamente se consagrou e sacrificou a Jesus Cristo por Maria, já não pode dispor do valor de nenhuma de suas boas ações. Tudo o que sofre, tudo o que pensa, diz e faz de bem, pertence a Maria, para que Ela de tudo disponha conforme a vontade e para maior glória de seu Filho, sem que, entretanto, esta dependência prejudique de modo algum as obrigações de estado no qual esteja presentemente, ou venha a estar no futuro” (n.124).
Alguns dirão: “Se eu der à Santíssima Virgem todo o valor de minhas ações para que Ela o aplique a quem quiser, terei de sofrer talvez muito tempo no purgatório”.
O santo responde: “Esta objeção, produto do amor-próprio e da ignorância da liberalidade de Deus e de sua Mãe Santíssima, destrói-se por si mesma. Uma alma, cheia de fervor e generosa, que antepõe os interesses de Deus aos seus próprios, que tudo que tem dá a Deus inteiramente, sem reserva, que só aspira à glória e ao reino de Jesus Cristo por intermédio de sua Mãe Santíssima, e que se sacrifica completamente para obtê-lo, esta alma generosa, repito, e liberal, será castigada no outro mundo por ter sido mais liberal e desinteressada que as outras? Muito ao contrário, é a esta alma, como veremos, que Nosso Senhor e sua Mãe Santíssima se mostram mais generosos neste mundo e no outro, na ordem da natureza, da graça e da glória” (n.133).
“Escravidão por amor” ou “Sagrada escravidão”
A “Onipotência Suplicante”A Igreja invoca Nossa Senhora como a “Onipotência Suplicante”. Parece um paradoxo, mas não é, pois as súplicas de Nossa Senhora tudo obtêm de seu Divino Filho. Para mostrar essa “onipotência” no Céu, São Luís apresenta um argumento contundente: “Pois que a graça aperfeiçoa a natureza, e a glória aperfeiçoa a graça, é certo que Nosso Senhor continua a ser, no Céu, tão Filho de Maria como o foi na Terra. Por conseguinte, Ele conserva a submissão e obediência do mais perfeito dos filhos para com a melhor das mães. Cuidemos, porém, de não atribuir a essa dependência o menor abaixamento ou imperfeição em Jesus Cristo. Maria está infinitamente abaixo de seu Filho, que é Deus, e, portanto, não lhe dá ordens, como uma mãe terrestre as dá a seu filho. (…) Quando se lê nos escritos de São Bernardo, São Bernardino, São Boaventura, etc., que no Céu e na Terra tudo, o próprio Deus está submisso à Santíssima Virgem, deve-se entender que a autoridade que Deus espontaneamente lhe conferiu é tão grande, que Ela parece ter o mesmo poder que Deus, e que suas preces e rogos são tão eficazes, que se podem tomar como ordens junto de sua Majestade. E Ele não resiste nunca às súplicas de sua Mãe, porque Ela é sempre humilde e conformada à vontade divina” (n.27). |
Essa entrega total à Santíssima Virgem não é uma consagração como as demais: na perspectiva de São Luís Grignion de Montfort, ela constitui uma verdadeiraescravidão; porém, uma “escravidão por amor” (cfr. ns. 56, 68), ou “Sagrada escravidão”.
Para bem estabelecer o caráter da escravidão a Nossa Senhora, São Luís mostra a diferença existente entre uma simples servidão entre os cristãos, pela qual um homem se põe a serviço de outro por um certo tempo, “recebendo determinada quantia ou recompensa”, e a escravidão, pela qual um homem fica inteiramente dependente de outro, sem esperar recompensa alguma, tendo o segundo sobre o primeiro até o direito de vida e de morte, pelo menos como era nos tempos primitivos e entre os pagãos (ns. 69ss).
O santo continua explicando que todos nós, antes do batismo, éramos escravos do demônio, e que o batismo nos transformou em escravos de Jesus Cristo, pois fomos comprados por Ele por um preço infinitamente caro, o preço de seu Sangue.
Donde ele conclui que há três espécies de escravidão:
1ª) por natureza (todas as criaturas são escravas de Deus);
2ª) por constrangimento (os demônios e os réprobos são escravos de Deus desse modo);
3ª) e outra por livre e espontânea vontade (como a dos justos e dos santos para com Deus).
Essa escravidão voluntária é a mais perfeita e agradável a Deus. Pois, “nada há que mais absolutamente nos faça pertencer a Jesus Cristo e a sua Mãe Santíssima do que a escravidão! voluntária, conforme o exemplo do próprio Jesus Cristo, que, por nosso amor, tomou a forma de escravo […] e da Santíssima Virgem, que se declarou a escrava do Senhor” (n.72).
Vantagens desta devoção para a vida espiritual
São Luís Grignion enumera as vantagens desta devoção para a vida espiritual.
Esta devoção é recomendável porque:
1°) nos põe inteiramente ao serviço de Deus;
2°) nos leva a imitar o exemplo dado por Jesus Cristo, e a praticar a humildade;
3°) nos proporciona as boas graças da Santíssima Virgem (Maria se dá a quem é seu escravo por amor, e purifica nossas boas obras, embeleza-as e as torna aceitável a seu Filho);
4°) é um meio excelente de promover a maior glória de Deus;
5°) conduz à união com Nosso Senhor (é um caminho fácil, curto, perfeito, seguro);
6°) dá uma grande liberdade interior;
7°) nosso próximo aufere grandes bens desta devoção (pois que lhe damos, pelas mãos de Maria, o que temos de mais caro, isto é, o valor satisfatório e impetratório de todas as nossas boas obras, sem excetuar o menor dos bons pensamentos e o mais leve sofrimento; é o meio de converter os pecadores sem temer a vaidade, e de livrar as almas do purgatório, sem fazer quase nada mais do que aquilo a que cada um está obrigado por seu estado);
8°) é um meio admirável de perseverança.
Relações entre a Santíssima Virgem e seus escravos
Depois o santo passa a falar das relações que se estabelecem entre a Santíssima Virgem e seus escravos por amor:
1ª) Ela os ama;
2ª) Ela os mantém;
3ª) Ela os conduz;
4ª) Ela os defende e protege;
5ª) Ela intercede por eles.
Efeitos maravilhosos desta devoção
Por sua vez, são maravilhosos os efeitos que esta devoção produz numa alma fiel:
1°) Conhecimento e desprezo de si mesmos;
2°) Participação da fé de Maria;
3°) Graça do puro amor;
4°) Grande confiança em Deus e em Maria;
5°) Comunicação da alma e do espírito de Maria;
6°) Transformação das almas em Maria à imagem de Jesus Cristo;
7°) A maior glória de Jesus Cristo.
Práticas exteriores e interiores desta devoção
Após falar das práticas exteriores dessa devoção, o santo doutor marial mostra que o mais importante são as práticas interiores por ele recomendadas:
1ª. Fazer todas as ações por Maria: “É preciso fazer todas as ações por Maria, quer dizer, em todas as coisas obedecer à Santíssima Virgem, e em tudo conduzir-se por seu espírito, que é o santo espírito de Deus” (n.258).
2ª. Fazer todas as ações com Maria: “Em todas as ações olhar Maria como um modelo acabado de todas as virtudes e perfeições, que o Espírito Santo formou numa pura criatura, e imitá-la na medida de nossa capacidade” (n.260).
3ª. Fazer todas as ações em Maria: “Para compreender cabalmente esta prática, é necessário saber que a Santíssima Virgem é o paraíso terrestre do novo Adão [Jesus Cristo], de que o antigo paraíso é apenas figura” (n.261).
4ª. Fazer todas as ações para Maria: “Porque, desde que nos entregamos completamente a seu serviço, é justo que façamos tudo para Ela, como um criado, um servo, um escravo” (n.265).
Conclusão
Quem praticar verdadeiramente esta devoção, unindo-se à Santíssima Virgem do modo preconizado por esse grande missionário, atingirá sem dúvida a santidade.
Entretanto, São Luís Maria não o espera de todos os que abraçarem esta devoção. Diz ele que “o essencial desta devoção consiste no interior que ela deve formar e, por este motivo, não será igualmente compreendida por todo o mundo. Alguns hão de deter-se no que ela tem de exterior, e não passarão avante, e estes serão o maior número; outros, em número reduzido, entrarão em seu interior, mas subirão apenas um degrau. Quem alcançará o segundo? Quem se elevará até ao terceiro? Quem, finalmente, se identificará nesta devoção? Aquele somente a quem o Espírito de Jesus Cristo revelar este segredo. Ele mesmo conduzirá a esse estado a alma fiel, fazendo-a progredir de virtude em virtude, de graça em graça, e de luz em luz, para que ela chegue a transformar-se em Jesus Cristo, e atinja a plenitude de sua idade sobre a Terra e de sua glória no Céu” (n.119).
Desejamos de todo coração que nossos leitores e nós mesmos possamos ser incluídos entre esses privilegiados.
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Notas:
- Pe. Louis Perouas, San Luis Maria Grignion de Montfort, Obras, Biblioteca de Autores Cristianos, Madri, 1984, Introdução, p. 11.
- Circular aos Propagandistas de Catolicismo, 1951.
- Apud Louis Le Crom, São Luís Maria Grignion de Montfort, Editora Civilização, Porto, 2010, p. 322.
- Louis Perouas, op. cit., p. 35.
- Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem, Editora Vozes, Petrópolis, 1961, Introdução, pp. 12 e 13. Todas as citações da obra são desta edição, figurando no fim de cada parágrafo o número do tópico citado.
- Louis Le Crom, op. cit. p. 505.
[…] Escrito por São Luís Maria Monrfort orientou e conduziu muitas almas no caminho da perfeição em todo o mundo. “A originalidade maior de Montfort — observa o Pe. Louis Perouas — consiste, provavelmente, em ter descoberto Maria como garantia de fidelidade, no sentido de levar o cristão a libertar-se do apego imperceptível que se esconde em suas melhores ações. Desapego que consiste, provavelmente, na essência mesma da consagração em forma de escravidão”- Fonte (Lepanto). […]
ONDE ESTÁ ESCRITO QUE DEVEMOS ADORAR MARIA? SE ELA MESMA SE FEZ SERVA DO SENHOR,LEIA LUCAS CAPITULO 1º TODO O CAPITULO E VAI VER A VERDADE DE MARIA,QUE NA SUA HUMILDADE E OBEDIẼCIA NUNCA QUIZ SER RAINHÃ NEM dEUSA POR ISSO FOI ESCOLHIDA ENTRE TODAS AS MULHERES DA ÉPOCA PARA SER MÃE DE jESUS SEU (MARIA)E NOSSO SALVADOR,E TAMBÉM ESTA ESCRITO QUE NIMGUEM VAI AO PAI SE NÃO FOR POR JESUS CRISTO O FILHO DE DEUS,POR ISSO A PORTA É JESUS O CAMINHO É JESUS A VERDADE É JESUS E A VIDA É JESUS,INDEPENDENTE DE RELIGIÃO.LEIA TIAGO CAPILULO 1º TODO O CAPITULO E VERÁ A VERDADEIRA RELIGIÃO QUE LIGA O HOMEM A DEUS.FIQUEM NA PAZ DO SENHOR QUE MARIA TAMBÉM DAVA A SEUS IRMÃOS QUANDO AQUI VEIO,FOI UMA MULHER SABIA E CHEIA DA GRAÇA DE DEUS,QUE EU TAMBÉM SIGA O EXEMPLO DESSA MULHER QUE MESMO DIANTE DE UMA DOR TAMANHÃ,SOB SUPORTAR POR AMOR A DEUS SEU E NOSSO CRIADOR.AMO O EXEMPLO DE MARIA E ADPORO AO NOSSO CRIADOR POR SEU FILHO AMADO JESUS CRISTO AMÉM.
Maria Lima Matos, não sei se já ouviu falar do Tratado Da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem, de São Luís Maria Grignion de Montfort, que diz claramente a respeito dos DEVOTOS ESCRUPULOSOS. Cito um trecho:
Os devotos escrupulosos
94. Os devotos escrupulosos são pessoas que temem desonrar
o Filho honrando a Mãe, rebaixar um ao elevar a outra.
Não podem suportar que se prestem à Santíssima Virgem louvores
muito justos, tais como os Santos Padres lhe dirigiram.
Não toleram, senão contrariados, que haja mais pessoas de
joelhos diante dum altar de Maria que diante do Santíssimo
Sacramento. Como se uma coisa fosse contrária à outra, como
se aqueles que rezam a Nossa Senhora não rezassem a Jesus
Cristo por meio d’Ela! Não querem que se fale tantas vezes da
Santíssima Virgem, nem que a Ela nos dirijamos tão
freqüentemente. Eis algumas frases que lhes são habituais:
Para que servem tantos terços, tantas confrarias e devoções
externas à Santíssima Virgem? Há muita ignorância nisto tudo!
Faz-se da religião uma palhaçada. Falem-me dos que têm
Devoção a Jesus Cristo (freqüentemente pronunciam este
Santo Nome sem a devida reverência, sem descobrir a cabeça,
digo-o entre parêntesis). É preciso pregar Jesus Cristo: eis
a doutrina sólida!
Isto que dizem é verdadeiro num certo sentido; mas
quanto à aplicação que disso fazem, para impedir a Devoção
à Virgem Santíssima, é muito perigoso. Trata-se duma cilada
do inimigo sob pretexto dum bem maior. Pois nunca se honra
mais a Jesus Cristo do que quando se honra muito à Santíssima
Virgem. A razão é simples: só honramos a Virgem no intuito
de honrar mais perfeitamente a Jesus Cristo, indo a Ela apenas
como ao caminho que leva ao fim almejado, que é Jesus.
95. A Santa Igreja, com o Espírito Santo, bendiz em primeiro
lugar a Virgem e só depois Jesus Cristo: “Bendita sois
Vós entre as mulheres e bendito é o fruto do Vosso ventre,
Jesus” (Lc 1, 42). Não é que Maria seja mais que Jesus, ou
igual a Ele: dizê-lo seria uma heresia intolerável. Mas, para
mais perfeitamente bendizer Jesus Cristo, é preciso louvar
antes a Virgem Maria. Digamos, pois, com todos os verdadeiros
devotos da Santíssima Virgem, e contra esses falsos devotos
escrupulosos: Ó Maria, bendita sois Vós entre as mulheres
e bendito é o fruto do Vosso ventre, Jesus!
O livro possui uma versão em PDF que se pode achar facilmente no Google caso queira comprovar!
AMIGOS CATÓLICOS PARA CALAREM A BOCA DOS BESTAS FERAS DO APOCALIPSE CONHECIDOS COMO OS PROTESTANTES QUE DIZEM FALSAMENTE QUE MARIA FOI COLOCADA NA IGREJA CATÓLICA POR CONSTANTINO VOU CALAR A BOCA DOS HEREGES
VOU SÓ MOSTRAR UMA PEQUENE LISTA DOS ESCRITORES E BISPOS PADRES DA IGREJA
QUE EM SEUS LIVROS CARTAS EPÍSTOLAS E ESCRITOS JÁ CONFIRMAM QUE NOSSA SENHORA É A BEM AVENTURADA
Saibas que reconhecimento da virgindade de Nossa Senhora sempre foi professado e repetido pelos Padres da Igreja, não obstante os protestantes querem nos fazer crer, com citações fora de exatidão, que muitos admitiam que ela tivesse perdido o que de miraculoso se preservou nela. Chegam nas afirmações mais extremas e enfatuadas dizer que isso foi muito disputado entre os Pais primitivos. Esse trabalho, então, tem o intuito de transcrever o verdadeiro pensamento dos preservadores da Tradição e de refutar as menções indevidas feitas por nossos irmãos evangélicos.
Santo Irineu (130 — 203):
“Como por uma virgem desobediente foi o homem ferido, caiu e morreu, assim também por meio de uma virgem obediente à palavra de Deus, o homem recobrou a vida. Era justo e necessário que Adão fosse restaurado em Cristo, e que Eva fosse restaurada em Maria, a fim de que uma virgem feita advogada de uma virgem, apagasse e abolisse por sua obediência virginal a desobediência de uma virgem.” (Contra Heresias L. 5, 19.1)
Santo Hipólito de Roma (170 — 236):
“…corpo de Maria toda santa, sempre virgem, por uma concepção imaculada, sem conversão, e se fez homem na natureza, mas em separado da maldade: o mesmo era Deus perfeito, e o mesmo era o homem perfeito, o mesmo foi na natureza em Deus, uma vez perfeito e homem.” (As obras e fragmentos. Fragmento VII)
Orígenes de Alexandria (185 — 253):
“Mas, seguindo a tradição que está registrado no Evangelho segundo São Pedro ou no livro de Tiago, eles dizem que há alguns irmãos de Jesus, os filhos de José por uma ex-mulher, que vivia com ele antes de Maria. Agora aqueles que dizem por assim desejarem preservar a honra de Maria na virgindade até o fim, de modo que o organismo dela, que foi designada para ministrar a Palavra que diz: “O Espírito Santo descerá sobre ti, e o poder do altíssimo deve ofuscar a ti “, pode não ter tido relação sexual com um homem depois que o Espírito Santo veio ela e o poder do alto a tivesse ofuscado. E eu acho que em harmonia com a razão que Jesus era o fruto primeiro entre os homens da pureza, que consiste na castidade, e Maria entre as mulheres, pois não foram piedosos atribuir a qualquer outro do que o seu fruto primeiro da virgindade.”(Comentário ao Evangelho de Mateus x. 17)
“Para, se Maria, como aqueles que declaram, com exaltar sua mente sã, não tinha outro filho, mas Jesus, e ainda Jesus diz para sua mãe, “Mulher, eis aí teu filho”, e não “Eis que você tem esse filho também” ” (Comentário ao Evangelho de João, Livro 1, 6)
“Sobre este assunto, eu encontrei uma observação muito bem em uma carta do mártir Inácio, segundo bispo de Antioquia depois de Pedro, que lutou com as feras, durante a perseguição em Roma. A virgindade de Maria estava escondida do príncipe deste mundo, graças a José e escondido seu casamento com ele. Sua virgindade foi mantida escondida porque ela foi pensada para ser casado. (Homilias sobre Lucas, 6, 3-4.)
São Gregório de Neucaesarea (213 — 270):
“Para a santa Virgem guardado cuidadosamente a tocha da virgindade, e deu ouvidos diligentemente que não deveria ser extinto ou contaminado.” (The Second Homily. On the Annunciation to the Holy Virgin Mary)
São Pedro de Alexandria (+ 311):
“…que tem o nome de Leucado, eles vieram para a igreja da mãe mais abençoada de Deus e sempre Virgem Maria, que, como se começou a dizer, ele tinha construído no oeste…” (Episolæ)
Santo Atanásio de Alexandria (295 — 373)
“Portanto, que aqueles que negam que o Filho do Pai, por natureza, e é adequado a esta essência, negam também que Ele tomou verdadeiro humano da Sempre Virgem Maria…” (Contra Arianos, cap 21)
Hilário de Poitiers (300 — 368):
“Se eles [os irmãos do Senhor] foram filhos de Maria e não tomados de casamento anterior de José, ele nunca teria sido entregue no momento da paixão [crucificação] para o apóstolo João, sua mãe, o Senhor dizendo: a cada um, ‘Mulher, eis aí teu filho’, e João, “Eis a tua mãe ‘[João 19:26-27), como ele legou o amor filial a um discípulo como um consolo para a desolação” (Comentário sobre Mateus 1 : 4 )
Santo Efrem da Síria (306 — 373):
“Em sua virgindade Eva colocou as folhas de vergonha: Sua mãe colocou na sua virgindade a roupa da Glória que é suficiente para todos.” (Hino da Natividade, hino 12)
“O que teria sido possível que aquela que foi a residência do Espírito, que foi ofuscada pelo poder de Deus, tornou-se uma mulher mortal, e ela suportou a dor, de acordo com a maldição em primeiro lugar? […] A mulher que dá à luz na dor não poderia ser chamado abençoado. O Senhor, que veio com as portas fechadas, e fora do seio virginal, porque isso realmente virgem deu à luz sem sentir dor ” (Efren, Diatessaron, 2,6: SC 121,69-70, cf. . ID, Hímni de Nativitate, 19,6-9: CSCO 187,59)
Santo Epifânio (310 — 403):
“De onde vem esta perversidade? De onde é que irrompeu tamanha audácia? Porventura o próprio nome não é suficiente atestado? Quem jamais houve, em tempo algum, que ousasse proferir o nome de Maria e espontaneamente não lhe acrescentasse a palavra virgem? O nome de Virgem foi dado a Santa Maria, nem se mudará nunca, ela sempre permaneceu ilibada (Panarion, Contra os hereges).
Dídimo, o cego (313 — 398):
“Nada fez Maria, que é honrada e louvada acima de todas as outras: não se relacionou com ninguém, nem jamais foi Mãe de qualquer outro filho; mas, mesmo após o nascimento do seu filho [único], ela permaneceu sempre e para sempre uma virgem imaculada”. (A Trindade 3,4)
São Cirilo de Jerusalém (315 — 386):
“o Unigênito do Único, Jesus Cristo, nosso Senhor, a produção, de acordo a carne, do ventre de São Maria, Virgem perpétua, em cuja santa casa somos eu reunidos neste dia para comemorar o dia de sua morte. ” (Homilias sobre a Dormição)
São Basílio de Cesareia (329 — 379):
“Os amigos de Cristo não toleram ouvir que a Mãe de Deus deixou de ser virgem num determinado momento” (Homilia Em Sanctum Christigenerationem, 5)
São Gregório de Nissa (330 — 395):
“Pois se José a tomou como sua esposa com o proposito de ter filhos, por que ela ficou pensando sobre o anuncio de sua maternidade, se ela mesma aceitou o fato de se tornar mãe de acordo com a lei da natureza? Mas assim como era necessário Guardar o corpo da consagrada a Deus como oferenda intocada e Espírito Santo, por esta mesma razão, ela afirma, mesmo se você é um anjo que desceu do céu e mesmo que este fenômeno está além da capacidade dos homens, no entanto, impossível para mim conhecer homem. Como devo tornar-me mãe sem conhecer homem? Pois, embora considere um José para ser meu marido, ainda assim não conhecerei homem” (Sobre a Geração de Santo Cristo, 5)
Santo Ambrósio de Milão (340 — 397):
“Hove quem negasse que Maria tivesse permanecido virgem. Desde muito temos preferido não falar sobre este tão grande sacrilégio. Maria (…) que é mestra da virgindade, (…) não podia acontecer que aquela que em si tinha trazido Deus , resolvesse andar às voltas com um homem. Nem José, varão justo, cairia nessa loucura de querer misturar-se com a mãe do Senhor, em relação carnal”.( De Inst. Virg. I , 3).
Rufino de Aquileia (340 — 410):
“A porta que estava fechada (Ezech. 44,2) foi a sua virgindade, través dela o Senhor Deus de Israel entrou, por isso Ele avançou a este mundo através do ventre da virgem. E, porque a sua virgindade foi preservada intacta, portão da Virgem permaneceu fechado para sempre “. (Comentário do Credo dos Apóstolos, 9)
Santo Agostinho (354 — 430):
“Virgem que concebe, virgem que dá à luz, virgem grávida, virgem que traz o feto, Virgem perpétua”(Sermão CLXXXVI, 1, 1)
“Concebeu-O [a Cristo Jesus] sem concupiscência, uma Virgem; como Virgem deu-lhe à luz, Virgem permaneceu” (Sermão sobre a Ressurreição de Cristo, segundo São Marcos, PL XXXVIII, 1104-1107).
São Jerônimo (347 — 420):
“Rogo também a Deus Pai para que demonstre que a mãe de Seu Filho – que se tornou mãe antes de se casar – permaneceu Virgem ainda após o nascimento de seu Filho.” (Contra Helvídeo, sobre a virgindade perpétua de Maria, cap II)
São João Cassiano (360 — 435):
“Por isso, confesso que o nosso Deus e Senhor Jesus Cristo, o Filho Unigênito de Deus, que por sua própria causa foi gerado do Pai antes de todos os mundos, quando ao tempo ele por nossa causa se fez homem através do Espírito Santo e da sempre Virgem Maria, era Deus em Seu nascimento, e enquanto confessamos as duas substâncias, da carne e da Palavra.” (Sobre a Encarnação de Cristo contra Nestório, L. VII, 5)
São Cirilo de Alexandria (375 — 444):
“Salve, vaso puríssimo da temperança, a ti virgem, confiou, na cruz, nosso Senhor Jesus Cristo a Mãe de Deus, sempre virgem!” (Discurso em Concílio de Éfeso)
São Máximo, o Confessor (580 — 662):
“O nascimento e a adolescência daquela que concebeu e deu à luz – evento impensável, incompreensível, inefável! – ao Filho de Deus, o Verbo, Rei e Deus do Universo, já haviam sido mais maravilhosos que tudo o que se pode ver na natureza. Desde então, todos os dias de sua inteira existência, mostrou um estilo de vida superior à natureza […] Logo, no caminho de sua fatigosa tarefa, sofreu e suportou muitas tribulações, provas, aflições e lamentos durante a Crucifixão do Senhor, alcançando uma completa vitória e obtendo coroas de triunfo, até ao ponto de ser constituída a Rainha de todas as criaturas[…] A Virgem não só animava e ensinava aos santos apóstolos e aos demais fiéis a ser pacientes e suportar as provas, senão que era solidária com eles em suas fadigas, lhes sustentava na pregação, estava em união espiritual com os discípulos do Senhor em suas privações e suplícios, em suas prisões[…] Depois da partida de João, o Evangelista, São Tiago, o filho de José, também chamado «irmão do Senhor», tomou a seu cuidado a santa Mãe de Cristo […]” (Vida da Virgem)
Santo Ildefonso de Toledo (606 — 667):
“Tua pureza fica salva no anúncio sobre tua prole; tua virgindade encontra segurança no nome de teu filho, e assim permaneces honesta e íntegra depois do parto” (A virgindade perpétua de Santa Maria)
São João Damasceno (676 — 749):
“Tendo levado uma vida casta e santa, engendrastes a jóia da virgindade, aquela que deveria permanecer Virgem antes, durante e depois do parto, a única sempre Virgem de espírito, de alma e de corpo.” (Homilia sobre a Natividade de Maria, 5)
Poderia acrescer com os santos Papas que defenderam o mesmo nesse período, mas não o farei, dando esse gostinho aos protestantes, evito que venham com mais desculpas.
Os protestantes também têm sua própria lista, é melhor chamá-la de pretensa lista, de citações de Pais da Igreja. Os citados quando não têm seus textos falseados são os hereges que só, por isso, não merecem nenhuma atenção. Os mencionados são: Santo Irineu, Tertuliano, Santo Eusébio, Santo Epifânio, Hegesipo, Helvídeo, Vigilâncio, Joviniano e Nestório. Conheçamos cada um deles.
Comecemos com Sto Irineu. Sua citação que encabeça os Pais citados por mim derruba qualquer interpretação contrária a sua virgindade.
Tertuliano é um caso particular, primeiramente defensor assíduo da fé cristã, depois no fim da vida acaba por se tornar um herege montanista. Santo Agostinho nos informa que Tertuliano, por fim, acaba por fundar uma seita própria, o próprio Santo Agostinho diz ter trazido de volta ao seio da Igreja seus últimos adeptos. [Os Padres da Igreja (séc I – IV) Jacques Liébaert]
Leiamos, antes, algumas de suas afirmações claramente hereges:
“O conhecimento e a defesa do Paráclito nos (nós montanistas) separam dos psíquicos (isto é, dos membros da Igreja Oficial)”
“A Igreja é propriamente e sobretudo o Espírito mesmo, em que reside a Trindade da única divindade, Pai, Filho e Espírito Santo. É ele que reúne essa Igreja que o Senhor estabeleceu nos três. Por isso, desde então, todo grupo de pessoas reunidas nessa fé constitui uma Igreja para o Autor e Consagrador” (Sobre a Castidade XXI,17)
Agora, sobre a virgindade o texto em questão é o seguinte:
“Uma Virgem deu à luz Cristo, e casou-se unicamente depois do nascimento deste. Para que fosse possível louvar no nascimento de Cristo os dois tipos de castidade: ser filho de uma mãe virgem que apenas conheceu um homem” (De Monogamia 8)
Mas pasmem! O mesmo acreditava que Maria perdeu a virgindade ao dar a luz, o que destrói a fé cristã e não passa de uma repetição da desculpa dos judeus para não aceitarem Jesus Cristo:
“Pariu porque deu à luz um descendente da própria carne; não o deu enquanto não o fez por intervenção humana. Foi virgem com respeito ao marido, mas não com relação ao parto. (…) A mesma que deu à luz o fez verdadeiramente. Foi virgem quanto à concepção, não quanto ao parto. (…) O seio da Virgem abriu-se de modo especial, porque de modo especial havia sido selado” (De Carne Christi 23)
Definitivamente Tertuliano não é uma boa fonte contra a Igreja e chega ser desonesto usá-lo. Sobre ele São Jerônimo nem perdeu tempo, apenas disse: “De Tertuliano não direi senão que não pertenceu à Igreja.” (A Virgindade Perpétua virgindade de Maria IV, 19)
Com relação a Santo Eusébio não passa de uma falta de atenção de seus leitores. Não leram sua obra completamente, pegaram trechos isolados e já tiraram a conclusão. Citam as partes onde ele chama Tiago, primo de Jesus ou um dos filhos de José, de irmão do Senhor. Ora, isto não é novo, assim é chamado na própria Bíblia. Na verdade os Pais da Igreja continuaram a identificá-lo como irmão do Senhor, mesmo sabendo que não eram filhos de Maria, preservaram o semitismo que remonta as próprias traduções dos apóstolos. São vários os concílios da Igreja que continuaram a identificar Tiago assim, mesmo já promulgado o dogma da virgindade de Maria. No próprio Concílio de Trento isso é feito. (Cf. 14ª sessão – unção dos enfermos, cap 1). E como prova do que estou falando vejamos o que em outros capítulos de Santo Eusébio é explicado:
“Então Tiago, a quem os antigos sobrenome o Justo por conta da excelência da sua virtude, é lembrado por ter sido o primeiro a ser feito bispo da igreja de Jerusalém. Este Tiago foi chamado de irmão do Senhor, porque ele era conhecido como um filho de José, e José era suposto ser o pai de Cristo, porque a Virgem, sendo prometida a ele, foi encontrada com o filho pelo Espírito Santo antes de chegarem juntos, Mateus 1:18 como a conta dos shows santos Evangelhos”. (HE III 1,2)
Vemos aí que Sto. Eusébio relata que Tiago era conhecido como um filho de José, só José. Se achasse que fosse filho de Maria seria inútil sua explicação. Ele segue uma antiga tradição que encontramos, inclusive, no Proto-Evangelho de Tiago do ano 150.
Eusébio citando Clemente escreve:
“Clemente, no livro VI das Hypotyposeis, adiciona o seguinte: “Porque -dizem – depois da ascensão do Salvador, Pedro, Tiago e João, mesmo tendo sido os preferidos do Salvador, não tomaram para si esta honra, mas elegeram como bispo de Jerusalém Tiago o Justo.”
E o mesmo autor, no livro VII da mesma obra, diz ainda sobre ele o que segue:
“O Senhor, depois de sua ascensão, fez entrega do conhecimento a Tiago o Justo, a João e a Pedro, e estes o transmitiram aos demais apóstolos, e os apóstolos aos setenta, um dos quais era Barnabé.
Houve dois Tiagos: um, o Justo, que foi lançado do pináculo do templo e morto a golpes com um bastão; e o outro, o que foi decapitado.” Também Paulo menciona Tiago o Justo quando escreve: Outro apóstolo não vi além de Tiago, o irmão do Senhor.” (HE II, 1)
Nesta, cita um Pai da Igreja, que identifica Tiago como irmão do Senhor, mesmo deixando claro que esse é um dos apóstolos. Os dois apóstolos chamados Tiago na Bíblia não são filhos de Maria, mãe de Jesus, um é filho de Zebedeu, o Tiago maior, enquanto o outro de Alfeu, o Tiago menor, que provavelmente era filho de Maria de Cléofas.
Então, ao contrário do que uma leitura superficial e isolada de seus escritos pode deixar parecer, ele acreditava na virgindade perpétua de Maria.
Santo Epifânio, é mais um em que as citações acima não deixam dúvidas.
Seguindo para Hegésipo, o trecho em questão é este:
“Da família do Senhor ainda estão vivos os netos de Judas, que acredita-se que tenha sido irmão do Senhor pela carne..”
Podemos tirar disso apenas que Judas era dito irmão do Senhor pela carne, nada mais.
Ao trecho as seguintes formas de respostas seriam satisfatórias:
1. Os que acreditavam nisso eram os acusadores. Nada impede que os acusadores de Judas, que pelo o que parece não eram cristãos, acreditassem que Jesus era filho de José e de Maria, pois se não eram cristãos não tinham porque crer em sua virgindade mesmo no parto.
2. É dito irmão do Senhor pela carne não de Maria, mas de Davi. Eusébio, realmente, diz que acusavam Judas “com base em sua linhagem vinda de Davi e sua relação com o próprio Cristo” (HE III, 19) E Hegésipo no mesmo registro acrescenta: “Foram passadas informações de que eles seriam da família de Davi e eles foram levados até o imperador Domiciano pelo Evocatus…”
3. O uso de irmão deve ser levado em conta segundo o semitismo usado, e a ênfase “em carne”, para mostrar que não era irmão do Senhor segundo o espírito apenas. Como foi dito: “E se deve ver um estranho, que o levou sob o seu teto e se alegram por ele como mais um irmão de verdade, porque lhes chamar irmãos, não segundo a carne, mas segundo a alma.” (Aristides, desculpa 15,6, escrevendo aos cristãos). Um exemplo do uso é quando Jesus é dito filho de Davi ou descendente segundo a carne, isto não quer dizer que seja direto, mas segundo a carne de Maria. Assim como nos explica Tertuliano:
“Sed et Paulus, eiusdem utpote evangelii et discipulus et al magister testículo quia apostolus eiusdem Christi, confirmat Christum ex Semine secundum carnem David, ipsius Utique. ergo ex Semine David caro Christi. sed secundum carnem Mariae ex Semine David, ergo est Mariae ex carne dum est Semine ex Davi.” (Na carne de Cristo 22,3)
O fato do acréscimo “da carne” não significa muito. O próprio Concílio Quinissexto de 692 identifica Tiago, outro irmão apontado pelos protestantes, de forma parecida: “Pois também Tiago, o irmão, segundo a carne, de Cristo nosso Deus, a quem o trono da igreja de Jerusalém primeira foi confiada, e Basílio, o arcebispo da Igreja de Cesaréia, cuja glória se espalhou por todo o mundo, quando nos deu instruções para o sacrifício místico, por escrito, declarou que o Santo Cálice está consagrado na Divina Liturgia com água e vinho.” (CÂNON XXXII) Só como curiosidade, esta é a mais antiga referência explícita à liturgia de Tiago que diz: “Fazemos memória de nossa Santíssima, Imaculada, e gloriosíssima Senhora Maria, Mãe de Deus e sempre Virgem”. A terceira alternativa me parece mais óbvia.
O próximo é Helvídeo, que fundamentado num herege, Tertuliano, numa interpretação literal da Bíblia e por mal interpretar outro Pai da Igreja, negou a virgindade de Maria. São Jerônimo fez uma bela refutação às suas tentativas frustradas. Vale a pena a leitura, que dispensa meus comentários.
Sigo para Vigilâncio, que também não tinha um bom currículo. É outro que foi refutado por S. Jerônimo. Entre suas heresias, além da de negar a virgindade perpétua de Maria, cita-se:
1. Era contra o culto aos mortos.
2. Pensava que os mortos dormiam ao que levou S. Jerônimo a chamá-lo de “Dormilâncio” (cF. Contra Vigilâncio CAP II)
3. Chamava as velas de insignificantes.
4. Sobre as relíquias dos mártires diz: “um pouco de pó miserável, envolto em panos caros”
5. Usava como fonte doutrinal um livro apócrifo, que não era recebido, obviamente, pela Igreja.
Enfim, é outro que não merece nenhuma consideração.
O Outro é Joviniano, que não por coincidência era outro herege. Entre suas crenças podemos trazer:
1. Uma virgem não é melhor aos olhos de Deus do que uma mulher casada.
2. Uma pessoa batizada com o Espírito Santo não pode cair no pecado. Sobre isso diz: “os que com plena certeza de fé que nasceram de novo no batismo, não pode ser derrubado pelo diabo.”
3. Todos os pecados são iguais.
4. Há apenas um grau de punição e recompensa no futuro estado.
Esse herege foi condenado pelo sínodo de Roma, sob Papa Sirício e pelo sínodo de Milão, convocado por Santo Ambrósio.
Tempos depois ele ainda é lembrado por Santo Ildefonso de Toledo: “Não quero ver-te [Joviniano] questionar sobre o pudor de nossa Virgem no parto, não quero ver-te corromper a sua integridade na geração; não quero saber violada sua virgindade no momento em que deu à luz. Não lhe negues a maternidade porque foi virgem; não a prives da plena glória da virgindade, porque foi mãe. Se uma dessas coisas tu confundes, em tudo erraste. Desconhecer a harmonia que as une é ignorar por completa a verdade que encerram. Se não pensas assim estas errado, pecas contra a justiça. Se negas à Virgem sua maternidade ou sua virgindade, injurias grandemente a Deus.” (Patrologia Latina 96,58, 617-667 d. C.).
O próximo é Bonoso, herege, que teve suas obras condenadas pelo Decreto Gelasiano e foi condenado por um sínodo de Sto. Ambrósio. Suspeita-se ainda que o mesmo negava a divindade de Cristo, pois seus seguidores negavam esse dogma. Sobre ele, Anísio, bispo de Tessalônica, escreve ao Papa Sirício, indignado por sua descrença na virgindade de Maria, ao que o Papa responde:
“É natural que tenha sentido horror ao ouvir dizer que do ventre de Maria, do qual nasceu Cristo segundo a carne, tenham nascido outros filhos. Jesus Cristo não teria escolhido nascer de uma virgem se soubesse que ela se contaminaria por meio da união com um homem, manchando o lugar onde Ele havia repousado, a corte do Rei Eterno. Esta afirmação nada mais é do que a aceitação da falsa doutrina judia, segundo a qual Cristo não nasceu de uma virgem”.
Resta-nos Nestório. Ele além de negar sua virgindade perpétua, negava sua maternidade divina. Acreditava que em Cristo havia duas pessoas distintas, uma humana e outra divina, completamente independentes uma da outra. Ele foi condenado como herege pelo concílio de Éfeso em 431. O primeiro a acusá-lo de heresia foi um leigo, Eusébio de Doriléia, mas seu combatente mais assíduo foi São Cirilo.
Vemos que os apontados pelos protestantes dos ortodoxos tira-se todos, obviamente, sobrando os hereges condenados pela santa Igreja pela negação da virgindade de Maria e por outras heresias. Notamos que quando esses se pronunciaram foram duramente repreendidos pelos bispos em sua época e condenados. Nenhum deles diz estar falando o que os antigos Pais criam, ao contrário, do que Sto. Ambrósio, Sto. Agostinho, etc. faziam como referência. E não há de se comparar o número de Pais da Igreja que defendiam sua virgindade com algumas vozes hereges que de tempos em tempos foram aparecendo de forma isolada. Os hereges que faziam tal injúria sabiam que eram vozes a ermo na Igreja. Fundamentavam-se apenas numa leitura fundamentalista da Bíblia e, por vezes, por outros hereges. Essa cadeia de acusações nunca terá fim com a existência de heresias, mas nunca poderá ser embasada pela Sagrada Tradição. Lembrem-se os protestantes que todas essas seitas com suas heresias foram aos poucos caindo, só quem ficou foi a Igreja Católica e a integridade de sua doutrina, a que ficará “até o fim dos tempos.” (Mt 28, 20)
o primeiro mandamento da Lei dada por Deus a Moisés, no Sinai, diz: “Não terás outros deuses diante de Mim. Não farás para ti imagem de escultura, nem figura alguma do que há em cima no céu, e do que há em baixo na terra, nem do que nas águas debaixo da terra. Não adorarás tais coisas, nem lhes prestarás culto.” (Ex. XX, 3-5 e Deut. V, 8).
No Deuteronômio Deus repete essa proibição, dizendo: “Não farás para ti, nem levantarás nenhuma estátua, coisas que o Senhor, teu Deus, aborrece.” (Deut. XVI, 21).
Baseados nesses textos da Bíblia, os protestantes de todos os naipes – repetindo a heresia dos iconoclastas – acusam a Igreja Católica de não acatar a ordem de Deus, pois permite que se façam esculturas e imagens de Cristo e dos santos, para serem veneradas.
Esse raciocínio dos hereges peca, porque isola esse texto de outros. Se houvesse apenas essas frase na Escritura a respeito de imagens, eles teriam razão. Acontece que o mesmo Deus que deu essa lei em outras passagens disse o contrário, pelo menos aparentemente.
Assim, vejamos.
No mesmo Exodo, quando Deus – cujo primeiro mandamento proibira fazer esculturas do que há no céu – mandou fazer a Arca da Aliança para que nela se guardassem as tábuas da Lei, Deus diz:
“Farás também dois querubins de ouro batido, nas duas extremidades do oráculo. Um querubim esteja dum lado, o outro do outro. Cubram ambos os lados do propiciatório, estendendo as asas e cobrindo o oráculo, e estejam olhando um para o outro com os rostos voltados para o ropiciatório, com o qual deve ser coberta a arca, na qual porás o testemunho, que Eu te hei de dar. De lá te darei as minhas ordens, em cima do propiciatório e do meio dos querubins, que estarão sobre a arca do testemunho, e te direi todas as coisas que por meio de ti intimarei aos filhos de Israel” (Ex. XXV, 17-22). Esse texto será repetido em Ex XXXVII, 7.
Se Deus proibira fazer “figura alguma do que há em cima do céu”, como é que depois manda fazer as figuras de dois querubins, determinando colocá-los exatamente sobre a arca em que se guardaria a Lei que proibia fazer estátuas?
Aparentemente é uma contradição, e em Deus não pode haver cotradição. Logo, deve haver uma explicação para fazer estátuas.
Qual?
Há ainda várias outras passagens em que Deus ordenou que se fizessem esculturas. Eis algumas:
No Livro dos Números, quando os judeus se rebelavam contra Deus porque os tirara do Egito, Deus os puniu, castigando-os com serpentes. E o povo rogou a Moisés que intercedesse a Deus por ele, dizendo: “Roga [a Deus] que afaste de nós as serpentes. E Moisés orou a Deus pelo povo, e o Senhor disse a ele: ” Faze uma serpente de bronze, e põe-na por sinal; aquele que, sendo ferido, olhar para ela, viverá. Moisés fez, pois, uma serpente de bronze e pô-la por sinal; e os feridos que olhavam para ela, saravam.” (Num. XXI, 7-9).
De novo: se Deus proibiu fazer figuras e esculturas do que havia sobre a terra, como então ordena que Moisés faça uma serpente de bronze? E, mais, quem olhasse para a serpente era curado, ocasionando aos judeus mais rústicos a idéia – que poderia ser uma tentação — de considerar que na serpente de bronze havia algo de espiritual ou divino capaz de curar.
Poderia haver contradição em Deus? Claro que não. Então deve haver alguma explicação para isso: Deus proibe fazer imagens e Deus manda fazer imagens. Uma delas, uma imagem de serpente que curava sendo olhada.
Repare ainda — de passagem — que na Bíblia se admitem intercessores humanos diante de Deus, ao contrário do que erradamente ensinam os protestantes de todas as seitas, que não admitem intercessores…
Quando Deus mandou fazer o Templo, ordenou que se fizesse um mar de bronze, isto é, uma grande bacia de bronze, e disse: “e [o mar] estava assente sobre doze bois, três dos quais olhavam para o setentrião, três para o ocidente, três para o meio dia e três para o oriente, e o mar estava em cima deles; as partes posteriores deles escondiam-se todas para a parte interna” (I Reis, VII, 25).
Como se explica que o mesmo Deus que proibira, no Sinai, fazer esculturas do que existe sobre a terra, mande fazer doze bois? Afinal, é probido ou não fazer esculturas?
Que confusão fazem os protestantes lendo apenas uma frase isolada da Bíblia, esquecendo — de propósito — outras.
Descrevendo o mar de bronze, diz a Bíblia: “O trabalho da base era a cinzel e havia esculturas entre as junturas. Entre as coroas e festões havia leões, bois, querubins e também nas junturas da parte de cima; debaixo dos leões e dos bois pendiam como que umas grinaldas de cobre.” (I Reis, VII, 28-29).
No Livro I das Crônicas ou I dos Paralipômenos se lêem outras particularidades das esculturas que Deus ordenou que fossem feitas por ordem de Salomão para o Templo de Deus, em Jerusalém
“Pôs no oráculo dois querubins feitos de madeira de oliveira., de dez côvados de altura”(…) “adornar todas as paredes do Templo em roda com várias molduras e relevos, figurando nelas querubins, palmas e diversas figuras, que pareciam destacar-se saindo da parede” (…) “Nestas duas portas de madeira de oliveira entalhou figuras de querubins, palmas, relevos de muito realce de ouro tanto os querubins como as palmas, e todas as outras coisas” (…) “esculpiu nelas querubins palmas e relevos muito salientes; “(I Cr. V, 23-24; 29; 32; 35).
“Também para os garfos, copos, turíbulos de ouro puríssimo, para os leõezinhos de ouro, segundo os seus tamanhos, destinou o peso de ouro para cada um dos leõezinhos. Do mesmo modo, para os leões de prata, separou outro peso de prata. Para o altar, em que se queima o incenso, deu do ouro mais fino, para que dele se fizesse a figura dum carro de querubins, que estendessem as asas e cobrissem a arca da aliança do Senhor” (I Cr. XXVIII, 17-18).
Quando a Arca da Aliança caiu em mãos dos filisteus, Deus os puniu com uma praga. Para se livrarem dela, os filisteus consultaram os seus advinhos, que mandaram que eles fizessem cinco objetos de ouro representando a parte de seu corpo ferida pela praga, e cinco ratos de ouro, colocando esses objetos junto com a Arca da Aliança, sobre um carro de boi, deixando-o livre para partir. E o carro foi em direção dos judeus, que recuperaram a Arca.
Ora, o fato de que Deus atendeu os filisteus, curando-os, comprova que Ele aceitara a dádiva dos cinco ratos de ouro e dos cinco objetos representando a parte ferida pela praga. Portanto, nem sempre as esculturas são condenáveis.
Todas essas citações comprovam que, se Deus proibiu fazer esculturas e imagens no primeiro mandamento, Ele mandou, em outras ocasiões, e por diversas vezes, que se fizessem esculturas e figuras. Como explicar, repetimos, essa aparente contradição, já que em Deus é impossível haver contradição?
A explicação não é difícil.
Há dois tipos de proibições: as proibições absolutas e as proibições relativas.
Imagine você, prezado Sandro, um professor irritado com sua classe barulhenta, que lhes grita: “Proibo que abram a boca”.
A seguir, ele chama um dos alunos para pedir-lhe a lição, numa chamada oral. Ele pergunta uma coisa ao Zezinho, que nada responde. Pergunta outra, Zezinho mantem-se absolutamente de boca fechada. Pergunta pela terceira vez, e Zezinho fica absolutamente silencioso. O professor lhe dá nota zero.
A seguir, o professor surpreende um outro aluno comendo um sanduiche. Irritado de novo, diz que doravante proibe que comam.
Terminadas as aulas, Zezinho vai para casa e recusa comer e falar: mantém-se de boca fechada. A mãe insiste e Zezinho se mantém inamovível; a boca dele não abre. Afinal explica por escrito porque não fala e não come: o professor proibira comer e falar. Por isso tirou zero na lição oral e recusa comer qualquer coisa.
Evidentemente, Zezinho é pouco entendedor… O professor “proibira abrir a boca em classe”, no sentido que proibia conversar, mas não repetir a lição oralmente. Ele proibira comer durante a aula, mas não em casa. As proibições do professor eram de caráter relativo, e não absoluto. O professor não dissera nenhuma contradição. Falta de inteligência indicava Zezinho ao entender proibições para a classe, durante a aula, como proibições absolutas, válidas para sempre e em todas as circunstâncias.
Da mesma forma, se Deus proibiu fazer imagens e, depois, por diversas vezes, mandou fazer imagens, como em Deus não pode haver contradição, segue-se que a proibição de fazer imagens é relativa e não absoluta.
Deus proibiu fazer imagens para adoração. Deus proibiu fazer ídolos, e não fazer imagens.
Por isso a Igreja, que compreende e aceita tudo o que Deus disse na Sagrada Escritura e que não isola uma frase de outra, mas a todas harmoniza, a Igreja sempre permitiu o uso de imagens e sua veneração, mas nunca a sua adoração.
Aliás, qualquer protestante, na prática diária, desobedece o que eles dizem ser a verdadeira interpretação do primeiro mandamento, porque tiram fotografias de si e de seus parentes, guardam-nas e, se têm carinho por uma pessoa, beijam sua foto.
Se eles cressem mesmo que é proibido fazer imagens, nunca poderiam tirar fotos de nada. E nem ter espelhos em casa, porque em cada espelho se formam imagens.
Nem poderiam ter filhos, porque cada homem é feito à imagem de Deus.
Haveria muito mais a dizer. Por hoje, basta isso. Tendo outras dúvidas ainda sobre este tema e outros parecidos, escreva-nos, que responderemos com prazer.
um abraço irmãos católicos
AMIGOS CATÓLICOS EXISTEM MILHARES DE MILHARES DE PROVAS E DE TESTEMUNHOS OBRAS E ESCRITOS QUE AFIRMAM E TESTIFICAM QUE SÃO PEDRO FOI O PRIMEIRO PAPA DE ROMA
E MAS EXISTEM MILHARES DE LIVROS E ESCRITOS DE HISTORIADORES DA ÉPOCA E DOS PADRES DA IGREJA E DOS BISPOS ESCRITORES E APOLOGISTAS DA ÉPOCA QUE SÃO UNANIMES EM PROCLAMAR A IGREJA CATÓLICA
NÃO CAI EM BLASFÊMIAS E ARTES MANHAS DE HISTORIADORES PROTESTANTES
MUITO CUIDADO ELES ADULTERAM FONTES HISTÓRICAS MEXE EM FRASES DOS ESCRITORES DA ÉPOCA
POIS ELES SÃO PAGOS PELA MÍDIA PROTESTANTE PARA CALUNIAR A IGREJA CATÓLICA
E VENDER LIVROS E FAZER LAVAGEM CEREBRAL EM LEIGOS
AGORA EU DESAFIO QUAL QUER PASTOR OU HISTORIADOR PROTESTANTE A VIM QUERER ME REFUTAR
OLHA SOBRE CONSTANTINO TER FUNDADO A IGREJA CATÓLICA ISSO É UMA GRANDE PIADA
AMIGOS CATÓLICOS ISSO SE CHAMA MENTIRA SAFADEZA
PARA TIRAR ESSAS DUVIDAS TÃO SIMPLES E SÓ ESTUDAR NOS LIVROS ORIGINAIS DA ÉPOCA POIS TUDO QUE PASSA NA MÃO DOS BESTAS FERAS PROTESTANTES SÃO ADULTERADOS
VEJA ESSE ESTUDO AMIGOS E AMIGAS
VAMOS ESTUDAR NAS FONTES E APRENDER A AMAR MAS CADA VEZ MAS A ÚNICA IGREJA FUNDADA POR JESUS CRISTO
VOU DA MILHARES DE EXEMPLOS
SAIBAM QUE TODOS OS ESCRITORES E APOLOGISTAS PADRES DA IGREJA HISTORIADORES DA ÉPOCA
NÃO DIZEM QUE A IGREJA CATÓLICA FOI FUNDADA POR HOMENS E SIM POR JESUS CRISTO
AGORA ESTUDEM IRMÃO
“Pedro, de nacionalidade Galileia, o primeiro pontífice dos cristãos, tendo inicialmente fundado a Igreja de Antioquia, se dirige a Roma, onde, pregando o Evangelho, continua vinte e cinco anos Bispo da mesma cidade.” (Crônicas de Eusébio Página 261 parágrafo 2) [1]
Vamos a mais testemunho de Eusébio:
“[…]quanto a Lino, cuja presença junto dele [do Apóstolo Paulo] em Roma foi registrada na 2ª carta a Timóteo [cf. 2Tm 4,21], depois de Pedro foi o primeiro a obter ali o episcopado, conforme mencionamos mais acima.” (Eusébio Bispo de Cesaréia – HE,IV,8 – 317 d.C).
“[…]Alexandre recebeu o episcopado em Roma, sendo o quinto na sucessão de Pedro e Paulo” (Eusébio Bispo de Cesaréia – HE,IV,1 – 317 d.C).
Note que Eusébio diz que Depois de Pedro Alexandre foi o 5º bispo de Roma ou seja o 6º bispo de Roma:
Pedro -> Lino -> Anacleto -> Clemente -> Evaristo -> Alexandre
Vamos adiante:
“Sob Cláudio [Imperador], Fílon [quande estoriador judeu] em Roma relacionou-se com Pedro, que então pregava aos seus habitantes.” (Eusébio de Cesaréia – HE II,17,1 – 317 d.C)
Este mesmo Cláudio que Eusébio fala é o Cláudio que é citado por Lucas em Atos 11, 28. Logo as datas do cridas no século 3 e 4 da estadia de Pedro em Roma e do Reinado de Cláudio, são as mesmas que os historiadores modernos afirmam.
Bem, penso que está mais do que Provado que Eusébio afirmava veementemente que Pedro Foi bispo e esteve em Roma vários anos.
Saindo de Eusébio vamos para mais testemunho anteriores a Eusébio:
O bispo Dionísio de Corinto, em extrato de uma de suas cartas aos romanos (170) trata da seguinte forma o martírio de Pedro e Paulo:
“Tendo vindo ambos a Corinto, os dois apóstolos Pedro e Paulo nos formaram na doutrina do Evangelho. A seguir, indo para a Itália, eles vos transmitiram os mesmos ensinamentos e, por fim, sofreram o martírio simultaneamente.”(Fragmento conservado na História Eclesiástica de Eusébio, II,25,8.)
Gaio, presbítero romano, em 199:
“Nós aqui em Roma temos algo melhor do que o túmulo de Filipe. Possuímos os troféus dos apóstolos fundadores desta Igreja local. Ide à Via Ostiense e lá encontrareis o troféu de Paulo; ide ao Vaticano e lá vereis o troféu de Pedro.“
Gaio dirigiu-se nos seguintes termos a um grupo de hereges: “Posso mostrar-vos os troféus (túmulos) dos Apóstolos. Caso queirais ir ao Vaticano ou à Via Ostiense, lá encontrareis os troféus daqueles que fundaram esta Igreja.”(Eusébio, História Eclesiástica, 1125, 7.)
Ireneu (130 – 202), Bispo de Lião (nascido em Izmir atual Turquia) referiu:
“Para a maior e mais antiga a mais famosa Igreja, fundada pelos dois mais gloriosos Apóstolos, Pedro e Paulo.“
E ainda
“Os bem-aventurados Apóstolos portanto, fundando e instituindo a Igreja, entregaram a Lino o cargo de administrá-la como bispo; a este sucedeu Anacleto; depois dele, em terceiro lugar a partir dos Apóstolos, Clemente recebeu o episcopado.“
“Mateus, achando-se entre os hebreus, escreveu o Evangelho na língua deles, enquanto Pedro e Paulo evangelizavam em Roma e aí fundavam a Igreja.” (L. 3, c. 1, n. 1, v. 4).
Veja que os Testemunhos destes Pais que citei até agora batem corretamente, um concordando com o outro em séculos diferentes.
Como Irineu fala que Pedro Fundou a Igreja, logo quando Paulo se refere a Igreja de Roma ele se refere a uma Igreja já fundada e famosa em toda parte:
Romanos 1,7. “a todos os que estão em Roma, queridos de Deus, chamados a serem santos: a vós, graça e paz da parte de Deus, nosso Pai, e da parte do Senhor Jesus Cristo!”
Romanos 1, 8. “Primeiramente, dou graças a meu Deus, por meio de Jesus Cristo, por todos vós, porque em todo o mundo é preconizada a vossa fé.”
E por fim diz que Satanás será esmagado aos pés desta mesma Igreja:
Romanos 16,20 “O Deus da paz em breve não tardará a esmagar Satanás debaixo dos vossos pés. A graça de nosso Senhor Jesus Cristo esteja convosco!”
Ou seja a Primeira dentre as Igreja instituídas pelos apóstolos, há qual o chefe dos apóstolos instituiu.
Continuemos …
Tertuliano (155-222 d.C.) falou da morte e atividade de Pedro em Roma:
“A Igreja também dos romanos pública – isto é, demonstra por instrumentos públicos e provas – que Clemente foi ordenado por Pedro.“
“Feliz Igreja, na qual os Apóstolos verteram seu sangue por sua doutrina integral!” – e falando da Igreja Romana,“onde a paixão de Pedro se fez como a paixão do Senhor.“
“Nero foi o primeiro a banhar no sangue o berço da fé. Pedro então, segundo a promessa de Cristo, foi por outrem cingido quando o suspenderam na Cruz.” (Scorp. c. 15)
Epifânio (315-403 d.C.), Bispo de Constância :
“A sucessão de Bispos em Roma é nesta ordem: Pedro e Paulo, Lino, Cleto, Clemente etc…” (ii. 27 – Sales, St. Francis de, The Catholic Controverse, Tan Books and Publishers Inc., USA, 1989, pp. 280-282.)
Doroteu de Tiro:
“Lino foi Bispo de Roma após o seu primeiro guia, Pedro.“ (In: Syn.)
Optato de Milevo:
“Você não pode negar que sabe que na cidade de Roma a cadeira episcopal foi primeiro investida por Pedro, na qual Pedro, cabeça dos Apóstolos, a ocupou.” (De Sch. Don. )
Cipriano (martirizado em 258), Bispo de Cartago (norte da África):
“A cátedra de Roma é a cátedra de Pedro, a Igreja principal, de onde se origina a unidade sacerdotal.” (Epístola 55,14.)
Santo Agostinho (354 – 430):
“A Pedro sucedeu Lino.” (Ep. 53, ad. Gen.)
AMIGO AGORA PARA DESMASCARAR DE VEZ OS HISTORIADORES PROTESTANTES DE FUNDO DE QUINTAL
VOU PASSAR UMA VASTA LISTA DE BISPOS QUE FORAM ESCRITORES E APOLOGISTAS
E DE PADRES DA IGREJA SOMENTE DO PRIMEIRO E SEGUNDO SÉCULO ATÉ O ANO 270 DA ERA CRISTÃ MUITO ANTES DE CONSTANTINO TER NASCIDO
E MAS ESSA LISTA QUE VOU PASSAR DE PADRES DA IGREJA E DE BISPOS ESCRITORES QUE FORAM FILÓSOFOS E APOLOGISTAS ETC…JÁ PREGAVAM A IGREJA CATÓLICA
AMIGOS E AMIGAS
VOU MANDAR SEUS NOMES E A DATA DO SEUS FALECIMENTOS E PARA SABER MAS SOBRE ESSES PADRES DA IGREJA E CONHECER SEUS LIVROS CARTAS E EPÍSTOLAS E FRAGMENTOS
É SÓ IR NUMA BIBLIOTECA NACIONAL OU NUMA LIVRARIA RENOMADA DA IGREJA CATÓLICA
ANOTEM AÍ
Metódio de Olimpo (sec.III) padre da igreja
São Serapião de Antioquia era Patriarca de Antioquia (191-211)
São Firmiliano (feleceu no ano 268 da era cristã)
São Gregorio Taumaturgo (faleceu no ano 268 da era cristã)
São Cornélio (faleceu no ano 253 da era cristã)
São Dionísio (faleceu no ano 268 da era cristã)
Novaciano (faleceu no ano 257 da era cristã)
São Panteno De Alexandria feleceu no ano 200 da era cristã)
o Clemente de Roma (nasceu no ano 30 e faleceu no ano 102 da era cristã),
Santo Inácio de Antioquia (nasceu no ano 35 e faleceu no ano 110 da era cristã)
Aristides de Atenas falecido no ano 130 da era cristã) foi um dos primeiros apologistas cristãos; obra conhecida Apologia de Aristides.
São Policarpo (nasceu em 69 e faleceu no ano 156 da era cristã)
Hermas (faleceu no ano 160 da era cristã)
Didaquè (ou Doutrina dos Doze Apóstolos) é como um antigo catecismo, redigido entre os anos 90 e 100, na Síria, na Palestina ou em Antioquia. Traz no título o nome dos doze Apóstolos. Os Padres da Igreja mencionaram-na muitas vezes em suas obras.
São Justino (nasceu no ano 100 e faleceu no ano 165 da era cristã)
Santo Hipólito de Roma (nasceu em 160 e faleceu no ano 235 da era cristã)
Melitão de Sardes (falecido no ano 177 da era cristã)
Atenágoras (falecido no ano 180 da era cristã)
São Teófilo de Antioquia (nasceu no ano 120 e faleceu no ano 180 da era cristã)
Santo Ireneu de Lyon(nascido no ano 130 e faleceu no ano 202 da era cristã)
São Clemente de Alexandria (falecido no ano 215 da era cristã)
Orígenes (nasceu no ano 184 e faleceu no ano 254 da era cristã)
Tertuliano de Cartago (nasceu no ano 160 e faleceu no ano 220 da era cristã)
São Cipriano (faleceu no ano 258 da era cristã)
Zeferino falecido no ano 217 da era cristã)
Urbano nascido no ano 175 e faleceu no ano 230 da era cristã)
PAPÍAS nasceu no ano 60 e faleceu no ano 130 da era cristã )
Abercius San Abercius
Bispo de Hierapolis falecido no ano 167 da era cristã
MARCO MINUCIO FELIX
(nasceu no ano 150 e faleceu no ano 215 da era cristã)
TACIANO (nasceu no ano 120 e faleceu no ano 180 da era cristã)
São Dionísio Bispo de Corinto,faleceu ano 171 da era cristã)
Amônio de Alexandria foi um filósofo cristão que viveu no século III dC.
Teófilo de Cesareia faleceu no ano 195 da era cristã.) foi- bispo de Cesareia
Caio (ou Gaio) . . . . . 217
Cornélio I de Roma (papa) . . . 253
Dionísio I de Roma (papa) . . . 268
Frutuoso Mártir . . . . .falecido no ano 259 da era cristã
São Gregório Nasceu no 213 da era cristã e faleceu no ano 270 da era cristã
fazedor de milagres, retirado do Menologion Basileiou
foi Bispo de Neocesareia, Ásia Menor (atualTurquia) Taumaturgo(“milagreiro”), Confessor
Santo Hegésipo(ca. 110 — 7 de abril de 180[f]), em grego: Ἅγιος Ἡγήσιππος, foi um cronista cristão durante o cristianismo primitivo e que provavelmente era um judeuconvertido[1] e que certamente escreveu contra heresias como o gnosticismo e omarcionismo. A data em que Hegésipo viveu é obtida de maneira insegura através de uma afirmação de Eusébio de que a morte e a apoteose de Antínoo (em 130 d.C.) ocorrera quando Hegésipo estava vivo[a], de que ele teria ido a Roma durante o reinado do Papa Aniceto (ca. 150 – 168 d.C.) e teria escrito durante Papa Eleutério (ca. 174 – 189 d.C.
MUITO BOM EDMILSON OS CATÓLICOS DO BRASIL E DO MUNDO PRECISAM CONHECER ESSAS VERDADES QUE EXEMPLOS OS DOENTES MENTIROS PASTORES E HISTORIADORES PROTESTANTES DESCARADAMENTE SAFADAMENTE EM ALGUNS SITES ADUTERAM TESTOS E TEM A CARA DE PAU DESGRAÇADAMENTE DE DIZER QUE FOI INVENSÃO DO NT E DA ICAR É CADA LOROTA QUE ELES DIZEM A DESGRAÇA PROTESTANTE É TÃO ILUSORIA E CONTRADITÓRIA QUE MUITOS INUTILMENTE TENTAM MEXER NUMA HISTÓRIA JA FEITA
OS PIADITAS HOSTORIADORES PROTESTANTES TEM ÓDIO E RACOR E TRABALHAM E TENTAM A TODO CUSTO MEXER NO PASSADO JÁ FEITO KKKKKKKKKK
EXEMPLOS DIZEM QUE EXISTIU UMA PAPIZA
PIADA
DIZEM QUE A IGREJA FOI FUNDADA POR CONSTANTINO PIADA KKKKKKKK
DIZEM QUE OS PAPAS DO PRIMEIRO E SEGUNDO SÉCULO FORAM INVENÇÕES GARGALHADAS RSRSRS
E SOBRE OS FALSOS DECRETOS DE ISODORO NEM ME DIGA
RESUMINDO EU QUERO PROVAS OS DOENTES HISTORIADORES E PASTORES PROTESTANTES
PARA PELO MENOS TENTAR CONTESTAR TEM QUE TER FONTE HISTÓRICA TESTEMUNHAS OCULAS DA ÉPOCA TEM QUE TER RELATOS COISAS QUE NÃO TEM E NUNCA VAI TER KKKKKKKKKKK
OS DOENTES SÃO TÃO CONTRADITÓRIOS QUE NÃO EXERGAM POR QUE NÃO QUEREM EXISTE OBRAS MASTIRES TESTEMUNHOS E CADA BISPO PADRE DA IGREJA EPISTÓLA ETC… É PASADA E TRANSMITIDA ISSO É INCONTESTAVEL
A IGREJA NASCEU CATÓLICA AGORA QUE VENHA UM PASTOR OU HISTORIADOR PROTESTANTE A QUERER DUVIDAR DISSO ME DANDO NOMES E OBRAS DA ÉPOCA QUE PROVA O CONTRÁRIO EU DESAFIO QUE APAREÇA ALGUM AQUI NESSE SITE PARA ME MOSTRAR ISSO KKKKKKKKKKKKKKK
E FINALIZANDO HEREGES PROTESTANTES VEJA O QUE O QUARTA PAPA DA IGREJA CATÓLICA ESCREVEU LEMBRANDO O PAPA SÃO CLEMENTE ROMANO É CITADO POR SÃO PALO DENTRO DA BÍBLIA E ESSE MESMO PAPA SÃO CLEMENTE ROMANO TEM 2 CARTAS NA BÍBLIA EM CORINTIOS COMO PODE A DOENÇA PROTESTANTE CONTESTAR OS PAPAS SE DENTRO DA BÍBLIA TEM 3 PAPAS
ISSO É O CUMULO
VEJA O QUE DIZ AGORA O 4 PAPA DA IGREJA CATÓLICA NASCIDO NO ANO 30 DA ERA CRISTÃ
“Lancemos os olhos sobre os excelentes apóstolos: Pedro foi para a glória que lhe era devida; e foi em razão da inveja e da discórdia que Paulo mostrou o preço da paciência: depois de ter ensinado a justiça ao mundo inteiro e ter atingido os confins do Ocidente, deu testemunho perante aqueles que governavam e, desta forma, deixou o mundo e foi para o lugar santo. A esses homens […] juntou-se grande multidão de eleitos que, em consequência da inveja, padeceram muitos ultrajes e torturas, deixando entre nós magnífico exemplo.” (Clemente de Roma, ano 96, Carta aos Coríntios, 5,3-7; 6,1
Sabemos que “todos pecaram” conforme diz as escrituras. De que local da palavra de Deus se obtém a infabilidade papal. Ora, se todos pecaram, os papas também pecam, se pecam, logo são falhos! Explica-nos “Infalibilidade dos Papas, 1870 D.C.” usando a palavra de Deus.
Juízo temerário é falar e proferir opiniões sobre algo que não se conhece. Infelizmente os protestantes são mestres nesta prática que não vem de Deus.
infalibilidade Papal não é sinônimo de Impecabilidade Papal. Dizer que o Papa não erra quando ensina sobre Fé e Moral a toda Igreja, não é dizer que ele não peca.
Deus quer que todos conheçam a Verdade, que é anunciada aos homens pela pregação e pelo ensino. Logo, quem prega e quem ensina a Verdade não pode errar, não pode ensinar o erro, pois então já não ensinaria a Verdade mas a Mentira.
Por isso Deus desde tempos remotos instituiu Seu Magistério através de pessoas autorizadas, que gozando de um carisma especial, anunciariam a Verdade sem defeito, sem mancha, sem ruga, sem mácula.
A autoridade do Magistério foi dada primeiro a Moisés, depois aos Levitas e anciãos de Israel (cf. Deut 31,9-13). Também foi dada aos Reis (cf. 2 Cr 34,30). Como se vê não cabia ao povo ler e pedir a Deus entendimento da Escritura, pois seu autoridade não há unidade.
No tempo de Cristo, o Magistério era exercido pelos escribas e fariseus: “Dirigindo-se, então, Jesus à multidão e aos seus discípulos, disse: Os escribas e os fariseus sentaram-se na cadeira de Moisés. Observai e fazei tudo o que eles dizem, mas não façais como eles, pois dizem e não fazem” (Mt 23,1-3). Em Mt 15,1-9, Cristo ensina que os fariseus adulteravam a doutrina de Deus. Estaria Cristo entrando em contradição? Claro que não. Os fariseus não ensinavam sua própria tradição na sinagoga, mas em círculos mais amistosos, como nas casas das viúvas (cf. Mt 23,14).
Era Moisés impecável? Não pecaram também os levitas e anciãos? E também os Reis? Não pecavam também os fariseus e escribas? Entretanto, todos eles, como exerciam o legítimo Magistério de Deus, eram mestres da Fé, e como tal não ensinavam o erro. Pois Deus, não se engana e nem pode nos enganar.
Ora, se tal proteção divina era garantida desde o Antigo Testamento, será que esta infalibilidade não será mais plena no Novo Testamento?
Jesus prometeu que Sua Igreja jamais ensinaria o erro, afirmando que as portas do inferno jamais prevaleceriam sobre Ela (cf Mt 16,18). O Salvador disse isto após conferir a S. Pedro as Chaves do Reino do Céu, o poder de ligar e desligar, o poder de definir e julgar o que é certo e errado. Vejamos a citação completa: “E eu te declaro: tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; as portas do inferno não prevalecerão contra ela. Eu te darei as chaves do Reino dos céus: tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus” (Mt 16,18-19).
Como é claro no testemunho bíblico Jesus não deu esta autoridade a todos os crentes, mas somente a Pedro, pois Ele como chefe de toda Igreja deveria confirmar seus irmãos na Verdade: “Simão, Simão, eis que Satanás vos reclamou para vos peneirar como o trigo; mas eu roguei por ti, para que a tua confiança não desfaleça; e tu, por tua vez, confirma os teus irmãos” (Lc 22,31-32).
Logo, a autoridade Petrina é fonte de toda autoridade e unidade na Igreja de Deus. Pois a Pedro foi dado o poder de dar a última palavra (“confirma os teus irmãos”). Logo, quando Pedro se pronuncia não há mais um ou duas palavras na Igreja, mas uma só.
Ora, sem autoridade não há unidade. Por isso que no protestantismo existem mais de 50.000 doutrinas diferentes, todos se dizendo guiados pelo Espírito Santo, com a mesma Bíblia incompleta e ninguém se entende. Cada denominação protestante tem sua própria doutrina, contrariado a característica da Verdadeira Igreja: “Sede solícitos em conservar a unidade do Espírito no vínculo da paz. Sede um só corpo e um só espírito, assim como fostes chamados pela vossa vocação a uma só esperança. Há um só Senhor, uma só fé, um só batismo” (Ef 4,3-5).
Conseqüentemente Pedro não pode ensinar o erro aos fiéis. Quando ensina sobre Fé e Moral a toda Igreja, goza de um carisma especial dado por Cristo, pois a Igreja sendo coluna e fundamento da Verdade (cf. 1Tm 3,15), não pode ensinar o erro jamais.
No protestantismo, cada crente é seu próprio mestre da Fé. Cada crente é infalível, pois crê que lendo a Escritura a entende perfeitamente. Ora, se há tantos infalíveis no protestantismo, porque não concordam nas questões mais simples? Por quê cada denominação protestante tem sua própria doutrina totalmente diversa de outra denominação?
Ora, uma igreja que suporta vários “infalíveis” que não se entendem, não possui “um só Senhor, uma só fé, um só batismo” (Ef 4,5); nem pode ser “coluna e fundamento da verdade” (cf. 1Tm 3,15).
As Chaves do Reino foram dadas a S. Pedro e não aos fundadores de denominações protestantes.
O dogma da infalibilidade papal que foi declarado no Concílio do Vatiano I (1869-1870), não é uma invenção do século XIX, mas apenas uma confirmação do que sempre foi crido na Igreja.
Desde os tempos da Igreja nascente, os Papas eram considerados mestres da Fé, cuja doutrina deveria era confiável e deveria ser acatada.
Em 90 d.C S. Clemente de Roma, o quarto Papa da Igreja, escreve uma carta aos cristãos de Corinto, intervindo no caso de deposição do Bispo e dos presbíteros. A paz voltou àquela comunidade após o recebimento da carta do Papa com exortações e ordens (1).
Em 108 d.C S. Inácio de Antioquia (discípulo pessoal de S. Pedro e S. Paulo) escrevendo uma carta à Igreja de Roma declara: “Nunca tiveste inveja de ninguém; ensinastes a outros. Quanto a mim, desejo guardar aquilo que ensinais e preceituais” (2).
Em 202 d.C S. Ireneu (discípulo pessoal de S. Policarpo, este discípulo pessoal de S. João) escreveu: “Já que seria demasiado longo enumerar os sucessores dos Apóstolos em todas as comunidades, nos ocuparemos somente com uma destas: a maior e a mais antiga, conhecida por todos, fundada e constituída pelos dois gloriosíssimos apóstolos Pedro e Paulo. Mostraremos que a tradição apostólica que ela guarda e a fé que ela comunicou aos homens chegaram até nós através da sucessão regular dos bispos, confundindo assim todos aqueles que querem procurar a verdade onde ela não pode ser encontrada. Com esta comunidade, de fato, dada a sua autoridade superior, é necessário que esteja de acordo toda comunidade, isto é, os fiéis do mundo inteiro; nela sempre foi conservada a tradição dos apóstolos” (3).
Em 258 d.C S. Cripriano escreve: “A cátedra de Roma é a cátedra de Pedro, a Igreja principal, de onde se origina a unidade sacerdotal” (Cipriano, +258, Epístola 55,14).
Em 347 o Papa Júlio I envia uma carta aos cristãos de Antioquia onde lemos: “Se de todo, como dizeis, houve uma certa falta em relação a eles [bispos de Alexandria], o juízo deveria acontecer segundo o cânon eclesiástico e não desse modo. Deveria haver-se escrito a todos nós, para que fosse assim estabelecido por todos o que é justo. Os afetados, na verdade eram bispos, e as Igrejas afetadas não eram quaisquer, mas aquelas que os próprios apóstolos dirigiram pessoalmente. Por que motivo, principalmente no tocante à Igreja de Alexandria, não foi escrito a nós? Por acaso ignorais que o costume era este: que se escreva primeiro a nós e daí venha a ser estabelecido o que é justo? Se portanto se suspeitava alguma coisa do gênero a respeito do bispo de lá, deveria haver-se escrito à Igreja daqui” (4). Se o Papa não fosse considerado conforme o antigo costume, Mestre da Fé, infalível e com primado de jurisdição sobre toda Igreja, sua carta aos cristãos de Antioquia não faria o menor sentido.
Um Concílio regional realizado em 343 na Sérdica, também faz referência à autoridade infalível do Papa Júlio I: “Se porém, aparecer que um dos bispos em determinada causa tenha sido condenado, e ele estiver convencido de ter não uma causa débil, porém justa, de modo que o veredicto possa ainda ser renovado, se parecer bem à vossa caridade, honremos a memória do Apóstolo Pedro, e escreva-se por parte daqueles que julgaram, a Júlio, o bispo de Roma, para que, se necessário, os bispos vizinhos daquela província renovem o julgamento, e que ele designe os árbitros” (5).
Em 385 o Papa Siríco envia uma carta ao bispo Himério de Tarragona, onde lemos: “(Proêmio,1) Não negamos a resposta correspondente à tua consulta, já que, em consideração ao nosso ministério, não podemos dissimular nem temos liberdade de calar, pois que nos incumbe, mais do que a todos, o zelo pela religião cristã. Levamos o peso de todos os que estão sobrecarregados; mais ainda, leva-o conosco o bem-aventurado apóstolo Pedro, que em tudo, conforme acreditamos, nos protege e defende enquanto herdeiros de seu ministério…
(Cap 15,20) Agora sempre mais estimulamos a disposição de ânimo de Tua Fraternidade a observar os cânones e a manter os decretos estabelecidos, no sentido, de que, quanto temos dado por resposta á tua consulta, tu o faças chegar ao conhecimento de todos os nossos coepíscopos, e não só dos que estão constituídos em tua diocese; mas também a todos os bispos cartagineses e béticos, lusitanos e galícios, ou seja, aos bispos das províncias vizinhas da tua, seja mandado, acompanhando uma carta tua, tudo quanto por Nós em salutar disposição foi estabelecido. E, se bem que a nenhum sacerdote do Senhor seja permitido ignorar as decisões da Sé Apostólica ou as veneráveis disposições dos cânones, todavia poderá ser bastante útil e, em consideração à longevidade do teu sacerdócio, rica fonte de glória para teu amor, se aquelas coisas de natureza geral que foram escritas particularmente para ti, por causa de tua solicitude pela unidade, sejam levadas ao conhecimento de todos os nossos irmãos: obtemos assim, de um lado, que permaneçam incorruptas aquelas coisas que, não desconsideradamente, mas com previsão, com máxima prudência e ponderação, foram salutarmente estabelecidas por Nós; de outro, que a todas as futuras escusas se feche o acesso que, junto a Nós, a ninguém mais poderá ficar aberto” (6).
Além do Papa ser sempre procurado como mestre da Fé para toda a Igreja, um outro fato interessante que confirma a Fé na infalibilidade papal pelos primeiros cristãs é que nenhum concílio poderia ter seus decretos ensinados aos fiéis, antes que fossem aprovados pelo Papa.
Os testemunhos primitivos sobre a infalibilidade e o primado do Papa são inúmeros. Só não conhece a Verdade quem não quer.
Antes de farem júizos sobre o dogma da infalibilidade Papal, deveriam estudar a matéria (7). Se desconhecem doutrinas simples como esta, como podem se julgar sábios em relação ao que ensina a Escritura?
Enquanto das comunidades protestantes defendem o aborto, o divórcio, o sexo antes do casamento e outras aberrações, a Igreja Católica é atacada pela mídia por defender os valores morais, principalmente aqueles ligados à família e à dignidade humana. E nem poderia ser diferente, pois Jesus prometeu que as portas do inferno jamais prevaleceriam contra a Sua Igreja (cf. Mt 16,18).
Fico eu com a Doutrina de Sempre, conforme sempre foi crida pelos primeiros cristãos a ficar com a metamorfose ambulante da doutrina dos “infalíveis” protestantes.
MARIA IMACULADA CONCEIÇÃO.
Bem meus irmãos Católicos esse tópico será totalmente dedicado a um Dogma Mariano não aceito pelos protestantes, alias nenhum Dogma Mariano é aceito por eles, pois como diz a profecia de Gêneses (A serpente tem ódio da Mulher) então nada que venha de Virgem Maria será aceito pelos hereges.
Vamos falar sobre o Dogma da Imaculada Conceição:
Os hereges deixam de acreditar nesse Dogma usando seus argumentos chulos de que Maria sendo Imaculada de pecados estaria sendo cultuada como deusa, esse tipo de argumento é ridículo, pois eles esquecem que o nome do Dogma não é (Maria Imaculada para si própria), e sim (Maria Imaculada Conceição).
Observem que (conceição) vem de (concepção), ou seja, Maria não foi Imaculada para ser deusa e sim para conceber em seu ventre Deus Encarnado. Sendo assim nascer Imaculada de pecados não foi um atributo para Maria e sim para o Verbo Encarnado nascer em um ventre totalmente santo e purificado de qualquer tipo de pecado.
Assim diz o autor de Hebreus.
“11. Porém, já veio Cristo, Sumo Sacerdote dos bens vindouros. E através de um tabernáculo mais excelente e mais perfeito, não construído por mãos humanas (isto é, não deste mundo);” (Hebreus capítulo 9)
Com essas palavras o autor diz claramente que Jesus Cristo entrou no mundo através de um tabernáculo (EXCELENTE E PERFEITO) não construindo por mãos humanas, ou seja, ele se refere ao ventre de Maria por onde nosso senhor entrou no mundo, um ventre excelente e perfeito; preparado para receber Nosso Senhor (Deus encarando).
Por esse mesmo motivo São Lucas (devoto de Maria) escreve em seu evangelho um termo totalmente significativo.
Em (Lucas capítulo 1 verso 28):
(Grego)
χαιρε κεχαριτωμενη ο κυριος μετα σου
(Tradução para o português)
Ave cheia de graça, o Senhor está com você
Nesse termo podemos encontrar exatamente o Dogma e o porquê existe essa verdade de fé dentro da única Igreja de Cristo.
A saudação do Anjo a Virgem Maria (Ave cheia de graça) maravilhosamente traduzida como (Gracia plena) pelo maior conhecedor das línguas Bíblicas que foi São Jerônimo, demonstra que a Virgem Maria estava completamente em estado de GRAÇA, sendo assim não caberia mais nada além de graça em seu ser.
Quando o Anjo acrescentou o termo (O senhor está contigo) nesse momento ele explica o porquê Virgem Maria era Imaculada de pecados vivendo em um total estado de Graça, essa Graça foi concedida a Virgem Maria para receber o Verbo Encarando em seu ventre santificado por obra Divina, ou seja, ela foi preparada (não por mãos humanas) para receber Nosso Senhor Jesus Cristo.
Observem que os profetas do (AT) já revelavam que Virgem Maria nasceria Imaculada de pecados.
“8 Há sessenta rainhas, oitenta concubinas, e virgens sem número. 9 Mas uma só é a minha pomba, a minha imaculada; ela e a única de sua mãe, a escolhida da que a deu à luz. As filhas viram-na e lhe chamaram bem-aventurada; viram-na as rainhas e as concubinas, e louvaram-na.” (Cântico capítulo 6)
Nessa profecia do livro de Salomão, ele diz claramente que:
A bem aventurada louvada por Rainhas e Concubinas seria (Imaculada).
Sendo assim todas as profecias do (AT) foi perfeitamente cumpridas, e a Imaculada conceição foi uma dessas profecias.
Santo Agostinho um dos maiores doutores da Igreja Católica afirma:
“que todos os justos conheceram o pecadomenos a Santa Virgem Maria, a qual, pela honra do Senhor, não quero que entre nunca em questão quando se trate de pecados.” (Agostinho contra Pelágio)
Esta é uma das orações mais antigas e vem do rito oriental de Antioquia sendo atribuída a São Tiago Menor, o primeiro bispo de Jerusalém:
“Fazemos memória de nossa Santíssima, IMACULADA, e gloriosíssima Senhora Maria, MÃE DE DEUS e SEMPRE VIRGEM.”
“Prestemos homenagem, principalmente, a Nossa Senhora, a Santíssima, IMACULADA e abençoada acima de todas as criaturas, a gloriosíssima MÃE DE DEUS, SEMPRE VIRGEM MARIA.”
E os cantores respondem:
“É verdadeiramente digno que nós vos proclamemos bem-aventurada e em toda linha irrepreensível, MÃE DE NOSSO DEUS, mais digna que os querubins, mais digna de glória que os serafins; a vós que destes à luz o Verbo divino, SEM PERDER A VOSSA INTEGRIDADE PERFEITA, nós glorificamos como MÃE DE DEUS.” (S. Jacob in Liturgia sua)
Na Liturgia dos etíopes, de autor desconhecido, mas cuja composição data do primeiro século, se encontra diversas menções explícitas da Imaculada Conceição. Uma das suas orações se inicia nestes termos:
“Alegrai-vos, Rainha, verdadeiramente Imaculada, alegrai-vos, glória de nossos pais, é pela intercessão da Imaculada Virgem Maria que o Sacerdote invoca a Deus em favor dos fiéis, Pelas preces e a intercessão que faz em nosso favor Nossa Senhora, a Santa e Imaculada Virgem Maria.”
Como documento ainda do primeiro século, temos estas palavras do apóstolo Santo André dirigidas ao procônsul Egeu e que consta nas atas do martírio deste santo:
“Tendo sido o primeiro homem formado de uma terra imaculada, era necessário que o homem perfeito nascesse de uma Virgem igualmente imaculada, para que o Filho de Deus, que antes formara o homem, reparasse a vida eterna que os homens tinham perdido” (Cartas dos Padres de Acaia)
A Imaculada Conceição de Nossa Senhora é um verdade de fé, que consiste na Graça que Deus a concedeu para ser a mãe do Salvador.
Mas, que Graça é esta? Deus no momento da conceição da Virgem Maria, isto é, no momento quem a alma inocente se une ao corpo escravo do pecado, preservou-a da mácula, da mancha do Pecado Original. Nosso Senhor concedeu à Maria Santíssima este favor, não por seu merecimento, mas pelos privilégios de Nosso Senhor Jesus Cristo, dando então a ela uma Imaculada Conceição.
A Objeção Protestante
Os protestantes negam esta verdade de fé professada desde o início do Cristianismo. Geralmente costumam citar a Lei Geral “Todos pecaram” (cf. Rm 5,12), como argumento contra a Imaculada Conceição.
Tal Lei é certa, e a ela está subordinada toda a humanidade. Mas, não será Deus capaz de antes que a alma e o corpo se unam, suspender um de seus efeitos, que é a mácula da alma, a transmissão do Pecado Original?
Um exemplo destas intervenções Divinas às Leis Gerais, foi quando Deus atrasou a descida do Sol por quase um dia, para que os filhos de Israel vencessem a batalha contra os reis amorreus (cf. Jos 10,12-13).
Outro exemplo foi quando “Moisés extendeu a mão” e o mar deixou livre seu leito, partindo as águas pelo meio. (Ex. 14,21-22)
Também é uma Lei Geral, que os mortos aguardem à ressurreição geral, entretanto, Nosso Senhor Jesus Cristo, ressuscitou a Lázaro, estando seu cadáver já em putrefação (cf. Jo 11,41-43).
Outro argumento protestante contra o dogma, são dos seguintes versos do cântico de Nossa Senhora: “A minha alma engrandece ao Senhor e meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador” (Lc 1,46-47). Segundo eles, Maria reconhece que é pecadora, pois, somente um pecador é que precisa de salvador.
Seria formidável se soubessem o que é pecar em adão e pecar pessoalmente. Nossa Senhora pertence a uma raça pecadora, pois é humana e filha de Adão e Eva, como todos nós, isto é pecar em Adão. No entanto, sua alma foi preservada da mácula do Pecado Original, não tendo então desejo pelo pecado, sendo incapaz de pecar, isto é, não pecou pessoalmente.
É claro que Deus é o Salvador da Virgem, pois foi Ele que a livrou do poder da morte. Como diz meu amigo e irmão em Cristo, Professor Carlos Ramalhete: “uma coisa é Deus salvar alguém que caiu em um buraco, outra coisa é Ele impedir que alguém caia no buraco. Nas duas proposições o Senhor é o Salvador, sendo que a segunda se aplica ao caso de Nossa Senhora.”
Nem mesmo o Pai da Reforma, Martinho Lutero, negou a imaculada conceição da Virgem: “Era justo e conveniente, diz ele, fosse a pessoa de Maria preservada do Pecado Original, visto o filho de Deus tomar dela a carne que devia vencer todo o pecado” (Lut in postil. maj.).
Provas da Sagrada Tradição
“Fazemos memória de nossa Santíssima, Imaculada, e gloriosíssima Senhora Maria, Mãe de Deus e sempre Virgem” (São Tiago Menor, S.jacob in Liturgia sua).
“Prestemos homenagem, principalmente, a Nossa Senhora, a Santíssima, Imaculda, e abençoada acima de todas as criaturas, a gloriosíssima Mãe de Deus, sempre Virgem Maria” (São Tiago Menor, S.jacob in Liturgia sua).
“Tendo sido o primeiro homem formado de uma terra imaculada, era necessário que o homem perfeito nascesse de uma Virgem igualmente imaculada, para que o Filho de Deus, que antes formara o homem, reparasse a vida eterna que os homens tinham perdido” (Santo André, Cartas dos Padres de Acaia).
“O Cristo foi concebido e tomou o seu crescimento de Maria, a Mãe de Deus toda pura […] Como o Salvador do mundo tinha decretado salvar o gênero humano, nasceu da Imaculada Virgem Maria” (Santo Hipólito +220).
Provas da Sagrada Escritura
“Ave, cheia de Graça” (Lc 1,28) – a saudação angélica mostra muito bem a Graça que Deus concedeu á Maria Santíssima. “Cheia de Graça” significa que a Virgem obtivera a graça que não existia, a graça perdida, a graça original, isto é, a Imaculada Conceição. A expressão “Cheia de Graça” em grego “Kecharitoménê”, é empregada para designar a graça em seu sentido pleno. A tradução em latim “Gratia Plena”, isto é, “Graça Plena” é mais perfeita do que a portuguesa “Cheia de Graça”. O Arcanjo falando à Virgem que ela achara graça diante de Deus diz: Maria, sois imaculada, e por isto serás a mãe do Salvador.
“O Senhor é Convosco” (Luc 1,28) – estas palavras angélicas, foram ditas antes da concepção pelo Espírito Santo, o que mostra que Deus está com a Nossa Senhora antes da encarnação do Verbo. E, onde está Deus não há pecado, ou seja, Maria não tinha o Pecado Original.
“Mas, vindo Cristo, o sumo sacerdote dos bens futuros, por um maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos, isto é, não desta criação” (Hb 9,11) – aqui São Paulo se expressa sobre o ventre que concebeu o menino-Deus, e o compara com um tabernáculo perfeito. Lembremos que no Antigo Testamento, no tabernáculo existia o lugar chamado “Santo dos Santos” ou “Santíssimo Lugar”, que tinha a presença de Deus. Este lugar era visitado pelo sacerdote um vez por ano, e se entrasse lá em pecado, morria fulminado pela presença santa do Senhor. Era comum que o sacerdote entrasse amarrado a uma corda, que era usada para que o povo o puxasse se tivesse morrido. Pois onde Deus está, pecado não há.
A Necessidade da Imaculada Conceição
Se Deus pode preservar Nossa Senhora do pecado original em um ventre escravo deste pecado, por que que Deus não pode também preservar seu Filho nas mesmas condições? Isto leva a crer que não era necessário que a Virgem fosse Imaculada.
O Professor Carlos Ramalhete esclarece o caso: “É necessário para isso perceber como funciona a transmissão do Pecado Original.
O Pecado Original é transmitido do corpo dos pais ao dos filhos (em termos modernos poderíamos dizer que geneticamente, com óvulo e espermatozóide sendo portadores), e infecta a alma no instante de sua infusão no corpo (ou seja, no instante da concepção). Assim, a Imaculada Concepção foi um ato divino em que Ele impediu que houvesse esta contaminação; São Joaquim e Sant’Ana tinham o Pecado Original, e normalmente o teriam transmitido a sua filha. Deus, no entanto, impediu que a alma que Ele criou fosse contaminada pelo pecado original que normalmente a contaminaria. Este ato divino ocorreu no instante da concepção.
Assim, ela foi preservada das conseqüência do Pecado Original, e sua vontade era submissa a sua razão. Seu corpo e sua alma estavam livres desta inimizade com Deus, logo preparados para ceder seu material genético para a Encarnação do Verbo.
Já o caso de seu Filho é bastante diferente. Ele foi concebido pelo Espírito Santo, usando apenas material genético de Nossa Senhora. Como o material genético dela foi preservado por Deus do Pecado, esta concepção foi possível. Depois dessa concepção, em que o próprio Deus uniu-se a um corpo e alma humanos criados especialmente (posto que Nosso Senhor tem corpo humano – herdado da Virgem -, e alma humana – criada imediatamente por Deus, como todas as outras), não houve necessidade de fazer com Ele o que foi feito com Nossa Senhora. Isso aliás seria impossível, pois uma alma imaculada poderia viver em um ventre marcado pelo Pecado Original (o de Sant’Ana), mas a Segunda Pessoa da Santíssima Trindade não.
Provavelmente a Mãe d’Ele teria morrido em meio a dores horríveis caso fosse marcada pelo Pecado Original e tentasse abrigar em seu ventre – que não seria imaculado – a Segunda Pessoa da Santíssima Trindade.
Há assim, duas respostas que se completam à pergunta:
1 – Deus preservou Nossa Senhora do Pecado Original para que ela pudesse ser aquela que cedeu seu material genético para a Encarnação do Verbo. Seu material genético deveria estar imaculado, ou teríamos o pior caso de incompatibilidade da história da Criação!
2 – Sua preservação, que teve o fim que acabo de expor, foi feita de maneira sumamente diferente do que ocorreu em seu ventre quando da Encarnação do Verbo. Ela não é Deus; ela é simplesmente alguém que não foi contaminado (por interferência divina direta), como por exemplo o filho não-aidético de uma grávida aidética. Não há uma contraposição, uma inimizade completa, mas apenas um corpo sadio abrigado em um corpo doente.
Já Nosso Senhor é o contrário do Pecado por definição. O Pecado é Seu inimigo, o Pecado é a ofensa feita a Ele. Assim, seria como misturar matéria e antimatéria, vírus e anticorpo, se Ele tivesse que ser colocado em um ventre marcado pelo Pecado Original. Ele não poderia ser nutrido por este corpo, Ele não poderia ter o Seu código genético originado deste corpo… a gravidez seria na verdade uma ilusão, pois Sua mãe não seria Sua mãe, sim Sua inimiga. Deus teria que ter criado o corpo dele do nada, e o mantido sem contato real com o corpo de Sua Mãe, ou ela morreria imediatamente.”
AMIGO EVERALDO PEGUE ESSA REFERENCIA ESTUDO SOBRE MARIA CREIO QUE VOCÊ DEVA GOSTAR MUITO É UMA GRANDE APOLOGÉTICA QUE AUMENTARÁ SUA SABEDORIA PARA RESPONDEREM AOS PROTESTANTES CONHECIDOS COMO OS BESTAS DO APOCALIPSE POIS NASCERAM EM 1517 E SE ESPALHOU EM MILHARES DE CEITAS
MARIA MULHER REVESTIDA DE SOL.
Apocalipse 12
1. Apareceu em seguida um grande sinal no céu: uma Mulher revestida do sol, a lua debaixo dos seus pés e na cabeça uma coroa de doze estrelas.
2. Estava grávida e gritava de dores, sentindo as angústias de dar à luz.
3. Depois apareceu outro sinal no céu: um grande Dragão vermelho, com sete cabeças e dez chifres, e nas cabeças sete coroas.
4. Varria com sua cauda uma terça parte das estrelas do céu, e as atirou à terra. Esse Dragão deteve-se diante da Mulher que estava para dar à luz, a fim de que, quando ela desse à luz, lhe devorasse o filho.
5. Ela deu à luz um Filho, um menino, aquele que deve reger todas as nações pagãs com cetro de ferro. Mas seu Filho foi arrebatado para junto de Deus e do seu trono.
Bem meus irmãos Católicos, esse assunto é complicado e temos que tratar com todo o cuidado, pois é uma ferida no coração protestante, nós sabemos que os filhos da serpente não suportam ouvir falar na (Mulher), pois todos nós sabemos que a serpente tem ódio da Mulher porque ela pisaria em sua cabeça.
Gênesis 3
15. Porei ódio entre ti e a mulher, entre a tua descendência e a dela. Esta te ferirá a cabeça, e tu ferirás o calcanhar.”
Nesse texto de gênesis podemos observar exatamente o que eu estou falando, existem duas descendências, uma da Mulher e outra da serpente, sendo que a descendência da Mulher seria perseguida pela descendência da serpente, pois é exatamente isso que acontece em nossos dias, nós Católicos descendentes da (Mulher) somos perseguidos pela descendência da serpente, mas voltando ao assunto principal que é a respeito da Mulher revestida do sol e a lua debaixo dos seus pés temos que entender Biblicamente qual Mulher possui essas características.
A primeira característica dessa Mulher é que ela estava revestida do sol e tinha a lua debaixo dos seus pés, parece meio obscuro, mas devemos primeiramente entender que Deus estava enviando um sinal, podemos observar isso logo no inicio do versículo “Apareceu em seguida um grande sinal”; então Deus estava enviando um sinal com uma Mulher revestida se sol, só existe um texto na Bíblia fora Apocalipse 12 onde Deus também envia um sinal com uma Mulher.
Isaias 7
14. Por isso, o próprio Senhor vos dará um sinal: uma virgem(Maria) conceberá e dará à luz um filho, e o chamará Deus Conosco.(Jesus Cristo)
No texto de Apocalipse Deus envia um sinal com uma Mulher que daria a luz ao menino e no texto de Isaias 7 Deus também envia o mesmo sinal, uma Mulher virgem que daria a luz ao menino, todos nós Cristãos sabemos exatamente quem é a Mulher que deu a luz ao menino Deus! Essa Mulher se chama a bem aventurada Virgem Maria, mas no texto do Apocalipse diz que essa Mulher estava revestida de sol e tinha a lua debaixo dos seus pés, acredito que no Antigo Testamento exista um texto que explique isso.
Cântico dos cânticos 6
9. uma, porém, é a minha pomba, uma só a minha perfeita; ela é a única de sua mãe, a predileta daquela que a deu à luz. Ao vê-la, as donzelas proclamam-na bem-aventurada, rainhas e concubinas a louvam.
10. Quem é esta que surge como a aurora, bela como a lua, brilhante como o sol, temível como um exército em ordem de batalha?
Existem duas observações nesse texto, primeiro que a Mulher bela como a lua e brilhante como o sol era a perfeita escolhida, todos nós sabemos quem foi a escolhida “Virgem Maria”; a segunda particularidade nesse texto se trata da forma com que Deus proclama essa Mulher “Ao vê-la, as donzelas proclamam-na bem-aventurada”; nessa frase Deus está afirmando que a Mulher bela como a lua e brilhante como o sol segundo o livro dos cânticos e revestida do sol com a lua debaixo dos pés segundo o livro do Apocalipse seria proclamada bem aventurada.
Biblicamente só existe uma Mulher que seria proclamada bem aventurada por todas as gerações:
Lucas 1
46. E Maria disse: Minha alma glorifica ao Senhor,
47. meu espírito exulta de alegria em Deus, meu Salvador,
48. porque olhou para sua pobre serva. Por isto, desde agora, me proclamarão bem-aventurada todas as gerações,
Qual o significado de tudo isso?
A bem aventurada virgem Maria, bela como a lua e brilhante como o sol, no qual serviu como sinal para vinda do salvador é a mesma Mulher do Apocalipse 12 que também serviu como sinal para vinda do salvador, estava revestida do sol e tinha a lua debaixo dos pés.
Alguns protestantes dizem que essa Mulher é a Igreja, pena mesmo para os protestantes que a Igreja foi enviada por Jesus Cristo e não Jesus Cristo enviado pela Igreja, na tese protestante a Igreja deveria ter nascido antes de Jesus Cristo.
Também não podemos deixar de lado que a Mulher revestida do sol tem um significado muito extraordinário, Maria carregou em seu ventre a luz do mundo e o sol nascente.
Lucas 1
78. Graças à ternura e misericórdia de nosso Deus, que nos vai trazer do alto a visita do Sol nascente,
João 8
12. Falou-lhes outra vez Jesus: Eu sou a luz do mundo; aquele que me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida.
Mas essa tese é só mais uma maluquice dos amigos rebelados.
E mais uma vez a mentira acaba.
Autor: Cris Macabeus.
As musicas da igreja Católica única de Jesus Cristo diz tudo sobre a interpretação da Santa Igreja sobre Apocalipse capitulo12.
Quem é esta que avança como aurora?
Quem é esta que avança como aurora,
Temível como um exército em ordem de batalha,
Brilhante como o sol e como a lua,
Mostrando o caminho aos filhos seus?
Ah, ah, ah, minha alma glorifica ao Senhor,
meu espírito exulta em Deus, meu Salvador.
Perfeito é Quem Te Criou
Padre Antônio Maria
Se um dia um anjo declarou
Que tú eras cheia de Deus
agora penso em só eu
para não te dizer também
Cheia de graça oh mãe
cheia de graça oh mãe
agraciada
Se a palavra ensinou
e todos hão de concordar
e as gerações te proclamar
agora eu também direi
Tú és bendita oh mãe
Tú és bendita oh mãe
bem aventurada
Surgiu um grande sinal no céu
uma mulher revestida de sol
a lua debaixo de seus pés
e na cabeça uma coroa
Não há como se comparar
perfeito é quem te criou
se o criador te coroou
Te coroamos oh mãe
Te coroamos oh mãe
Te coroamos oh mãe
Te coroamos oh mãe
nossa rainha
Te coroamos oh mãe
Te coroamos oh mãe
Te coroamos oh mãe
Te coroamos oh mãe
nossa rainha(bis 3x)
AMIGO EVERALDO PARABÉNS SAIBAS QUE OS SANTOS SERVEM PARA A GENTE SEGUIR SEUS PASSOS ELES SERVEM DE EXEMPLOS ELES SÃO MODELOS DE FÉ E VIRTUDE E UMA VIDA DEDICADA A DEUS AS IMAGENS DOS SANTOS SERVEM PARA ISSO QUE EXEMPLOS VAI EM UNIVERSIDADES DE TODA EUROPA E LÁ VOCÊ VERÁS IMAGENS GRANDES DOS MAIORES POETAS UNIVERSAIS FILÓSOFOS MESTRES DA QUÍMICA FÍSICA ENTRE OUTROS SEGUIMENTOS E SAIBAS MEU AMIGO EVERALDO ESSAS IMAGENS DESSES GRANDES GÊNIOS SERVEM PARA QUEM BUSCA SEGUIR SUA ÁREA E SEGUIR UMA CARREIRA E POR ISSO EXISTE A HISTÓRIA PARA DEMONSTRAR ISSO É COMO OS SANTOS DA IGREJA CATÓLICA ELES SÃO REFERÊNCIAS PARA SEGUIRMOS OS TEUS PASSOS
A FÉ CRISTÃ É ISSO AMIGO EVERALDO
“Aquilo que por um lado é manifestado pela tinta e pelo papel, por outro, no ícone, é manifestado pelas várias cores e pelos outros materiais” (Antirrheticus 1,10).
Papa Adriano I de Roma
“Aquele falso sínodo que se reuniu sem a Sé Apostólica (…), indo contra a Tradição dos Padres mais venerados, para condenar as sagradas imagens, seja anatematizado na presença de nossos apocrisiários (…) e cumpra-se a palavra de nosso Senhor Jesus Cristo: ‘As portas do inferno não prevalecerão contra ela’, e também: ‘Tu és Pedro…’. A Sé de Pedro brilhou com primazia sobre toda a terra e ela é a cabeça de todas as Igrejas de Deus” (Epístola ao Patriarca Tarásio).
“Graças a um rosto visível, o nosso espírito será transportado, por um atrativo espiritual, até à majestade invisível da Divindade, através da contemplação da imagem em que está representada a carne, que o Filho de Deus se dignou assumir para a nossa salvação. E, sendo assim, nós adoramos e conjuntamente louvamos, glorificando-O em espírito, este mesmo Redentor, porque, como está escrito: ‘Deus é Espírito’ e é por isso que nós adoramos espiritualmente a sua Divindade” (Carta aos Imperadores).
* * *
d) O simbolismo das velas
“Sobre o candelabro de ouro puro conservará em ordem as lâmpadas perante o Senhor continuamente” (Lev. 24,4).
Uma celebração sacramental é tecida de sinais e de símbolos. Segundo a pedagogia divina da salvação, o significado dos sinais e símbolos deita raízes na obra da criação e na cultura humana, adquire precisão nos eventos da Antiga Aliança e se revela plenamente na pessoa e na obra de Cristo (CIC 1145).
Hipólito de Roma
“Com a presença do bispo, ao cair da noite, o diácono trará a lucerna e aquele, de pé, no meio de todos os fiéis presentes, dará graças (…): ‘Graças te damos, Senhor, pelo teu Filho Jesus Cristo, nosso Senhor, pelo qual nos iluminaste, revelando-nos a luz incorruptível. Atingindo, portanto, o fim do dia e chegando ao início da noite, tendo-nos beneficiado da luz do dia, que criaste para a nossa sociedade, e não carecendo agora da luz da tarde, pela tua graça, te louvamos e te glorificamos, pelo teu Filho Jesus Cristo, nosso Senhor, pelo qual a ti seja a glória e o poder e a honra com o Espírito Santo, agora e sempre, e pelos séculos dos séculos. Amém'” (Tradição Apostólica 64).
AMIGO EVERALDO OS PROTESTANTES NÃO CONHECEM NEM 5 PORCENTO DOS ESCRITOS E DA GRANDEZA DA IGREJA CATÓLICA POR ISSO MUITOS AMADORES TENTAM DE TODO CUSTO MENTIR ADULTERAR TEXTOS E MEXER NUMA COISA QUE JÁ FOI VIVIDA E CONSUMADO
OS PROTESTANTES NÃO TEM NEM 500 ANOS E A NOSSA IGREJA TEM 2000 MIL ANOS AMIGO VOU TI PASSAR NOMES DE PADRES DA IGREJA E DOS BISPOS ESCRITORES DO PRIMEIRO SÉCULO ATÉ O ANO 850 DA ERA CRISTÃ MEU AMIGO CONHEÇA OS ESCRITOS E ESPALHEM PARA OS SEUS AMIGOS IGREJAS CATEQUESES ESSE É UM DEVER SEU E MEU E SAIBAS QUE MARIA É REFERENCIA NOS ESCRITOS DO PRIMEIRO SÉCULO TAMBÉM
A FÉ CRISTÃ
ANEXO – Relação de Padres e Escritores do Período Patrístico
Padre/Escritor Falecimento
Abércio de Hierápolis . . . . 215
Adriano I de Roma (papa). . . . 795
Afrate da Pérsia . . . . . ~375
Agostinho de Hipona . . . . 430
Alexandre de Alexandria . . . 325
Ambrósio de Milão . . . . 397
Anastácio I de Roma (papa) . . 402
Anastácio II de Roma (papa) . . 498
Anastácio do Sinai. . . . . ~700
André de Creta . . . . . ~750
Aristides de Atenas . . . . 130
Atanásio de Alexandria . . . 373
Atenágoras de Atenas . . . 181
Basílio de Ancira . . . . 364
Basílio de Selêucia . . . . 469
Basílio Magno de Cesaréia . . . 379
Beda Venerável . . . . . 735
Bento de Núrsia . . . . . 547
Bonifácio I de Roma (papa) . . 422
Caio (ou Gaio) . . . . . 217
Calisto I de Roma (papa). . . . 222
Capreólogo . . . . . ~440
Cassiodoro . . . . . ~575
Celestino I de Roma (papa) . . 432
Cesário de Arles . . . . . 543
Cipriano de Cartago . . . . 258
Cirilo de Alexandria . . . . 444
Cirilo de Jerusalém . . . . 386
Clemente I de Roma (papa) . . 101
Clemente de Alexandria . . . 215
Columbano . . . . . 615
Cornélio I de Roma (papa) . . . 253
Cromácio de Aquiléia . . . . 407
Dâmaso I de Roma (papa) . . . 384
Dionísio de Alexandria . . . 265
Dionísio de Corinto . . . . 166
Dionísio I de Roma (papa) . . . 268
Efrém da Síria . . . . . 373
Egéria . . . . . . ~420
– 81 –
Carlos Martins Nabeto
Enéias de Gaza . . . . . 518
Epifânio de Salamina . . . . 403
Estevão I de Roma (papa) . . . 257
Eudóxio de Constantinopla . . . 369
Eusébio de Alexandria . . . ~450
Eusébio de Cesaréia . . . . 340
Eustáquio de Antioquia . . . ~350
Eutíquio . . . . . . ~582
Filoxeno da Síria . . . . 523
Firmiliano da Capadócia . . . 268
Frutuoso Mártir . . . . . 259
Fulgêncio de Ruspe . . . . 533
Gelásio I de Roma (papa) . . . 496
Germano de Constantinopla . . ~730
Gregório de Nanzianzo . . . 379
Gregório de Nicéia . . . . ~séc. V
Gregório de Nissa . . . . 394
Gregório I Magno de Roma (papa) . 604
Gregório II de Roma (papa) . . 731
Gregório III de Roma (papa) . . 741
Hegésipo . . . . . . 117
Hermas de Roma . . . . 140
Hilário de Poitiers . . . . 367
Hipólito de Roma . . . . 235
Hormisdas de Roma (papa) . . 523
Ildelfonso de Toledo . . . . 667
Inácio de Antioquia . . . . 107
Inocêncio I de Roma (papa) . . 417
Ireneu de Lião . . . . . 202
Isidoro de Pelúsio . . . 435
Isidoro de Sevilha. . . . . 636
Jerônimo . . . . . . 420
João Cassiano . . . . . 435
João Crisóstomo . . . . 403
João Damasceno . . . . 749
João de Antioquia . . . . ~420
João II de Roma (papa) . . . 535
João IV de Roma (papa) . . . 642
João Mosco . . . . . 619
Júlio I de Roma (papa) . . . 352
Justino Mártir . . . . . 165
Lactâncio . . . . . . 317
Leão I Magno de Roma . . . 461
Libério I de Roma . . . . 366
– 82 –
A FÉ CRISTÃ
Marcelo de Ancira . . . . ~340
Martinho de Braga . . . . 579
Martinho de Tours . . . . 397
Máximo Confessor . . . . 662
Máximo de Turim . . . . 466
Melitão de Sardes . . . . ~170
Metódio de Olimpo . . . . 311
Minúcio Félix . . . . . ~200
Nestório . . . . . . 451
Nicetas de Remesiana . . . ~420
Nilo Magno de Ancira . . . . 430
Optato de Milevi . . . . ~400
Orígenes de Alexandria. . . . 253
Ósio de Córdoba . . . . ~400
Pacômio . . . . . . 346
Panciano . . . . . . 392
Papias de Hierápolis . . . . 130
Paulino de Nola . . . . . 431
Pedro Crisólogo . . . . . 450
Pedro de Alexandria . . . . 311
Pelágio I de Roma (papa) . . . 561
Pelágio II de Roma (papa) . . . 590
Policarpo de Esmirna . . . . 156
Prudêncio de Espanha. . . . 405
Rufino de Aquiléia . . . . 410
Serapião de Thmuis . . . . 362
Severiano de Gábala . . . . 431
Silvestre I de Roma (papa) . . 335
Simeão de Tessalônica . . . ~séc. V
Simplício de Roma (papa) . . . 483
Sirício de Roma (papa) . . . 399
Sisto III de Roma (papa) . . . 440
Sócrates de Constantinopla . . 440
Sozómeno . . . . . . ~450
Sulpício Severo . . . . . 420
Teodoreto de Ciro . . . . 460
Teodoro Studita . . . . . séc. VIII
Teófilo de Antioquia . . . . 182
Teotecnos de Lívias . . . . ~600
Tertuliano de Cartago . . . 220
Vicente de Lérins . . . . 450
Vigílio de Roma (papa) . . . 555
Zacarias de Roma (papa) . . . 752
Zeferino de Roma (papa) . . . 217
– 83 –
Carlos Martins Nabeto
Zenão de Verona . . . . 371
Escritos Anônimos Ano de Composição
Atas dos Mártires . . . . ~165
Constituições Apostólicas . . . ~400
Constituições Egípcias . . . ~450
Didaqué . . . . . . ~90
Decreto Gelasiano . . . . 495
Epístola a Diogneto . . . . ~200
Epístola de Barnabé . . . . ~74
Lecionário Jerusalemitano . . . ~450
Mártires de Lião . . . . . ~175
Pseudo-Agostinho . . . . ~séc. VI
Pseudo-Clemente . . . . ~séc. IV
Pseudo-Dionísio . . . . . ~séc. IV
Pseudo-Hipólito . . . . . ~séc. V
Pseudo-Justino . . . . . ~séc. III
Pseudo-Melitão . . . . . ~séc. III
Sacramentário de Bobbio . . . ~650
Sacramentário Gregoriano . . . ~750
Concílios Ecumênicos Ano de Realização
Concílio Ecumênico de Calcedônia . 451
Concílio Ecumênico de Constantinopla I 381
Concílio Ecumênico de Constantinopla II 553
Concílio Ecumênico de Constantinopla III 681
Concílio Ecumênico de Éfeso . . 431
Concílio Ecumênico de Nicéia I . . 325
Concílio Ecumênico de Nicéia II . . 787
Concílios Regionais Ano de Realização
Concílio da União Oriental/Ocidental . 433
Concílio Regional de Antioquia . . 324
Concílio Regional de Arles I . . 314
Concílio Regional de Arles II . . ~475
Concílio Regional de Braga . . . 561
Concílio Regional de Cartago III . . 397
Concílio Regional de Cartago IV . . 418
Concílio Regional de Elvira . . . 306
Concílio Regional de Frankfurt . . 794
Concílio Regional de Friul . . . 796
Concílio Regional de Hipona . . 393
Concílio Regional de Laodicéia . . 367
Concílio Regional de Latrão . . 649
– 84 –
A FÉ CRISTÃ
Concílio Regional de Milevi . . . 416
Concílio Regional de Orange II . . 529
Concílio Regional de Palmari . . 501
Concílio Regional de Pávia . . . 850
Concílio Regional de Quiersy . . 853
Concílio Regional de Roma I . . 382
Concílio Regional de Roma II . . 680
Concílio Regional de Sárdica . . 343
Concílio Regional de Toledo IV . . 633
Concílio Regional de Toledo VI . . 638
Concílio Regional de Toledo XI . . 675
Concílio Regional de Toledo XV . . 688
Concílio Regional de Toledo XVI . . 693
Sínodo de Ambrósio . . . . 389
Sínodo Permanente de Constantinopla ~545
Escritos Apócrifos/Não-Cristãos Ano de Composição
Apócrifo Odes de Salomão . . . séc. II d.C.
Apócrifo Vida de Adão e Eva . . séc. II d.C.
Atos Apócrifos de João . . . séc. III d.C.
Evangelho Apócrifo de Pedro . . séc. II d.C.
Protoevangelho Apócrifo de Tiago . séc. I d.C.
Talmud Babilônico . . . . séc. V d.C.
– 85 –
Carlos Martins Nabeto
Índice onomástico
Abércio de Hierápolis, 81
Afrate da Pérsia, 81
Agostinho de Hipona, 22, 25, 26, 29, 31, 32, 34, 48, 49, 51, 52, 54, 60, 61, 63, 66, 73, 75, 81
Alexandre de Alexandria, 41, 81
Ambrósio de Milão, 26, 29, 33, 36, 42, 48, 50, 65, 71, 81
Anastácio do Sinai, 81
André de Creta, 27, 81
Anônimo, 41, 45
Aristides de Atenas, 81
Atanásio de Alexandria, 41, 51, 65, 69, 81
Atas dos Mártires, 59, 84
Atenágoras de Atenas, 64, 81
Atos Apócrifos de João, 85
Basílio de Ancira, 81
Basílio de Selêucia, 81
Basílio Magno de Cesaréia, 65, 69, 71, 77, 81
Beda Venerável, 75, 81
Caio, 81
Cassiodoro, 81
Cesário de Arles, 81
Cipriano de Cartago, 58, 59, 60, 81
Cirilo de Alexandria, 34, 42, 67, 70, 81
Cirilo de Jerusalém, 26, 61, 66, 70, 81
Clemente de Alexandria, 47, 64, 81
Columbano, 81
Concílio da União entre Orientais e Ocidentais, 42
Concílio Ecumênico de Calcedônia, 44, 84
Concílio Ecumênico de Constantinopla, 35, 46, 84
Concílio Ecumênico de Éfeso, 84
Concílio Ecumênico de Nicéia, 28, 47, 76, 78, 84
Concílio Regional de Antioquia, 84
Concílio Regional de Arles, 84
Concílio Regional de Cartago, 84
Concílio Regional de Elvira, 84
Concílio Regional de Friul, 84
Concílio Regional de Hipona, 84
Concílio Regional de Laodicéia, 84
Concílio Regional de Latrão, 27, 28, 33, 84
Concílio Regional de Orange, 85
Concílio Regional de Palmari, 85
Concílio Regional de Pávia, 85
Concílio Regional de Quiersy, 85
Concílio Regional de Roma, 85
Concílio Regional de Sárdica, 85
Concílio Regional de Toledo, 85
Constituições Apostólicas, 84
Constituições Egípcias, 84
Cromácio de Aquiléia, 81
– 86 –
A FÉ CRISTÃ
Decreto Gelasiano, 84
Didaqué, 84
Dionísio de Corinto, 81
Efrém da Síria, 24, 26, 32, 33, 36, 48, 81
Egéria, 81
Enéias de Gaza, 82
Epifânio de Salamina, 24, 33, 37, 74, 82
Epístola a Diogneto, 84
Epístola de Barnabé, 84
Eusébio de Alexandria, 82
Eusébio de Cesaréia, 69, 82
Eustáquio de Antioquia, 82
Eutíquio, 82
Evangelho Apócrifo de Pedro, 85
Filoxeno da Síria, 82
Firmiliano da Capadócia, 82
Frutuoso Mártir, 60, 82
Fulgêncio de Ruspe, 82
Germano de Constantinopla, 38, 75, 82
Gregório de Nanzianzo, 70, 82
Gregório de Nicéia, 82
Gregório de Nissa, 50, 63, 77, 82
Gregório Taumaturgo, 63, 71
Hegésipo, 82
Hermas de Roma, 82
Hilário de Poitiers, 20, 61, 82
Hipólito de Roma, 26, 79, 82
Ildelfonso de Toledo, 35, 82
Inácio de Antioquia, 28, 30, 56, 60, 82
Inscrições e grafitos, 62
Ireneu de Lião, 23, 29, 49, 64, 82
Isidoro de Pelúsio, 82
Isidoro de Sevilha, 82
Jerônimo, 61, 66, 71, 82
João Cassiano, 62, 82
João Crisóstomo, 26, 34, 42, 50, 67, 70, 82
João Damasceno, 27, 36, 38, 46, 67, 70, 74, 75, 77, 82
João de Antioquia, 42, 82
João Mosco, 82
Justino Mártir, 23, 28, 57, 59, 64, 82
Lactâncio, 59, 82
Lecionário Jerusalemitano, 45, 84
Martinho de Tours, 51, 83
Mártires de Lião, 84
Máximo Confessor, 83
Máximo de Turim, 83
Melitão de Sardes, 74, 83
Metódio de Olimpo, 83
Minúcio Félix, 83
Nestório, 42, 83
Nicetas de Remesiana, 83
Nilo Magno, 83
Optato de Milevi, 83
Orígenes de Alexandria, 26, 31, 58, 60, 65, 69, 71, 73, 74, 76, 83
Ósio de Córdoba, 58, 83
Panciano, 83
Papa Adriano I de Roma, 79
Papa Clemente I de Roma, 55
Papa Gregório I Magno de Roma, 31, 67, 69, 73, 77
Papa Leão I Magno de Roma, 32
Papias de Hierápolis, 83
Pedro Crisólogo, 83
Pedro de Alexandria, 83
Policarpo de Esmirna, 57, 72, 83
Protoevangelho Apócrifo de Tiago, 30, 85
Pseudo-Agostinho, 84
Pseudo-Clemente, 84
Pseudo-Dionísio, 84
Pseudo-Hipólito, 84
Pseudo-Justino, 84
Pseudo-Melitão, 37, 84
– 87 –
Carlos Martins Nabeto
Rufino de Aquiléia, 83
Sacramentário de Bóbbio, 38
Sacramentário Gregoriano, 41, 84
Serapião de Thmuis, 83
Severiano de Gábala, 83
Simeão de Tessalônica, 83
Sínodo de Ambrósio, 85
Sínodo Permanente de Constantinopla, 85
Sócrates de Constantinopla, 83
Sulpício Severo, 83
Talmud Babilônico, 85
Teodoreto de Ciro, 77, 83
Teodoro Studita, 79, 83
Teófilo de Antioquia, 83
Teotecnos de Lívias, 27, 83
Tertuliano de Cartago, 58, 59, 83
Timóteo de Jerusalém, 37
Vicente de Lérins, 44, 83
Zenão de Verona, 84
Pergunto a você, que escreveu o artigo: você SE ACHA puro?
Lembre-se: “…eu sou aquele que sonda os rins e os corações…”.
Quando você estiver sozinho com seu Pai, entenda-se com Ele e consigo.
Pela misericórdia DELE, que é AMOR infinito, você vai compreender o que é GRAÇA.
nao escrevi esse artigo,mas se vc ler mais e entender a eclesiologia saberas que nao se trata de uma adoracao somente a maria.
Uma única pergunta: QUAL É O VERSÍCULO BÍBLICO QUE DIZ QUE MARIA FOI CONCEBIDA SEM MÁCULAS, SEM PECADO? Vcs estão se referindo ao pecado DO SEXO antes do casamento, algo que os GRANDES PRATICANTES são, declaradamente, os Católicos? E todos os demais pecados, do cotidiano, deste ser humano santo, que foi Maria, tão santa quanto os demais escolhidos (como você e eu)? O que dizer da ORIGEM ADÂMICA de Maria? Ou ela não foi gerada de um homem e de uma mulher? Só JESUS não teve pecado, pois não veio de ESPERMA de homem, mas do Espírito de DEUS.
Diga-me também qual versículo bíblico cita um único pecado que Maria Santíssima tenha cometido em toda a sua vida?
Diga-me também, onde, na Sagrada Escritura, diz que Maria Santíssima perdeu sua virgindade?
Diga-me por que Ela não teve mais filhos carnais?
Diga-me, ainda, qual mãe vê seu filho ser trucidado covarde e injustamente, e ainda assim suportar essa dor até o último suspiro de seu filho, não maldizendo Deus, aceitando a vontade do Criador, com Fé inabalável?
HEREGE HELIO VOCÊ É UMA PIADA COMO TODO PROTESTANTE VAI ESTUDAR ANALFABETO
VOCÊS PROTESTANTES ADULTERAM TEXTOS SÃO DIVIDIDOS EM MAS DE 50 MIL CEITAS
E QUE CONTESTAR SEM MESMO SABER O POR QUE CARA VAI ESTUDAR VOCÊS PROTESTANTES FILHOS DA MENTIRA QUANDO PEGAM ESCRITOS DOS PADRES DA IGREJA VOCÊS ADULTERAM TEXTOS
CRIA FANTASIAS MENTIRAS E CALUNIAS PARA FAZER LIVROS E VENDER A MENTIRA E A DISCÓRDIA HELIO ME MOSTRE UM SÓ VERSÍCULO BÍBLICO EM QUE DEUS DA AUTORIDADE PARA HOMENS FUNDAR IGREJAS ACORDA HEREGE VAI ESTUDAR ESSAS SUAS TEOLOGIAS DE FUNDO DE QUINTAL DIVIDIU A IGREJA PROTESTANTE EM 50 MIL CEITAS TEM ATÉ IGREJAS DE GAYS
DEIXA DE SOFISMA NÃO FALE BESTEIRAS MEU CARO
QUE DEBATER COMIGO SOBRE INTERCESSÃO E IMAGENS E SANTOS EU DESAFIO VOCÊ E QUAL QUER PODRE HISTORIADOR PROTESTANTE OS ADULTERADORES DE TEXTOS PRIMEIRO SE VOCÊ FOSSE INTELIGENTE NÃO SERIA PROTESTANTE
TESES SEM ARGUMENTOS …